Que saudade que eu estava de papear aqui com vocês, nossa! É viciante, sabia?  Mas é um vício dos bons, então tá valendo! ♥

Como foi o final de ano de vocês? Deram risada? Se divertiram? Distribuíram alegria por aí? E como começaram 2015? Espero que com todo entusiasmo e força do mundo pra fazer acontecer!

Bom, eu cheguei em dezembro acabada total (do baianês: muito cansada) e implorando por dias de descanso, daí saí de férias dia 23 e só voltei ontem. Fui pra Ilhéus/Itacaré, que é pertinho daqui e que vou sempre, desde guria, e a intenção não era “curtir todas”, era desligar do mundo, organizar a cabeça, fazer “aquela faxina” por dentro pra voltar a viver.

Levei Ozzynho comigo, porque ele ama praia, e foi muito bom, já que conheço a região desde pequena e sei exatamente onde encontrar as praias que eu gosto, que são as vazias.

Não fiz quase nada além de passar os dias jogada na areia ou no mar, tomando muito sol, chupando muito picolé e tomando várias roskas. Dei umas voltas por Ilhéus, que estava muito cheia, mas não aguentava ficar por lá muito tempo porque falta estrutura pra receber o volume enorme de gente que “deságua” por lá nessa época.

Falando de Ilhéus, adorei o Top, um barzinho/restaurante muito legal que tem o ambiente bem gostoso e uma vista linda. O atendimento também é bom, mas meu pedido veio torrado e frio (bruschetta). Não sei se é assim sempre, mas acho bom ressaltar isso, né?

E eu gostei muito do atendimento e dos pratos servidos no Gabriela, que fica naquele hotel em frente a catedral. Nunca tinha entrado ali, achava meio “de turista”, mas acabei passando por lá uma noite e adorei, aí voltei pra almoçar e gostei mais ainda, porque foi um dos poucos lugares onde encontrei opções pra mim, que não como nenhum tipo de carne.

Ah, e dei vários furos na dieta, mas sem neuras, sabe? Hoje já voltei pro prumo (do baianês: pro “eixo”), e não me arrependo nadinha das várias roskas de seriguela, umbu, cajá e kiwi, dos trocentos picolés e sorvetes de pitanga e das massas com muito queijo borbulhante.

Vi o dia nascer várias vezes e aproveitei esses momentos pra definir o que queria pra esse ano, o que precisava mudar, o que precisava reforçar e ó, não tem coisa melhor! Esse, pra mim, é o momento mais mágico do dia, onde tem mais silêncio, onde consigo me ouvir melhor, o que é essencial pra botar a cabeça em ordem.

Enquanto eu descansei e me reorganizei, Ozzynho aproveitou e aprontou muito, muito, muito. Isso não é um cachorro gente, isso é um projeto de tsunami!

De todas que ele aprontou, a mais engraçada foi com o moço do picolé. Ele adora picolé e na praia onde estávamos não passava nada, daí quando ele viu um carrinho começou a latir. O moço do picolé ficou assustadíssimo e começou a correr, e Ozzy foi atrás, não do moço, mas do picolé.

Quando consegui alcançar, expliquei que ele só queria o picolé, que não era bravo nem nada, mas fiquei morrendo de dó do moço, que tava pra botar os bofes pra fora! E sim, tava deixando ele solto justamente porque lá não passa nada nem ninguém, então não tinha porque ele ficar preso, né?

Bom, depois dessa o moço começou a passar todo dia já perguntando “pelo melhor cliente”, porque né, Ozzynho chupava vários picolés por dia!

E agora que já estou descansada e renovada, já posso começar a planejar viagens pra me divertir e conhecer coisas novas, né? Esse ano promete e já volto pra contar meus “planos” pra vocês!

Beijos

Ju

P.s: resolvi colocar a “tradução” do baianês porque várias leitoras não entendiam algumas expressões! huahuahua