11.12.2015

Ei, Revista Glamour: Vem Cá, Vamos Conversar!

Porque tem horas que a gente não aguenta!

Não é de hoje que a revista Glamour vem protagonizando algumas polêmicas na rede, mas acho que isso faz parte, que revistas são feitas por pessoas e que elas erram, então nunca me dei ao trabalho de ficar comentando. Mas, diante da carta editorial da Mônica Salgado na última edição da revista e, sobretudo, das palavras da Kariny Grativol, produtora-executiva da revista, resolvi sentar aqui e escrever um post.

Sabe, eu também acho que o mundo anda chato, que tem conversinha demais e que tudo é motivo pra polêmica. E concordo que essa patrulha chata do politicamente correto tem calado vozes que não deveriam se calar, mas existe uma linha muito tênue que, creio eu, a Kariny, a Mônica e a Glamour não conseguiram entender ainda, mas deveriam.

Tem um livro bonitinho e simples, chamado a Águia e a Galinha, que diz, logo no início, que cada ponto de vista é o ponto de vista de um ponto. Traduzindo: cada cabeça é um mundo, e o que é verdade pra você não é, necessariamente, para o outro. As suas verdades são válidas pra você, porque fruto das suas experiências e, a menos que você se julgue “o rei sol”, é muita arrogância, pra dizer o mínimo, querer impor um tiquinho que seja delas a quem quer que seja, que dirá a um público enorme, de mulheres de todos os tipos.

revista-glamourQuando você, Kariny, diz que não é ok ser gorda, você pode dizer isso em relação a você,  de acordo com as experiências que você viveu, com o que você sentiu, com a sua realidade, mas não pode, jamais, afirmar isso como se verdade absoluta fosse, porque não é, como se isso valesse para todas as pessoas, porque não vale. Você, sinto informar, não é o mundo, e ele não gira ao seu redor.

Ao dizer que “não é ok ser gorda, não é possível se sentir bem…”, o que você faz é simplesmente dizer pra milhares de mulheres, e veja bem o peso disso, que “o seu ponto de vista é o ponto de vista de todo e qualquer ponto”.

Pode parecer complicado, eu sei, mas seria diferente se, por exemplo, você dissesse que você não se sentia bem com a sua obesidade e que, por isso, você gorda não era ok… Aí seria a sua experiência, uma contribuição de como você, ao vivenciar esse problema, se sentia, e não a imposição da sua verdade como absoluta, entende a diferença? Espero que sim, porque você tem todo o direito do mundo de falar o que acha, mas não pode, com base apenas na sua experiência, dizer como outra pessoa que esteja passando pela mesma situação deve ou não se sentir.

É raso, é falacioso, é ditatorial, é manipulador e carece, definitivamente, de glamour.

E agora vamos conversar, dona Glamour? Menina, como uma revista feita para mulheres, você deveria se preocupar em, também, disponibilizar matérias que ajudassem, de alguma forma, a amenizar a epidemia de baixa autoestima, de falta de aceitação e de autoamor do seu público, mulheres reais, com silhuetas reais, salários reais e vidas que, na grande maioria dos casos, não são de capa de revista. Deveria, ao invés de dizer como as pessoas devem ou não se sentir, com jornalistas que mais parecem  sensores das sensações e dos sentimentos alheios, investir no positivo e tentar plantar a sementinha no empoderamento na cabeça das suas leitoras.

Mas, se isso não for possível, pelo menos não atrapalhe, porque não atrapalhar já é de grande ajuda, viu?

E antes que venham com conversa fiada, já digo logo: eu faço tratamento para emagrecer e isso nunca foi segredo para ninguém. Obesidade, no meu caso, é uma doença, e tem consequências sérias, mas eu nunca tratei a minha realidade como se ela fosse a de todo mundo, eu nunca, de forma direta ou indireta, oprimi quem está acima ou abaixo do peso, dando a entender que se você está acima do peso você não é ok, você não pode me sentir bem.

