22.06.2018

Na Amazônia Com Natura Ekos

Quem me acompanha no Instagram sabe que no início do mês fui pra Amazônia com Natura Ekos. E foi uma viagem tão incrível, em tantos níveis, que me impactou de tantas formas, que quero muito compartilhar aqui com vocês.

Apesar de já ter estado em lá antes, também com a Natura Ekos, fui totalmente aberta, com olhos curiosos de criança, sem certezas, pra descobrir outras Amazônias, diferentes das que vi antes, e conhecer a vida, a realidade e o trabalho de dezenas de pessoas, desde a coleta das sementes até o produto final, com o compromisso, firmado comigo mesma, de compartilhar com vocês o que vi, vivi e senti por lá.

Além da equipe da Natura, foram 3 criadores de conteúdo (eu, a Gabi e a Maju), 1 jornalista (a Camila, da Glamour), a Vivi, que trabalha no envasamento dos produtos, na fábrica da Natura em Cajamar, e a Paula, consultora da marca há mais de 25 anos.

Achei isso bem incrível, porque é importante que toda a rede veja, com os próprios olhos,  como a coisa funciona, sabe?

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1º Dia: Oi Macapá!

Chegamos por Macapá e fomos conhecer o Marco Zero do Equador, que eu morria de vontade de conhecer, porque, gente, ele marca a passagem exata da linha do Equador, que divide o planeta em hemisfério norte e hemisfério sul.

É, literalmente, o “meio do mundo”, e ainda volto lá no Equinócio, que é quando o sol alinha-se perfeitamente ao círculo do monimento e projeta sua luz sobre a linha imaginária do Equador.

Macapá, mal te conheço mas já te amo!

De lá fomos de voadeira até o Furo do Periquito, na Ilha das Cinzas, Arquipélago de Marajó, uma “viagem” de quase 3 horas,  e vi o pôr-do-sol mais lindo da minha vida. Que lugar!

Mais que recebidos, fomos acolhidos pelo pessoal da Comunidade Ataic, e me emocionei muito ouvindo as história daquelas mulheres, coisa que daqui a pouco converso com vocês.

Dormimos no barco e, mesmo sem mala (ficou em Belém, mas a equipe da Natura conseguiu pegar e levar pra mim na manhã seguinte), foi tudo ótimo.

Ah, falando em equipe, é impressionante como todas as pessoas que estavam lá, que trabalham com a linha Ekos, têm a “cara” da marca… A Malu, a Moira e a Vivi são três lindas, do tipo que dá vontade de colocar na bolsa e trazer pra casa hahaha.

E o Zé Neto, cujo depoimento está na próxima imagem, é uma daquelas pessoas que, além de fazer um trabalho lindo nas comunidades,  só de ficar perto a gente se sente em paz.

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2ª Dia: Ataic, Biodiversidade e Natura Ekos

Acordamos cedo, tomamos um café caprichado na Ataic e fomos de voadeira até a casa de Dona Meires, que é completamente sustentável.

Tem placas de energia solar, um sistema de saneamento básico adaptado para áreas de várzea criado pela Embrapa, e água tratada. Ah, e claro que também tem o tesouro da casa: a máquina de fazer açaí! hahaha

E como dona Meires não é fraca, na frente da sua casa tem um dos rios mais lindos desse mundo, e o quintal é nada menos que a floresta Amazônica, com toda a biodiversidade preservada.

São centenas de árvores e frutos diferentes, e é notável o incentivo e o trabalho constante que a Natura Ekos faz na conscientização da importância de preservar a biodiversidade.

Antes da criação da linha de Murumuru, que adoro, essa árvore era considerada uma praga e simplesmente descartada, já que tem muitos espinhos. Com a linha de murumuru ela passou a ter valor perante a comunidade, passou a ser preservada e a gerar renda para inúmeras famílias.

Outro exemplo é a madeira da ucuuba, que há décadas é vendida para ser transformada em cabo de vassoura. Ainda existe muito comércio ilegal, mas depois da criação da linha de Ucuuba ela também passou a ser valorizada e preservada, pois seus frutos garantem renda e, consequentemente, melhoria de vida pra muita gente.

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Esse dia me marcou profundamente, porque em um lugar onde, tradicionalmente, a “voz” é masculina, pois deles vem o sustento da família, o protagonismo é totalmente feminino.

Na Amazônia de Josi, da Ataic, a voz é das mulheres. A liderança e a liberdade de escolha também. E tudo isso está relacionado com a coleta das sementes, que é o que garante trabalho e renda para essas mulheres e vem, sem meias palavras, transformando suas vidas.

Foi lindo ver o orgulho de cada uma contando suas histórias. Foi emocionante ouvir, e ver em cada olhar, como esse trabalho tem feito diferença para elas, para seus filhos, suas famílias, suas comunidades…

Mas também pra erradicação da pobreza local, pra redução da desigualdade, para um melhor acesso a saúde e educação e para a formação e fortalecimento de lideranças femininas e um avanço enorme em relação a igualdade de gênero.

