10.11.2013

Os Cabelos do Fashion Rio Inverno 2014

Essa semana rolou o Fashion Rio, mas já sei que a grande maioria não acha muita graça em semanas de moda ou coisas do tipo, então optei por falar só do que nos interessa: cabelos! Ah, e sapatos também, mas isso é assunto pra outro post!

Já falei por aqui algumas vezes que acho uma bobagem isso de “cabelo tendência” porque cada um tem que usar o que acha melhor, o que harmoniza melhor com o seu rosto e ponto final, mas não custa dar uma “curiada” no que vem por aí, né?

Ondulado Natural

Desde que Gisele surgiu, anos atrás,  com o “ondulado natural”, o que se faz, temporada após temporada, é “reinventar” esse efeito, e foi isso que mais vi no Fashion Rio.

fashion rio 2014, cabelo fashion rio

No desfile da Espaço Fashion, por exemplo, os fios vieram com uma textura “natural”, que é, simplificando, um cabelo com ondas desconectadas, que é feito “torcendo” as ondas após fazer mechas largas com o babyliss. Já na Iódice o ondulado foi feito a partir da orelha e ia até as pontas, mas as mechas  eram mais “certinhas”.

A Oh, Boy! também apostou no “ondulado natural”, mas aqui o cabelo tinha aquele efeito “praia”, sabe? As mechas são desconectadas justamente pra que as ondas não fiquem perfeitinhas, mas sim bagunçadinhas, e o  efeito é obtido com babyliss  “largo” em mechas não simétricas.

Assim como a Oh,Boy!, a TNG  veio com um cabelo texturizado de efeito praia, só que mais sutil, mais suave, com mechas bem mais largas e bagunçadinhas.

Rabo de Cavalo Baixo

 

O rabo de cavalo baixo deu as caras em alguns desfiles, só que enquanto que no da Andrea Marques os fios estavam bem chapados e com risca lateral, no da Patrícia Vieira a risca era “no meio” e o efeito era volumoso. Acho chique!

rabo de cavalo baixo

Liso Chapado

Várias marcas apostaram no liso chapadão e adorei a versão do Victor Dzenk, que é liso, mas tem movimento, é mais soltinho, sabe?

O cabelo escolhido pela Coven foi bem clássico: liso chapado e dividido no meio. No desfile da Filhas de Gaia o lisão também deu as caras, mas com um franjão longo de lado.

deixar cabelo liso

Coque Torcido

Achei fofo o coque torcidinho da 2nd Floor, que é super fácil de fazer!  É só fazer um rabo de cavalo, torcer os fios e formar o coque. O que tem de diferente aí, na verdade, é a franja, que teve as pontas presas lá pertinho do coque.

coque desarrumado

Não tem nada de novo, mas gosto do liso com movimento e do ondulado natural, que sempre fica lindo e o efeito dura mais que o do lisão! E vocês?

Beijos

Ju

 

 

09.11.2013

Ajude Como Puder

Talvez eu tenha me tornado muito emotiva, e como tudo demais é sobra, isso nunca é bom. Mas prefiro que seja assim porque a partir do momento em que a gente deixa de ter compaixão pela dor do outro, pela condição do outro, a gente deixa de ser humano.

Nunca falei sobre isso aqui e acho realmente que toda forma de ajuda deve ser silenciosa, porque alimentar a nossa vaidade com a dor e o sofrimento de quem quer que seja é bem feio, e é isso que acontece com quem ajuda alardeando aos quatro ventos. Mas, não vejo razão pra não usar esse espaço pra conversar com vocês sobre a necessidade de se colocar no lugar do outro, não importa quem seja, e estender a mão.

ajuda ao próximo

Existe muita gente no mundo carente de tudo. Não é carente daquela comida, daquela roupa ou daquela coisa especificamente. É carente de qualquer comida, de qualquer roupa, de qualquer coisa. Mais que isso, o que não falta é gente carente de afeto, de carinho, de calor humano, e isso todo mundo pode dar, não tem desculpa.

E não é só gente, é bicho também. E bicho precisa de que? De comida, de água e de amor, e isso também todo mundo pode dar.

Quando falo isso, muita gente me diz “ah Ju, mas tem tanta criança passando fome, bicho fica em segundo plano porque criança é mais importante”, e eu, sinceramente, não enxergo dessa forma porque uma coisa não exclui a outra, e pra mim não importa se é bicho ou se é gente, eu só tento me colocar no lugar de cada um e imaginar o que eu sentiria se estivesse naquela situação.

ajuda_animais

Eu sei que na correria do dia a dia a gente não tem tempo de olhar nem pro próprio umbigo, mas é essencial que continuemos a ter a capacidade de enxergar o outro  e de sentir o mundo ao nosso redor.

O amanhã é muito incerto, sabe? Nada nessa vida é seguro e ninguém sabe o que pode acontecer daqui a 5, 10, 15 anos… Onde eu quero chegar com isso? No óbvio: parece impossível, mas tudo pode acontecer com todo mundo, e se, Deus nos livre, acontecer, o que é que você queria que os outros fizessem? Eu penso que o meu desejo seria que me enxergassem e me estendessem a mão, então é isso que eu tento fazer.

