09.04.2016

Porque Parei de Tomar Pílula Anticoncepcional

E não pretendo voltar!

Prometi que atualizaria vocês sempre que possível sobre a suspensão da pílula, e como tiveram muitas perguntas, preferi esperar a consulta com o meu médico, pra ver o resultado de todos os exames e só depois vir aqui falar com vocês e, enfim, explicar porque parei de tomar pílula anticoncepcional.

Como já disse por aqui antes, tomei pílula por 18 anos de forma ininterrupta para não menstruar (veja aqui: Sobre não menstruar por 18 anos) e me recuso a demonizá-la, porque, gostem ou não, ela ajudou e ajuda milhões de mulheres em todo o mundo, e não dá pra negar isso, sabe? No mais, o fato de, nesse momento, ela ter causado problemas não é justificativa pra negar os inegáveis benefícios que ela proporcionou não só pra mim, mas para as mulheres do mundo todo.

E, antes de “começar” a falar sobre os meus motivos para suspender o uso do anticoncepcional, quero deixar claro que o que aconteceu comigo não vai, necessariamente, acontecer com todo mundo, porque cada organismo responde de uma forma, e eu não tenho a menor intenção de levantar bandeiras contra o uso da pílula. A minha bandeira é, e sempre será, a da escolha pessoal, desde que bem informada e responsável.

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Porque Parei de Tomar Pílula Anticoncepcional

Há alguns anos comecei a ter problemas hormonais e precisei fazer a reposição da progesterona e do cortisol, esse último por causa da fadiga adrenal crônica, além de outras coisas, como melatonina, vitamina D, etc.

A reposição do cortisol foi uma benção na minha vida, porque vivia exausta sem motivo (Reposição de cortisol: eu faço), assim como a da melatonina, que regulou meu sono e acabou com a minha insônia (Reposição de melatonina: pra dormir muito melhor) e da progesterona, que estava muito baixa e, junto com o estrogênio alto, causava a minha TPM (Reposição de Progesterona), que era absurda e melhorou bastante com a reposição.

Com o tratamento, passei um tempão super bem, mas nessa de “tô sem tempo” acabei deixando a coisa meio de lado, meio capenga, e no final do ano passado comecei a sentir um monte de coisas, inclusive febre com hora marcada, apatia, falta de concentração e uma dificuldade enorme para emagrecer, dentre outras coisas que comentei lá no Snapchat (jurovalendo, segue lá!).

Como febre baixa com hora marcada é meio que um alarme, procurei meu médico e fiz todo tipo de exame que vocês puderem imaginar, até pra descartar alguma coisa mais séria, mas não deu nada (exceto níveis hormonais extremamente baixos), e a febre desapareceu quando fui pra Porto Seguro e passei vários dias de pernas pro ar (Existe febre chantagista? Tô desconfiada…).

Só que os outros sintomas continuaram, e cada vez mais fortes. Acontece que nessa agonia de começo de ano acabei protelando as coisas e enrolando pra marcar consulta, mas pelo menos segui a recomendação de suspender o anticoncepcional, já que todos os meus médicos achavam que os meus sintomas estavam relacionados ao meu descontrole hormonal, e que isso tinha relação com o uso ininterrupto do anticoncepcional por tanto tempo.

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Nos exames do final do ano passado meus níveis de Estradiol, Progesterona (que eu já fazia reposição), LH, FSH, Testosterona e Dehidroepiandrosterona (DHEA) estavam absurdamente baixos, então além de suspender o anticoncepcional pra ver como o meu organismo reagiria, comecei a fazer a reposição dos hormônios, e aí é uma novela porque o DHEA, por exemplo, não pode ser vendido no Brasil (assim como a melatonina…), então sobre algumas coisas eu nem posso falar por aqui.

Mas, o fato é que a suspensão do anticoncepcional e a suplementação dos hormônios têm me ajudado muito, e a diferença mais visível é no meu ânimo, na minha alegria e no meu humor, o que afeta diretamente a minha qualidade de vida, porque eu estava tão apática que cheguei a cogitar que isso era um quadro depressivo.

Mas não era, era carência hormonal mesmo, e existem dezenas de estudos que falam exatamente sobre isso, sobre a “depressão hormonal”, então acho que vale o alerta, sabe?

Claro que nem tudo são flores, principalmente no início, e é lógico que tô odiando ter que menstruar e detestando essa oleosidade louca na pele e no couro cabeludo (falei disso nesse post: Vivendo sem pílula), mas os benefícios que tenho tido superam isso aí de lavada.

A cada dia me sinto melhor, mais viva e mais animada (a libido melhora muitoo, viu, gente? Acho digno avisar! rs), e enquanto estiver me sentindo assim não passo nem perto da pílula e não largo, por nada no mundo, meus hormônios!

Alguma de vocês já passou por isso? Divide aí com a gente! E fiquem tranquilas que quando sentir qualquer coisa diferente volto aqui e conto pra vocês!

Beijos, Ju♥

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18.03.2016

3 Anos de Blog…

E de muita, muita coisa boa!

Acordei hoje com uma mistura tão grande de sentimentos que nem consigo explicar, porque quem me conhece bem, e vocês conhecem bastante, sabe que o blog, pra mim, é muito mais do que um lugar onde eu escrevo. Ele sou eu em palavras, ele é um projeto de vida, ele é grande parte da minha vida, é o mundo que eu criei.

E eu tenho muito, muito orgulho dele, orgulho de nós, do que nós, eu e vocês, construímos todos os dias. Porque sim, tudo aqui é feito por nós, isso não é um monólogo, é um diálogo imenso, intenso, cheio de vida.

