Eu sempre amei dirigir, vou pra qualquer lugar, pego estrada sozinha sem problema, troco pneu, faço qualquer coisa, mas a verdade é que poucas coisas na vida me irritam tanto quanto o trânsito.

E eu costumo dizer que quem dirige em Jequié dirige em qualquer lugar do mundo! Pra começar aqui existe “mais moto que gente”, com exagero e tudo, e isso é um problema porque elas brotam de todos os lados e a grande maioria parece desconhecer completamente qualquer lei de trânsito. E não só moto, é carro, é caminhão transitando (ou parado, o que é pior) em ruas apertadinhas, é carroça e bicicleta na “contramão”, é carro que “para” sem “avisar”, que não dá sinal, é gente irresponsável que deixa seus animais, principalmente cavalos, soltos no meio rua, e se você quiser ver tudo isso junto (e mais um pouco!) ao mesmo tempo dê uma passadinha na região da feira sábado ao meio dia.

Tenho me irritado tanto aqui em Jee que várias vezes desisto de dirigir e chamo um táxi, principalmente se o destino for o centro, porque aqui não existe estacionamento pago e achar uma vaga, em qualquer horário, é tarefa das mais difíceis.

Mas, vamos ao caos.

1. Uma coisa que acontece muito aqui e que me deixa com vontade de ter uma buzina daquelas de caminhão é a criatura parar do nada, no meio do trânsito, sem dar sinal ou algo do tipo, porque viu um conhecido. Aí o conhecido encosta na janela do carro, eles ficam conversando e quem tiver atrás que se lasque.

Coisa de gente mal educada, folgada e que não tem a menor condição de viver em sociedade, porque né, esse tipo acha que as ruas da cidade são propriedade privada, só pode!

2. Não entendo gente que ” não dá sinal”. Filho, se você quer ir pra direita ou pra esquerda, você precisa sinalizar antes, é pra isso, aliás, que tem o sinalizador (É esse o nome? Sei lá!) ao lado do volante, sabia? Pois é, não é pra enfeitar, é pra organizar o trânsito e evitar, inclusive, acidentes.

Pois o que mais vejo é gente que vai pra esquerda ou pra direita sem sinalizar, e quem tiver atrás que se arrebente. Como lidar?

E, falando em sinal, fico louca quando o sinal “abre” a pessoa não anda porque tá conversando no celular…É de lascar!

3. Na minha rua não passam 2 carros de vez, porque ela é apertada, o que significa, pra qualquer pessoa com um mínimo de civilidade, que você não pode estacionar nessa rua, certo? Errado! As pessoas estacionam, mesmo sabendo que  com isso alguém pode não conseguir entrar ou sair de sua garagem, e quando a gente reclama ainda acham ruim.

Dia desses um senhor parou o carro na entrada da rua, bloqueando a entrada, e eu, que nunca buzino (odeio barulho), comecei a buzinar porque sequer sabia quem era. Pois ele apareceu minutos depois e ainda teve a cara de pau de dizer que se eu tivesse pressa que fizesse a volta e entrasse pela rua de baixo. Oi?

4. Não tenho nada contra motos, gosto até. Mas tenho tudo contra gente invasiva, irresponsável e imprudente! Moto por aqui corta pela direita e pela esquerda, sobe em calçada, vai na contramão, “sai” na contramão e por aí vai. Ou seja, tem gente que pede pra se arrebentar, coloca a própria vida  e a vida alheia em risco, e acha que não tá fazendo nada demais, acha “bonito”. Esse tipo de gente deveria ser proibida de dirigir/pilotar qualquer coisa, simples assim.

5. Falando em motos, aqui em Jee tem um problema sério com (a falta de ) estacionamento no centro, e eu fico virada no saci quando vejo motos estacionadas “de lado”, tomando o espeço que caberia um carro ou várias motos, sabe? Poxa, o que custa fazer o que certo e estacionar de frente se tem a faixa certinha pra isso?

6. Se você ainda não sabe dirigir direito, porque resolve ir pros lugares mais movimentos em horários de pico? É pra atrapalhar a vida dos outros, né? Se você ainda não tem segurança, comece aos poucos e não vá pras vias mais movimentadas, pro seu próprio bem. Primeiro que você vai evitar colocar a sua vida e a dos outros em risco (pois é, acidentes acontecem!), segundo que você não vai atrapalhar a vida dos outros e terceiro que  vai evitar, caso faça  alguma barbeiragem,  tomar umas “dez buzinadas” e acabar traumatizada e com medo de dirigir!

7. Você vê uma vaga, para, dá sinal que vai entrar e aí vem um mal educado e simplesmente estaciona na “sua vaga”.  Gente, isso não se faz, pelo amos de Deus, né? Isso não é ser esperto, é não ter educação, é não respeitar os outros, o que é bem diferente.

