15.05.2014

Aí Ela Se Separou… E Ficou Muito Melhor!

É incrível como, na maioria dos casos, as mulheres se transformam após uma separação. Já vi isso acontecer muitas vezes, e a razão é bem simples… A gente se dedica tanto ao outro que acaba esquecendo de nós mesmas. Desempenhamos tantos papéis que esquecemos do mais importantes: o de ser nós mesmas.

E aí, bom, aí é o começo do fim… E é por isso que eu sou partidária, e podem me julgar, do “egoísmo altruísta”.

separou e ficou melhor

As pessoas acham que egoísmo é sempre uma coisa ruim e não, nem sempre é. Não é porque a pessoa mais importante da sua vida é você, e se você não fizer primeiro por você, não tem como fazer pelo outro, porque a gente só dá o que tem, o que é.

Mas não, fomos criadas pra agradar e pra servir, e aprendemos desde cedo que isso é que é o certo, e, sinto muito, não é. Cada um tem que ser o que é e não o que o outro quer. Você não pode se “moldar” pra agradar quem quer que seja, e a sua função no mundo não é servir (servir é diferente de compartilhar, que é uma coisa boa) a ninguém, você não está aqui pra isso.

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Você tem que cuidar de você, você tem que gostar de você, você tem que se respeitar e compartilhar o que você é, o que você tem, mas isso não pode nunca ser sinônimo de anulação.

Enquanto você não der pra si mesma tudo o que você tenta dar para os outros, não vai funcionar, porque só quando nos amamos, nos respeitamos e cuidamos de nós mesmas podemos irradiar isso.

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E se falo isso é porque já fui assim, até que quebrei a cara trocentas vezes e aprendi. Aprendi que quem gosta de mim sou eu, e que se eu não fizer isso, ninguém vai fazer por mim. Pior, se eu cuidar mais do outro do que de mim em pouco tempo esse outro vai começar a sentir falta do que eu era, e eu vou começar a cobrá-lo por tanta dedicação, mesmo que inconscientemente.

Portanto, aprenda de uma vez por todas que a pessoa mais importante da sua vida é você e se trate muito bem. Pare de acreditar que, por estar namorando ou casada, o jogo está ganho porque nunca está… O “aquecimento” é diário, sabe? E sai na frente quem não esquece se si, quem se cuida, quem se ama, quem se respeita, quem se valoriza.

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Não espere se separar pra ficar muito melhor. Faça isso agora, e faça por você!

Ah, aproveite e leia esse post aqui, que eu, aliás, adoro!

Beijos

Ju

03.04.2014

O Que Esperar de Um “Ex”?

Essa semana um dos meus melhores amigos ficou solteiro, e como ele namorou muitos anos e não quer que a menina sofra (Oi?), veio conversar comigo sobre, resumindo, como se “comportar” nesse período.

Ó, sou péssima pra dar conselho porque, de verdade, sou tão meiga quanto coice de mula, mas acho que tem umas coisas que são básicas, né? Porque ó, já que é homem, seja homem, e sem palhaçada!

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Na verdade, acho que a melhor coisa que um “ex” poderia fazer seria  não existir, o que seria um grande favor. Sério, tem que sumir, desaparecer, não mandar mensagem, não procurar, não frequentar os mesmos lugares e nem pensar na hipótese de ir filar um cafezinho na casa da ex-sogra.

É preciso, pra que as pessoas se recuperem, de uma quarentena, um período de “resguardo”, porque nos primeiros dias qualquer coisa é um tapa no ego, a gente tende a dramatizar mais e tudo vira uma guerra.

E  “ex” que aparece, uma semana depois do fim do namoro,  com uma ficante/peguete/namorada nova é de matar! Se for uma coisa pública ou se ele resolve dar  pinta em locais que os amigos da ex  frequentam, é pior ainda. Sério, eu fico aqui fazendo graça, mas a verdade é que é uma falta de respeito… Poxa, você parte o coração da pessoa e ainda quer sapatear? É “pacabá” com o pequi do Goiás!

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Não tô dizendo que o ex não pode namorar, não pode ser feliz. Pode sim, claro… Desejo que todos os “ex” sejam muito felizes, mas não mais que eu, claro, e muito menos quando não estou tão feliz assim.  Ah, e não venha com essa história de ser feliz perto de mim, porque  é de matar! Ex, a princípio, precisa ficar longe e só pode reaparecer quando a gente supera. Uma questão de educação, claro (rsrs).

Mas o mundo hoje anda tão moderno que até já ouvi falar de gente que mantém uma relação de amizade com o ex. AMIZADE. Acreditam? Acho uma coisa linda de se ver, uma modernidade só, uma evolução fenomenal, mas não tenho sangue pra isso não. Quem sabe um dia, né?

Claro que  existem vários tipos de ex. O ex que foi um grande amor ou um grande ódio não pode ficar muito perto, sobretudo se um superou e outro não, senão atrasa a vida. Digo o mesmo pra aquele ex que era ciumento de doer e que insiste em ser ciumento não tendo mais nada com você… E aquele que quer DR quando o R não existe mais?Na moral, tem pior?

