Essa semana um dos meus melhores amigos ficou solteiro, e como ele namorou muitos anos e não quer que a menina sofra (Oi?), veio conversar comigo sobre, resumindo, como se “comportar” nesse período.
Ó, sou péssima pra dar conselho porque, de verdade, sou tão meiga quanto coice de mula, mas acho que tem umas coisas que são básicas, né? Porque ó, já que é homem, seja homem, e sem palhaçada!
Na verdade, acho que a melhor coisa que um “ex” poderia fazer seria não existir, o que seria um grande favor. Sério, tem que sumir, desaparecer, não mandar mensagem, não procurar, não frequentar os mesmos lugares e nem pensar na hipótese de ir filar um cafezinho na casa da ex-sogra.
É preciso, pra que as pessoas se recuperem, de uma quarentena, um período de “resguardo”, porque nos primeiros dias qualquer coisa é um tapa no ego, a gente tende a dramatizar mais e tudo vira uma guerra.
E “ex” que aparece, uma semana depois do fim do namoro, com uma ficante/peguete/namorada nova é de matar! Se for uma coisa pública ou se ele resolve dar pinta em locais que os amigos da ex frequentam, é pior ainda. Sério, eu fico aqui fazendo graça, mas a verdade é que é uma falta de respeito… Poxa, você parte o coração da pessoa e ainda quer sapatear? É “pacabá” com o pequi do Goiás!
Não tô dizendo que o ex não pode namorar, não pode ser feliz. Pode sim, claro… Desejo que todos os “ex” sejam muito felizes, mas não mais que eu, claro, e muito menos quando não estou tão feliz assim. Ah, e não venha com essa história de ser feliz perto de mim, porque é de matar! Ex, a princípio, precisa ficar longe e só pode reaparecer quando a gente supera. Uma questão de educação, claro (rsrs).
Mas o mundo hoje anda tão moderno que até já ouvi falar de gente que mantém uma relação de amizade com o ex. AMIZADE. Acreditam? Acho uma coisa linda de se ver, uma modernidade só, uma evolução fenomenal, mas não tenho sangue pra isso não. Quem sabe um dia, né?
Claro que existem vários tipos de ex. O ex que foi um grande amor ou um grande ódio não pode ficar muito perto, sobretudo se um superou e outro não, senão atrasa a vida. Digo o mesmo pra aquele ex que era ciumento de doer e que insiste em ser ciumento não tendo mais nada com você… E aquele que quer DR quando o R não existe mais?Na moral, tem pior?
Tem, ah tem! Tem aquele que terminou com você, te fez sofrer o pão que Judas amassou e quando você tá bem, tá feliz, tá vibrando, reaparece porque, milagre dos milagres, descobriu que te ama. AMA. Faz o que? Já que esganar não pode, ignora, mas não sem antes sapatear sua felicidade na cara dele, porque é óbvio que sem ele você está muito melhor.
Aliás, ex já tem disso, né? Basta que estejamos felizes e saltitantes pra eles chegarem querendo acabar com a festa. Ô instinto de destruição!
E tem também o pior… O pior é aquele ex que foi sem nunca ter sido, aquele que foi um “amor mal resolvido”, aquele que anos depois você não esquece, aquele que você nem teve a chance de demitir da sua vida, da sua história, do seu coração. Esse é o pior, porque esse é uma daquelas sombras que a gente carrega pro resto da vida, se perguntando de tempos em tempos como teria sido, se tivesse sido…
Mas, independente do tipo, uma coisa é certa: ex é uma coisa que, ao menos a princípio, precisamos deletar do arquivo, e sem chance de recuperação!
E estamos conversadas!
Beijos
Ju