Tem coisas que, de tão óbvias, a gente já deveria “nascer sabendo”, mas, na grande maioria dos casos, é preciso uma vida inteira pra aprender, e uma delas é que a pessoa mais importante da sua vida é você.
Eu sei que, a primeira vista, até por causa da nossa cultura, pela forma como fomos criadas, parece egoísmo, já que fomos educadas para servir, para agradar, para, simplificando, ficar em último lugar. Mas não, não é, e sabe porque? Porque se você não se colocar em primeiro lugar, se você não se priorizar e fizer primeiro por você, não tem como fazer pelo outro, porque, como já disse por aqui, a gente só dá o que tem, o que é, e se você tá lá em último lugar no seu pódio pessoal, você vai dar o que para os outros?
A sobra da sobra do que você deveria ser, mas não é.
E nem vem com esse papo de que isso é coisa de leonino egocêntrico, como me disseram dia desses. É puro bom senso e, claro, autoamor.
E, olha, eu sei que não é fácil chegar nesse “entendimento”, eu sei. A gente passa a vida toda tentando ser bom o bastante pra todo mundo, tentando agradar a todos e acabamos sempre em último lugar. Nós sacrificamos a nós mesmas muitas e muitas vezes, sem sequer percebermos, pra viver de acordo com o que esperam de nós, e quando, no fim, olhamos pra dentro com muita sinceridade, percebemos que não fomos boas o bastante com nós mesmas.
E isso é tão, tão triste…
E falo isso porque, como quase todo mundo, passei a vida inteira sendo exatamente assim, e quando finalmente entendi que isso estava errado e comecei a mudar, o choque das pessoas ao redor foi enorme, e elas começaram a cobrar, e nisso eu “perdi” muita gente, mas ganhei a mim mesma, e isso não tem preço, porque é exatamente como diz a Clarissa Pinkola Estes em Mulheres Que Correm Com os Lobos: “ser nós mesmas faz com que nos isolemos de muitos outros e, entretanto, ceder aos desejos dos outros faz com que nos isolemos de nós mesmas.”
E eu não quero, nunca mais, me isolar de mim mesma. Eu quero, cada vez mais, gostar de mim, fazer por mim, me respeitar e me aceitar incondicionalmente, exatamente como eu sou. Eu quero e vou, sempre, me colocar em primeiro lugar, e você deveria fazer o mesmo.
Porque sim, você é a pessoa mais importante da sua vida. Porque você não está aqui para satisfazer ao ideal de ninguém. Porque você não deve ser o que querem que você seja. Porque você não precisa vestir uma máscara social. Porque você precisa ser autêntico, ser verdadeiro. Porque você precisa ser você, apenas isso.
Beijos, Ju♥
Jú, escreve um livro, SÉRIO!!! <3
Pretendo, pretendo! hahaha <3
Oi Ju! Conheci a pouco tempo seu blog e virei fã! Adoro ler essas reflexões. beijos
Concordo em gênero número e grau!
Também penso assim. Aliás sempre fui assim. Com meus filhos nunca fui aquele tipo de mãe que faz tudo por eles. Se sacrifica se desdobra se mata. Aquela que deixa de fazer comprar coisas para si para fazer por eles. Sempre. Na verdade sempre balanceei. Hoje será como vocês querem mas amanhã será como eu quero e assim por diante. E garanto que eles hoje são jovens normais estudam trabalham curtem. Garanto que não ficaram traumatizados rebeldes ou desajustados. Parabéns Ju! Continue assim!!
Oi achei seu blog pesquisando sobre cabelos loiros e curti muito, faça mais posts do tipo, fiquei loira recentemente e preciso de muitas dicas, to olhando seus posts pra aprender um pouco rs. :*
Oi achei seu blog pesquisando sobre cabelos loiros e curti muito, faça mais posts do tipo, fiquei loira recentemente e preciso de muitas dicas, to olhando seus posts pra aprender um pouco rs. :*
Texto bom Ju! Achei linda as imagens!!!
Ai que linda… como aprendo com vc Ju… queria tanto te ter como amiga perto de mim pra aprender mais desse poço de sabedoria…. linda obrigada por compartilhar esse conhecimento conosco.
<3 Sua lindaaaaa!
Jú… você me descreveu total… passei por uma grande transição em 14/15 “perdi” muitos pelo caminho, para me ganhar de volta, me conhecer e saber quem eu sou de verdade e parar de ser que os outros queriam que eu fosse, dei muitos nãos por aí pra hoje dizer sim pra mim… bom saber que não sou a unica que passou por isso, fácil não é mas é recompensador…
Jú, entre uma pesquisa e outra encontrei o seu Blog, gostaria de parabeniza-lá, já virei sua fã.
Aninha, muito obrigada e seja bem-vinda! <3
Ju, me identifiquei e muito com o que vc disse.
Tô fora desse negócio de servir aos outros, agradar, me anular.
Sabe o que foi bom nisso tudo? Só ficaram os amigos de verdade, aqueles que se alegram com sua alegria (que é difissílimo) e choram com sua tristeza.
Bjs, linda!
Ah e como é difícil sermos nós mesmos. As pessoas não entendem, não gostam, se acostumam com aquilo que um dia fomos e não aceitam nossas mudanças. Eu penso que cada um tem uma história, uma origem e uma realidade, então cada um tem o direito de viver como achar que deve. Eu mesma já fiz muito para agradar e deixei de ser eu mesma, ainda bem que hoje em dia não me sacrifico para contentar ninguém. Bjo, lindo texto!!!!