Semana passada descobri o Google Keep numa matéria do BuzzFeed , e, gente, tô amando loucamente, porque é o melhor aplicativo de organização da vida!
E ele é o melhor porque é simples, muito simples, fácil de usar e intuitivo, sabe? Pra quem, como eu, não vive sem uma listinha e anota tudo, o Google Keep salva!
Todo mundo sabe que, metódica que sou, tenho dezenas de agendas, cadernos e bloquinhos de notas, né? Adoro! Só que comecei a me perder no meio de tanto papel e já tava cogitando ter um caderno pra listar todos os meus cadernos e respectivas funções! hahaha
Usei por algum tempo o Evernote, e no início gostei bastante, já que ele é bem completo, mas acabei deixando de mão.
E, comparando, acho o Google Keep muito melhor, porque as notinhas são acessadas e visualizadas facilmente, dá pra deixar tudo colorido (pode alterar a cor de fundo das notas), posso acessar do celular, do computador ou direto da barrinha do navegador, o que torna tudo ainda mais simples.
Adoro isso de poder alterar a cor de fundo de cada nota, porque, novamente metódica, coloco cada cor pra um tipo de marcador ou prioridade (vermelho são as coisas urgentes, e por aí vai);
No mais, posso salvar minhas ideias em forma de texto, de fotos ou de áudio (pois é!). Posso usar fotos direto da galeria do celular ou abrir a câmera, assim como posso usar fotos do computador, e misturar textos e áudios.
Sabe quando a gente tem uma ideia ou precisamos fazer uma lista de compras, por exemplo, e não dá pra anotar no momento? É só gravar o áudio e salvar lá que fica tudo certo!
Também tem a opção de usar marcadores, organizando as coisas por temas. Isso facilita a visualização e organização das notas. E se a gente não sabe onde está alguma notinha, tem a ferramenta de busca em tempo real que resolve o problema.
Google Keep: prático e eficiente!
As notas aparecem por ordem de postagem, sendo que as últimas ficam no topo. Mas dá pra, de forma rápida, colocar as mais importantes no topo, que é como eu faço.
E, pra finalizar, ele é gratuito e leve. Melhor impossível! Pra quem quiser conhecer e baixar: Android e iOS.
Vocês usam algum aplicativo do tipo? Qual? Indiquem aí porque adoroooo aplicativos de organização, adoro! E se testarem esse, voltem pra contar!
Beijos, Ju♥
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Como falei no post dos quereres de julho, resolvi, enquanto a mudança de cidade não acontece, encarar uma reforma, e decidi, pela primeira vez na vida, pintar tudo de branco, o que pode parecer uma besteira pra muita gente, mas pra mim é bem significativo…
Significativo porque o último ano foi bem intenso em vários sentidos, e eu mudei de tantas formas que fiquei meio perdida, sabe? Acho que por isso essa necessidade tão grande desapegar de tantas coisas, de ter feito aquela “limpa” gigantesca no armário, de ter me livrado de um monte de coisas, pessoas e situações que não faziam mais sentido.
A sensação que ficou é de que eu precisava de uma tela em branco pra olhar e decidir o que quero “pintar” daqui pra frente, entende? E como não tenho tela, resolvi pintar o quarto rs. Aliás, não só pintar, mas mudar tudo por aqui.
Já faz tempo que quero mudar de cidade, e já falei disso por aqui, só que, acreditem, não é tão fácil encontrar “a casa ideal”, primeiro porque preciso de uma casa, não pode ser apartamento, já que não existe a possibilidade de mudar sem todos os meus bichinhos (cachorro, gatos, jabutis, etc).
Preciso de uma casa que tenha espaço pra eles, pra que eles vivam bem, e, além disso, preciso de um lugar onde eu tenha uma segurança maior, já que vou morar sozinha, então o ideal é que seja em um condomínio, mas esse semestre foi tão corrido que, simplificando, não consegui me planejar sequer pra tirar uns dias só pra ver isso, sabe?
Não é o tipo de coisa que eu consiga fazer em um dia ou dois, preciso de mais tempo, preciso de mais planejamento, porque também envolve um gasto bem maior do que o que tenho hoje, mas entre agosto e setembro vou tirar uma semana “de folga” (será que consigo? hahaha) só pra ver isso, porque é algo que quero muito fazer ainda esse ano.
Sobre a Reforma
Acho que o ambiente onde a gente vive diz muito sobre quem somos, o que queremos e para onde estamos indo, e justamente por isso acho importante que ele seja, de certa forma, um reflexo do somos, e o que o meu quarto estava “refletindo” era, literalmente, uma bagunça, uma mistura de muito do que já fui, mas não sou mais. E isso, claro, estava me incomodando.
Assim como estava me incomodando a falta de espaço, o quarto apertado, a ausência de um lugar adequado para gravar, tirar fotos e preparar conteúdo aqui pro blog, porque sou metódica, gente, preciso de um lugar pra tudo, preciso de cada coisa em seu devido lugar, e não tinha isso, então sempre desistia de gravar porque a coisa virava uma bagunça, acabava não fazendo fotos mais legais para os posts porque tinha que tirar as coisas do lugar e montar “cenário”, o que resultava em um verdadeiro caos e eu não sei lidar com isso, simples assim.
Então, além de pintar o quarto todo de branco, ajeitar algumas coisas que precisava (tipo colocar o trocinho de tomada no lugar certo onde vai ficar a softbox, etc) e trocar a janela, resolvi “replanejar os móveis”, pra desespero do marceneiro hahaha.