Eu, aliás, tô me sentindo ótima, viu, Kariny? Tô amando muito, tô sendo muito amada, tenho as leitoras mais incríveis da vida, tô construindo um monte de coisas  maravilhosas, vivo rodeada de gente do bem e, como se diz por aqui, “tô feliz, tô legal, tô de bem com a vida, amor”. E, olha só que maravilha: nada disso depende do tamanho do meu manequim!

Falando nisso, e só pra finalizar, eu acredito, e sempre vou acreditar, que aceitação é de dentro pra fora, e que a gente tem que se amar muito e tem que se respeitar muito, porque o que não é ok, mas não é mesmo, é depender do peso pra se amar do último fiozinho de cabelo até a dedinho do pé.

Porque eu, bom, eu me amo pelo que eu sou, não pelo que eu “estou”… E o que eu sou é mais, muito mais do que qualquer um pode ver!

Beijos, Ju♥

 

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44 comentários
  1. Nayara Keith  11/12/2015 - 18h45

    Chocada com o que disse esse ser. Se pre ela não foi possível viver bem com a obesidade, não quer dizer que outras pessoas tenham que obrigatoriamente se sentir como ela. A forma que ela descreveu abre caminho pra muitas pessoas começarem a criticar, e julgar quem é obeso, mesmo que essa pessoa não se importe com o seu próprio peso. Eu, assim com a Ju, estou na batalha contra a obesidade mas por um problema de saúde, eu sempre me senti muito bem da forma que sou. Tenho uma amiga obesa, que não tem nenhum problema de saúde, malha todos os dias só pra não ser sedentária e é extremamente feliz com o peso que possui.

    • Ju  11/12/2015 - 18h58

      Nay, é exatamente esse o problema!
      Não vejo problema em cada um expor sua opinião, acho extremamente saudável, mas uma coisa é você expor a sua opinião, e outra, bem diferente, é você ir numa revista de circulação nacional e generalizar, colocar a sua verdade como absoluta… Quer dizer, já não basta essa epidemia de obesidade, esse mundo de gente com baixa autoestima, aí vem alguém e diz que tá certo não se sentir bem? Não tem lógica, cara!

  2. Marina Machado  11/12/2015 - 19h07

    Aplausos em pé pelo excelente desabafo! Falou tudo! Ju você uma querida, acompanho seu blog há tempos mas não sou de comentar, porém sobre este post, fiz questão!!! Obrigada por compartilhar informações e dicas muito valiosas para os nossos cabelos! Beijos, Deus te abençoe e continue assim, exemplo de mulher e este post tenho certeza que é a voz da maioria das suas leitoras. Beijo!

    • Ju  11/12/2015 - 19h31

      Mari, muito obrigada minha linda! <3

  3. claudia rosa  11/12/2015 - 19h11

    Concordo em genero , número e grau…. sou uma mulher alta e com sobrepeso…e meus exames medicos estao todos ..OK…

  4. Renata  11/12/2015 - 19h27

    Jú, eu já disse que sou sua fã? Parabéns pelo texto! Algumas pessoas pensam que podem falar tudo mas se esquecem que existe algo chamado respeito.

  5. Samanta  11/12/2015 - 20h10

    Ju, estou digitando com os pés, porque as mãos estão ocupadas aplaudindo este post…
    Acredito, também que se sentir bem e feliz, independe de como estamos e sim do que somos.
    E, soa bem pouco confiante consigo, baixa autoestima e nada de autoamor aquele que depende da aparência física pra ser feliz. Bem raso, fútil viver em função dessa proposta.
    Eu também me amo como sou, não pelo que estou, juro valendo!

