Como vocês sabem, eu moro em Jequié, e por aqui não é fácil achar um monte de coisas, inclusive alguns “alimentos” que eu gosto, como queijo gorgonzola. Às vezes até acho, mas são pedaços pequenos por preços exorbitantes. Daí, quando vou pra Vitória da Conquista, cidade quase vizinha que tem de tudo, acabo comprando o que não encontro por aqui, e compro logo em “quantidade”.
Essa semana minha mãe foi pra lá e trouxe as minhas encomendas, dentre elas três quilos de queijo gorgonzola. Parece exagero, mas tem que aproveitar porque nunca se sabe quando acontecerá a próxima viagem pra lá.
Hoje de tarde fui, feliz da vida, procurar meu queijo e não encontrei. Liguei pra Deide e perguntei onde ela colocou, e ela respondeu o seguinte:
– Joguei tudo no lixo Jula, tava todo podre, mofado, ” fedendo a geladeira toda”. Vocês não prestam atenção e ficam comprando queijo podre, aí ó!
– Deide, diz que é mentira, por favor… Esse queijo não estava podre, ele é assim, ele custou caro e é meu queijo preferido!
– É assim??? E depois “os povo” diz que gente da roça é que é besta. Tu compra queijo podre, paga caro e ainda diz que é o que tu mais gosta, larga de ser besta Jula, oxe!
Eu juro que eu sou uma pessoa paciente e que Deide faz a alegria dos meus dias, mas hoje, de verdade, eu pedi aos céus mais paciência ainda, senão eu enforcava!
Beijos
Ju