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Tem, ah tem! Tem aquele que terminou com você, te fez sofrer o pão que Judas amassou e quando você tá bem, tá feliz, tá vibrando, reaparece porque, milagre dos milagres, descobriu que te ama. AMA. Faz o que?  Já que esganar não pode, ignora, mas não sem antes sapatear sua felicidade na cara dele, porque é óbvio que sem ele você está muito melhor.

Aliás, ex já tem disso, né? Basta que estejamos felizes e saltitantes pra eles chegarem querendo acabar com a festa. Ô instinto de destruição!

E tem também o pior… O pior é aquele ex que foi sem nunca ter sido, aquele que foi um “amor mal resolvido”, aquele que anos depois você não esquece, aquele que você nem teve a chance de demitir da sua vida, da sua história, do seu coração. Esse é o pior, porque esse é uma daquelas sombras que a gente carrega pro resto da vida, se perguntando de tempos em tempos como teria sido, se tivesse sido…

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Mas, independente do tipo, uma coisa é certa: ex é uma coisa que, ao menos a princípio, precisamos deletar do arquivo, e sem chance de recuperação!

E estamos conversadas!

Beijos

Ju

24.08.2013

Acabou, Ele Está Com Outra e Você Surtou!

Gente sem noção atrai gente sem noção e isso é fato… Suspeito que seja por esse motivo que as minhas amigas sejam tão despirocadas do juízo. A parte boa é que elas são engraçadas, então, mesmo diante dos maiores absurdos, a gente dá risada!

Tem umas duas semanas que uma amiga minha terminou um namoro de três anos e dois meses, ou, como diz ela, 38 meses de enganação. Na verdade, não foi enganação, é que ela terminou achando que isso daria uma “sacudida” nele, que andava pra lá de acomodado, e que sairia “por cima”. Só que, ao invés de se importar e implorar pra voltar, ele disse que achava ótimo, que estava saturado e que precisava viver outras coisas.

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Ela, como era de se esperar, surtou, pirou na batatinha e, mesmo tendo certeza de que não gosta mais dele, não aceita o fato de que ele não esteja sofrendo horrores por ela. Ahhh, as mulheres….

O “problema” é que esse pirou na batatinha tem incluído as coisas mais absurdas do planeta, sobretudo porque três dias depois ele já estava pegando geral, e ela, claro, enlouqueceu mais ainda, já que, segundo ela, é preciso haver uma “quarentena” de preservação.

Não dá pra entrar em detalhes, mas aposto que todo mundo já passou por isso, porque o problema não é o fim, o problema é o outro não sofrer com o fim, o problema é o outro encarar tudo numa boa e, passando ou não recibo, pegar geral, ou, o que é pior, começar a namorar logo em seguida.

amor acabou

Isso dói, dói demais… Isso é um tapa na cara do orgulho feminino, um sopapo no ego e  abala profundamente a autoestima da mulherada, e é aí que mora o perigo, porque, nesse momento, poucas conseguem avaliar que o sentimento que parece rasgar o peito e roubar o ar nada mais é que ego ferido, essa coisa tão rasa.

O que acontece aqui é que a grande maioria confunde a dor da perda, ou melhor, da troca, pela constatação de amor profundo, o que quase nunca é verdade. Não, não é amor, é “orgulho ferido” amiga, só, e todo mundo passa por isso um dia (ou muitos dias).

E eu falo com conhecimento de causa viu? Já namorei muito tempo com um indivíduo (ex não é gente, é, no máximo, um indivíduo não identificado, um ser inominável… brincadeira! rsrs) e, mesmo sabendo que não gostava e que não tinha nada a ver mais, sofri horrores, choquei horrores, saí do prumo e passei um bom tempo sem sequer entender o que estava acontecendo na minha cabeça e no meu coração.

fim de relacionamento

Mas foi bom, foi bom porque aprendi e fiquei vacinada, e na vez seguinte (sim, sempre tem uma próxima vez!) simplesmente ignorei, porque achei que era palhaçada demais passar por tudo aquilo de novo. É, a gente fica velha e, como diz Tati Bernardi, o gênio da raça, fica com preguiça de sofrer!

Na verdade,  aprendi a diferenciar sentimento de posse, vaidade e ego ferido de amor, e, com isso, mudar o foco, porque o que o outro faz é problema dele e eu tenho mais é que cuidar da minha vida. Ou seja, o foco, o centro desse circo todo tem que ser eu, os meus sentimentos, o que eu quero ou não, e não o outro, que nem faz mais parte da minha vida.

Esse foi, pra mim, o pulo do gato! E a verdade é que não tem muito o que fazer, a não ser seguir em frente, e se é pra seguir, que seja sem o peso do que passou, sem as amarras de algo que simplesmente acabou.

Beijos e bom domingo!

Ju

O que você acha do JV?
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