Que eu tenho pés ressecados não é novidade pra ninguém, né?  Mas, tem épocas que a coisa piora, como aconteceu nesse final de semana, e o jeito é apostar num “tratamento de choque”, senão o bicho pega!

Ah, gente, eu sou chata com esse negócio de pé, viu? Sou do tipo que acha que as extremidades precisam estar impecáveis e acho um horror aquele pé mais parece um “cavador”.

Esse tratamento de choque, aliás, vale ser feito regularmente em quem tem pés ressecados ou pra quem quer manter os pés lisinhos. Eu só não faço porque sou “avoada” e esqueço tudo, mas vou anotar na agenda, cês vão ver! rsrs

E, gente, é tão simples de fazer e dá um resultado tão bom, que compensa, sabe? Olhem só:

Pés Ressecados: Vamos “Amaciar”

Primeiro você vai lavar os pés e, sem seguida, vai colocá-los “de molho” numa vasilha com água morna (1 litro) e 50 ml de vinagre. Fique com os pés nessa mistura por 15 minutos. Esse é o tempo necessário pra “amaciar” as asperezas e tornar a esfoliação, passo seguinte, ainda mais eficaz.

Esse passo pode ser feito semanalmente, e vai ajudar muito a manter os pés lisinhos ( e descansados!).

Amaciou? Esfolia!

Agora que as asperezas estão mais “macias”, a “crosta” ressecada será mais facilmente removida com o esfoliante, que pode ser qualquer um que você tenha em casa. Recomendo os mais grossos e potentes (tem opções nesse post aqui), e acho que a “mistura” de açúcar cristal com óleo vegetal (qualquer um, inclusive oliva), sabonete líquido ou mel é uma ótima opção nesses casos, já que é mais “grossa”, perfeita pra uma região que “pede” esfoliação mais potente.

Aplique o escoliante e vá “esfregando” os pés com movimentos circulares pra remover as células mortas e asperezas, deixando a região mais lisinha e macia.

Lixar… Será?

Já falei por aqui que não é legal lixar os pés, já que isso acaba gerando um efeito rebote que engrossa mais ainda a região. Contudo,  esse é um caso isolado, e se você faz o tratamento de choque, passa a usar cremes nos pés todos os dias e abandona a lixa, não tem problema.

O que não pode, mesmo, é usar a lixa com regularidade, sabe? Tanto que se você quiser, por exemplo, fazer esse tratamento de choque a cada 15 dias, recomendo lixar só na primeira vez e na segunda “pular” essa parte.

Mas, vamos às recomendações: após a esfoliação, use uma lixa nos pés, nas partes mais “duras”, lavando a região em seguida.

Vamos hidratar!

Lavou e secou os pés? É hora de hidratar! Use um bom hidratante, preferencialmente mais pesado.  E, se for possível, “abafe” os pés por 30 minutos com aqueles plásticos que a gente usa na cozinha. Isso ajuda a potencializar a absorção do produto.

Pra quem quiser sugestões, nesse post aqui tem várias opções boas e baratas, e amo uma fórmula que minha amiga dermato passou  tempos atrás  que mostrei nesse post aqui.

O resultado desse tratamento de choque é um pé muito mais lisinho e macio, daqueles que não envergonham, sabe? Façam e voltem pra contar! E se tiver alguma outra dica, conta aí! Esse é o tipo de coisa que a gente sempre compartilha!

Beijos, Ju

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Tempos atrás uma leitora, a Luana, me perguntou lá no Face se shampoo caro fazia diferença e achei que isso daria um post, até porque essa é uma dúvida que muita gente tem, né?

Pra responder direitinho a essa pergunta, tenho que começar “do começo”, ou seja, da função do shampoo.

Shampoo serve pra quê mesmo?

O que o shampoo vai fazer é, simplificando, limpar os fios, removendo impurezas, oleosidade e resíduos que, via de regra, não são solúveis em água. É essencial que essa limpeza seja feita de maneira eficaz, afinal ela é a base para a saúde do couro cabeludo.

Só que não é só isso, porque se a questão fosse somente “limpar”, até sabonete daria pra usar, né?

Além de limpar, e limpar bem, é essencial que essa limpeza seja feita de forma não (tão) agressiva aos fios, que o pH seja equilibrado e que prepare o cabelo para receber o tratamento, ou seja, o condicionador ou a máscara.

Você precisa de um bom shampoo!

