Eu sempre digo que pra o cabelo ficar bonito após as luzes, o trabalho precisa começar a ser feito bem antes. No meu caso, como queria retocar só a raiz, comecei a intensificar os cuidados 15 dias antes, com a aplicação de Extreme-Up, mas vocês podem usar qualquer máscara reconstrutora que tiverem em casa.

É muito importante, sobretudo em cabelos que já passaram por procedimentos químicos, esse “preparo” anterior, por que isso vai fortalecer a fibra capilar e doar aos fios o que ele precisa pra suportar o processo de descoloração, que é agressivo e remove, junto com os pigmentos, boa parte dos nutrientes e substâncias que formam o fio do cabelo. É por isso que se diz, aliás, que quando a gente faz luzes o cabelo perde massa capilar.

Se o cabelo estiver muito detonado ou se tiver passado por um corte químico, a preparação pode ser de meses. Passei por um corte químico  no final de outubro, e consegui, em 50 dias, recuperar os fios e fazer novas luzes, mas o tratamento foi pesadíssimo, e exigiu dinheiro e paciência, porque de três em três dias eu hidratava, nutria uma vez na semana e reconstruía uma vez também, e fiz isso até que meu fios, que ficaram finos e quebradiços, se recuperaram.

Eu, que sempre retoquei a raiz mensalmente, demorei longos cinco meses, após voltar ao loiro, para retocar de novo a raiz. Os motivos? Queria que o cabelo estivesse forte, porque pior do que raiz aparecendo é cabelo feio, quebrando, com aparência de “palha”.

Então, fiz duas sessões de Extreme-Up, que eu já tenho em casa, e que, sim, deixa o cabelo durinho, mas recupera maravilhosamente os fios, e só depois fiz o retoque de raiz.

Assim, o que vocês, via de regra, vão precisar antes de retocar as luzes e/ou descolorir os fios, é de reconstrução. Pode parecer absurdo reconstruir antes das luzes, já que o cabelo ficará “desconstruído” depois, mas a intenção é justamente evitar que os danos sejam maiores. Não sei como os cabeleireiros de outros lugares trabalham, mas no meu cabelo é feito assim, e funciona.

Ah, e tem que ser reconstrução, não vale hidratação, que é ótima, mas não resolve nesses casos. Essa semana ainda eu explico os motivos e a diferença entre os dois procedimentos.

Tem que ser o Extreme-Up? Não! tem que ser a reconstrução que você tenha em casa, e tenha uma boa, porque quem faz luzes precisa disso!

Convém lembrar que bom não é sinônimo de mais caro, mas que, no caso das reconstruções, a grande maioria é mais cara, só que existem sim bons produtos acessíveis no mercado, como os kits emergenciais da Keramax, por exemplo. Mais tarde coloco o vídeo explicando como são feitas as minhas luzes, tá?

Beijos

Ju

Eu morro de preguiça de pintar as unhas… Ah, dá um trabalhão e não dura nada!

Por isso, só pinto quando sou obrigada, por algum motivo, a permanecer no salão, como foi o caso do sábado passado.

Como teria mesmo que esperar o descolorante agir, aproveitei para pintar as unhas e escolhi um marrom, bem diferente das minhas escolhas habituais, que é o incolor ou o vermelhão.

O nome do esmalte é Chocolamore, da Impala, e achei que, apesar da cor ser bem legal, a qualidade do esmalte não é lá tão boa (e olha que eu gosto da Impala!), porque foram necessárias quatro camadas pra que a cor ficasse “no ponto”.

Precisa dizer que perdi a paciência? Porque né, quatro camadas é demais!

Gostaram da cor?

Beijos

Ju

Oi meninas! Vim mostrar para vocês a loucurinha que fiz estes dias.

Estava muito desanimada com o cabelo pós corte químico, e a letra do saudoso Charlie Brow Junior traduz bem o que é um cabelo com corte químico: dias de luta, dias de glória.

Há dias em que o cabelo fica lindo, comportado e a esperança aumenta de que ele vá se recuperar mais rápido do que o esperado.

Cortando o Cabelo sem Cabeleireiro!

Por outro lado, há dias que nada dá jeito no cabelo. Quando estamos em tratamento pós corte químico, mesmo tratando, o cabelo às veze fica poroso, impossível de desembaraçar e muito espigado, além de cair demais. Isso desespera e me desesperou.

Aquelas pontas que achei que estavam recuperadas, infelizmente, não iam passar daquilo, pois estavam muito finas. Resolvi cortar um pouco.

Aqui abro um parenteses: cortar o cabelo não é a solução para o corte químico. Corte químico trata-se internamente através de alimentação correta, vitaminas e aminoácidos, e externamente através de hidratações, reconstruções e nutrições. Mas, no meu caso, esteticamente as pontas não estavam bonitas.

E esse corte foi uma loucura. Foi feito com o cabelo seco e preso em rabo de cavalo e, após o corte, soltei o cabelo para acertar as pontas. Ficou com uma leve camada nas laterais.

Ao todo cortei mais de um palmo, senti muita diferença, contudo,  a impressão que ficou pra mim e pra quem acompanhou é a de que o cabelo ficou mais cheio. Eu senti bastante diferença no comprimento também, mas quem olha diz que continua grandão.

Desembaraçar ficou muito mais fácil, e com isso recuperei o ânimo para cuidar do cabelo.

Ahhhh, a maior loucura disso tudo? Não cortei o cabelo no salão, não foi cabeleireiro quem o cortou. Louca né?

O que vocês acharam?

Beijão, Dani