    • Ju  11/12/2015 - 20h55

      Sa, sua linda, obrigada!
      Né? Eu também acho, juro valendo! <3

  6. Geovana Caldas  11/12/2015 - 20h53

    Ju, lindona! Cada dia mais sinto seu Blog como de “utilidade pública” nesse mundinho tão superficial das redes sociais, nós mulheres comuns, de carne e osso, as vezes temos a sensação de ser um E.T nessa vida de faz de conta…Obrigada por abordar temas tão reais, assim como vc!!! Sou uma leitora assídua de Itabuna/BA (tão pertinho de VC) e espero um dia conhecê-la…Bjnhos iluminados

    • Ju  12/12/2015 - 09h29

      Menina, tu é de pertinho e eu não te conheço? Absurdo isso, oxe!rsrs
      Geo, a gente tem que falar de “vida real”, não dá pra fugir dessas coisas, porque a minha vida é isso aí, e eu sei que a vida de vocês também. Faz de conta é um negócio muito chato, né não? rsrs
      Beijos <3

  7. Aria  11/12/2015 - 20h56

    Concordo Ju! Como dica, EU acredito que a Revista Glamour deveria, na próxima edição, incluir opiniões diversas e correlatas a todas publicadas! Ai sim teríamos realmente um “2016 Com Mais Opinião!” O que acha? Bjssss

    • Ju  11/12/2015 - 21h00

      Aria, que sugestão incrível, ADOREI! <3

  8. Bruna Souza  11/12/2015 - 21h09

    Oi Ju minha Gata! Nada a ver com o post….. Mas queria contar pra você: fui hoje na Drogaria São Paulo e fiquei doidinha!!!! Comprei a mascara Bioderm oro argan (que fiquei doida quando você resenhou!) e essa máscara da OX que você resenhou essa semana! (A reconstrução!) fiquei doida pelo protetor ensoley (também resenhado por você!) que estava na primo: 1 protetor com um hidratante regenerador labial por 59,90. ;-). ETA farmácia maravilhosa! Amei Ju! Queria trazer tudo! Segunda ou domingo vou testar a máscara OX. Aí venho te contar o resultado. Kkkkkkkk…. (O protetor não comprei dessa vez.. Pois tenho um cheinho da Lá Roche antioliosidade.) um beijao Gata! Ótimo final de semana!

    • Ju  12/12/2015 - 09h33

      Misericórdia! Essa farmácia é uma tentação, Bru, né de Deus não, minha filha! hahahaha
      Testa tudo e me conta, quero saber, e foge dessa farmácia, fogeeeeeeee! hahahahaha
      Beijos e bom final de semana procê!

  9. Nayara Keith  11/12/2015 - 21h28

    Disse tudo Ju, uma revista, com tiragem nacional, e com tantos leitores publicar uma coisa dessa, é absurdo. Foi falta de bom senso do editor chefe, e uma falta de respeito com muitas pessoas.

  10. Ana Paula  11/12/2015 - 21h48

    Ju, personalidade é tudo, tanto faz se magra, gorda, cabelo liso ou cacheado, negra, branca, verde,cor de rosa ou amarela, nossas diferenças é o que nos tornam maravilhosas e nossas igualdades nos ajudam a seguir em frente com apoio, auxílio, amizade e amor, note-se que em momento algum citei que uma opinião deve ser absoluta, impor uma escolha como certa creio eu que seria como me obrigar a deixar de pensar, como diria Spock: “é ilógico”, e convenhamos é até uma questão de saúde eu ser ok como sou, e não depressiva, mórbida, chata ou talvez ditadora pq não estou como alguém determinou que eu devo ser ou pq não estou como quero ser, prefiro ser feliz e correr atrás do que eu desejo e sim eu escolho como ser OK!!!!

  11. Eliete Lopes.  11/12/2015 - 22h46

    Olá! Ju. Juro valendo amo esse blog!Eu não tenho uma carreira sólida e bem sucedida por optar em ficar em casa e cuidando da filha e do marido,e posso dizer que sou feliz ,alias muito feliz e acredito que tenha um monte de mulheres por ai super sucedidas mas infelizes de não ter um casamento de verdade.