Dito isso, fica claro que a gente precisa de um bom shampoo, que cumpra direitinho todas as suas funções, certo? Só que é aqui que muita gente se perde porque shampoo bom não é, necessariamente, sinônimo de shampoo caro!

O valor de um produto não é determinado, via de regra, pela sua qualidade. Além de pagarmos por “matérias-primas” melhores, pagamos também pela embalagem mais bonita, pelas pesquisas que foram feitas pra novas tecnologias presentes naquele produto, pelo marketing e muitas outras coisas.

Ou seja, um produto caro não é, necessariamente, um produto melhor, assim como um produto barato não é, via de regra, um produto pior. O que a gente precisa analisar, na verdade, não é o preço do produto, mas a sua composição.

E é aqui que entra a questão dos shampoos sem sulfato, que falarei com mais detalhes em um post específico. Se você puder escolher, opte por shampoos sem sulfatos pra ver como o seu cabelo reage, já que esse tipo de shampoo, dentre muitos outros benefícios, agridem menos os fios.

Eu prefiro os shampoos sem sulfato, mas uso tranquilamente os que contém sulfato desde que goste do efeito deles no meu cabelo, sabe? Não sou radical com isso, porque aqui quem manda é o cabelo, essa criança birrenta que tem gostos esquisitos!

Simplificando: shampoo caro não faz diferença, mas shampoo bom faz TODA diferença, e quem diz se um shampoo é bom ou não é o efeito dele no seu cabelo. Se ele limpa bem, mas sem agredir, se o seu cabelo fica mais bonito e saudável com aquele produto, ele é bom pra você.

A “diferença que faz diferença”

Uma coisa que faz muita diferença: a quantidade de shampoo utilizada e a forma de uso.

Eu já fui do tipo que tacava uma mão cheia de shampoo pra ver o cabelo bemmm limpo, e só parei quando vi que meu cabelo estava ficando completamente ressecado e sem vida.

Conversando com minha dermato sobre isso, ela explicou que a quantidade a ser utilizada deve ser pouca e que seria legal diluir o produto (já na palma da mão) em um pouco de água e aplicar nos fios, já que shampoo em excesso é altamente prejudicial, pois vai remover  a camadinha natural de proteção ao redor fios.

Quando essa capinha é removida o cabelo perde a proteção natural, fica mais ressecado, quebra mais facilmente e fica com a saúde comprometida.

Quanto a forma de usar, a dica é essa: o cabelo precisa estar bem molhado, o shampoo deve ser aplicado na raiz (começando pela “frente” da cabeça) e depois, com uma massagem suave, vá “descendo” o produto até as pontas.

Essa massagem precisa ser muito suave, com movimentos delicados de cima para baixa, já que os shampoos, por possuírem o pH mais alcalino, deixam os fios mais vulneráveis, e se você esfrega com muita força, o cabelo fica “ouriçado”, podendo, inclusive, quebrar mais facilmente.

Ah, se quiser sugestões de shampoos, falei nesse post aqui dos 10 que eu mais gosto! E se tiverem alguma outra dúvida sobre shampoos é só deixar nos comentários, tá?

Beijos

Ju

Demorei muito pra resolver escrever esse post por vários motivos, mas principalmente porque tinha muito receio de que o meu processo fosse usado de forma imprudente e porque não me sentia confortável, até porque acho que o peso de uma pessoa não é assunto de interesse público.

Sempre falei por aqui que estava acima do peso, já fiz post sobre isso, mas por 3 vezes meu peso subiu muito além do “acima do peso”, e já cheguei a pesar mais de 100kg (exatos 117kg), como falei, inclusive, nesse post aqui.

Ah, clicando aqui você encontra todas as mais de 80 receitas que me fizeram perder mais de 35kg!

Da última vez, a mais traumática, eu realmente perdi o controle e simplesmente não sabia o que fazer, porque a coisa não dependia só de mim.

Todo mundo sabe que suplemento uma porrada de hormônios, inclusive cortisol, que tenho fadiga adrenal crônica, resistência à insulina,   dificuldade de absorção de nutrientes e que, simplificando, meu organismo não é, nem de longe, um exemplo de  “máquina perfeita”. Quase nada aqui funciona direito, e achar a dosagem certa de cada uma dessas coisas não é fácil.

Assim como não é fácil não “esquecer” de tomar alguma (ou muitas) dessas coisas todos os dias. E durante um período eu esqueci meio que propositalmente, porque achei que estava bem e, de forma irresponsável, parei de tomar tudo pra ver “como meu organismo reagia”.