A gente sempre pode compartilhar o que tem. Se não pode compartilhar coisas, pode compartilhar uma conversa, um carinho ou uma luz na vida do outro. Ajudar instituições é legal? Muito, e louvável, mas tente conhecer as pessoas que estão ali, porque são pessoas, não são números. Chegue perto, converse, dê risada, conte uma história, faça algo que possa alegrar a vida da pessoa, que dê a ela esperança, força, coragem…

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Não pode adotar um animal (eu queria adotar todos!)? Alimente animais de rua (andar com um pacotinho de ração no fundo do carro não faz mal pra ninguém…), dê água, socorra um animal ferido, não maltrate, não machuque, não cause danos…

O Natal já chega, e como é uma época em que todo mundo tá mais “aberto”, resolvi fazer um apelo pra que cada um ajude uma pessoa ou um animal como puder. Você não pode fazer tudo, você não pode mudar o mundo, mas pode fazer alguma coisa e essa coisa, não importa se pequena ou grande, pode fazer uma diferença gigantesca na existência do outro.

E sendo emotiva mais eu vez, eu peço: não deixe seu coração endurecer, não deixe de sentir compaixão pelo outro, não feche os olhos pra dor do outro, porque essa dor é sua também.

Bom final de semana!

Beijos

Ju

08.11.2013

Se Não Fosse Caro, Você Desejaria?

Acho muito engraçado o “frenesi” que determinados produtos, de determinadas marcas, exercem nas pessoas, porque na grande maioria das vezes o produto não tem, visualmente, nada demais, e se estivesse em uma loja popular ninguém se daria ao trabalho de olhar, que dirá de comprar. Só que, sendo de uma marca “cara”, a peça não só passa a ser percebida como desejada e idolatrada.

Antes de continuar, alerto que não estou falando da qualidade desses produtos, porque na grande maioria dos casos isso não se discute. Meu questionamento se resume basicamente na “razão do desejo”, tá?

O que acontece na verdade é que quem deseja e compra esse tipo de produto (tô falando da “massa”), na grande maioria das vezes, não o faz pelo produto em si, mas sim pelo significado agregado,  ou seja, pelo status. É dizer, você deseja aquela bolsa não porque ela é um escândalo de tão linda, mas sim pelo que ela significa, pelo sentido imaterial que a acompanha, que é, simplificando, status, luxo, reconhecimento social.

consumo de luxo

É fato que o ser humano tem a necessidade de ser aceito pelo outro e, claro, a vaidade de ser admirado, de ser “especial”, de pertencer a uma espécie de clube exclusivo, e a chave que abre as portas pra tudo isso é, pra absoluta maioria, o consumo de luxo.

A razão dessas necessidades é bem simples: é pelo olhar do outro que a nossa autoimagem se forma, porque, via de regra, acreditamos ser o que dizem que nós somos. Portanto, ao usarmos produtos de luxo passamos para o outro a imagem de “poder”, de “diferenciação”, e é com base nesse simbolismo que vamos formar a nossa identidade.

Fora isso, vamos pro óbvio: aquela bolsa de luxo, aquele relógio que custa mais que um rim ou aquela caneta que é mais cara que um carro proporcionam a ilusão de que a pessoa entrou pra uma “classe social superior”, o tal do clube exclusivo, onde temos a ilusão de que todos que ali estão têm sucesso, são amados e realizados. E é por essa razão que meio mundo de gente faz “das tripas coração” pra comprar esses produtos, mesmo não podendo, mesmo não precisando.

Veja bem, eu não tenho nada contra o consumo de luxo, adoro, aliás. A questão pra mim é bem mais simples: eu pago o preço que eu puder por qualidade, porque qualidade é o que me interessa, mas não pago um único centavo pelo valor agregado do status, porque não tenho o menor interesse em ostentar um padrão de vida que não é o meu.

consumo de luxo

Não estou dizendo que essas peças são feias (algumas são sim!), nem estou questionando a qualidade, só quero saber se você realmente desejaria se elas fossem vendidas na lojinha da esquina… P.S: tem peça aí de 2 Mil Dilmas e tem peça de mais de 10 Mil Dilmas.

E, sendo muito honesta, não são poucos os produtos de luxo que são feios de doer ou, pra dizer o mínimo, absolutamente sem graça. Aí, pra ostentar uma coisa que  não tem e não é, a pessoa deixa de investir no que realmente interessa (qualidade de vida), pra comprar a “bolsa do momento” (que se fosse baratinha ela sequer cogitaria comprar…), como se aquilo fosse resolver todos os seus problemas emocionais… Sinto muito, mas na minha cabeça de jeca isso não entra, porque além de ser burro pra caramba, é de uma falta de autenticidade sim precedentes.

Enfim, a razão do post é só alertar pro tal do consumo consciente, porque uma coisa é, tendo capital cultural, comprar um produto pelo que ele proporciona em termos práticos, porque você achou incrível e tal, e outra, bem diferente, é consumir luxo pelo luxo, sem atentar para as características do produto e pelo que você pode, afinal, pagar, porque pagar por qualidade é extremamente inteligente, lógico e válido, mas pagar por “sentido imaterial (luxo, status, etc)” do que quer que seja é, na minha opinião, uma falta de bom senso enorme.

Claro que cada um faz o que quer, mas como meu dinheiro, que é suado, não aceita desaforo, acho mesmo absurdo!

Beijos

Ju

O que você acha do JV?
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