Vamos falar de cabelos loiros? Adoro!

As meninas que fazem luzes ou mechas bem sabem que, após o procedimento, é essencial tonalizar ou matizar o cabelo. Isso acontece porque, nesses casos, a descoloração remove o pigmento dos fios, e, pra deixá-los da cor que a gente quer, é preciso acrescentar o tom ou a matiz pretendida.

Mas, qual a diferença entre os dois? Simples!

Matizar é passar de uma matiz para outra, ou seja, de diferentes tons dentro de uma mesma cor para outros tons. Com esse procedimento, a gente consegue intensificar um determinado tom, neutralizar um tom indesejado ou modificar um tom da mesma cor.

A matização pode ser feita de diversas formas, com  tintas, com  corretores e com  máscaras matizadoras, como o BioCale, que já falei muito por aqui.

A tonalização é um processo que dá o tom desejado ou intensifica um tom que já existe. Assim, se você faz luzes e quer um tom acinzentado, você pode tonalizar os fios com um tonalizante de fundo acinzentado para conseguir esse efeito, assim como pode usar o mesmo tonalizante para manter esse efeito.

É muito comum tonalizar os fios, também, após as “progressivas de aminoácidos, que amarelam ainda mais os fios, bem como para igualar o tom da raiz e do cumprimento após o retoque das luzes,  ou fazer banhos de brilho, pra intensificar o tom.

Contudo, a tonalização não possui o poder de clarear o cabelo ou fazê-lo passar de uma matiz para outra, ele apenas corrige (suavemente), neutraliza ou intensifica determinado tom.

No caso dos loiros, os tonalizantes de reflexo acinzentados são os mais indicados para neutralizar os tons alaranjados, pois eles contém mais pigmento azul, que é a cor que neutraliza o laranja. Já os reflexos amarelados podem ser corrigidos com tonalizantes de reflexo irisado, que contém mais pigmentos roxos, que são os que neutralizam a cor amarela.

De modo geral, eu prefiro matizar os fios do que tonalizar, porque matizando o resultado é mais duradouro e o cabelo demora mais a amarelar. Além disso, alguns matizadores, como o BioCale, conseguem “limpar” a cor e deixar o cabelo mais claro, mais platinado.

Beijos

Ju

Depois da descoloração para as novas luzes, que contei pra vocês,  e de um procedimento para selar as cutículas do cabelo (que é fino, liso e ralo, como vocês já sabem), o corte químico aconteceu comigo!

Nunca pensamos que vai nos acontecer com a gente, mas  aconteceu e eu não conseguia  acreditar! A raiz ficou oleosa, o comprimento embaraçado e as pontas ressecadas, finas e partidas, e isso sem contar a parte de baixo, onde o cabelo quebrou no comprimento e ficou na altura da nuca, ou seja, meu cabelo que já é ralo e ficou mais ralo ainda.

Graças à Deus a quebra foi nos fios de baixo, na nuca, se fosse nos fios que aparecem ou na raiz, estava perdida.

Quando o Corte Químico Aconteceu Comigo

Para selar as cutículas, foi utilizado um produto a base de açaí, no entanto, um dos ingredientes era o ácido glioxílico, que elevado a altas temperaturas  age como o formol.

E sim, era mesmo um corte químico! A Ju ajudou-me a aceitar isso, contei todos os “sintomas”, inclusive uma alergia respiratória que sofremos meu marido e eu.

O primeiro conselho foi o de tomar anti-alérgico, já que, além da irritação respitarória, também estava com a cabeça coçando e o couro cabeludo descamando.

Minha intenção não era alisar o cabelo, era apenas selar as cutículas e tratá-lo, já que tinha pegado pesado com a descoloração. E, com isso,  acabei estragando meu cabelo!

Corte Químico : Pill food ajuda!

Pensei em escurecer o tom e cortar na altura do ombro, mas isso durou só uns 5 minutos de loucura, não me vejo mais com o cabelo escuro, nem curto.

Eu já tomo Pill Food e suplemento a alimentação com aminoácidos, vitaminas e proteínas. Além disso, tenho ótimos produtos e sim, tinha um cabelo saudável e bonito. Não tinha que ter inventado nada.

Na verdade, não sei se vocês já se sentiram assim, mas parece que tudo o que tem no cabeleireiro é melhor do que  temos em casa, e nem sempre é assim.

Serviu a lição, agora é recuperar o cabelo, que já está reagindo muito bem, dar uma pausa maior no retoque da raiz e criar juízo!

Já aconteceu com vocês?

Beijos, Dani

Muita gente questiona isso, e a verdade é que, em maior ou menor grau, em algum momento da vida, todo cabelo vai precisar ser reconstruído, inclusive um cabelo que é “virgem”, que nunca passou por procedimentos químicos, porque até pentear o cabelo com mais força pode  causar alterações estruturais na fibra capilar

É fato que, dia após dia, os cabelos, todos eles, são expostos aos mais diversos tipos de agressão, e isso inclui os raios solares, o cloro, o sal do mar, o vento, a poluição, o calor do secador e da chapinha, a tração dos pentes, escovas e “elásticos” de cabelo, e isso sem falar nas químicas capilares, que são sim as maiores vilãs da saúde capilar.

Todas essas agressões atingem os fios de alguma forma, umas mais, outras menos, mas aos poucos os fios vão perdendo parte das substâncias que os compõe, e, por isso, o cabelo vai precisar ser reconstruído.

Quando o Cabelo Precisa de Reconstrução?

Só que é aqui que MUITA gente erra, porque o nível de reconstrução vai variar de acordo com o nível dos danos que o cabelo sofreu. Assim, é lógico que um cabelo “virgem”, que nunca passou por procedimentos químicos, não vai precisar do mesmo tipo de reconstrução que cabelos que passaram por descoloração, por exemplo.

Por isso, sempre alerto para o fato de quem um produto que é uma maravilha para um cabelo pode ser desastroso para outro, e isso não acontece porque o produto é ruim, mas sim porque o seu cabelo não precisa dele naquele momento.

Um exemplo claro disso é o Extreme Up, que é um “salva-vidas” para cabelos quimicamente tratados e extremamente danificados, mas não responde bem em  cabelos não tão estragados assim.

Outra coisa importante de ressaltar é que a quantidade de vezes que você vai precisar repetir a reconstrução depende do estado do cabelo. Um cabelo “virgem” pode precisar de reconstrução (leve) semestral, já um cabelo com corte químico pode (ou não) precisar de reconstrução quinzenal ou até semanal, dependendo dos produtos utilizados.

Portanto, é essencial que, estando o cabelo danificado, a pessoa persista no tratamento, porque, dependendo do caso, são necessárias várias sessões para que o cabelo comece a melhorar.

Já estou montando um post sobre os aminoácidos indicados para recuperar cada tipo de cabelo, tá?

Beijos

Ju