E vocês não têm a mais remota noção de como esse diálogo mudou não só a minha vida, mas quem eu já fui um dia. Mudou e muda, todos os dias. Foi aqui, com vocês, que descobri tanto sobre mim, que olhei de frente para meus defeitos, que aceitei minhas imperfeições, que me amei muito mais e que quis ser melhor.

3-anos-de-blog

Melhor pra retribuir a cada uma de vocês e a Vida, sempre tão generosa comigo, todos os presentes que recebo em todos os segundos do meu dia, porque, cara, vocês são as leitoras mais incríveis dessa vida e, com certeza,  fazem de mim a menina mais feliz do mundo.

E o que me deixa mais feliz é ver que, mesmo estando cá no finzinho do mundo e sem ter apoio de nenhum marca, nós crescemos absurdamente nesses 3 anos, crescemos todos os dias, temos mais de 100 mil visualizações de páginas por dia e fomos o segundo blog brasileiro mais acessado do mundo em 2015, mas mesmo assim isso aqui continua exatamente como eu imaginei um dia: um lugar onde a gente se diverte, confia uma na outra, compartilha muitas coisas e divide um pouco da vida, metendo o dedo na ferida de vez em quando, porque nem só de beleza a gente vive, não é mesmo?

E eu falo isso sem modéstia nenhuma, sou leonina minha gente, gosto de falsa modéstia não. Tenho é um orgulho danado de tudo isso, e mais ainda de saber que o meu apoio todo veio e vem de vocês, que sempre acreditaram em mim,  que são vocês que me ajudam a crescer, que são vocês que me ajudam a ser cada dia maior, cada dia melhor.

E é por isso que, hoje e sempre, não importa o quanto a gente cresça, o meu foco é e sempre será cada uma de vocês, que merecem todo o meu respeito, o meu amor e a minha gratidão, que merecem sempre o melhor de mim.

E é por tudo isso, e tantas coisas mais, que eu quero dizer obrigada, milhões de vezes obrigada, de todo coração. Vocês são as melhores leitoras que alguém poderia ter, as melhores, e por mais que eu agradeça, nunca será o bastante!

Beijos, Ju♥

10.03.2016

Vivendo Sem a Pílula: O Primeiro Mês

Prometi pra vocês que viria aqui regularmente contar como estava sendo a experiência de viver sem a pílula anticoncepcional, e já está na hora de atualizar a coisa, porque as minhas impressões já mudaram bastante desde o último post.

Pra quem está chegando agora e não está entendendo nada, sugiro a leitura dos dois primeiros posts:

Vivendo sem a pílula: o primeiro mês

Suspendi o uso do anticoncepcional dia 27/01, depois de 18 anos de uso contínuo, por razões médicas, e estava cheia de dúvidas: será que teria cólica de novo? A menstruação viria forte? A TPM voltaria violenta? Meu humor mudaria?

Bom, a primeira semana foi um festival de complicações, talvez pela falta de hormônios sintéticos, e eu fiquei bem louca: irritada, sensível demais, apática, cansada, sem conseguir me concentrar em nada e chorando por qualquer motivo. Ou melhor, chorando sem motivo.

Na segunda semana o jogo virou e, de repente, comecei a ter ânimo para as coisas, parecia uma criança, com vontade de fazer tudo. Fiquei super animada porque, ao contrário do que li na net, não tive piora na oleosidade da pele e nem no cabelo, e comecei a sentir o corpo desinchar mais.

Tudo estava indo bem demais. E melhorou ainda mais em algumas coisas, só que piorou em outras.

Vivendo sem a pílula: o que piorou?

Menstruei, foi coisa rápida, e minha cólica não foi monstruosa, nada que um remedinho não desse jeito. A TPM, na verdade, chegou junto com a menstruação e não foi violenta. Que sorte a minha!

Depois disso minha vontade de fazer as coisas aumentou 100%, tô me sentindo muito mais viva, mais alegre, mais vibrante, sabe? E minha libido, bom, tá melhor do que nunca! hahaha

Isso é muito importante e acho essencial falar sobre, porque é um absurdo ver mulheres jovens, no auge da sexualidade, com a libido no chão. Isso não é normal, não tem que ser assim, de verdade.

Meu apetite, principalmente aquela vontade de beliscar todas as besteiras do mundo, que geralmente aparecia de noite, está cada vez menor, o que é muito bom, e minha circulação melhorou muito, e isso, junto com o fato de estar desinchando, tem dado uma diferença boa na celulite.

Mas, nem tudo são flores, e o fato é que de umas semanas pra cá minha pele e meu cabelo, que até então estavam normais, começaram a jorrar óleo. Sério, tá complicado!

Não tô tento espinhas nem nada disso, mas faz anos que não tenho uma pele tão oleosa assim, e lidar com uma raiz que parece produzir toneladas de óleo por segundo não tem sido lá muito legal, mas acredito que isso vá se regularizar aos poucos, até por causa da reposição de hormônios que, no meu caso, é essencial, pois tive supressão do eixo hormonal.

Tô me sentindo melhor sem a pílula!

O fato é que por mais que esteja chateada com a parte ruim e com ter que voltar a menstruar, tô me sentindo muito melhor, e, por algum motivo que não sei explicar, mais dona de mim, então tenho levado tudo numa boa. Ainda bem!

Mas, como já disse antes por aqui e faço questão de repetir, a pílula não é, necessariamente, uma vilã, gente. Vilã é a falta de informação adequada. Vilão é o médico que não investiga nada e receita qualquer anticoncepcional. Vilã é você que, ao invés de procurar um médico de confiança e exigir exames completos, compra o remédio que a amiga, irmã ou vizinha costumam tomar.

Ou seja, não vamos demonizar as coisas, porque a intenção aqui não é essa. É informar, é orientar da melhor forma possível, e é, principalmente, dividir a minha experiência, que não é regra pra ninguém.

Beijos, Ju♥

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