8. Quem vive em sociedade precisa aprender que o direito de um termina onde começa o do outro, e isso vale pra tudo. Portanto, é justo que você tenha um “trio elétrico” na mala do carro e queira ouvir axé ou qualquer outra coisa no último volume. Mas como seu carro não é uma bolha isolada no trânsito, você precisa respeitar o tímpano alheio. Isso significa o que? Significa que ou você abaixa o seu som ou usa um fone de ouvido, é simples!

9. Pedestres do mundo, vocês conhecem os sinais de trânsito?  Deveriam! Aproveitem e conheçam também a “faixa do pedestre”! Isso eu vejo aqui o tempo todo e me irrita profundamente ver gente atravessando a rua com o sinal aberto. Poxa, você tá colocando a sua vida em risco e pode atrapalhar a vida de gente que não tem nada a ver com a sua imprudência, gente que tava dirigindo certinho, respeitando as leis de trânsito, sabe?

Claro que o pedestre tem que ter prioridade, mas tem também que ter bom senso e educação!

10. Alguém pode me explicar qual a  razão de fazer blitz no local mais movimentado da cidade ao meio dia? Nesse horário as crianças tão saindo do colégio, todo mundo tá com fome, as pessoas então indo pra casa almoçar e têm pouco tempo pra voltar pro trabalho, e parar o trânsito nesse horário é, desculpem a palavra, pura sacanagem!

Enfim, não aguento mais tanta gente grossa, mal educada, irresponsável, agressiva e sem o menor grau de civilidade no trânsito!

Na cidade de vocês é assim também?

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Beijos

Ju

Meninas, tivemos uma “pausa” no #100DiasDeBeleza porque no início de setembro fiz um “pequeno procedimento médico” e as coisas, no decorrer do tempo, não foram tão tranquilas como imaginei, vou precisar de mais tempo do que calculei pra me recuperar e essa história de tomar muito remédio tem me deixado meio lesa, sabe? Mas eu sou teimosa e minha leseira não é mais forte que eu, oras! Portanto, vamos continuar com o nosso projeto!

O título do post parece agressivo, mas na verdade é pra chamar a atenção pra uma coisa que a gente faz muito, que é falar besteira! A gente fala tanta besteira, internaliza e acredita tanto naquilo que a coisa se transforma em um “padrão”, de modo que  acabamos acreditando que aquilo é uma “verdade” quando, quase sempre,  não é.

Quantas vezes você se olhou no espelho e disse que não era bonita, ou,  pior, disse que era feia ou que estava acabada? Quantas vezes você, conversando com as amigas, disse que seu cabelo, seu corpo, seu rosto ou qualquer outra parte sua não era bonita? Quantas vezes você se diminuiu?

Muitas, né? Às vezes a gente nem percebe, a coisa já vai no “automático” e tudo isso vai, aos poucos e sem que a gente perceba, minando nossa autoestima.

E a coisa piora quando as pessoas que estão ao nosso redor “confirmam” as besteiras que a gente fala, às vezes na brincadeira, às vezes sem maldade, mas muitas vezes com a intenção de nos diminuir, e é por isso que sempre bato na tecla de que é essencial só ter por perto quem nos quer bem, quem nos faz bem.

Portanto, comece a observar o quanto você se critica (você vai se surpreender!), o quanto você fala que não consegue, que não é capaz, que é pior que fulana ou cicrana, que é feia ou qualquer coisa do tipo. Identificar esse tipo de coisa é o primeiro passo, e o mais importante, porque quando você identifica você “olha” pra questão e assim fica muito mais fácil de resolver.

E sempre que você “falar besteira”, você vai parar e dizer pra si mesma exatamente o contrário. E você vai se elogiar, e vai fazer isso todos os dias até acreditar nisso.

Da mesma forma, comece a observar o quanto você é crítica com as outras pessoas, o quanto você aponta os “defeitos”, o quanto você diminui o outro, porque sim, todo mundo faz (ou fez) isso. Só que do mesmo jeito que a gente “aprendeu” a fazer, pode desaprender. Aliás, pode fazer melhor: pode olhar pro melhor que a pessoa tem e elogiar.

O exercício de elogiar, a nós e aos outros, é algo que precisamos fazer todos os dias. Sim, é algo “pequeno”, mas faz diferença! Afinal, como você se sente quando alguém chega e te faz um elogio? E imagine o quanto seria legal se você  falasse que “ó, tô me achando horrível!” e alguém falasse “horrível com um cabelo/corpo/pele/olhos/etc  incrível desses? Te acho tão bonita/charmosa/interessante”!

