20.08.2018

Sobre Amizades Abusivas: Cuidado!

Cada vez mais a gente fala sobre relacionamentos abusivos, mas o foco, quase sempre, são os amorosos, quando, na verdade, qualquer tipo de relação pode ser abusiva. Sim, existem familiares abusivos, colegas de trabalho abusivos e, também, amizades abusivas.

E é sobre amizades abusivas que quero falar hoje, já que, a essa altura do campeonato, não era algo que eu imaginasse que pudesse viver.

Vivi esse tipo de situação quando era mais nova, de maneira muito mais branda,  e mesmo assim demorei anos pra entender e me recuperar, porque, não se engane, quanto mais sutil é a coisa, mais demora pra que a gente caia na real. E maior é o estrago.

Eu conhecia exatamente os “sinais”.Tinha absoluta consciência da importância de escolher criteriosamente com quais pessoas dividir a minha vida, porque amigo, pra mim, é sagrado. Amigo é a família que realmente importa, é companheiro, parceiro de vida.

amizades abusivas juro valendo

E, ainda sim, de alguma forma que não consigo compreender, eu não vi, não percebi e sucumbi.

Porque a coisa é muito, mas muito sutil…

Sobre amizades abusivas

A pessoa parece realmente gostar e se preocupar com você. E por achar que é preocupação, que ela quer o seu melhor, você começa a absorver as “observações” feitas constantemente, sempre focadas no que “está faltando”, no que você “precisa melhorar”, porque nada é bom o bastante.

Você não é bom o bastante.

E não importa quantas coisas incríveis você faça, quantas pessoas reconheçam o seu valor, a sua capacidade ou qualquer outra coisa, ela sempre vai, sutilmente, minimizar, desmerecer,  desvalorizar.

E depois de um tempo, sobretudo quando trata-se de alguém que você admira, você começa a acreditar. Acredita que não está à altura, que não é bom o bastante, que não é capaz… E passa a se anular.

Quando chega nesse ponto, minha amiga, sua insegurança já está no topo, a autoestima no chão e você, cheia de dúvidas e medos, simplesmente para de acreditar em si mesma.

Mas não para por aí…

Sabe as suas conquistas? Parecem não existir. Sabe a tua vida, as tuas histórias? Ela não tem o menor interesse. Sabe as tuas dores, aquelas que te despedaçam? São invisíveis pra ela, que sempre está ali falando e descarregando em você todos os problemas do mundo.

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O que você faz? Escuta, pontua, apoia, porque amigo é, também, pra isso, né? E como acha que ela é sua amiga, e faz parte do pacote entender as limitações do outro, se engana dizendo que é falta de tempo, e se recusa a enxergar.

Porque enxergar significa assumir a responsabilidade por tudo isso, por ter permitido que isso acontecesse. Por ter sido fraco.

Eu já tinha entendido, meses atrás, o quanto aquela pessoa me fazia mal, o quanto aquilo era tóxico. A minha intuição, aliás, gritava enlouquecidamente, mas só consegui colocar um ponto final quando, já esgotada emocionalmente, ouvi mais uma vez as coisas de sempre e tive uma crise no meio da rua.

Sabe quando você não consegue respirar? Quando você chora de soluçar até, literalmente, cansar? Foi isso. E só aí consegui me afastar, sobretudo emocionalmente.

No entanto,  ainda questiono, como num post que escrevi aqui,  que droga de carência é essa que faz com que a gente finja não perceber determinadas coisas, sabe? O que é isso que faz com que a gente aceite menos, muito menos, do que dá? Que medo é esse que nos faz manter na vida, como protagonistas, aqueles que sequer deveriam estar por lá?

E me pergunto como, logo eu, tão firme pra tantas coisas, tão da turma do “comigo não”, que não aceito ter o espaço invadido, o tom de voz alterado, que não negocio respeito, me deixei levar…

Ainda não tenho a resposta, mas estou buscando-a, pra aprender de vez a lição.

E vocês, em algum nível, já passaram por isso? Se quiserem ler mais posts como esse é só clicar aqui e/ou participar do nosso grupo fechado lá no Facebook, o Mulher de 30.

Beijos, Ju♥

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08.11.2016

Não Empate a Vida dos Outros

E pode tirar a máscara...

Hoje peguei um dos meus livros preferidos, Mulheres Que Correm Com os Lobos, e abri numa página que tinha exatamente o que eu precisava ler nesse momento. O universo tem dessas, né? Ele sempre manda sinais.

