11.01.2021

Oi, 2021, voltei!

E lá vamos nós para o primeiro (de centenas, assim espero!) post de 2021… Até que enfim!

Tava com muita, mas muita saudade de vocês e de tudo isso aqui. Muita.

E durante todo o ano de 2020 tentei voltar a escrever todos dias, mas não consegui. Não fluía, sabe?

E, feliz ou infelizmente, escrever pra mim sempre foi um processo muito vivo. Isso aqui sou eu em palavras. E o que menos tive no ano passado foram palavras externadas.

ano de 2021

Fiquei muito tempo dentro do meu casulo tentando entender tudo que tava borbulhando aqui, me sentindo extremamente vulnerável e assustada, lidando com um turbilhão de sentimentos e acontecimentos de fora e de dentro…

Nem sei explicar o que foi esse 2020. Mas não foi fácil, foi pesado, assim como pra maioria, acredito.

Mas, no final do ano tirei alguns dias de “férias em casa” pra descansar a cabeça e foi muito bom, me fez muito bem.

Pude olhar com calma pro que realmente queria fazer, pro que me nutria de muitas formas, e escrever, estar aqui com vocês foi o primeiro item da lista de coisas que realmente faz sentido.

Foi também um período de reavaliar tudo o que vinha compartilhando ao longo dos anos, o que já não tinha razão de ser, o que podia melhorar, o que de novo eu poderia trazer pra que esse continue sendo aquela nossa sala espaçosa e iluminada, onde a gente aprende, compartilha e se diverte da forma mais leve e verdadeira possível.

Simbora, 2021!

Me perdoem pela ausência.

Precisava primeiro cuidar de dentro pra estar aqui inteira com e pra vocês. E tô muito feliz de estar aqui hoje, muito!

Prometo que esse será um ano bem movimentado por aqui, tá? Que teremos posts todos os dias, novos projetos, conteúdos diferentes e uteis, tudo aquilo que a gente sempre gostou!]

E, óbvio, também continuamos com vários dedos de prosa lá nos stories do Instagram, estão fiquem comigo por lá também (@jurovalendo, segue lá!).

Agora, contem aí: como vocês estão? Como foi 2020? O que esperam de 2021?

Ficarei feliz em saber!

Um beijo enorme e um abraço bem quentinho, Ju♥

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30.07.2020

Saúde Mental na Pandemia: Como anda a sua?

Oi meninas, que saudade de vocês! Como estão por aí? Por aqui estamos entrando nos eixos, e por isso quero muito falar sobre saúde mental na pandemia, sobre esse período de quarentena e isolamento social.

Logo no início vim aqui e compartilhei com vocês (veja o post aqui) que havia passado por um período de “pânico controlado” até que entendi que precisava focar na minha saúde mental.

E racionalmente entendi.

Fui colocando várias coisas em prática e acreditei que conseguiria manter o equilíbrio, afinal moro sozinha em local isolado, com muita área e muito verde.

Ou seja, viver “isolada” era algo que, ingenuamente acreditei, não seria um problema.

Me enganei. Na verdade, subestimei não só o isolamento, mas todo o contexto e os reflexos de tudo isso.

O fato de minha mãe e o esposo estarem aqui desde o início faz uma diferença absurda em todos os níveis, embora no início não tenha sido fácil fazê-la entender a real dimensão da coisa.

Mas a questão vai muito além disso.

Realmente parei de olhar notícias sobre a Covid-19, evito conversar sobre ou focar nisso, inventei um monte de coisas pra fazer e segui todas as dicas que acreditei que ajudariam.

E ajudaram. Só que nada disso foi o bastante e os últimos meses foram de uma montanha russa emocional.

saúde mental na pandemia de coronavírus

Antes da Pandemia: Miguelzinho

Pra começar, quando a pandemia começou eu estava imensamente fragilizada.

Do dia pra noite, sem “aviso”, sem que eu pudesse fazer quase nada, perdi meu Miguelzinho e isso me estraçalhou por dentro.

Pra muita gente “é só mais um gato”, mas pra mim ele era a mais pura expressão do amor, a minha cura pra um mundo de coisas.

Eu olhava pra Miguelzinho e via, naquela bolinha de amor, a face de Deus. Isso foi arrancado de mim de uma hora pra outra e até hoje não consigo falar sobre…

O máximo que consegui tá aqui, nesses dois posts do instagram: aqui e aqui.

O início da Pandemia

No início, passado o primeiro momento de pânico seguido de um período aparentemente equilibrado, começou a montanha russa.

Pra começar, a situação da minha cidade me desestabilizava dia após dia.

São 19 leitos de UTI pra atender 27 cidades e 850 mil habitantes.

Centenas de pessoas que não foram testadas (até hoje a questão dos testes é um problema imenso), monitoramento ineficaz, fiscalização inexistente.

como cuidar da saúde mental

E nada a ser feito. Nada. Porque a maioria absoluta achava que era histeria.

Aí os casos começaram a ter nomes, as mortes começaram a ter rostos e tudo começou a ficar muito próximo.

