13.06.2014

10 Dicas Pra Escrever Muito Melhor

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Não sou jornalista nem nada do tipo, mas sempre escrevi muito, e como faço isso o tempo todo posso falar do que funciona pra mim, tanto pra escrever mais (ter mais assunto) quanto pra escrever melhor.

O Que Vem Antes

1. Com Olhos de Leitor

Pra começo de conversa você é um leitor, certo? Então pare e analise o que você gosta de ler, qual o tipo de texto te prende. Como a maioria das pessoas, eu não tenho tempo nem paciência para textos cansativos. Veja bem, não importa o tamanho do texto, mas é essencial que ele seja leve, fácil de ler, que seja interessante.

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Falo isso porque muita gente acha que escrever bem é escrever muito, o que é uma bobagem. Escreve bem quem tem capacidade de síntese, quem pega o que tem a dizer e o faz de forma clara, de modo que qualquer pessoa entenda.

2. Leia muito

Quem quer escrever bem tem que ler muito, porque existe um determinado tipo de cultura que a gente só adquire lendo, não tem jeito. E leia temas variados, leia os clássicos, leia, leia, leia! Tô falando de Dickens, Jorge Amado, Milan Kundera, Saramago, Neruda, mas tô falando também de jornais, de revistas e de tudo o que cair nas suas mãos.

escrever3. Cultura geral

Tem gente que nasce com o dom de escrever, é fato, mas mesmo essas pessoas precisam de vocabulário, precisam de referências, e isso a gente tem “vivendo”. Ouça música,  saiba um pouco de história geral, leia jornais (quanto mais neutro e alternativo, melhor!), tenha contato com pessoas diferentes de você, de classes sociais diferentes, de culturas diferentes, de nichos diferentes… Experimente coisas diferentes, sabores diferentes, se abra pro novo…E viaje, viaje muito, pra todo lugar, sempre que puder, porque do mesmo jeito que existe um tipo de sabedoria que a gente só adquire vivendo, um tipo de cultura que só quem lê muito possui, existe também um tipo de cultura que só se obtém em viagens.

Ou seja, quanto mais experiências você tiver, mais assunto terá, mais pontos de vista diferentes conhecerá, e isso enriquece qualquer texto.

escrever4. Saia da caixinha

Aprenda a pensar por uma perspectiva diferente e se abra pra enxergar as coisas com outros olhos. Parece clichê, e é, mas se você não se abre pras diversas verdades que existem a partir de um mesmo fato, não enxerga possibilidades diferentes e acaba sendo “mais do mesmo”. Medíocre, não?

5. Seja Humano

Quem está do outro lado é um ser humano como você, com medos e fraquezas semelhantes. Então, por favor, humanize a coisa. As pessoas (eu, pelo menos) não aguentam mais textos que mais parecem uma cartilha. Tem que ter calor humano, tem que olhar as coisas como se você tivesse vivendo aquilo… É isso que faz com que suas palavras pareçam tocar a alma do outro.

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O Texto

6. O Essencial

Antes de começar: existem estruturas diversas de texto, mas eu ainda sou, na maioria das vezes, da “estrutura clássica”: primeiro você faz a abertura do texto, e esse primeiro parágrafo serve de “introdução”. Após a abertura vem a “ponte”, que é uma espécie de desenvolvimento do primeiro parágrafo. Em seguida vem o desenvolvimento do texto, que vai ampliar o que foi dito nos parágrafos iniciais. Por último vem a “conclusão”, o “toque final”, uma frase ou parágrafo dos bons pra fechar o texto com chave de ouro.

Pra mim é essencial ter uma estrutura definida porque isso ajuda a organizar as ideias e o texto, o que deixa tudo mais coerente.

escrever7. Identifique  e “fale” com o seu leitor

Quem é o seu leitor? É alguém que tem vasto conhecimento sobre o que você escreve ou alguém que sabe pouco e quer aprender? Isso vai determinar a linguagem do texto, a forma como você conduz esse texto, se será mais ou menos formal e coisas do tipo.

Você precisa identificar quem é o seu leitor, porque qualquer texto é escrito pra ser lido, e pra ser lido você precisa dar não só o que o leitor quer, mas compreendê-lo de tal forma que consiga ir além do que ele demonstre querer pra dar a ele o que sequer sabia que queria saber.

Como se faz isso? Observando!

Conseguiu identificar? Que bom! Então “fale” com ele, porque a razão de ser do seu texto é a pessoa que está lendo… Faça do seu texto um diálogo, não um monólogo, porque quem quer ser lido não pode “falar” sozinho, não pode simplesmente falar para alguém, mas falar com alguém. Entendeu a diferença?

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8. Defina o Foco

Qual é o foco do seu texto? Defina isso, porque é em volta dele que o texto vai “girar”, é ele quem vai conduzir as  ideias, é através dele que você vai construir a sua “mensagem”.

 9. Clareza

A coisa mais importante em um texto é, óbvio, ter realmente o que dizer e fazer isso da maneira mais simples e clara possível.  Clareza é transmitir uma ideia de forma cristalina, de modo a não gerar “esforço” pra que a pessoa entenda.