    • Ju  11/12/2015 - 22h59

      Concordo plenamente com você, Li! <3

  12. Priscila  12/12/2015 - 00h20

    Visito esse blog todo santo dia, nunca comentei por pura preguiça msm, mas diante desse post não pude deixar de comentar.
    Parabéns por sua postura diante de um assunto tão delicado! Postura inteligente, amorosa, humana e consciente.
    Adorei a parte em q vc coloca a nossa posição de mulheres reais, com salários reais e não com a vida e artifícios das mulheres de capa de revista.
    Acho sim q sobrepeso pode ser prejudicial p/ a saúde de um monte de gente, e q há pessoas ( não só mulheres!) q se sentem mal por isso, mas do jeito q essa “profissional” de um veículo de comunição expos o assunto foi mto infeliz! Totalmente sem verniz! Sem querer ser politicamente correta, longe de mim ser assim rsss, mas um pouco de delicadeza e elegância não faz mal a ninguém!
    Sei blog é maravilhoso! Vc é 10, Ju!
    Mil bjs!

    • Ju  12/12/2015 - 09h41

      Oi Pri, que prazer falar com você! <3
      Obrigada pelo comentário, viu? Eu raramente comento nos blogs que visito todo dia, mas, juro valendo, é por vergonha mesmo, sou tímida pra caramba! hahaha
      Eu acho, e sem generalizar, que algumas revistas, sites e blogs estão se distanciando cada vez mais da realidade do seu público, e aí a coisa complica... Pra mim, que moro no interior da Bahia, um lugar onde não tem muita coisa, onde a vida é um pouco diferente das cidades maiores, a coisa meio que soa fora da realidade, sabe? Eu sinto falta, MESMO, de coisas que falem a minha língua, e tenho certeza que o mesmo acontece com muita gente...
      E também acho que faltou delicadeza... Porque o problema não é falar, é o jeito de falar, né?
      Beijos e bom final de semana!

  13. Luly  12/12/2015 - 01h45

    Em poucas palavras, quem critica as pessoas assim gratuitamente têm uma autoestima lá no chão ! Por isso esse tipo de pessoas sente necessidade de “humilhar” o outro para se sentir um pouco melhor. Triste, muito triste, no fundo são pessoas dignas de pena ! Parabéns pelo texto.

  14. Erica Fidalgo  12/12/2015 - 10h05

    Esse povo… não aceita o diferente. Eu fui uma criança gordinha e sofria bullying de forma cruel até de adultos. Cresci, emagreci sem fazer nada, tenho pouco peito, pouco bumbum, perna fina, e hoje sofro bullying por isso… vai entender. Lembro da musica do Capital Inicial que diz: “Seu eu for ligar, para o que é que vão falar não faço nada”. Parabéns Ju, pelo excelente post, e quanto a autora do artigo da revista, só lamento!

  15. Sol  12/12/2015 - 14h07

    Juuuu que isso mulher, falou tudo! Parabens palavras lindas e verdadeiras bjs

  16. Lorena  12/12/2015 - 15h17

    Eita menina arretada!!!
    Elegantemente, botou pra torar. rs
    Concordo contigo plenamente. Sempre fui magrinha e lutei para ganhar curvas…
    Fiz musculação, coloquei silicone no seio e bumbum… quando cheguei “lá”, percebi que isso não preencheu o vazio que tinha em mim, porque a vida não se resume (nem chega perto) à estética.
    Precisamos é de mais amor… plenitude e auto-aceitação.
    Vc é um de fato uma mulher maravilhosa!! Daquelas que amamos de olhos vendados… a sua beleza transcende o material!
    Bjo, Ju!!!

