Esse foi um dos presentes mais legais que ganhei esse ano, porque além de ser da Martha, o gênio da raça, foi presente da Dany ♥, uma leitora lá de Minas que virou amiga e que também me “apresentou” ao Carpinejar.
Ops, não conhece o Carpinejar? Menina, você precisa conhecer, sério! Falei de um livro dele nesse post aqui, mas já comprei mais dois e daqui em breve teremos mais resenhas dos livros dele, tá?
Agora vamos falar desse livro da Martha…
Feliz Por Nada é uma coletânea de mais de 80 crônicas da Martha Medeiros, e em todas elas, em um momento ou outro, parece que ela está falando com a gente, sabe como é?
As crônicas falam de comportamento, de relacionamentos, do cotidiano, das coisas da vida mesmo, só que sob o ângulo de quem “viveu” aquilo e não de um “observador” distante. E é por isso que a gente se identifica tanto, porque são coisas que todo mundo vive, pensa ou sente em algum momento.
A crônica que abre o livro, Dentro de Um Abraço, parece que foi colocada ali pra que a gente se apaixonasse logo de cara, porque sim, eu também gostaria de estar agora dentro de um abraço, o melhor lugar do mundo…
E o livro segue assim, como uma conversa com aquela amiga mais sensata e leve, aquela que tem clareza pra enxergar as coisas e consegue colocar na mesa os vários “e se” de cada questão.
As crônicas da Martha têm o poder de me deixar mais leve e muito menos culpada por ser humana e imperfeita. E sim, elas também têm o poder de me deixar feliz por nada… Ou por tudo!
Recomendo muito o livro, que é daqueles que a gente vai saboreando aos poucos, em pequenas doses, sabe? Ei, Dany, muito obrigada pelo presente! ♥
Ele custa R$36,00, mas tá saindo por R$18,10 lá na Saraiva. Alguém já leu?
Beijos
Ju
Ju, amo esse livro, assim como sou apaixonada pela Martha (que preciso urgente, conhecer pessoalmente, há anos idealizando alguém, tem hora que faz-se necessario saciar isso). Tenho dela todos os livros “possíveis de ser comprados” porque alguns estão esgotados e não encontro em em editora. Amo, amo, amo também Carpinejar, aquela pessoa que eu desejava morar pertinho pra papear sempre.
A Matha não escreve muitos poemas, mas existe um livro que é “Cartas extraviadas e outros poemas de amor” essa aqui faz parte dele, me identifico demais, espero que goste.
Eu, modo de usar:
Pode invadir ou chegar com delicadeza, mas não tão devagar que me faça dormir. Não grite comigo, tenho o péssimo hábito de revidar.
Acordo pela manhã com ótimo humor mas… permita que eu escove os dentes primeiro. Toque muito em mim, principalmente nos cabelos e minta sobre minha nocauteante beleza.
Tenha vida própria, me faça sentir saudades, conte algumas coisas que me façam rir, mas não conte piadas e nem seja preconceituoso, não perca tempo, cultivando este tipo de herança de seus pais.
Viaje antes de me conhecer, sofra antes de mim para reconhecer-me um porto, um albergue da juventude. Eu saio em conta, você não gastará muito comigo.
Acredite nas verdades que digo e também nas mentiras, elas serão raras e sempre por uma boa causa. Respeite meu choro, me deixe sozinha, só volte quando eu chamar e, não me obedeça sempre que eu também gosto de ser contrariada. (Então fique comigo quando eu chorar, combinado?).
Seja mais forte que eu e menos altruísta! Não se vista tão bem… gosto de camisa para fora da calça, gosto de braços, gosto de pernas e muito de pescoço. Reverenciarei tudo em você que estiver a meu gosto: boca, cabelos, os pelos do peito e um joelho esfolado, você tem que se esfolar às vezes, mesmo na sua idade.
Leia, escolha seus próprios livros, releia-os. Odeie a vida doméstica e os agitos noturnos. Seja um pouco caseiro e um pouco da vida, não de boate que isto é coisa de gente triste. Não seja escravo da televisão, Nem xiita contra. Nem escravo meu, nem filho meu, nem meu pai. Escolha um papel para você que ainda não tenha sido preenchido e o invente muitas vezes.
Me enlouqueça uma vez por mês mas, me faça uma louca boa, uma louca que ache graça em tudo e tudo que rime com louca: loba, boba, rouca, boca… Goste de música e de sexo. Goste de um esporte não muito banal.
Não invente de querer muitos filhos, me carregar pra a missa, apresentar sua família… isso a gente vê depois… se calhar… deixa eu dirigir o seu carro, que você adora. Quero ver você nervoso, inquieto, olhe para outras mulheres, tenha amigos e digam muitas bobagens juntos.
Não me conte seus segredos… me faça massagem nas costas. Não fume, beba, chore, eleja algumas contravenções. Me rapte! Se nada disso funcionar… experimente me amar!
Martha Medeiros
Beijo grande
Dany, minha linda, muito, muito, muitoooo obrigada! <3 <3 <3
Já vou procurar, ai G zuis!
Ju, adoro seu blog (seu trabalho) acho você “10”, quando você escreve assuntos sempre muito interessantes e muitas vezes muito úteis para mim parece que eu tô vendo você falar; com muita sinceridade e clareza; parabéns. Nunca deixo de ler nenhum post seu.
p.s:. dificilmente deixo comentários nos blogs.
bjos…
Rozi, muito obrigada minha linda, fico muito feliz em saber disso!
Beijos
oi Ju….
amo as dicas de livros… temos o gosto bastante parecido.. me identifico bastante…. queria ser sua vizinha pra tomar vários livros emprestados.. rsrsrsr… brink
OI JU!!!! ESTOU AMANDO SEU BLOG ,E ADORO TB LIVROS,ACHO QUE VC DEVERIA LÊR OS LIVROS DA ISABELA DE FREITAS O NAO DESAPEGA E MUITO BOM E ADORO ALGUNS LIVROS QUE VC FALOU COMO DA JOJO,MATHA ADORO.BJS