Como eu era antes de você foi um livro que me emocionou muito, que, de certa forma, mexeu com meu “comodismo”, que deu o “estalo” do quanto eu estava no piloto automático, então é claro que fiquei doida pra ler Depois de Você, né?
Queria muito saber o que tinha acontecido com a Lou depois da morte do Will, como ela passou a viver… Estava ansiosa, enfim. Tanto que, quando encontrei Depois de Você, comprei e li as mais de 300 páginas em uma noite. Mas não gostei…
Depois de Você
Não vai rolar spoiler, fiquem tranquilas (chamaram a minha atenção em relação a isso… Aprendi, viu? rsrs), só vou dividir com vocês os motivos pelos quais eu não gostei, e já adianto que quanto falei dele lá no Instagram (@jurovalendo, segue lá!) muita gente disse ter amado, assim como muita gente disse não ter gostado. Ou seja, depende muito das expectativas que cada um criou.
E eu criei muitas, mas criei porque, como quase todo mundo, analiso tudo pela minha régua pessoal, o que, claro, é de uma arrogância sem tamanho.
Sei que é muita petulância da minha parte, mas esperava mais da Lou. Esperava que ela, tendo todas as possibilidades, se descobrisse e, assim, se encontrasse. Esperava que, encontrando a si mesma, ela descobrisse “aquela coisa” que nos faz celebrar cada momento, expressar em cada gesto a felicidade e gratidão em estar vivo, aquele amor pela vida, mas uma vida de verdade, uma vida que, no primeiro livro, ela viu que poderia ter.
Sei, e como sei, que após cada perda existe um período de luto, que lidar com isso nunca é fácil, nunca é simples, e que as marcas ficam pra sempre. Mas sei também que é preciso sobreviver, recomeçar, lutar por nós mesmos e reaprender a viver.
E a Lou sobreviveu, se debateu, começou a sair do embotamento emocional e, no fim, se deu a chance de recomeçar e testar novas possibilidades, mas, talvez porque isso seja importante pra mim, fiquei esperando, a cada página, uma Lou que pulsasse vida, mas não encontrei.
Talvez eu tenha esperado demais, “exigido” demais, mas o fato é que, mesmo sendo legal, mesmo sendo bem construída, a história não me emocionou, não tocou o coração, sabe como é? Prefiro fantasiar, acreditar que depois de tudo que passou, a Lou se encontrou e, seja lá o que tenha escolhido fazer, viveu uma vida extraordinária, cheia de erros e acertos, como todas as outras, mas permeada de buscas, de sonhos e de força e coragem para realizá-los.
Pois é, meu povo, eu sou um tanto quanto utópica e só quero finais que me aqueçam a alma… Mas isso sou eu, é “a minha régua”, vale pra mim, e cada um tem o direito de ter a sua, né?
E você, já leu? O que achou? Conta aí, vai!
Beijos, Ju♥
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