Aqui na Bahia tem uma marca incrível, que tem loja em vários estados do país, e que quero muito apresentar pra vocês, porque é apaixonante. Antes de seguir aviso logo que não tenho vínculo nenhum com a marca e todos os produtos que tenho foram comprados, mas acho muito válido divulgar o que é bom, e melhor ainda se for aqui do Nordeste, especialmente da Bahia, onde as coisas possuem menos visibilidade.
Quero um desses pra minha varanda!
Como eu sou da Bahia e moro na Bahia, faço questão de divulgar o que tem de legal aqui, e uma dessas coisas é a Avatim, que tem centenas de produtos pra deixar a casa perfumada, sabe? Já conhecia algumas coisas da marca, mas só coisas de ambiente mesmo, porque tem uma moça que revende aqui em Jequié, mas conheci a loja física em Conquista essa semana passada e saí de lá enlouquecida!
A loja tem cara daquelas “boticas” antigas, sabe? Fiquei com vontade de trazer tudo, e prometo que volto pra comprar umas coisinhas de beleza que me deixaram doida de vontade, mas comprei velas aromatizadas, essências, perfumes de ambiente, incensos (o incenso de canela de lá é incrível!) e dois Body Splahs, um de lavanda e um de frutas.
Eu amo o Ralph Lauren azul pra usar durante o dia, e vivia comprando o número 8 da Contém 1g, que tinha o mesmo cheiro, mas a Contém parou de fabricar e eu fiquei orfã. Daí que quando cheguei na loja de Conquista, pedi um perfume com cheiro de fruta e bem fresco pra usar nos dias quentes, e a moça me trouxe o Body Splash Banho de Frutas, que apaixonei de cara, porque o cheiro é muito similar ao Ralph, só que mais fresco e “azedinho”. Ô glória!
A embalagem dele é de vidro fosco e a rotulagem é bem no estilo “botica”. Ele vem com 300 ml e paguei umas 46 Dilmas, se não me engano.
Ele é muito gostoso, muito fresco, e mesmo sendo um body sphash, que tem fixação leve, dura na pele. Não é um perfume pra noite, muito menos pra quando a gente sai “pra abalar”, é um perfume pra usar durante o dia, pra ficar fresquinha e muito cheirosa, sabe?
Gostei demais e, com certeza, comprarei outros, porque sou bem chata pra perfume, do tipo que só quer usar mesmo, e usa até enjoar.
Comprei também o body splash de lavanda, que uso pra dormir (não sei dormir sem cheiro, e a vida toda usei lavandinha de criança pra dormir…), mas falo dele em outro post.
Hoje já é 1º de dezembro e daqui a pouquinho mais um ano chega ao fim. Passou rápido, não é?
Mas, pra você, ele passou mesmo ou você continua presa em fatos, casos, histórias e pessoas que “aconteceram” esse ano, ou anos atrás?
A grande maioria, e eu já fui muito assim, fica presa no que passou, no que aconteceu, ou pior, no que poderia ter acontecido, e para de viver. E não são poucas as pessoas que não conseguem “soltar” o passado, mesmo que esse seja um passado ruim, simplesmente porque ele já é conhecido, porque é “seguro”, porque a gente se acomoda ou coisas do tipo.
Eu me policio muito pra evitar esse tipo de coisa, porque tenho tendência a ser apegada, e todo apego é ruim, então no dia primeiro de cada mês eu faço uma faxina, na casa (e na alma), pra tirar o que não me serve mais. Um desses “rituais bobos”, sabe? Contudo, em dezembro a coisa costuma ser “maior”, porque paro mesmo pra fazer um balanço de tudo o que foi vivido, do que ainda vale a pena e do que não serve mais, e isso é “pra tudo”: roupas, objetos, pessoas e situações.
Fazer isso é bem simbólico, e também libertador, porque acumular o que não nos serve mais é uma das coisas mais sufocantes e paralisantes da vida. Então, que tal aproveitar que hoje é domingo e dedicar um tiquinho de tempo pra olhar pra sua vida e tirar dela tudo aquilo que te sufoca, todo aquilo que te impede de andar, tudo aquilo que trava o riso, tudo aquilo que já não “cabe” mais?
