Talvez por ser filha única, amizade sempre tenha sido algo sagrado pra mim. Tenho os mesmos amigos desde sempre, e definharia se não os tivesse na minha vida, porque eles são parte de mim, são companheiros de vida, a quem eu amo, aceito e admiro como são, e sei, com absoluta certeza, que a recíproca é verdadeira.
Claro que a vida me traz, vez ou outra, novos presentes, que eu procuro manter e cultivar com o mesmo cuidado, mas aprendi, ao longo dos anos, que existem alguns tipos de “amigos” que a gente precisa evitar, pro nosso próprio bem, e talvez por isso eu seja tão “seletiva” em relação as minhas amizades.
O tipo de amigo que você não precisa ter…
Amigo que não torce por mim não quero nem perto. Aqueles que não perdem a oportunidade de criticar, porque não sabem mesmo fazer outra coisa, não posso nem ver. Dos bajuladores então, que concordam com tudo, que dizem sim pra tudo e tacam o pau pelas costas, prefiro nem comentar.
Amigo que não sabe ouvir serve pra quê mesmo? Ah, já sei… Pra falar, falar e falar sem parar. Pra descarregar em cima dos outros todos os problemas do mundo, como se todos ao redor fossem depósitos de lixo. Ouvir, repartir e compartilhar que é bom, neca de pitibiriba, né? Sei…
Se você não pode abrir seu coração sem medo, não é seu amigo. Se com ele você não pode se mostrar sem máscaras, não pode se mostrar assim, simples e nu, é no máximo um conhecido. E conhecido não é amigo, aprenda…
Gente que tenta te colocar pra baixo não é teu amigo. Assim como não é teu amigo aquele que não te abre os olhos, que não te fala a verdade, que não te sacode nas horas certas. Amigo de verdade ri com você, não de você. Fala, escuta, percebe, estende a mão. Tá ali, junto, mesmo quando longe, e a gente sabe que quando a coisa empena ele chega junto.
Mas é mais amigo ainda aquele que suporta o teu sucesso, que torce verdadeiramente por você, que vibra com cada uma das suas vitórias, como se elas fossem dele, porque amigos, mesmo querendo se esganar vez ou outra, são parte de um mesmo time, jogam o mesmo jogo, torcem um pelo outro.
E se não for assim, você não precisa ter, simples assim.
Beijos, Ju♥
Não podia estar mais de acordo e saber que desses há muito poucos.
Nossa Ju, você descreveu a minha situação de uns anos pra ca…Perdi muitos ”amigos” por estar seletiva, mas realmente, depois de cortar da minha vida, ela está 100¢ melhor, e eu mais feliz comigo mesma. As vezes não nos afastamos por pena ou dó, e essas pessoas destroem a nossa vida, não é preciso brigar, xingar, nada, o afastamento definitivo ou mesmo falar as claras que não quer mais o contato é o suficiente.
Ô Ju, sempre certeira nos textos! RS
Eu demorei muito pra aprender isso porque cresci super insegura, morria de medo de acabar triste e sozinha, então engolia muito sapo dos “amigos”, porque né, eles ao menos estavam comigo, ao menos eles aceitavam dedicar um pouco do tempo deles pra alguém como eu – estranha, sem valor, etc.
Mal eu sabia na época que isso só piorava o problema!
Foi só quando eu recuperei a autoestima que comecei a pensar EEEPA! Cortei muita gente da minha vida nessa brincadeira. Claro que rolou aquele estresse, aquela angústia de pensar “poxa, será que eu não to sendo intolerante, egoísta, fazendo mimimi?”, mas a alegria que eu tô hoje me diz que eu tô no caminho certo. Não adianta nada os outros estarem bem e a gente se matando por dentro pra “não incomodar”, né?
Não que amigo tenha que te jogar num pedestal o tempo inteiro, mas só da pessoa se mostrar disponível e madura o suficiente pra tentar te mostrar seus erros sem te botar pra baixo já é ó <3
Beijos, linda, sucesso!
Excelente matéria Ju! Porém precisamos analisar não apenas os amigos que não precisamos ter como que tipo de amigos nos somos. Acredito que em qualquer relação precisamos sempre estar dispostos a nos tornar pessoas melhores e ajudar quem estar a nossa volta também. Se cada um pensar assim as relações podem ser mais construtivas. Parabéns pelo blog, todos os dias passo por aqui e seu trabalho esta cada dia melhor. Beijos!
Pode contar nos dedos os amigos que considero, meu melhor amigo é meu marido, conversamos sobre tudo, damos risadas e somos muito companheiro um do outro. Mas confesso que gostaria de uma gama imensa de amigos verdadeiros, moro longe da família e gosto de casa cheia. Vou colocar você Ju, na minha lista de amigos verdadeiros ☺️☺️☺️☺️☺️. Mesmo virtualmente trocamos experiências e estou aprendendo super com seu blog.
Esses tempos eu tive que tomar uma decisão muito importante: de todos os amigos de longa data, essa pessoa foi a unica que sobrou, pois todos tomamos rumos diferentes, mas esta pessoa só sabia me empurrar homens medíocres, ocultava informações que poderiam me ser útil, quando precisava de ajuda nos trabalhos da faculdade eu era a primeira a ser lembrada, mas na formatura nem se deu ao trabalho de me convidar. Para evitar uma explosão de minha parte, simplesmente me afastei.. as vezes ainda me pego triste, mas sei que foi o melhor para mim.
Amei e super compartilhei!!!
Concordo em gênero, número e grau!
Também sou filha única, sei do que você está falando.
Beeeijos
http://www.brunabussular.com.br
Muito verdade, Ju! Eu tinha uma melhor amiga na faculdade (hoje somos amiga . mas não como antes) e lembro que ela era ótima, mas todos os dias, apesar de rirmos e nos divertirmos muito, ela sempre descarregava milhares de problemas em cima de mim…e eu demorei a sentir que isso sugava minhas energias. Lembro que, logo no início dessa onda de blogs, eu criei um pra mim e ela ficou me criticando, dizendo que esse negócio de blog era ridículo, e eu besta que era, dei ouvidos. Realmente é muito fácil ser amigo nas horas ruins, quero ver é sentir felicidade pela pessoa e incentivá-la a fazer coisas boas. E quanto a isso, tenho minhas dúvidas se ela sentiu/sente por mim, até hoje. Ótimo texto!
Saudade de ler um texto seu!!!!
pra vida <3
Lindaaa! Fala bonito que até arrepia! <3
Linda do meu coração! <3