E aqui tem um detalhe importante: escreva pro leitor “médio”, escreva de modo que uma pessoa  que não conhece o assunto consiga entender o que você quer dizer.

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10. Simplicidade é tudo!

Escrever “difícil” pode até ser “bonito”, mas de que adianta ser bonito se o seu leitor não entender? Quanto mais rico for o seu vocabulário, quanto mais cultura você tiver, mais tem que usar isso pra transmitir ideias de forma simples. É pra isso, também, que serve saber mais, pra simplificar!

Existem muitas outras dicas, mas essas são as que, ao longo do tempo, mais funcionaram pra mim!

Beijos

Ju

12.06.2014

Relógio Que Conta Calorias: Comprei!

Lembram de um post que fiz tempos atrás sobre relógio de malhar? Pois bem, tinha comprado um lindo da Adidas mas a Nath, minha amiga que é médica do esporte (ela já fez post aqui pro blog, aqui ó!) disse que esse rosa era só pra ficar gata, porque o relógio de malhar teria que ter frequencímetro, que contar calorias e coisas do tipo.

relógio conta calorias

Fiquei passada com essa história de relógio que conta calorias e desejei loucamente, só que não estava disposta a gastar mais de 600 Dinheiros num “relógio de plástico”.

Só que fui pra Vitória da Conquista ontem, dei uma passadinha básica no shopping e acabei entrando na Riachuelo, que tem muita coisa legal e baratinha. Já tinha comprado tudo que queria e na saída dei de cara com um expositor de relógios, aí só de curiosidade perguntei se tinha algum que contava calorias e, pra minha sorte, tinha!

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Tinham 3 na verdade, mas gostei do vermelho e preto e acabei comprando porque  ele tava muito barato em comparação com os outros: 189 Dinheiros!

Ele é da Speedo e nunca usei nenhum relógio dessa marca, mas gostei das funcionalidades dele, sabe? Além de contar calorias, ele tem cronômetro, mede a frequência cardíaca, tem registro de exercícios, contador de passos e outras coisas que não sei direito pra que servem mas vou perguntar pra Nath, porque amigo também serve pra essas coisas!

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Ele vem num estojinho junto com a cinta transmissora e achei bem legal.

É grande e meio “masculino”, do jeito que eu gosto, e ainda não usei pra fazer exercícios mas já “vasculhei” ele todo e achei fácil de usar porque vem tudo explicadinho, mas sem muita enrolação, no manual de instruções.

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Meu modelo é esse aqui,conhecido como “Contador de Passos” e é um bom achado, porque é só olhar nesse post aqui pra ver que os similares custam em média 3 vezes mais. Ah, vi na NetShoes por 179 Dinheiros (aqui), e não tenho nenhum vínculo com a loja, mas já comprei lá e é seguro.

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Alguém aqui usa esse tipo de relógio?

Beijos

Ju

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12.06.2014

Reclama Que Tá Caro, Mas só dá Valor ao Que é Caro!

Algumas coisas são muito engraçadas, e uma delas é a estranha mania que as pessoas têm de só valorizar o que é caro. Na cabeça da maioria, o que é barato não presta e ponto final.

Acho que isso já é uma coisa cultural mesmo, e quem sai perdendo somos nós, consumidores…

A coisa é tão absurda que já escutei de uma empresária, que tem uma loja de roupas que eu adoro, que ela vende caro porque “o povo gosta e só valoriza o que é caro”. Ela “tem olho”, sabe? Consegue escolher peças bem bacanas em lojas baratas de outros estados e vende com um lucro inacreditável aqui na Bahia.

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E ela não é exceção, é regra, e conheço vários casos similares. Só que o problema não é ela ou quem vende, o problema somos nós e essa mania boba, vinda de não sei onde, de só valorizar o que caro, porque ser caro não é sinônimo de ser bom, do mesmo jeito que ser barato não é sinônimo de ser ruim.

Sem querer generalizar, mas já generalizando, compramos muito “por status” e pagamos por ele, não pela qualidade, o que é um absurdo, ao menos pra mim.

Tem muita coisa que só compro cara, mas pela qualidade, porque prefiro investir em algo durável, em algo que vai valer o valor que paguei, que vou usar muito, mas me recuso a pagar a mais pelo status que a peça representa porque não vejo o menor sentido nisso. Eu trabalho demais e dou muito valor ao meu dinheiro, porque ele não cai do céu e nem aceita desaforo, então imaginar que tô gastando a minha vida trabalhando pra “comprar status” é inaceitável.

caro

Claro que cada um investe no que quer e gasta no que quiser, mas só posso falar por mim, e o que vejo sentido é gastar com “qualidade de vida”, com “bem-estar”, com “saber”… Aí eu gasto até “raspar o tacho” da conta, sem medo de ser feliz!

O objetivo do post é, na verdade, sugerir uma reflexão, sabe? Vamos  dar uma chance a todas as coisas independente do preço e aprender a escolher as coisas pela qualidade, pelo que elas possam proporcionar e não pelo “nome da marca”.

Já fiz um outro post aqui falando do consumismo, quem quiser ler é só clicar aqui.

Beijos

Ju

O que você acha do JV?
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