Não seja você o gatilho que ajuda a destruir o outro.

Quase todo mundo se sente, em um ou em vários momentos, inseguro, ansioso, triste, desesperado e tantas outras coisas mais...

E tudo, absolutamente tudo o que a gente fala de agressivo, de ruim, de maldoso, afeta o outro. Muitas vezes profundamente.  Alguns conseguem lidar mais facilmente com isso. A maioria não.

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E a gente não sabe o quanto falta para o outro não suportar mais e a coisa acabar em tragédia. Porque sim, acaba.

Eu perdi uma grande amiga, que amava crisântemos amarelos, os mesmos que sigo plantando no meu jardim,  pra ridicularização alheia.

Para os dedos apontados. Para as risadinhas humilhantes. Para a maldade fantasiada de crítica construtiva. Para o deboche,  o menosprezo, as ofensas.

Não foi "só" a depressão. Foi a depressão e a maldade vendida como "brincadeira", como "nada demais", como "mas é a verdade"...

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E não, isso não é um jogo de culpa. Eu não culpo ninguém.

Só peço que não seja você o gatilho que ajuda a destruir o outro. Não seja. Ao invés disso, apoie, escute, estenda as mãos. Fale coisas boas, faça coisas boas e, com isso,  seja uma boa pessoa.

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Você pode e merece. O mundo, e todo mundo, também.