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3º Dia: Abaetetuba e Cofruta

Em Abaetetuba fomos conhecer alguns sistemas florestais de terra firme. Ou, melhor dizendo, a Amazônia de seu Elias, de seu Raimundo e de se Luís, dono do igarapé mais lindo da região.

Seu Elias, que é do Paraná, contou que quando chegou por aqui, 20 anos atrás, tudo era pasto. Mas ele construiu outra história. Plantou centenas de árvores de todos os tipos em “seu quintal”, que “voltou a ser um pedaço da floresta”.

E no quintal do seu Elias tem mais árvores e frutos que já conheci em toda a minha vida, assim como no de seu Raimundo e seu Luís, que seguem apostando na preservação da biodiversidade.

E sabe o que é interessante? É que a equipe da Natura que estava conosco conhecia cada uma daquelas pessoas. O relacionamento é muito próximo, coisa que vocês podem notar claramente nas palavras do Zé Neto, logo acima.

Depois de conhecer um pouco mais dessa Amazônia, fomos para a Cofruta, a Cooperativa de Fruticultores de Abaetetuba, que compra, por um preço justo,  as sementes e frutos dos comunitários e os transforma em óleos e manteigas, o que gera benefícios para toda comunidade.

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4º Dia: Ecoparque

No último dia fomos pro Ecoparque, que fica em Benevides, e atua de forma muito firme em relação a sustentabilidade.

Lá tem placas solares, sistema de captação de água da chuva, jardim filtrante (fiquei impressionada!), uso de energia geotérmica, muito verde e um cheiro maravilhoso!

O mais legal é que toda a produção da fábrica, de mais de 200 milhões de barras de sabonete por ano, é feita por mãos paraenses. E isso, claro, garante mais desenvolvimento, emprego e renda para a região.

Terminei a viagem imensamente feliz pela oportunidade de conhecer tantas pessoas, lugares e histórias, de ver de perto toda a cadeia de produção e saber que uma marca que amo e uso há tantos anos realmente se compromete, e de forma humanizada,  a construir um mundo melhor.

E a gente também pode fazer isso, melhorando a nossa relação com nós mesmas, com o outro, com o ambiente no qual estamos inseridos e com o todo. Já pensou nisso? Tenho pensado cada vez mais!

Pra quem quiser ver mais da viagem, tem muita coisa salva nos destaques do Instagram, em Amazônia, tá?

Beijos, Ju♥

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07.09.2016

Natureza Gera Beleza: No Pará com a Natura!

Quem me acompanha nas redes sociais (sou @jurovalendo em todasss rs) sabe que no finalzinho de agosto fui pro Pará com a Natura e voltei de lá apaixonada… Natureza gera beleza sim, gente, muita!

Apaixonada pelo lugar, pelas pessoas, pela música, pelas comidas, pelas bebidas (tinha que ter, né?rs) e pela linha que tem tudo a ver comigo e sempre foi a minha preferida da marca, a Natura Ekos.

pará natura natureza gera beleza

O objetivo da marca era apresentar o relançamento da linha Ekos, mas, pra mim, foi muito mais que isso. Foi um convite a viver a experiência da natureza que gera beleza e, assim, entender o quão verdadeiro isso é.

Mais que isso, foi mostrar a “proposta” de “consumir” uma beleza que gere mudanças e produza ecos enquanto cuidamos de nós e do mundo ao nosso redor.

Porque sim, gente, isso é possível. Sustentabilidade não é utopia, é um modelo de negócio extremamente viável, até porque a Natura não é uma ONG, é uma empresa, mas uma empresa que, de certa forma, foi no sentido contrário e apostou na ideia de manter a floresta viva, de pé.

Mas, vamos ao nosso diário de viagem, né? Foi muito legal e quero voltar outras vezes pra conhecer mais de Belém!

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1º Dia: Belém, sua linda!

Já cheguei em Belém me sentindo em casa… Ô cidade quente, meu Deus! Mas tenho certeza que esse calor todo é o dedinho do universo apontando para os sorvetes maravilhosos que tomei por lá.

Tomei de castanha, de açaí e de cupuaçu, mas queria mesmo era tomar um tiquinho de cada! hahaha

Conheci pouco da cidade porque já cheguei tarde e fui direto pro barco, que foi a nossa “casinha” nesses 3 dias incríveis.

Depois de deixar tudo organizado no barco, fomos jantar no Remanso do Bosque, um restaurante delicioso, com pratos incríveis e uma cerveja tão, mas tão gostosa que dá vontade de abraçar e não largar mais.

pará natura natureza gera beleza

E, falando nisso,  a manteiga de cupuaçu e o mousse de chocolate do Combú de lá é pra comer de joelhos e pedir bis um milhão de vezes!

A noite foi leve e gostosa, tinha um monte de gente legal, e eu, que sou tímida até a tampa, fiquei super à vontade. Praticamente um milagre, né? rs

2º Dia: Natureza Gera Beleza

Acordamos cedinho e navegamos por umas 3 ou 4 horas até a comunidade de Nossa Senhora do Bom Remédio, onde fomos recebidos com toda a alegria do mundo.