E eu não entendia porque as pessoas não entendiam.

Não as pessoas que precisam sair pra trabalhar, mas todas as outras, sabe?

Com pouco mais de 150 mil habitantes e sem testar a imensa maioria, temos 6054 casos suspeitos, 4573 “em quarentena”, 3126 casos confirmados e uma média de mais ou menos 100 novos casos por dia.

As pessoas? Andando nas ruas normalmente, mesmo com o comércio teoricamente fechado, a maioria sem máscaras, lotando mercados e praças, fazendo festas, se aglomerando de todas as formas possíveis.

Minha saúde mental na Pandemia

Diante desse quadro, passei meses brigando, e isso tava me acabando.

Comecei, com minha mãe, a fazer máscaras pra doar pra população carente, assim como kits de higiene e cestas básicas (até mostrei como tava montando nesse post aqui).

Nisso, até Pedro, esposo de minha mãe, começou a ajudar.

E esse foi um momento que me emocionou e fragilizou muito, porque o filho dele mora em Fortaleza, testou positivo logo no início, quando estava um caos, não tinha leito e ele não tinha o que fazer.

Mas foi costurar máscaras pra ajudar.

Esse “não ter o que fazer” me baqueou imensamente…

Mais e mais pessoas conhecidas começaram a testar positivo, algumas infelizmente faleceram e não segurei a onda.

Me concentrei em dar conta das coisas da casa, dos meus bichinhos, de minha mãe e só.

Não conseguia produzir conteúdo, não conseguia fazer outras coisas, não conseguia cuidar de mim.

montanha russa emocional
Minha Tapis!

Sentia (e sinto) uma falta enorme de poder abraçar pessoas que amo. De viver sem medo, angústia e ansiedade.

Montanha Russa Emocional

E passei semanas nessa montanha russa, as vezes um pouco melhor, as vezes pior.

Até que não só entendi, mas decidi que não poderia continuar como estava.

Primeiro porque a gente não faz ideia de quando tudo isso vai passar, de por quanto tempo mais vamos viver esse “novo normal“.

Segundo que tem coisas que a gente não tem como controlar, não tem jeito.
Então é focar no que a gente pode fazer e encontrar meios de se reinventar, de continuar vivendo pra sair disso mentalmente sã, na medida do possível.

Saúde Mental na Pandemia

Listei algumas coisas que tinha vontade fazer e achei que seria uma forma de, primeiro, sair do estado de inércia e angústia.

Fiz um trato comigo de me dar todo tempo que fosse preciso.

Aí quis fazer um arco de ferro pro jardim. Fiz.

Depois quis fazer um pergolado de madeira no jardim, porque sabia que era uma coisa que exigiria tempo, concentração, trabalho físico, pesquisa e conversa com amigo engenheiro pra me orientar.

Lembro quando postei no Instagram que ia começar e fiz uma enquete. A imensa maioria votou que eu não conseguiria fazer. E isso foi ótimo!

Levou semanas, mas o pergolado tá pronto, perfeito, seguro e ficando lindo.

Comecei a fazer comedouros e bebedouros de passarinhos, logo inventei de construir uma fonte com energia solar pra eles, fui cuidando das plantas fazendo mudinhas, cuidando das coisas de casa e me curando.

saúde mental na pandemia de coronavírus

Nesse período intensifiquei a apometria com a Thais (já faço um post sobre isso!), o reiki, a meditação, orações, banhos de ervas e uso de óleos essenciais.

Consegui trazer Tapis (minha gatinha) de volta pra casa, arrumei o quartinho dela e tô me esforçando muito pra que ela não saia de casa (e ela não saiu nenhum dia).

No meio disso, minha mãe teve um problema de saúde, eu tive alguns e Tapis ficou bem ruim umas duas semanas atrás.

Só que eu já estava muito mais fortalecida e consegui lidar com tudo isso da melhor maneira possível.

Como estão as coisas agora

Nesse momento, além do “Spa de passarinhos” hahaha, das plantas, do pergolado, da casa, do Instagram, dos meus bichinhos e da minha saúde mental e emocional, tô me dedicando a pintar e a voltar a escrever aqui no blog todos os dias.

Sempre quis pintar e vinha treinando e mostrando no Instagram sempre, mas nunca fiz curso nem sei nenhuma técnica. Ou seja, só dava ruim.

Mas continuei tentando todo dia até que resolvi deixar a coisa ir na intuição mesmo e finalmente consegui pintar alguns quadros que gostei.

Tô bestinha! hahahaha

Coloquei muito sentimento pra fora pintando. E, talvez por isso, hoje consegui sentar aqui e conversar (e que conversaaaa longa! rs) com vocês.

saúde mental na pandemia
As telas que pintei!

Fiquei feliz.

E agora começa a fase de voltar a escrever aqui no blog, produzir mais conteúdo, continuar cuidando das outras coisas e olhar mais pra mim, cuidar do meu físico, da minha alimentação e me fortalecer cada vez mais.