Daí em diante foi ladeira abaixo, tudo saiu de controle, e eu, que já estava acima do peso, engordei mais de 30 kg nos meses seguintes, até que a coisa ficou tão nebulosa, e eu tão confusa e cansada, que fiz o que deveria ter feito desde o início: voltei no médico, expliquei o que tinha feito e pedi ajuda.

Voltei a tomar tudo o que tomava antes, e é claro que isso ajudou demais porque é como se meu organismo tivesse “voltado a funcionar”,  mas também mudei muito da minha alimentação, porque entendi, pela primeira vez na vida, que eu tinha um problema sério e que não tinha controle sobre aquilo, que a única coisa que poderia fazer era mudar de verdade.

Fui perdendo peso aos poucos, perdi muito mais com a dieta cetogênica,  ainda tô longe de chegar no peso ideal, mas vou chegar, tenho certeza.

Não quero, de forma alguma, sensacionalismo em torno disso, porque não “ganhei nenhum campeonato”, é só a minha saúde e, consequentemente, minha forma física, e também não quero que o nosso blog se transforme em “blog de dieta”, porque não sou nutricionista, nutróloga nem endocrinologista, então não vou “dar receita” de dieta pra ninguém, de suplemento e de nada disso.

Claro que vou continuar dividindo as coisas com vocês, principalmente no insta (@JuroValendo, segue lá!), mas sobre algumas coisas prefiro não falar, já que não tenho como controlar o que as pessoas podem fazer com a informação.

Vocês podem achar exagero, mas gente, quando fiz o post aqui falando fadiga adrenal crônica teve gente mandando e-mail perguntando se podia manipular cortisol sem receita médica… Quer dizer, você divide uma informação pra alertar sobre a existência de um problema e a pessoa resolve que quer tomar um hormônio (???), sem avaliação médica, porque acha que tem os mesmos sintomas. Isso é um absurdo, sério mesmo!

O conselho que eu posso dar é esse: se você não está se sentindo confortável com o seu peso, se acha que não tem como controlar, se acha que tem algo de errado, procure um médico, peça pra que ele faça todo tipo de exame, e procure um nutricionista pra começar uma dieta que seja adequada para o seu organismo e as suas necessidades.

Prometo fazer fotos melhores ( já encomendei um espelho maior rsrs), mas tenham paciência até que eu me acostume com isso! rs

Eu concordo que a obesidade é uma doença e deve ser tratada como tal, mas acredito piamente que o único remédio que vai te fazer emagrecer é “força de vontade”. Se tiver algo de errado com seu organismo e seu médico receitar alguma coisa, tem que tomar/repor sim, mas entenda que não é mágica, que o esforço maior quem tem que fazer é você.

E isso vale pra chás, fitoterápicos e tudo o mais, porque tudo isso tem que ser encarado como coadjuvante. O personagem principal é a sua vontade em mudar de hábitos e mudar de vida.

Sei que vocês vão querer fazer muitas perguntas, e espero que façam, tô aqui pra responder, e tenho muita coisa pra falar também, porque é um processo muito difícil, que envolve muito mais que a saúde física, mas o emocional, a forma como a gente se enxerga e como o mundo passa a nos enxergar, mas o post já está enorme e prefiro ir fazendo aos poucos, tá?

Tudo isso foi sim muito desgastante pra mim, me deixou imensamente triste muitas vezes, fiquei extremamente decepcionada comigo, mas tenho a sorte de ter por perto gente que sempre me apoiou, que sempre me “segurou”, que não me deixou “vitimizar”, que não me deixou fraquejar e que não me enxergou diferente por ter ficado tão diferente, especialmente namô, que jamais disse uma única palavra que não fosse boa e que nem por um segundo mudou comigo em relação a nada, minha mãe, que sempre vai achar que eu sou a pessoa mais linda do mundo, e Deide, que me dava uns 10 esporros a cada vez que percebia que eu estava mudando a forma como me enxergava.

Sabe, nada disso foi bom, e eu gostaria muito de ter conversado sobre isso com vocês antes, mas não estava bem comigo, não estava preparada e não queria dividir uma coisa que estava me fazendo mal, porque com vocês só quero compartilhar o que for bom.

Ah, vou atualizando vocês toda semana no Diário da Dieta, tá? E muito obrigada, mais uma vez, por estarem comigo… É muito importante pra mim!

Beijos

Ju