  17. Bete Fagundes  12/12/2015 - 16h10

    Ju, estou perplexa!
    Felizmente eu não leio essa revista, então li todo a matéria que está na foto e estava achando interessante, gostei da parte em que ela falou que as celebs sempre falam a mesma coisa e tal, mas no final ferrou com tudo! Como a “Gramour” publicou isso, minha gente?!
    Amei suas colocações, como sempre muito pertinentes!
    Tantas mulheres sofrem com o excesso de peso (como eu) e tem baixa auto-estima por causa disso, e outras são felizes, sim com os pneuzinhos! Continuo perplexa!
    beijo

  18. Verônica Sampaio Cruz  12/12/2015 - 16h34

    Acho tão “engraçado” como as pessoas se guiam pelas aparências. Sempre tive sobrepeso e , nos últimos anos, cheguei à obesidade e não conseguia emagrecer de forma alguma. Fiz várias tentativas: dieta dos pontos, dieta tradicional com exercícios físicos e tudo o mais, e o que sempre me espantou é que as pessoas acham que a gente é preguiçosa, que não tenta, que não se gosta, que não tem autoestima, que não se ama e blá, blá, blá , sabe?
    Na verdade, sempre tive muita autoestima, sempre me amei estando gorda ou magra (acredite, já fui e quase beirando à anorexia, por sinal), mas é será tão difícil se amar só por estar gorda?
    Por que será que o nosso valor é medido á proporção das nossas cinturas, né?
    Quando , na verdade, o mais importante é esquecido. Afinal, não somos meras embalagens. Somo é o conteúdo disso, mas infelizmente é o que se vê por aí.
    Faz exatamente 1 ano que perdi 20 quilos, sem remédios, sem exercícios, só com a dieta low carb, claro que dou minhas jacadas (sou e sempre serei obesa, não tem jeito – ela já faz parte do meu ser), mas sair dos 80 quilos e ir pros 60 não foi nada mal pra quem não conseguia emagrecer mais que 3 quilos, né? E na verdade, embarquei nessa mais para ajudar a minha filha que é adolescente e também obesa. Infelizmente emagreci, mas ela não.
    Então, cada organismo responde ao emagrecimento de forma diferente, pois somos todos diferentes mesmos e não uma porção de robôs padronizados. A beleza de cada um é única. Não deve ser comparada, medida. Até por que, isso tudo passa … a beleza acaba e o que fica nós já sabemos.

    Bjs, Ju!

    Sou sua fã! Parabéns pelo blog e que em 2016 venha mais e mais sucesso pra vc!

  19. Gabriela Vieira  12/12/2015 - 17h47

    Ju, parabéns pelo texto! Sou super fã do seu blog. O seu blog mudou muita coisa na minha vida. Que sou uma mulher “normal”. Melhorou de verdade minha auto estima, minha segurança, meus cabelos e a minha pele estão lindos! Como já te disse em outras oportunidades, tive um diagnóstico terrível em Janeiro desse ano, tinha que fazer uma dieta pra perder alguns quilinhos pra fazer a minha cirurgia. Me inspirei nas tuas receitas, nas suas saladas, nos seus molhos… E foi indo, comecei a ver que eu podia enfrentar aqueles momentos difíceis cuidando da minha pele, dos meus cabelos, ficando linda e cheirosa. Não podia me entregar! E durante o meu periodo de internação era lendo suas matérias que meu tempo passava e eu dizia: Quando eu sair vou comprar isso, vou testar aquilo e enfim! Estou aqui em Dezembro. Meu Óscar em 2015 vai pra você Ju! obrigada por falar com a gente de igual pra igual! Bjus

  20. Jacque  12/12/2015 - 23h08

    Perfeito!!! Sem tirar um ponto ou uma virgula….revistas fantasiosas, varios blogs fantasiosos, redes sociais cheias de deslumbrandos….q vendem a alma por uma curtida… quando acho um blog real…tenho q comentar, parabéns pelo trabalho!!!