E vocês, como estão por aí? Como anda a saúde mental na pandemia? Querem conversar mais sobre isso?

Saudade de vocês. Saudade de estar aqui com vocês!

Ah, fiquem tranquilas que vou compartilhar o passo a passo de tudo com vocês, tá?

Um beijo enorme e um abraço bem quentinho, Ju♥

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24.03.2020

Saúde Mental: Como Cuidar da Sua na Quarentena

Eis que, de repente, estamos vivendo uma pandemia de Coronavírus, com praticamente o mundo todo em quarentena, e uma das coisas que mais tem me preocupado é a nossa saúde mental.

Sendo extremamente honesta com vocês, passei a primeira semana naquele estado de “pânico controlado”, querendo controlar o incontrolável, consumindo muita notícia sobre o assunto, tentando explicar pras pessoas que a coisa é extremamente séria e que o isolamento é essencial.

Mais ainda: tentando fazer minha mãe entender tudo isso, entender a real dimensão dos riscos e trazê-la aqui pra casa (tá um fuê porque agora temos uma quarentena em família, mas depois falo disso), o que não foi fácil.

E, por último, sentindo um medo absurdo. Medo pelas pessoas que amo. Pelo que pode acontecer com o mundo e por tantas outras coisas…

Então, passei dias sem desgrudar do celular, acompanhando cada passo, todo o tempo, e falando muito nos stories do Instagram.

Como anda sua saúde mental?

omo cuidar da saúde mental na quarentena de coronavirus

Falei tanto que chegou um momento que nem eu tava me aguentando mais. E aí entendi que precisava parar tudo e começar a focar na minha saúde mental.

Porque sim, temos que manter o isolamento social, temos que fortalecer o nosso sistema imune, mas temos, também, que cuidar da cabeça e tentar manter o equilíbrio durante tudo isso.

Por isso, vou dividir com vocês as algumas coisinhas que têm me ajudado muito:

1. Parar de olhar notícias o tempo todo

Tá (quase) todo mundo preocupado, nervoso e angustiado com todo esse cenário, e é praticamente incontrolável começar a olhar notícias 24h por dia, eu sei.

A gente quer saber o que tá acontecendo, quer algum fio de esperança, quer um monte de coisas ao mesmo tempo.

Mas, vai por mim, quanto mais tempo você passa olhando notícias sobre o coronavírus mais ansiosa você fica.

Eu estava, e só parei quando entendi que se continuasse teria um piripaque!

Agora só me “atualizo” 1 vez pela manhã, depois de tomar meu café com calma e outra vez durante a noite, algumas horas antes de dormir pra não atrapalhar meu sono.

Porque sim, dormir mal baixa a imunidade. E imunidade alta é o que a gente precisa nesse momento!

2.Desgruda da TV e do Celular

Pra começar, esses grupos de Whatsapp que passam o dia compartilhando fotos, áudios e notícias, sempre ruins, sobre o assunto são um desastre.

Sério, eram tantas, mas tantas mensagens, e a maioria tão pesada que silenciei todos os grupos.

Porque além de causar mais ansiedade, e ansiedade afeta a imunidade, isso tava roubando todo o meu tempo e não conseguia fazer mais nada.

Aqui em casa não tem TV, mas ela funciona do mesmo jeito que o celular, porque o assunto do momento é esse.

E é óbvio que temos que nos manter informadas.

Mas, uma coisa é se manter informada e consciente.

Outra, bem diferente, é não desgrudar do celular e da TV o dia todo pra “acompanhar” o que está acontecendo.

3. Converse sobre outros assuntos

Boa parte da população está trancada em casa (e quem está deve agradecer por esse privilégio e fazer valer, tá?), o que pra quase todo mundo é desesperador.

A outra parte, a que não pode ficar em casa, tá em pânico.

E se a gente, quando conversar com outras pessoas, continuar falando do coronavírus a cabeça não vai dar conta, ninguém aguenta!

É preciso mudar o foco e falar de outras coisas, pelo bem da sua saúde mental.

4. Música faz muito bem pra sua saúde mental!

Uma das coisas que mais tem me ajudado é a música, sabia?

Montei duas playlists: uma com músicas que me relaxam e acalmam, pra quando a ansiedade bater, e outra com músicas animadas, pra quando a tristeza tomar conta.

E, olha, por mais simples que pareça, e é, tá me fazendo muito bem!

Agora me contem de vocês…

Como estão? Como estão lidando com tudo isso? Quais coisas estão fazendo pra cuidar de vocês nesse momento?

Tenho compartilhado muito conteúdo no Instagram (tanto no @jurovalendo como no @ju.de.casa) pra nos ajudar a viver essa fase da melhor forma possível.

Ainda essa semana vou começar a postar também no @mulherde30, pra que ele sirva como uma rede de apoio emocional nesse momento.

Porque estamos separadas por uma tela e por muitos km, mas “tamo junta”, tá? Sempre!

Fiquem bem, cuidem de vocês e confiem!

Beijos, Ju♥

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