30.10.2013

40 semanas: Nem Tudo São Flores

Queria ter escrito mais vezes para vocês sobre a gravidez neste primeiro trimestre, mas ultimamente tenho passado tão mal que não conseguia fazer exatamente nada.

Nas últimas semanas minha vida se resumiu a sofrer muitos enjoos, várias sessões de vômito, mal-estar e cansaço.

Com toda a sinceridade, me sentia uma morta-viva inútil! Eu sempre sonhei com toda a beleza da maternidade, sabe aquelas grávidas de início da gestação que estão lindas, sorridentes, saudáveis e bem cuidadas?

Mas meu primeiro trimestre, ou seja, as doze semanas, não foram tão esplêndidas assim, eu mal conseguia pentear o cabelo e vivia cheia de olheiras. Queria ter tirado algumas fotos para vocês verem, mas estou com tanta olheira e vontade zero de aplicar corretivo.

Escovar os dentes foi impossível durante três semanas e fiquei muito preocupada, pois uso aparelho ortodôntico, mas não conseguia usar nenhum tipo de escova ou creme dental, troquei ambos 4 vezes e nada de melhorar. A única alternativa foi usar fio dental após todas as refeições e enxaguante bucal, e, mesmo assim tinha muita ânsia, quando não vomitava.

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Antes de engravidar eu pesava 72kg, e, passados os 3 primeiros meses emagreci 3kg.

Eu não sabia, na verdade, não imaginava que as coisas aconteciam nessa proporção, mas, no início da gravidez, é muito comum nos sentirmos tão mal assim.

Um jeito fácil para quem nunca passou por uma gravidez entender essa situação é imaginar que somos um “ring” de luta. Isso mesmo, um “ring”.

O bebê, que ainda é um feto, está lutando para se fixar no útero e crescer forte e saudável, por outro lado, nosso corpo está lutando para que o feto, considerado um “corpo estranho” seja expulso de dentro de nós. O que mantém o feto dentro de nós e o protege dessa luta com nosso corpo é o hormônio progesterona. Desta forma, resumidamente, nosso corpo luta para expulsar o feto e o feto luta para ficar, com ajuda da progesterona.

É muito natural nos sentirmos da forma que tenho me sentido, alguma mulheres vomitam tanto que precisam ser hospitalizadas, que bom que não foi o meu caso.

Dizem que ao final da 12ª semana tudo melhora, mas vi relatos de mulheres que passam a gravidez toda assim. Espero que não seja o meu caso.

Queria dividir também isto com vocês, pois tenho certeza que muitas gravidinhas estão passando por isso e assim como eu sentem-se fracas e inúteis.

Chorei muito com essa situação, chorei de tristeza, pois a sensação de impotência é enorme, mas, eu escolhi ser mãe, escolhi gerar, não foi uma imposição social ou pressão familiar, foi uma escolha pessoal, assim como quem escolhe não ter filhos, eu escolhi ter. Mas, passando por toda essa situação, senti-me como se não fosse capaz de ser mãe. Os hormônios também não contribuem. Ficamos mais sensíveis e ao passo que sinto esta incapacidade, também me sinto capaz de passar por tudo isso. Sou capaz, somos!

Felizmente, estou terminando a 12ª semana e agora me sinto mais forte!

Vou contando tudo em outros posts para não ficar tão extenso.

Beijão, Dani.

04.10.2013

40 Semanas: 64 semanas de tentativas

Minha gravidez foi planejada e muito desejada, tenho 28 anos (na porta dos 29) e estou casada há 3, mas entre namoro, noivado e casamento estou há 10 anos com meu marido e sentíamos que nosso momento de ter um bebê estava chegando.

Tenho ovário policístico e, por isso, tomei anticoncepcional muitos anos. Quando resolvi engravidar, meu médico suspendeu o uso do anticoncepcional e disse que naquele mês mesmo já poderia engravidar. Isso foi em abril de 2012.

Desde aquele dia, fiquei muito ansiosa e a cada menstruação ficava decepcionada.

tristeza

Não tive nenhum aborto, mas simplesmente não engravidava.