  21. Camila de Gois  13/12/2015 - 01h12

    Arrasou! Ô mulher danada!!!! Adoro mais que chocolate, amo VC, amo o blog e fico muito feliz de ler um conteúdo tão maravilhoso qnto esse! Parabéns minha linda! Bjs

  22. Janaína Barreto  13/12/2015 - 03h57

    Olá boa noite!
    Ju adoro suas postagens,acompanho tudo o que você faz e escreve há bastante tempo!!
    Massss… pela primeira vez vou ser obrigada a discordar de você!
    A diretora de redação escreveu TODO um artigo…Falou a respeito de que não existe um trabalho “perfeito” se houver FÉRIAS (oi?) falou de aborto,da SOLIDÃO de quem opta pelo celibato,de uma mulher jovem INFELIZ por ter escolhido ser “apenas” dona de casa ,esposa…sem ter uma CARREIRA! Eu, por um acaso me enquadro aí…Eita,sou infeliz porque alguém OPINOU ou AFIRMOU isso…
    Percebi que seu post foi direcionado a apenas UMA opinião de todas as CINCO que foram postadas.Quer dizer tudo bem às outras?
    Não sei se você prestou a atenção em TODO o conteúdo da OPINIÃO DELA…Ela pediu um 2016 (pelo o que eu entendi) mais livre,com mais direitos,o de inclusive OPINAR!!
    Quer dizer que só pode emitir um comentário a respeito de um determinado assunto quem for politicamente correto? Me desculpe mas na MINHA singela opinião isso é ERRADO!!!
    Não concordo com você ao afirmar que essa opinião (dada baseada em uma experiência pessoal) da qual você se refere seja manipuladora,até porque quem é uma gordinha ou OBESA feliz realmente,não irá se deixar levar por uma opinião irrelevante escrita em menos de cinco linhas em um texto de qualquer revista…
    E isso o que escrevi é baseado

  23. Janaína Barreto  13/12/2015 - 04h03

    Olá boa noite!
    Ju adoro suas postagens,acompanho tudo o que você faz e escreve há bastante tempo!!
    Massss… pela primeira vez vou ser obrigada a discordar de você!
    A diretora de redação escreveu TODO um artigo…Falou a respeito de que não existe um trabalho “perfeito” se houver FÉRIAS (oi?) falou de aborto,da SOLIDÃO de quem opta pelo celibato,de uma mulher jovem INFELIZ por ter escolhido ser “apenas” dona de casa ,esposa…sem ter uma CARREIRA! Eu, por um acaso me enquadro aí…Eita,sou infeliz porque alguém OPINOU ou AFIRMOU…sério? é isso mesmo???
    Percebi que seu post foi direcionado a apenas UMA opinião de todas as CINCO que foram postadas.Quer dizer tudo bem às outras?
    Não sei se você prestou a atenção em TODO o conteúdo da OPINIÃO DELA…Ela pediu um 2016 (pelo o que eu entendi) mais livre,com mais direitos,o de inclusive OPINAR mesmo que não seja IGUAL a todo o resto!!
    Quer dizer que só pode emitir um comentário a respeito de um determinado assunto quem for politicamente correto? Me desculpe mas na MINHA singela opinião isso é ERRADO!!!
    Não concordo com você ao afirmar que essa opinião (dada baseada em uma experiência pessoal,que é a da Kariny) da qual você se refere seja manipuladora,até porque quem é uma gordinha ou OBESA feliz realmente,não irá se deixar levar por uma opinião irrelevante escrita em menos de cinco linhas em um texto de qualquer revista…

    • Ju  13/12/2015 - 11h07

      Oi Jana, tudo bem, minha linda?
      Adoro discordâncias! rsrs [ sério mesmo!]
      Eu não concordo com nenhuma das 5 afirmações, mas observe que nas 4 primeiras elas estão falando do ponto de vista delas exclusivamente. A Mônica fala que ELA não acredita em trabalho excepcional sem dedicação excepcional. A Bruna diz que ELA é a favor do aborto. A Pauli levanta a dúvida da felicidade plena no celibato, e cita o poeta. A Allini fala que ELA seria infeliz se vivesse só pra casa e pro casamento. Mas a Kariny generaliza, ela não fala que, pra ela não era ok ser gorda, ela fala que não é ok ser gorda, que não é possível se sentir bem nesses casos, como se ela, veja bom, tivesse o poder de saber como cada pessoa nessa situação se sente, e ela não tem, e é isso que me deixa indignada.

