Meninas, fiquei apaixonada por este look, espero que gostem também! É super leve, confortável e bem verão, sabe?
Este foi mais um look de lá da Le Grand Mix que fotografei com Mai Penalva, e funciona bem tanto pro dia quanto pra noite, dependendo do ambiente, claro. Esse azul tá em alta, e a mistura com laranja ficou bem legal. E como a roupa era mais leve, escolhi um calçado mais “pesadinho” pra equilibrar a coisa. Olhem só:
Regata Ellus, Saia com Pregas Indigo Retorium Farm, Sandália Carmen Steffens
Beijos e até o próximo post!!!
Si Yoko
* Esse não é um publieditorial, mas o blog tem parceria com a Le Grand Mix.
Tag nova por aqui, e essa nem foi “anunciada”! Na verdade foi a Rafa, uma leitora, que me pediu pra encontrar versões baratas de peças caras, e daí tive a ideia de criar a Tag ” + Por –“, onde pego um look completo de alguma atriz, celebridade ou blogueira e mostro como montar um look similar com peças de lojas de Fast Fashion. Gostaram da ideia? Pois então mandem looks e sugestões, oras!
Como foi a Rafa que me deu a ideia, o primeiro look será o que ela pediu, que foi da Camila Coelho, do Super Vaidosa. O vestido da Camila é da Pat Pats, todo com franjas e manguinha. Não encontrei nenhum com manguinha, mas achei bem legal a versão da Renner, que é bem arrumadinha e cheia de franjas!
O melhor é que a peça sai por 149 Dilmas. Uma pechincha!
Fiquei em dúvida da sandália, então escolhi várias opções pretas vazadas e uma ouro velho que vi na Renner. O brinco é longo e de gota, e achei um prata lá na Marisa. Os anéis e bolsas são da Renner, que, aliás, tem umas peças bem legais, viu? Me surpreendeu!
Acho muito engraçado o “frenesi” que determinados produtos, de determinadas marcas, exercem nas pessoas, porque na grande maioria das vezes o produto não tem, visualmente, nada demais, e se estivesse em uma loja popular ninguém se daria ao trabalho de olhar, que dirá de comprar. Só que, sendo de uma marca “cara”, a peça não só passa a ser percebida como desejada e idolatrada.
Antes de continuar, alerto que não estou falando da qualidade desses produtos, porque na grande maioria dos casos isso não se discute. Meu questionamento se resume basicamente na “razão do desejo”, tá?
O que acontece na verdade é que quem deseja e compra esse tipo de produto (tô falando da “massa”), na grande maioria das vezes, não o faz pelo produto em si, mas sim pelo significado agregado, ou seja, pelo status. É dizer, você deseja aquela bolsa não porque ela é um escândalo de tão linda, mas sim pelo que ela significa, pelo sentido imaterial que a acompanha, que é, simplificando, status, luxo, reconhecimento social.
É fato que o ser humano tem a necessidade de ser aceito pelo outro e, claro, a vaidade de ser admirado, de ser “especial”, de pertencer a uma espécie de clube exclusivo, e a chave que abre as portas pra tudo isso é, pra absoluta maioria, o consumo de luxo.
A razão dessas necessidades é bem simples: é pelo olhar do outro que a nossa autoimagem se forma, porque, via de regra, acreditamos ser o que dizem que nós somos. Portanto, ao usarmos produtos de luxo passamos para o outro a imagem de “poder”, de “diferenciação”, e é com base nesse simbolismo que vamos formar a nossa identidade.
Fora isso, vamos pro óbvio: aquela bolsa de luxo, aquele relógio que custa mais que um rim ou aquela caneta que é mais cara que um carro proporcionam a ilusão de que a pessoa entrou pra uma “classe social superior”, o tal do clube exclusivo, onde temos a ilusão de que todos que ali estão têm sucesso, são amados e realizados. E é por essa razão que meio mundo de gente faz “das tripas coração” pra comprar esses produtos, mesmo não podendo, mesmo não precisando.
Veja bem, eu não tenho nada contra o consumo de luxo, adoro, aliás. A questão pra mim é bem mais simples: eu pago o preço que eu puder por qualidade, porque qualidade é o que me interessa, mas não pago um único centavo pelo valor agregado do status, porque não tenho o menor interesse em ostentar um padrão de vida que não é o meu.
Não estou dizendo que essas peças são feias (algumas são sim!), nem estou questionando a qualidade, só quero saber se você realmente desejaria se elas fossem vendidas na lojinha da esquina… P.S: tem peça aí de 2 Mil Dilmas e tem peça de mais de 10 Mil Dilmas.
E, sendo muito honesta, não são poucos os produtos de luxo que são feios de doer ou, pra dizer o mínimo, absolutamente sem graça. Aí, pra ostentar uma coisa que não tem e não é, a pessoa deixa de investir no que realmente interessa (qualidade de vida), pra comprar a “bolsa do momento” (que se fosse baratinha ela sequer cogitaria comprar…), como se aquilo fosse resolver todos os seus problemas emocionais… Sinto muito, mas na minha cabeça de jeca isso não entra, porque além de ser burro pra caramba, é de uma falta de autenticidade sim precedentes.
Enfim, a razão do post é só alertar pro tal do consumo consciente, porque uma coisa é, tendo capital cultural, comprar um produto pelo que ele proporciona em termos práticos, porque você achou incrível e tal, e outra, bem diferente, é consumir luxo pelo luxo, sem atentar para as características do produto e pelo que você pode, afinal, pagar, porque pagar por qualidade é extremamente inteligente, lógico e válido, mas pagar por “sentido imaterial (luxo, status, etc)” do que quer que seja é, na minha opinião, uma falta de bom senso enorme.
Claro que cada um faz o que quer, mas como meu dinheiro, que é suado, não aceita desaforo, acho mesmo absurdo!