Eu sempre começo pelas roupas. Ponho o armário abaixo e vou vendo se aquela peça, mesmo sendo incrível, combina com a pessoa que eu sou hoje. Se não combinar, rua! Não dá mais? Rua! É lindo, mas isso ou aquilo? Rua! Eu gosto é do novo, e por mais clichê que pareça, e é, o novo só surge quando existe espaço, e isso só acontece quando o velho vai embora.
Tire, sem pena mesmo, as roupas, bolsas, sapatos, bijus, objetos, papéis, revistas… Tire tudo, mas tire de verdade… Não vale esconder aquela peça, porque a moda pode “voltar”, ou aquela outra, que é linda, mas não passa da sua coxa… Pare de fingir pra você que essa peça ainda serve… Aproveite e pare de fingir também que “aquela” pessoa vai mudar, que a situação, por um passe de mágica, vai se transformar…
Para, para de se enganar… Nada, absolutamente nada, vai mudar se você não der o primeiro passo, porque a única mudança possível é a que acontece com você.
Assim como você fez com as roupas, faça com seus sentimentos e a sua vida. Tira tudo e joga em cima de cama. Veja o que serve, o que “cai bem”, o que faz bem, e guarda. Já o que apertou, o que sufocou, o que paralisou, passa pra frente, deixa ir, deixa pra trás. Se liberta de tudo isso, vai.
Eu sei que não é fácil, mas algumas pessoas, algumas histórias, algumas coisas simplesmente não servem mais. Pronto. Não importa se foi lindo ou não, se deu certo ou não, acabou e você precisa deixar viver o que deve viver, e morrer o que deve morrer, caso contrário a sua vida paralisa e você fica presa no tempo.
Alguém te fez mal? Perdoa… Tira essa pedra do teu caminho, tira esse veneno do coração. Quem não perdoa fica preso ao outro. E tem coisa pior que ficar preso ao que te fez mal, a quem te fez mal?
Você fez mal a alguém? Se perdoe. Todo mundo comete erros. Erros grandes, erros pequenos, erros. E se você não se perdoar, vai passar a vida preso no que já passou, no que você não pode mudar. Se perdoe e seja melhor, que é o que de mais bonito você pode fazer.
Sem isso não tem como ter leveza, não tem como ter beleza, não tem como a vida florir. E, afinal, não é isso que a gente quer? Então, limpa tudo, abra espaço, perfuma a casa e prepara a alma pro que estar por vir. É transformador!
Você sabe identificar quando o seu cabelo precisa de hidratação? Pois vai aprender hoje!
Existem muitas dúvidas sobre as reais necessidades de cada cabelo, e a grande maioria, por não saber do que o cabelo precisa, acaba gastando muito em produtos que, naquele momento, não têm serventia para os fios, como expliquei nesse post aqui.
Conforme prometi, tô fazendo um guia de cada “cuidado” pra que vocês possam identificar do que o cabelo precisa e, mais que isso, pra que saibam escolher os produtos certos, aqueles que tenham potencial pra dar aos fios o que eles precisam.
Vou começar pela hidratação, mas abordarei tudo, tá? Garanto que no final dessa semana todo mundo vai saber diagnosticar o próprio cabelo!
Todo cabelo Precisa de Hidratação
Todo cabelo precisa de hidratação, e sempre. Não importa qual seja o tipo de cabelo, a hidratação é sempre o básico, e não adianta nutrir e reconstruir sem hidratar, porque o que “dá liga” é a água.
Só pra comparar: todo mundo precisa de comida (nutrientes), certo? Mas não tem nutriente, não tem comida que consiga suprir a falta de água, porque sem ela o corpo para de funcionar. Pois com o cabelo é a mesma coisa, porque o cabelo, assim como tudo no nosso organismo, precisa de água.