      Como eu falei no post, a Kariny, e todas as pessoas, têm todo o direito do mundo de opinar, e eu quero mais que todo mundo opine mesmo, desde que se entenda que “cada ponto de vista é o ponto de vista de um ponto” e não que” o meu ponto de vista é o ponto de vista de todo ponto”. É essa a diferente, entende, Jana?

      Acho isso um perigo, e acho, inclusive, que é isso que gera tanta intolerância no mundo!

      Beijos <3

  24. Larissa  13/12/2015 - 12h01

    Oi, Ju! Primeira vez que comento aqui no blog, apesar de ser leitora assídua (especialmente da categoria de cabelos, inclusive acho que te devo um agradecimento pessoal por isso hahaha o meu virou outra coisa depois que passei a seguir o cronograma e a usar os produtos certos).
    Mas não é disso que vim falar hoje.

    Tudo bem que o bafafá maior se deu pelo comentário da obesidade (a Ju Romano escreveu um post chuta-bundas incrível no blog dela), mas parei pra ler o texto na íntegra e…

    Jesus, eu quero vomitar com tanta asneira.

    Tudo bem, concordo que o mundo anda chato e parece que ao invés de criarmos mais liberdade para as pessoas viverem da forma como acham melhor sem ninguém encher o saco, agora temos mais patrulheiros da moral cagando regra disfarçada de conselho e “hm, é só minha opinião”. Mas é extremamente hipócrita desse texto falar isso e em seguida contradizer totalmente nas citações.

    Não entro no mérito de que são opiniões pessoais da equipe de redação, mas aqui, ficou super descarado um deboche. Basicamente, não basta não ser gorda – transar, ser magra e ter uma carreira passam a ser itens OBRIGATÓRIOS para se ser feliz. OI??? Então quer dizer que se a mulher escolher ser freira ou ficar feliz em ser mãe e dona de casa ela é infeliz, coitadinha?

    Tenho muito nojo desse tipo de discurso barato, opressor, preconceituoso. Tudo bem que a Glamour é voltada para um público jovem, cosmopolita e ouso dizer que até workaholic – mas respeito é bom e todo mundo gosta, e essas jornalistas aí deviam pensar que não é porque tudo isso que é bom pra elas é bom pros outros também. Fora que elas estão numa posição em que conseguem influenciar pessoas através do conteúdo que elas criam! Faltou bastante autocrítica aí, ao que me parece.

    Bom, desculpe pelo textão enorme. O post ficou incrível, e eu só tenho a agradecer a vc e as outras blogueiras que se tornaram uma luz no fim do túnel nesse antro de futilidades e segregação que eu sinto que se tornou o mundo da beleza e da moda.

    Beijos, sucesso! <3

    • Ju  14/12/2015 - 08h51

      Oi Lari!
      Eita, quero ver esses cabelo! hahaha
      Não é? O problema não é dar opinião, todo mundo pode – e deve- dar. O problema é como dar. O problema é querer bancar o sensor da vida alheia. É o “tem que ser, tem que ter”. Isso, pra mim, é ofensivo, é invasivo, eu, como leitora, não gosto.
      Acredito eu que quem tem como influenciar pessoas deve tomar BASTANTE cuidado com o que fala/escreve, muito mais do que o cuidado que a gente deve ter numa roda de amigos, justamente porque a gente não tem como saber a história do outro, o que ele está passando, e como aquelas palavras vão chegar naquele momento. Porque, por exemplo, se a pessoa está se sentindo uma lama, a tendência é ficar ainda pior, né não? Acho que esse tipo de coia só piora, só oprime quando, ao contrário deveria ajudar, deveria ser uma sementinha do acreditar… Mas, enfim, “oremos”!
      Beijos e boa semana!