Sobre a janela, tinha um problema sério com ela, e não era o fato da bichinha ser desprovida de beleza, mas sim porque ela abria para dentro, o que, sei lá porque, me causava um desconforto enorme. Todas as janelas aqui de casa, da casa dos meus tios e de todas as pessoas que frequento aqui em Jee “abrem pra dentro”, mas cismei que isso não é legal, e fiquei imensamente aliviada quando o pedreiro (obrigada Cosme! rs) colocou a minha janela pra abrir pra fora! hahaha
Sobre os móveis, cometi um erro quando comprei uma cama de casal pra um quarto tão pequeno quanto o meu, e até pensei em trocar de cama, mas, gente, comprei tem pouco tempo, ela custou os olhos da cara e é extremamente confortável, então desisti.
Aí medi o quarto todo e fui enlouquecendo Nei, o marceneiro, que sempre fez meus móveis e já está meio acostumado com minhas maluquices.
Decidi que, como me desfiz de mais da metade das minhas roupas, sapatos e bolsas, não precisava de um armário tão grande, e como ele foi “planejado”, pedi pra Nei tirar 1/3 dele, porque aí o restante caberia certinho onde ficava a minha bancada.
A cama, que ficava encostada na parede ao lado da janela, agora vai ficar na parede onde ficava o guarda-roupa, de frente pra janela (ah, já tenho cortinas branquinhas lindas pra Ozzynho puxar e rasgar tudo! haha), e com isso ganho um espaço que não tinha, e é esse espaço que vou usar para o blog.
A bancada vai ficar um pouco menor (coisa de 10 cm, e ela é bem grande), do lado (e na mesma profundidade) vou colocar uma mesinha pra fazer as fotos dos produtos, e ela é bem funcional, com espaço pra guardar tudo que preciso para fazer as fotos, e acima dela entra uma “estante de prateleiras” (vamos reaproveitar as que ficavam no meu armário) pra colocar coisas que gosto e que tenham a ver com o blog, e do lado vai ficar, já prontinha, a softbox, o tripé com a câmera, tudo certinho, pra que eu não precise tirar nada do lugar se quiser gravar ou tirar fotos.
Ao lado da janela vou colocar um espelho bem grande, porque aí posso tirar fotos pra vocês, e pelos meus cálculos tem espaço suficiente pra circular por todos os lados sem me sentir “espremida”.
Umas coisinhas a mais…
Por causa da reforma tudo está de cabeça pra baixo, então tenham paciência comigo essa semana, tá? Trabalhar no sofá, com o notebook no colo e centenas de coisas espalhadas por todos os lados não é muito fácil, e essa semana ainda tem o aparelho pra colocar (pois é, chegou a hora…), o cabelo pra mudar e Ozzynho pra vacinar, então não entranhem se eu demorar um pouco mais pra responder ou der uma sumidinha, tá?
Ah, e aproveitei essa coisa de reforma pra fazer o “jardim de Bob”, meu jabuti, porque ele ainda não tinha um espaço só dele, com grama, plantas e pedras. Mostrei lá no Snap, e um tiquinho também no Instagram (sou Jurovalendo em ambos), e assim que ficar tudo prontinho, do jeito que quero, faço um post aqui!
Ops, e lógico que quando a reforma acabar, faço um post cheio de fotos e gravo um vídeo mostrando tudinho pra vocês, tá?
Tenho sentido cada vez mais necessidade de simplificar, de reduzir as tralhas, de aliviar o peso e ficar só com o que é essencial, e isso em todos os aspectos da vida, inclusive no meu armário, que mesmo com as “limpas” periódicas, vivia lotado.
Quando li o livro da Marie Kondo (tem post e PDF dele aqui) consegui eliminar bastante coisa, mas, apegada que sou, não consegui me desfazer de algumas peças, sabe? Ou porque eram coisas lindas, ou porque tinham marcado alguma fase especial da vida ou porque tinha pagado muito caro e achava um absurdo “jogar dinheiro fora”.
Mas o tempo foi passando e comecei a me sentir sufocada a cada vez que abria meu armário, minhas gavetas com itens de papelaria, maquiagem e bijus, além de, é claro, as prateleiras lotadas de cosméticos. Eu sabia que não precisava de quase nada daquilo, mas, ao mesmo tempo, não tinha coragem de desapegar porque, afinal, eu tinha desejado ter tudo aquilo muitas e muitas vezes.
Só que eu mudei, e muitas das coisas que queria não quero mais, porque o que eu era antes, não sou mais. E foi pensando nisso que nesse final de semana comprei um pacote daqueles sacos pretos enormes, de não sei quantos litros, e saí despejando quase tudo o que eu tinha.
Tirei 18 pares de sapato, alguns que nunca tinha usado, uma quantidade absurda de roupas, várias ainda com a etiqueta, bolsas, dezenas de cosméticos, maquiagens, perfumes, óculos de sol, bijuterias, itens de decoração e papelaria, biquínis, caixas e mais caixas decorativas (sempre amei caixas!), coleções que não faziam mais o menor sentido (tinha, até hoje, pastas lotadas de papel de carta…) e 22 agendas contando, detalhadamente, as coisas mais importantes dos últimos 22 anos…
Tirei não só o que não precisava e não usava, mas, sobretudo, tudo aquilo que, mesmo sendo incrível, “não era mais eu”. Tirei e não foi fácil, admito, mas, ao contrário do que imaginei, não doeu. Aliviou, me deixou mais leve, me faz respirar melhor.
Mais que isso, me deu espaço pra visualizar não só o que eu quero ter, mas o que eu quero ser. Me deu a chance de ter uma “tela em branco” pra começar tudo de novo, porque pro armário, pro quarto, pra casa e pra vida, eu só quero aquilo que “seja eu”, que reflita exatamente quem eu sou e que me traga, sempre, muita alegria.
Porque todo o resto é sobra, e isso eu não quero mais. Que alívio!