Começamos com o Carimbó, que já amo pra vida, tivemos um almoço delicioso e um creme de cupuaçu que nunca provei igual.

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E sim, provei o açaí, porque né, sou viciada nesse danado! A forma de consumo do açaí lá no Pará é bem diferente daqui, que mais parece um sorvete, mas é gostoso, sobretudo quando misturado com o creme de cupuaçu. Ah, é inevitável, pra mim, misturar as coisas, né? hahaha

Depois disso fizemos uma trilha pela floresta amazônica e, gente, zerei o ano! Sempre tive vontade de viver esse tipo de experiência, sempre quis colocar meus pezinhos na floresta e realizar isso com uma marca que gosto tanto foi bem especial.

A energia que existe ali é bem diferente…Tudo parece mais vivo, mais verde, mais feliz, e a gente sai renovado.

Outra coisa especial foi poder conversar com as pessoas da comunidade e ver como funciona o relacionamento deles com a marca, da marca com eles, e de todos eles (marca e comunidade) com a floresta, que é de respeito absoluto. Coisa bonita de ver, sabe?

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Foi bom ouvir, das pessoas que moram lá, que existe um esforço enorme da marca pra orientar escolhas e, de certa forma, educar em vários níveis. Árvores que antes eram cortadas por causa dos espinhos, como o murumuru, ou vendidas para serem transformadas em cabos de vassoura, hoje são preservadas e protegidas, de modo que suas sementes e frutos possam ser utilizados para dar origem aos produtos de beleza que a gente tanto gosta.

Outra coisa deliciosa foi ter tomado banho de rio ali, e a água estava tão gostosa não queria sair mais! E, falando em rio, fiquei apaixonada, gente! Nunca vi um rio tão absurdamente grande, do tipo que a gente não enxerga as margens… Natureza me deslumbra sempre, não tem jeito!

Depois do banho de rio fomos pra Abaetetuba acompanhar o processo de extração de óleos (amooo!). Em seguida tivemos um momento de relaxamento, com massagem com os produtos Natura Ekos, e aí fomos nos preparar pra uma noite divertidíssima!

Conhecemos as novidades da linha Ekos (aos poucos vou mostrando por aqui), pudemos entender melhor como tudo funciona e sanar dúvidas, jantamos e assistimos ao show da maravilhosa Dona Onete, que é poetisa, cantora, compositora e, do alto dos seus 77 anos, animadíssima e cheia de energia. Adoroooo! rs

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Eu, que já não gosto de uma festa, fiquei logo descalça pra dançar o carimbó “do jeito certo” e me diverti muito!

3º Dia: o Eco Parque

No último dia voltamos pra Belém e fomos visitar o Eco Parque, onde são fabricados os sabonetes da Natura.

A fábrica é, de verdade, um modelo a ser seguido: tem jardim filtrante, pra coletar e tratar a água, captador de água de chuva e muito mais.

Falando nisso, achei legal ver os funcionários descansado bem à vontade no horário de almoço. Tudo parecia leve e agradável, sabe?

Fomos conferir o processo de produção dos sabonetes e, além da organização e higiene absoluta, só conseguia prestar atenção no cheiro absurdamente bom daquele lugar. Nossa, que delícia!

Depois do almoço fomos pro aeroporto e fiquei gargalhando por lá com o Daniel, jornalista baiano com um humor sensacional, e a Lídia Michelle, jornalista carioca maravilhosa e mega inteligente.

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Voltei de lá feliz de ter conhecido tanta coisa (e gente!) incrível, de ver o trabalho lindo que vem sendo feito por trás das embalagens (que, aliás, são 100% recicladas) e comerciais de TV, de observar que o conhecimento do povo da floresta vem sendo utilizado pra dar origem aos produtos que a gente usa, de ver, enfim, que é possível fazer diferença.

Diferença, aliás, que nós também podemos (e devemos!) fazer todos os dias, porque o cuidado com o mundo começa com o cuidado com nós mesmos, com o ambiente que nos cerca, com as escolhas que a gente faz.

E se a gente pode escolher produtos que, de alguma forma, ajudam a melhorar o mundo, o mesmo mundo que vai ficar para os nossos filhos, porque então optar por outros que não se preocupam com nada disso?

Voltei com isso martelando na cabeça, sabia?

Quero sentir orgulho de usar e indicar marcas que cuidem da beleza em todas as suas formas, inclusive da beleza do mundo. Quero ter a alegria de saber que até em relação a produtos de beleza estou, de certa forma, mesmo que seja como uma formiguinha, fazendo a minha parte e contribuindo pra fazer desse um mundo melhor.

Quero que o eco das minhas palavras e de tudo que faço por aqui gere cada vez mais beleza, mas uma beleza limpa. Pra mim, pra você, pro mundo!

Beijos, Ju♥

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