Dia desses “abri” o Instagram (@jurovalendo, segue lá!) e dei de cara com uma frase do sempre maravilhoso Zack Magiezi que dizia exatamente isso: ” Vi os sonhos se prostituindo na zona de conforto”.
Sabe tapa na cara, banho de água fria, soco no estômago e coisas do tipo? Foi o efeito dessa frase em mim. Não que eu seja conformista, porque faz tempo que deixei de ser, e tive que ter muita coragem pra jogar um mundo de coisas pro ar pra viver os meus sonhos, mas o fato é que em alguns aspectos da vida eu tô, literalmente, estacionada.
Estacionada porque fiquei tão ocupada cuidando dos sonhos, que, veja só, andei esquecendo de mim e fui levando quase todo o resto no piloto automático, sem parar pra pensar no que eu realmente queria ou, pior ainda, sem tomar decisões simplesmente para não ter que gastar tempo e energia com o que viria depois.
Zona de conforto: a pior das prisões!
Talvez seja mais que isso. Talvez seja covardia mesmo, porque no fundo eu continuo com aquela mania boba de querer agradar, de não ser a que causa tristeza, a mensageira das notícias ruins. Porque, pra muitas coisas, e por mais absurdo que seja, eu continuo esperando que a vida faça o que eu deveria fazer.
E foi pensando nisso, e nas dezenas de certezas que eu achava que tinha, que passei uns dias olhando pra dentro, bem mais fundo do que costumava olhar, e fazendo perguntas que há tempos não fazia. E depois de tirar alguns filtros, principalmente os chamados “filtros do conforto”, aqueles que fazem com que a gente enxergue somente o que quer, ou que acha que quer, porque já é conhecido e seguro, pude abrir os olhos e enxergar com muito mais clareza o quanto mudei nesses últimos anos.
Porque sim, a gente muda e, quando isso acontece, os sonhos, quereres e vontades mudam também, e foi aí que me dei conta de que muitas das coisas que eu queria ontem são completamente diferentes das que quero hoje, e que preciso tomar decisões e mudar alguns rumos já. Não amanhã ou depois, mas agora.
Agora porque a vida não espera, porque não dá mais pra ficar em cima do muro, porque o tempo passa rápido demais pra que a gente perca um segundo sequer com coisas que não queremos mais, que não nos representem mais, que não façam o coração vibrar.
E já que é pra fazer, que seja de vez, com força e coragem, porque não se salta uma fenda com dois pulinhos, né? É preciso abrir os olhos e se jogar. Se jogar em tudo o que te faz feliz, saboreando cada gota de vida e fazendo tudo aquilo que você quer, que você é.
E é bem isso que, a partir de hoje, eu vou fazer. Mesmo que cause dor. E vai causar. Mesmo que faça sofrer. E vai fazer. Mesmo que tire muitas coisas do lugar. E vai tirar. Mas se é pra ser leal a mim, se é pra manter minha integridade de alma, vai valer a pena!
Beijos, Ju♥
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Juuu…. chorei… (bom quase). Precisava de uma sacudida dessas e “abrir” o seu blog hoje foi um choque na alma.
Valeu mesmo!!
Jú que texto maravilhoso, caiu com uma luva para o meu momento e foi uma luz no fim do túnel para sanar algumas indecisões. Obrigada!
Oi Ju nossa essa mensagem parece que foi escrita para mim… kkk Estou prestes a tomar uma decisão muito importante na minha vida profissional e não sei o que fazer…. mas agora acho que já sei…. kkk bjos Paty
Nossa Ju =O
Se encaixou como uma luva esse post em mim.
Tô (estava) nessa zona de conforto em relação ao meu relacionamento, sabe como é nós levamos em consideração o tempo que ficamos com a pessoa (no meu caso 6 anos) mas não leva em consideração a qualidade desse tempo que é o que importa.
Mas também tô nessa, sei que vai doer, vou sofrer, mas não ta mais valendo a pena </3
Obrigada por compartilhar esse post Ju ♥
não preciso falar mais nada ; mais vai doer sim e vai valer a pena muito <3
Nossa Ju quanta vdd há nessas palavras,me vi resumida em cada uma delas!É hora de mudar e de ser feliz porque amor próprio vai muito além do que simplesmente gostar de si mesmo é algo muito mais profundo!
BEIJOS