12.06.2015

Pra Ser Feliz com o Outro, é Preciso Ser Feliz Sozinho!

Enquanto a grande maioria, inclusive eu, comemora o  dia dos namorados hoje, um grupo de amigas vai comemorar  o “dia das solteiras”, data que, aliás, é comemorada por nós faz é tempo e que costuma ser mais constante do que o tal do dia dos namorados. É, uma ou outra sempre tá namorando, mas a fidelidade ao que chamo de “solteirice terapêutica” sempre fala mais alto.

Tempos atrás esse mesmo grupo, que hoje brinda ao fato de estar “bem consigo mesmo”, seria taxado de o grupo das encalhadas, mas a coisa mudou, o mundo evoluiu e a cada dia que passa noto que a necessidade de ter alguém ao lado diminui. A vontade existe, e vai existir sempre, eu acho, mas a necessidade, ainda bem, vem reduzindo a passos largos. Que bom!

Não posso falar pelo mundo porque ele é vasto demais, mas posso falar pelo meu mundo e pelo que vejo ao redor, e o que vejo é que estamos cada vez mais exigentes, só que no bom sentido, e isso é ótimo porque significa que ao invés de nos contentarmos com qualquer coisa só pra não estarmos sozinhas, queremos o melhor.

ser feliz sozinho

Comecei a namorar tarde, acho que com 19 anos, já estava na faculdade, e apesar de todas as coisas boas achei que aquilo era meio que um cerceamento (voluntário) da minha tão amada liberdade. Depois do primeiro namoro, fiquei mais de um ano solteira e achei aquela fase a oitava maravilha do mundo, mas eu ainda era carente e, depois disso, segui colecionando uma série de histórias que, na grande maioria, não passavam de “tapa buraco”.

Com todo mundo é assim? Não, mas eu caí várias vezes no erro que achar que era “gostar” o que na verdade era carência, e o resultado disso foi que me perdi de mim mesma, de modo que anos depois eu já nem sabia mais quem eu exatamente era. Até que um pouco antes dos 30 (acho que tinha 28…) fiquei solteira de novo e jurei pra mim mesma que antes de tentar entrar em alguma história iria me redescobrir.

Foi uma das melhores coisas que fiz na vida, e disso veio uma espécie de “trato” comigo mesma: eu só abriria mão da minha  liberdade, que, pra mim, é sim extremamente importante, se valesse muito a pena. Jurei que não me envolveria mais por “carência” ou algo do tipo, porque eu, de verdade, gosto de ficar só, tenho essa necessidade, aliás.

E essa fase de solteirice terapêutica foi um divisor de águas em minha vida, porque aproveitei pra dedicar a mim mesma todo o meu amor, a minha atenção, a minha energia… E, meu Deus, como cresci, como amadureci, como eu, finalmente, me conheci! E conhecer a mim mesma, as minhas necessidades, vontades e quereres foi essencial pra que eu pudesse estabelecer qualquer tipo de relação com outras pessoas.

E hoje eu namoro por isso, porque a pessoa e a história valem muito a pena, porque sei o que quero e o que não quero não só em relação ao outro, mas o que quero pra mim e pra minha vida. E também porque não me sinto cerceada de forma alguma, porque tenho a liberdade de ser quem sou, com todos meus defeitos, manias e qualidades, sem precisar camuflar nada, sabe?

O que quero dizer é que relacionamento só compensa só for pra acrescentar, e acrescentar muito, porque não existe razão plausível pra levar uma história adiante, gastando tempo, energia e vida  simplesmente pra “não estar só” (ops, e tem solidão pior que essa?).

Sabe, a gente precisa parar com essa ilusão boba de que “é impossível ser feliz sozinho” (foi mal aí poeta!), de que um príncipe encantado (tem coisa mais chata? Eu morreria de tédio!) vai surgir um dia e transformar nossas vidas num conto de fadas e que seremos felizes para sempre.

Porque? Porque pra ser feliz com quem quer que seja você precisa primeiro ser feliz consigo mesma, não existe outra opção, e quando você é feliz  consigo mesma o que vem é pra somar, pra compartilhar, pra crescer… E se você ainda não aprendeu a ser feliz sozinha, não tem príncipe encantado ou conto de fadas que faça o milagre!

Uma vida de muito amor pra nós, por nós!

Beijos, Ju ♥

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