Os últimos dois anos foram dominados por posts e vídeos sobre rotina de pele, e uma coisa que percebo é que muita gente tem a falsa percepção de que só dá pra cuidar bem da pele com produtos caros.
E, gente, isso é uma falácia!
Mas, vamos começar pela pergunta óbvia:
Qual a diferença de um produto caro pro barato?
A resposta pra essa pergunta é bem ampla e envolve um mundo de “poréns”, mas a gente precisa levar em conta algumas coisinhas:
O preço de um produto não tem a ver apenas com sua qualidade e eficácia.
Existem inúmeras variáveis nessa equação, como o quanto foi gasto com a tecnologia por trás do produto, quanto tempo, e aqui tempo é dinheiro, levou pra desenvolver determinado ativo/tecnologia, a oferta ou escassez desse ativo, a embalagem, o preço da celebridade que estrelou a campanha e por aí vai.
É sempre assim? Não, cada produto tem suas particularidades, mas muito mais coisas além de qualidade e eficácia estão na balança sempre.
Ou seja, preço alto nem sempre é sinônimo de qualidade. Assim como preço baixo não é, necessariamente sinônimo de “coisa ruim”.
Ao longo de todos esses anos já vi inúmeros produtos super caros com fórmulas imensamente simples e resultados pifios serem vendidos a preço de ouro.
Assim como vi produtos caros que entregaram resultados incríveis e valeram cada centavo.
Por outro lado, o que não faltam são produtos acessíveis de excelente qualidade, inclusive já falei de centenas aqui no Pechincha.
Mas, também tem muito produto baratex com resultados sofríveis.
Rotina de Pele e Qualidade dos Produtos
Via de regra, o que é determinante na qualidade de um produto são os ativos utilizados na sua composição, a concentração desses ativos, bem como a tecnologia envolvida.
O que será determinante na qualidade de um produto são, via de regra, os ativos, a concentração desses ativos e a tecnologia envolvida.
Só pra dar um exemplo: vitamina C, nem de longe, é tudo igual. Depende da concentração, do veículo, da estabilidade, de várias outras coisas.
E não é só isso.
Não basta o produto ser bom, ele precisa ser bom pra sua pele, pro que ela precisa naquele momento.
MELHOR QUALIDADE PELO MENOR PREÇO
Esse é um mantra pra levar pra vida: “ quero o produto que tenha a melhor qualidade pelo menor preço possível!”
Isso significa o quê?
Significa que você vai pesquisar dentre os produtos indicados pra sua pele naquele momento qual é o que tem o melhor custo-benefício, o que tem ativos que, potencialmente, beneficiem sua pele, porque dinheiro não aceita desaforo!
O preço de um produto deve ser proporcional ao benefício que ele proporciona, e aí existe o que chamo de “escala valorativa”, onde determinados produtos, como a Vitamina C (caso você use), por exemplo, precisam de um investimento maior, já que boas vitaminas C não são baratas por diversos motivos.
Já um simples hidratante, que não prometa benefícios adicionais, não precisa de grandes investimentos.
E existem também produtos que entregam um resultado sensacional, como o ácido retinoico, que é vendido em farmácia como medicamento tópico a depender da concentração, que entrega resultados excepcionais e tem preço bem bom.
Rotina de pele com produtos acessíveis funciona?
Na rotina de pele o mais importante é a constância nos cuidados.
É cuidar todos os dias com os produtos que você consegue manter, que funcionam pro seu tipo de pele.
Isso, a médio e longo prazo, é o que realmente faz diferença!
Então, não cai nessa de que só pode começar a cuidar de verdade da pele quando puder comprar o produto x.
Você pode começar agora, com o que tem em casa, mantendo a constância, insistindo nos cuidados.
Sua pele vai agradecer, garanto!
Ah, e aproveita pra dar uma olhadinha nesse post: Rotina Facial – Precisa de Tudo Isso Mesmo?
Beijos, Ju♥