Essa semana perguntei lá no nosso grupo do Facebook quais assuntos vocês queriam que eu falasse nos textos de “comportamento”, e ansiedade foi, disparado, o tema mais citado. Como é algo que conheço bemmmm, infelizmente, mas que tenho conseguido lidar numa boa, fiz uma vídeo ao vivo lá ontem e resolvi sintetizar tudo em um post hoje.
Adoro, aliás, fazer vídeos ao vivo lá no Facebook porque existe uma troca muito boa, a gente conversa, se conhece, se ajuda, fica mais próxima sabe? Ontem a Velox não ajudou muito e acabei fazendo 2 vídeos, pra quem quiser conferir é só clicar aqui e aqui que já vai certinho para os vídeos.
E, claro, tudo que vou falar aqui é a minha experiência, não é a opinião de um profissional (porque eu não sou psicóloga nem nada do tipo), eu sou só uma menina que lida com isso há muitos anos.
Ansiedade: Conheçam a “Gertrudes”
Passei a vida repetindo que era ansiosa, muito, e tive crises fortes de ansiedade em vários momentos, e só quem passa por isso, quem sente, na pele e na alma, sabe como é ruim, sufocante e limitante. Tive fobia social, fiz anos de terapia e hoje sei exatamente quais são os meus gatilhos, como evitá-los, como lidar com tudo isso e, principalmente, parei de repetir que sou ansiosa, porque a ansiedade não é o que ou quem eu sou, ela é só uma parte, hoje bem pequena, da imensidão de coisas que formam essa pessoinha aqui.
E sim, trato a ansiedade como uma “pessoa”, Gertrudes, e quando ela começa a pairar ao meu redor já aviso logo que “aqui não” e começo a fazer tudo o que aprendi ao longo de todos esses anos pra mandá-la para bem longe.
A terapia me ajudou muito durante todo esse processo, mas no sentido de compreender quem eu sou e, com isso, conseguir lidar com situações que me deixavam ansiosa. Mas, foi olhando pra dentro e me conhecendo, me aceitando, me amando e aprendendo a lidar com meus medos que consegui reduzir, e muito, “Gertrudes”. rs
Como Controlar a Ansiedade
Cada caso é um caso, claro, e só posso falar do que funciona comigo, e de tudo o que já fiz o que funcionou e/ou vem funcionando é isso, ó:
Descubra o gatilho
O primeiro passo foi descobrir quais eram os meus gatilhos, o que me deixava ansiosa, e pra isso fazer um pequeno diário com horários é uma ótima ideia. Aí é só anotar os horários do dia em que você fica mais ansiosa, o local onde você está, com quais pessoas, em qual situação. Em pouco tempo a gente consegue identificar o que (ou quem) desencadeia o problema.
O meu gatilho são lugares e pessoas que eu, por algum motivo, não gosto, e aí vamos pro segundo ponto.
Evite pessoas e ambientes que não te façam bem
Sei que nem sempre a gente pode fazer esse tipo de escolha, porque em muitas casos a gente não tem escolha, e eu já passei por isso, mas hoje evito ao máximo estar perto de pessoas que eu não gosto, que não gostam de mim ou de ambientes onde não me sinta bem, sabe?
Até consigo lidar com isso, se for necessário, mas é uma escolha que fiz na vida, de não ter por perto quem não me faça bem, e pra mim, que tive fobia social, isso é fundamental. E conheço muitos casos em que a ansiedade era causada por um lugar e/ou uma pessoa ou um grupo de pessoas, e quando o gatilho foi eliminado, a ansiedade foi reduzida.
Converse, converse, converse!
Falar é terapêutico, e a gente precisa, de algum jeito, colocar pra fora, sabe? Essa é uma parte mais difícil pra mim, porque sempre “guardo” tudo, não confio facilmente e só exponho algo quando me sinto segura com a pessoa que está ouvindo, mas todas as vezes em que consegui me abrir senti um alívio muito grande.
E escrever também me ajuda demais. Quanto mais eu escrevo, melhor me sinto, e nisso o blog é muito importante. Blogar, aliás, me salvou de muitas formas.
Faça atividade física
Eis outra coisa que farei mais a partir desse mês, porque ajuda demais na ansiedade, sobretudo quando é alguma atividade ao ar livre, como andar, correr, nadar ou pedalar, por exemplo, porque consigo “respirar” melhor, sabe? Dançar também me dá um alívio grande, é uma catarse, me acalma.
Mas, não importa qual seja a atividade física, o que importa é fazer alguma que você goste, e fazer sempre.
Cuide de você
Essa agonia do dia a dia, onde a gente não tem tempo pra nada e vive correndo, só piora a ansiedade, por isso acho essencial tirar, todos os dias, um tempo pra cuidar de mim. Gosto muito de reiki, que me acalma, assim como gosto de meditação, de parar um pouquinho pra respirar profundamente várias vezes, de usar um óleo essencial, colocar uns incensos e por aí vai.
Tomar um chazinho de erva-cidreira ou capim-santo, lendo um livro cheio de mensagens boas também me faz um bem enorme, me dá serenidade. E nunca fico sem óleo essencial de lavanda, e todas as vezes em que “Gertrudes” começa a dar as caras, aplico umas gotinhas nas têmporas e no pulso, e isso já muda meu foco, me coloca em uma “vibração” diferente, sabe?
Florais para ansiedade
Amo florais, já falei disso aqui várias vezes, e uso sempre. Tenho o Rescue (concentrado) para as emergências, e uma fórmula específica para ansiedade, que uso faz tempo. Se vocês quiserem posso disponibilizar aqui pra vocês, é só avisar nos comentários. Mas, o ideal é que um terapeuta floral te indique, tá?
Coaching e Programação Neurolinguística
Comecei tem pouco tempo, mas o processo de coaching e o PNL têm me ajudado muito na ansiedade, e esse nem era o foco, na verdade. A gente trabalha várias coisas nas sessões, que acontecem por Skype, já que ela não é daqui de Jee, e eu tenho conseguido performar melhor, entender o que realmente quero e o que preciso fazer (ou não) para conseguir atingir as minhas metas, e ver resultados rápidos em relação a tudo isso me deixa muito menos ansiosa no dia a dia.
Tem me ajudado demais e é uma coisa que tem muito a ver comigo, que sou prática e prefiro trabalhar o que quero mudar e realmente mudar que ficar voltando pra raiz do problema, sabe?
Pra quem tiver interesse, faço com a Renata Rocha, e tem mais informações sobre como funciona no blog dela (veja aqui).
Remédio Para Ansiedade
Já tomei remédios para ansiedade, inclusive o Ansitec, que fiz post por aqui, mas a longo prazo não achei os resultados bons, porque não resolvia o problema. Contudo, não dá pra negar que nos momentos mais críticos eles foram essenciais, mas hoje não uso e não sinto falta.
E vocês, já passaram por isso? Como conseguem lidar, trabalhar a ansiedade? Dividam com a gente, é muito bom ter contato com a experiência de quem já passou por isso e saber que não estamos sozinhas.
Beijos, Ju ♥
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