Ela dizia mais ou menos assim: ” é preciso ter amigos que a considerem um verdadeiro ser que vive e respira, que é humano, mas também composto por elementos delicados, úmidos, mágicos… Amigos que apoiem a criatura que existe em você. São essas as pessoas por quem você está procurando. Elas serão amigas da sua alma pela vida afora.”

Não empate a vida do outro, você não precisa disso.

não empate a vida dos outros

Sempre acreditei muito nisso, que é preciso estar cercado de pessoas que respeitem quem e o que nós somos, que  nos apoiem, que queiram o nosso melhor, que contribuam para isso. Que compartilhem, que acrescentem.

Que tenham a sensibilidade de perceber que o outro é solo sagrado, e que somos responsáveis pelas vidas que tocamos, pelo solo que pisamos. Pisemos com cuidado, então.

Nunca se sabe o quão firme é esse solo. Você não sabe o que segura aquele castelo. E  não tem como saber se aquela pedrinha, justamente aquela, que você, só você,  não só poderia, mas deveria colocar e não colocou, pode ou não fazer desmoronar não só um castelo, mas uma vida inteira. E por efeito dominó, ir derrubando tudo ao redor.

Não se pode subestimar o dano causado pelo descaso, aquele que promete tanto e só empata a vida dos outros propositalmente. Não só as suas ações, mas a sua inação, por leviandade, irresponsabilidade ou maldade pura e simples, destrói sonhos, vidas, mundos.

Não empate a vida dos outros. Não seja tão pequena, tão má, tão vil. A sua conta, anota aí, ainda vai chegar.

E não ache que ninguém percebe. Percebe sim. A gente sempre sabe quem está do nosso lado, e quem está contra, mesmo disfarçadamente. Nós,  deixa eu te contar, sempre soubemos.

E não, não é burrice ou ignorância, pare com essa sua mania de julgar. Você não é tão “boa” quanto imagina, sabia?

Ignorância é não saber de nada e ser atraído pelo bem (ou não). Mas, sempre soube-se de tudo. E saber de tudo, e mesmo assim ser atraído pelo bem, porque acredita-se no bem,  é inocência, essa coisa rara que você é incapaz de entender.

Espero, só espero, que todo esse mal que você causou a uns, de forma proposital, não volte pra você. Porque não, você não é capaz de aguentar, e está mais sozinha que jamais imaginou estar.

Beijos, Ju♥

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07.06.2016

Com Quem Realmente Você Pode Contar?

Já parou pra pensar com quem realmente você pode contar? Em quem são as pessoas que verdadeiramente estão ao seu lado e torcem por você? Fazia tempo que não pensava nisso, mas li ontem um texto do Matheus Rocha que, de verdade, me fez chorar.

Chorei, primeiro, de gratidão pelos amigos que tenho, que são poucos, mas são de verdade. Que sempre estiveram ao meu lado, que nos momentos mais difíceis me estenderam as mãos, que não usam máscaras e se mostram como são, que vibram com minhas vitórias e torcem por mim.

Chorei pensando na sorte que tenho em ter essas pessoas tão especiais que, mesmo espalhadas pelo mundo, então perto, presentes. Chorei por saber que elas entendem a minha falta de tempo e essa rotina louca, que conhecem as minhas falhas e defeitos, e que estão comigo mesmo assim.

Chorei por todas as vezes em que elas acreditaram em mim, quando nem eu conseguia. Por todas as vezes em que elas não me deixaram jogar os meus sonhos pro ar, acalmando meu coração, segurando a minha mão. Por todos os esporros e “sacodes”, por todas as verdades que berraram quando eu teimava em não ouvir. Por todas as vezes em que vi olhinhos brilharem e corações vibrarem por mim. Chorei, chorei mesmo, porque isso é raro.

Mas chorei também pensando no tanto de energia e tempo desperdiçados com gente que, no fim, só aparece quando precisa de alguma coisa ou quando não está tão bem assim, que não soma, só suga, e que eu, desatenta, sequer percebia. Chorei por gastar vida com quem não tem um segundo pra mim. Chorei porque me senti usada e, pior que isso, porque me permiti ser usada. Porque sim, a responsabilidade é minha.

E aí fiquei pensando que droga de carência é essa que faz com que a gente finja não perceber determinadas coisas, sabe? O que é isso que faz com que a gente aceite menos, muito menos, do que dá? Que medo é esse que nos faz manter na vida, como protagonistas, aqueles que sequer deveriam estar por lá?

Não sei se é só o medo de estar só. Acho que é mais que isso, mas ainda não sei “que mais” é esse. O que sei é que não quero mais perder tempo com gente assim, porque se não for de verdade, não serve mais pra mim.

Beijos, Ju♥

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