Faria uma diferença enorme pra você, né? Pois é, então faça isso por você mesma e pelos outros, e, quem sabe, vendo o seu exemplo e se sentindo bem com o seu elogio, “o outro” comece a fazer a mesmo.

Vamos tentar? E se quiser acompanhar os posts do #100DiasDeBeleza é só clicar aqui.

Beijos

Ju

Perguntinha indigesta pra uma quinta-feira de manhã,  né? Mas já que a primavera começou essa semana e é tempo de florescer, achei que “cairia bem”.

Cai bem porque o mundo é tão cheio de possibilidades e de “prioridades absolutas” que a gente acaba se distraindo no meio do caminho, fazendo o que tem que ser feito sem olhar pra dentro e se questionar o que realmente queremos fazer, o que amamos fazer.

Já me disseram que isso é “coisa de sonhador” e que no mundo real, de necessidades reais, não existe espaço pra isso, mas, sinceramente, isso é a coisa mais vazia que eu já escutei. É claro que nem sempre a gente pode fazer o que quer, mas se você realmente sonha com algo a regra é simples: primeiro você faz o que precisa fazer, e isso, se você quiser de verdade, vai te levar a fazer o que você quer fazer. É simples, só não é fácil!

Sabe, a vida é uma só e, não sei se vocês já perceberam, o relógio não para… A cada batida do  coração, o tal do relógio da vida, nós temos um tempo a menos, porque a contagem é regressiva e a gente não tem como saber quanto tempo ainda teremos por aqui, então desperdiçar o que me resta de vida fazendo algo que eu não gosto, construindo um futuro que eu não quero, criando um destino (sim, nós criamos!) que eu não sonhei não é uma possibilidade, não mais.

Algumas pessoas já “nascem” sabendo o que querem fazer da vida, outras nunca pensam nisso e são “levadas pela correnteza”, enquanto algumas descobrem tarde demais, e se você ainda não descobriu, trate de fazer isso agora e se jogue sem medo, porque quase nada é tão triste quanto, lá na frente, saber que você teve a oportunidade de fazer o que ama e não fez. Esse é um fantasma que vai te acompanhar em cada esquina e conviver com ele não é nada bom.

É fácil descobrir o que a gente quer, o que a gente ama? Não, mas é mais que necessário, é vital, e ninguém vai poder fazer isso por você. Não existe “receita” pra chegar a resposta, mas ser honesto consigo mesmo e com os próprios desejos e vontades, escutando, ao menos uma vez na vida, o que o coração tem a dizer e o que a intuição insiste em avisar ajuda muito.

E se você fizer isso, na hora certa, quando você realmente estiver preparado, o “destino chama”. Chama não, ele berra e você precisa se jogar, porque ou você se joga ou vai passar o resto da vida com o tal o “e se?”, se questionando o que teria sido, se tivesse sido.

Se jogou? É aí, minha amiga, que começa a parte dura, porque existe uma distância bem grande entre saber o que queremos fazer e conseguir fazer. É nessa hora, aliás, que a maioria volta atrás e desiste de tudo o que sonhou.

Seguir os próprios sonhos é a coisa mais compensadora da vida, mas é também uma das mais difíceis… É difícil porque, não raras vezes, as dificuldades são muitas, e de todo tipo, assim como os medos.

Medo do julgamento alheio. Medo de dar errado. Medo de ser estúpido. Medo de estar perdendo tempo. Medo da incerteza. Medo das mudanças. Medo da instabilidade. Medo, medo, medo.

Pode dar errado? Claro que sim, como tudo na vida, mas o erro é só uma oportunidade de fazer de novo, de fazer melhor, e, convenhamos, errar em busca dos nossos sonhos é muito melhor do que o conformismo de viver em cima do muro. É ou não é?

Você, provavelmente, vai precisar abrir mão de algumas coisas, enfrentar algumas pessoas e batalhar muito, incansavelmente,  pra chegar onde quer, mas se você estiver realmente motivado a atingir o topo do montanha dos seus sonhos, se você perseverar o suficiente, chegar lá é questão de tempo, pode ter certeza.

E quando tudo ficar muito difícil, e sempre fica em algum momento, você saberá que tudo isso tem um objetivo, tem uma razão de ser que é maior que qualquer dificuldade, porque viver do que a gente gosta, fazendo o que a gente ama, tendo a certeza de que estamos fazendo tudo que podemos é transformador…

Tudo passa a ter outro sentido, a vida muda de “tom”  e a alegria e satisfação em saber que aquilo faz todo sentido pra você, que te preenche e inspira não tem preço!

Pense nisso, porque a hora é sempre agora!

Beijos

Ju