  25. Roberta  13/12/2015 - 15h09

    Ju, que texto maravilhosooooooooooooo! Amei! Você foi perfeita em todas as colocações que fez. Bem que a editora dessa revista poderia ser tão esclarecida quanto você, né?

  26. Milena Paulini  14/12/2015 - 12h51

    Uau!!!! Amei o post!!!! Muito bom, não li essa matéria da Glamour, não leio a revista, mas amei seu post e que absurdo esse tipo de matéria em uma revista

  27. Roberta  17/12/2015 - 10h06

    Ju, leia a Elle desse mês! Está perfeita e é o contraponto ideal à mancada que a Glamour deu. Beijos

    • Ju  17/12/2015 - 10h23

      Ro, vou procurar, obrigada por avisar! <3

  28. Steffany  21/12/2015 - 15h42

    O que muito me incomoda em toda essa discussão à respeito da tal “liberdade de expressão” é que as pessoas querem falar, mas não querem lidar com as consequências daquilo que é dito. Ora eu posso falar o que quiser, posso inclusive ser intolerante com certo grupo minoritário, não deveria mas posso fazer isso, não existe uma lei que me impeça de agir dessa maneira, porém devo estar aberta a lidar com a consequencia desse ato, da mesma forma que eu tenho o direito de falar o que quero, quem esta sendo ofendido tem o direito de se defender e, se o que eu disse for considerado criminoso, eu preciso sim ser punida por ter ofendido tal grupo, e nisso não há “vitimismo” e sim o direito à autonomia para os dois grupos. Pois a liberdade de ofender tal grupo e não sofrer retaliações por isso não é nada mais nada menos do que privilegio. E uma sociedade embasada em privilégios não é democrática e não é justa. Acho que muitos não entendem isso como alguns “humoristas” e muita gente que trabalha com a informação por aí, infelizmente Ju.

  29. Fabiana  16/01/2016 - 15h52

    Oi, Ju! Apenas uma palavra para essa carta: cretinice! Eu ainda não havia lido, pois deixei de comprar a revista em outubro, mas já tinha ouvido um burburinho a respeito. E deixei de seguir, e de seguir a Mônica, que vive no Fantástico Mundo de Bob, numa tentativa enlouquecida de se fazer celebridade a todo custo, usando essa revista, claro. É ridícula esta carta, porque essa moça NÃO aceita críticas… E não só no seu perfil, mas nem no da revista. E não se trata de politicamente correto, não, como ela tenta se vender nessa carta aí… é o fato de não concordar com a cor do batom, ou com um post, ou achar que tentar fazer o filho de 4 anos sorrir à meia noite, para uma foto de família feliz é meio pesado … Já li de outras pessoas e passei por isso também… Na época, várias leitoras me apoiaram, recriminando o comportamento infantil dela. Sim, no mínimo, infantil… Pq não vemos isso nas outras diretoras. Imagina.. Daniela Falcão, da Vogue , e outras de revistas super consolidadas no mercado. Não sei o que ela está fazendo ali ainda. Na época do acontecido, eu era leitora fiel da revista, tenho quase todos os exemplares. Mas não dá para ler uma revista com uma pessoa desse nível por trás. Ela vive um BBB, expõe sua vida de forma cansativa, porque quer arrancar respostas positivas de tudo que posta exaustivamente… Por isso, qdo se fala em Glamour, dar um tempo, senta aqui, podemos seguramente direcionar toda a responsabilidade para Mônica… Isso é muito nítido nas redes sociais! Alguém tem que dar um jeito nela… do contrário, a revista vai tomar o mesmo rumo da Gloss… fechar! Bjo!

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