A reposição hídrica (hidratação) deve ser feita regularmente e com máscaras simples mesmo, já que repor água não é lá tarefa muito difícil, né? É muito importante que essa reposição seja feita, e pode ser no banho mesmo, pra que o cabelo não desidrate, não fique ressecado e não fique opaco, que são os sinais de um cabelo que precisa de hidratação.
Como Identificar que o cabelo precisa de hidratação?
Mas, como saber que um cabelo precisa de hidratação? É simples! Primeiro, olhe pra ele. Tá ressecado e sem brilho? Tem que repor água!
Depois, toque no cabelo e ouça o “som” que ele emite. Quando você toca um cabelo ressecado, quando você esfrega ele entre os dedos, o som é “áspero”, é como se você tivesse esfregando uma palha, e quanto mais ressecado o cabelo estiver, mais intenso será o som. Quando o cabelo, ao contrário, está hidratado, o som é suave, quase imperceptível.
Outra coisa que é diferente é a textura, que no cabelo ressecado é áspera, os fios ficam ásperos, enquanto que no cabelo hidratado a textura é suave e os fios parecem deslizar.
Quanto às características, observa-se que o cabelo hidratado não é rígido, ou seja, ele possui flexibilidade, sendo facilmente manuseado sem que ocorram rompimentos (quebra). A flexibilidade tem muito a ver com a reconstrução, pois um cabelo carente de reconstrução fica parecendo chiclete, mas quando é de hidratação que o cabelo precisa o efeito é outro, já que os fios não “esticam”, ficam “duros e tesos”.
Qual a razão disso? Bom, imaginem que o cabelo é uma casa sendo construída. A reconstrução é o cimento, a nutrição são os tijolos e a hidratação é a água. Pra que o cimento possa ser usado pra “colar” os tijolos, ele tem que ser hidratado antes, caso contrário fica duro (é por isso que antes de toda reconstrução deve ser feita uma hidratação), fica “sem liga”. Pois aqui acontece a mesma coisa!
Assim, é essencial, pra que o cabelo fique forte e bonito, que usemos produtos que reponham, retenham e absorvam água pra que a umidade fique retida no interior da fibra capilar.
Frequência da hidratação
Agora que já expliquei como identificar a necessidade de hidratação, vamos pra próxima etapa: com que frequência o cabelo deve ser hidratado?
A regra geral é de que o cabelo precisa ser hidratado semanalmente, mas isso pode variar em razão da intensidade dos danos, já que, por exemplo, um cabelo muito danificado vai precisar intercalar essa hidratação com reconstrução e nutrição, e um cabelo que não tem danos vai precisar de menos hidratação, de menos nutrição e só ocasionalmente de reconstrução.
Meu “cronograma” é dividido em dois, mas vou adequando isso de acordo com as necessidades e respostas do meu cabelo, e é isso que vocês precisam fazer. Como fazer isso? Observando como seu cabelo reage a cada tratamento!
Se o cabelo não tiver muito danificado, não precisa fazer essa quantidade de procedimentos porque o cabelo acaba “pesado”, já que estamos dando mais do que ele precisa. Da mesma forma, se o cabelo estiver mais do que “muito danificado”, como no caso de um corte químico, a coisa muda, já que, em alguns casos, a reconstrução tem que ser semanal (sempre precedida de uma hidratação) até que o cabelo comece a se recuperar.
Outra coisa que vale salientar é que quando o cabelo começar a melhorar, a intensidade do tratamento precisa ser reduzida, senão o cabelo acaba piorando novamente, já que vai ocorrer uma sobrecarga, entende? Vou explicar em um post específico como montar um “cronograma” específico pra cada cabelo, tá?
Ah, e só pra finalizar: identificar que o cabelo precisa de hidratação não significa que ele precise só disso, pois ele pode, ao mesmo tempo, precisar de hidratação e nutrição, hidratação e reconstrução ou de hidratação, nutrição e reconstrução.
No próximo post vou explicar como identificar os produtos hidratantes.