E não, não havia nenhum problema comigo ou com meu marido. O fato de ter ovários policísticos não afetava a fertilidade, não no meu caso.

Eu sempre fui muito organizada, minha gravidez era planejada, eu tomava ácido fólico e pagava plano de saúde com inclusão de obstetra e parto.

Me frustrava demais saber que durante mais um mês as coisas não tinham saído como estava planejado.

Mas, quando chegou janeiro deste ano, simplesmente achei que apesar de ter planejado este momento, estes ainda não eram os planos de Deus para mim.

Eu parei de tomar o ácido fólico e cancelei o plano de saúde, se não era este o momento, estes gastos não tinham necessidade.

Claro que continuava frustrada a cada menstruação, ficava triste, pois tinha esta expectativa. Não voltei a tomar anticoncepcional.

Meu marido dizia para não ficar tão ansiosa, que isso atrapalhava, eu tentava, mas, lá no fundo, eu tinha esta ansiedade sim.

O ginecologista da minha prima disse a ela, que me contou, que um casal saudável e em idade fértil leva até 2 anos para engravidar de forma natural e só essa informação me deixou mais confortada.

Foi aí que no final de agosto comecei a me sentir “diferente” e no meu coração, tive a certeza que estava grávida. Eu não havia menstruado em agosto.

Meus seios estavam mais pesados e muito doloridos e sentia um mal-estar muito grande, além de uma fome descomunal.

No dia 12 de setembro resolvi fazer o exame de sangue Beta HCG e no fim da noite meu marido e eu nos deparamos com um POSITIVO em caixa alta na tela do computador.

teste de gravidez

Eu fiquei sem reação, na minha cabeça só passava um mantra “ácido fólico – plano de saúde” e o marido, ria e chorava ao mesmo tempo.

Foi a surpresa mais linda da minha vida!

Beijão, Dani.

27.09.2013

40 semanas: Mas a gravidez não dura 9 meses?

Estou muito feliz em dividir com vocês este momento maravilhoso que é a minha primeira e tão desejada gravidez.

Pedi à Ju que a categoria se chamasse 40 semanas, pois, quem já é mamãe, sabe que os médicos nos ensinam a contar o período da gestação em semanas e não em meses. Uma gestação normal dura 40 semanas.

Isso se dá porque não é possível saber exatamente o momento da concepção, que é quando o óvulo e o espermatozoide se encontram. Por isso, a gravidez é considerada levando-se em conta a data da última menstruação.

Na data da última menstruação é muito improvável que já estejamos grávidas, mas é esta data que serve de base para os médicos contarem o tempo de gravidez.

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Se contarmos por meses, pode ser que chegue um momento em que a gestação ultrapasse os 9 meses tão conhecidos por todos e isso deixa qualquer mamãe preocupada.

Fato é que o parto já é considerado normal quando atingimos as 37 semanas, que resulta em 9 meses e 2 semanas, aproximadamente.

Hoje, dia 26 de setembro de 2013, completo 8 semanas e 1 dia, ou seja, estou no 2º mês de gestação.

Com a data da última menstruação é possível calcular a data prevista para o parto. Fiz este cálculo e minhas contas bateram com o diagnóstico da primeira ultrassom (que conto para vocês direitinho em outro post), a previsão do parto é 7 de maio de 2014.

Estou ansiosa! Vivo colocando a barriga pra frente para tirar fotos, mas o meu bebê ainda mede menos de 2cm de comprimento e, claro, deste tamanhozinho ainda não faz muito volume na barriga.

Internamente está tudo diferente, meu humor, apetite, sono, está tudo mudado, mas estas são emoções de outro post.

Quero agradecer todo o carinho, atenção e votos de felicidade que vocês têm me desejado, estou sensível demais e cada gesto de carinho é um choro a mais.

Espero que gostem de acompanhar esta categoria, na qual não pretendo tratar exclusivamente da gravidez, mas de tudo o que ela acarretou na minha vida, beleza, trabalho, sonhos.

Beijão, Dani.

O que você acha do JV?
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