Meninas, tivemos uma “pausa” no #100DiasDeBeleza porque no início de setembro fiz um “pequeno procedimento médico” e as coisas, no decorrer do tempo, não foram tão tranquilas como imaginei, vou precisar de mais tempo do que calculei pra me recuperar e essa história de tomar muito remédio tem me deixado meio lesa, sabe? Mas eu sou teimosa e minha leseira não é mais forte que eu, oras! Portanto, vamos continuar com o nosso projeto!
O título do post parece agressivo, mas na verdade é pra chamar a atenção pra uma coisa que a gente faz muito, que é falar besteira! A gente fala tanta besteira, internaliza e acredita tanto naquilo que a coisa se transforma em um “padrão”, de modo que acabamos acreditando que aquilo é uma “verdade” quando, quase sempre, não é.
Quantas vezes você se olhou no espelho e disse que não era bonita, ou, pior, disse que era feia ou que estava acabada? Quantas vezes você, conversando com as amigas, disse que seu cabelo, seu corpo, seu rosto ou qualquer outra parte sua não era bonita? Quantas vezes você se diminuiu?
Muitas, né? Às vezes a gente nem percebe, a coisa já vai no “automático” e tudo isso vai, aos poucos e sem que a gente perceba, minando nossa autoestima.
E a coisa piora quando as pessoas que estão ao nosso redor “confirmam” as besteiras que a gente fala, às vezes na brincadeira, às vezes sem maldade, mas muitas vezes com a intenção de nos diminuir, e é por isso que sempre bato na tecla de que é essencial só ter por perto quem nos quer bem, quem nos faz bem.
Portanto, comece a observar o quanto você se critica (você vai se surpreender!), o quanto você fala que não consegue, que não é capaz, que é pior que fulana ou cicrana, que é feia ou qualquer coisa do tipo. Identificar esse tipo de coisa é o primeiro passo, e o mais importante, porque quando você identifica você “olha” pra questão e assim fica muito mais fácil de resolver.
E sempre que você “falar besteira”, você vai parar e dizer pra si mesma exatamente o contrário. E você vai se elogiar, e vai fazer isso todos os dias até acreditar nisso.
Da mesma forma, comece a observar o quanto você é crítica com as outras pessoas, o quanto você aponta os “defeitos”, o quanto você diminui o outro, porque sim, todo mundo faz (ou fez) isso. Só que do mesmo jeito que a gente “aprendeu” a fazer, pode desaprender. Aliás, pode fazer melhor: pode olhar pro melhor que a pessoa tem e elogiar.
O exercício de elogiar, a nós e aos outros, é algo que precisamos fazer todos os dias. Sim, é algo “pequeno”, mas faz diferença! Afinal, como você se sente quando alguém chega e te faz um elogio? E imagine o quanto seria legal se você falasse que “ó, tô me achando horrível!” e alguém falasse “horrível com um cabelo/corpo/pele/olhos/etc incrível desses? Te acho tão bonita/charmosa/interessante”!
Faria uma diferença enorme pra você, né? Pois é, então faça isso por você mesma e pelos outros, e, quem sabe, vendo o seu exemplo e se sentindo bem com o seu elogio, “o outro” comece a fazer a mesmo.
Vamos tentar? E se quiser acompanhar os posts do #100DiasDeBeleza é só clicar aqui.
Beijos
Ju
geralmente o que acontece quando a gente fala ‘o to me achando horrivel ‘ é que a outra/o outro cala (em consentimento??!). Eu sempre tirei uns poucos segundos/minutos da minha vida para elogiar amigas, conhecidas, amigos. Mas rara vez tive esse cuidado de alguem. NÃO, não faço isso esperando o ‘pagamento’ mas só noto que as pessoas estão cada vez mais egoistas, egocentricas, preocupadas com o SEU proprio mundo…..parece que no mundo hoje nao tem mais espaço para o proximo, para a amizade e companheirismo. Espero até que seja uma visao só minha. Mas tu tá super certa viu Ju? Faz diferença sim! bjs
Nossa…sabe que faço mto isto comigo…seu post me ajudou mto
bjo
:)
texto excelente Ju vejo muito isso acontecer.Sempre fui e sou gordinha mas nunca deixei me colocarem complexos e graças a Deus nunca tive problemas de auto-estima .Tomo partido contra quem faz este tipo de atitude acho idiotice e sempre falei p/ meus filhos(as) tenho 4 ñ deixem que coloquem complexos em vcs pois nem todo mundo é igual se aceitem como são e de graças aos céus por ñ serem como os outros ja pensou todo mundo igual?mesmo padrão??? seria a era “Maria vai com as outras” :p