12.04.2017

Ansiedade: O Que Tem Funcionado Comigo

Essa semana perguntei lá no nosso grupo do Facebook quais assuntos vocês queriam  que eu falasse nos textos de “comportamento”, e  ansiedade foi, disparado, o tema mais citado. Como é algo que conheço bemmmm, infelizmente, mas que tenho conseguido lidar numa boa, fiz uma vídeo ao vivo lá ontem e resolvi sintetizar tudo em um post hoje.

Adoro, aliás, fazer vídeos ao vivo lá no Facebook porque existe uma troca muito boa, a gente conversa, se conhece, se ajuda, fica mais próxima sabe? Ontem a Velox não ajudou muito e acabei fazendo 2 vídeos, pra quem quiser conferir é só clicar aqui e aqui que já vai certinho para os vídeos.

E, claro, tudo que vou falar aqui é a minha experiência, não é a opinião de um profissional (porque eu não sou psicóloga nem nada do tipo), eu sou só uma menina que lida com isso há muitos anos.

ansiedade

Ansiedade: Conheçam a “Gertrudes”

Passei a vida repetindo que era ansiosa, muito, e tive crises fortes de ansiedade em vários momentos, e só quem passa por isso, quem sente, na pele e na alma, sabe como é ruim, sufocante e limitante. Tive fobia social, fiz anos de terapia e hoje sei exatamente quais são os meus gatilhos, como evitá-los, como lidar com tudo isso e, principalmente, parei de repetir que sou ansiosa, porque a ansiedade não é o que ou quem eu sou, ela é só uma parte, hoje bem pequena, da imensidão de coisas que formam essa pessoinha aqui.

E sim, trato a ansiedade como uma “pessoa”, Gertrudes, e quando ela começa a pairar ao meu redor já aviso logo que “aqui não” e começo a fazer tudo o que aprendi ao longo de todos esses anos pra mandá-la para bem longe.

A terapia me ajudou muito durante todo esse processo, mas no sentido de compreender quem eu sou e, com isso, conseguir lidar com situações que me deixavam ansiosa. Mas, foi olhando pra dentro e me conhecendo, me aceitando, me amando e aprendendo a lidar com meus medos que consegui reduzir, e muito, “Gertrudes”. rs

Como Controlar a Ansiedade

Cada caso é um caso, claro, e só posso falar do que funciona comigo, e de tudo o que já fiz o que funcionou e/ou vem funcionando é isso, ó:

Descubra o gatilho

O primeiro passo foi descobrir quais eram os meus gatilhos, o que me deixava ansiosa, e pra isso fazer um pequeno diário com horários é uma ótima ideia. Aí é só anotar os horários do dia em que você fica mais ansiosa, o local onde você está, com quais pessoas, em qual situação. Em pouco tempo a gente consegue identificar o que (ou quem) desencadeia o problema.

O meu gatilho são lugares e pessoas que eu, por algum motivo, não gosto, e aí vamos pro segundo ponto.

Evite pessoas e ambientes que não te façam bem

Sei que nem sempre a gente pode fazer esse tipo de escolha, porque em muitas casos a gente não tem escolha, e eu já passei por isso, mas hoje evito ao máximo estar perto de pessoas que eu não gosto, que não gostam de mim ou de ambientes onde não me sinta bem, sabe?

Até consigo lidar com isso, se for necessário, mas é uma escolha que fiz na vida, de não ter por perto quem não me faça bem, e pra mim, que tive fobia social, isso é fundamental. E conheço muitos casos em que a ansiedade era causada por um lugar e/ou uma pessoa ou um grupo de pessoas, e quando o gatilho foi eliminado, a ansiedade foi reduzida.

ansiedade

Converse, converse, converse!

Falar é terapêutico, e a gente precisa, de algum jeito, colocar pra fora, sabe? Essa é uma parte mais difícil pra mim, porque sempre “guardo” tudo, não confio facilmente e só exponho algo quando me sinto segura com a pessoa que está ouvindo, mas todas as vezes em que consegui me abrir senti um alívio muito grande.

E escrever também me ajuda demais. Quanto mais eu escrevo, melhor me sinto, e nisso o blog é muito importante. Blogar, aliás, me salvou de muitas formas.

Faça atividade física

Eis outra coisa que farei mais a partir desse mês, porque ajuda demais na ansiedade, sobretudo quando é alguma atividade ao ar livre, como andar, correr, nadar ou pedalar, por exemplo, porque consigo “respirar” melhor, sabe? Dançar também me dá um alívio grande, é uma catarse, me acalma.

Mas, não importa qual seja a atividade física, o que importa é fazer alguma que você goste, e fazer sempre.

Cuide de você

Essa agonia do dia a dia, onde a gente não tem tempo pra nada e vive correndo, só piora a ansiedade, por isso acho essencial tirar, todos os dias, um tempo pra cuidar de mim. Gosto muito de reiki, que me acalma, assim como gosto de meditação, de parar um pouquinho pra respirar profundamente várias vezes, de usar um óleo essencial, colocar uns incensos e por aí vai.

Tomar um chazinho de erva-cidreira ou capim-santo, lendo um livro cheio de mensagens boas também me faz um bem enorme, me dá serenidade. E nunca fico sem óleo essencial de lavanda, e todas as vezes em que “Gertrudes” começa a dar as caras, aplico umas gotinhas nas têmporas e no pulso, e isso já muda meu foco, me coloca em uma “vibração” diferente, sabe?

Florais para ansiedade

Amo florais, já falei disso aqui várias vezes, e uso sempre. Tenho o Rescue (concentrado) para as emergências, e uma fórmula específica para ansiedade, que uso faz tempo. Se vocês quiserem posso disponibilizar aqui pra vocês, é só avisar nos comentários. Mas, o ideal é que um terapeuta floral te indique, tá?

Coaching e Programação Neurolinguística

Comecei tem pouco tempo, mas o processo de coaching e o PNL têm me ajudado muito na ansiedade, e esse nem era o foco, na verdade. A gente trabalha várias coisas nas sessões, que acontecem por Skype, já que ela não é daqui de Jee, e eu tenho conseguido performar melhor, entender o que realmente quero e o que preciso fazer (ou não) para conseguir atingir as minhas metas, e ver resultados rápidos em relação a tudo isso me deixa muito menos ansiosa no dia a dia.

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Tem me ajudado demais e é uma coisa que tem muito a ver comigo, que sou prática e prefiro trabalhar o que quero mudar e realmente mudar que ficar voltando pra raiz do problema, sabe?

Pra quem tiver interesse, faço com a Renata Rocha, e tem mais informações sobre como funciona no blog dela (veja aqui).

Remédio Para Ansiedade

Já tomei remédios para ansiedade, inclusive o Ansitec, que fiz post por aqui, mas a longo prazo não achei os resultados bons, porque não resolvia o problema. Contudo, não dá pra negar que nos momentos mais críticos eles foram essenciais, mas hoje não uso e não sinto falta.

E vocês, já passaram por isso? Como conseguem lidar, trabalhar a ansiedade? Dividam com a gente, é muito bom ter contato com a experiência de quem já passou por isso e saber que não estamos sozinhas.

Beijos, Ju ♥

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20.03.2017

Quando As Mudanças Não Acontecem…

A imensa maioria das pessoas que conheço, inclusive eu, clamam por mudanças nos mais diversos níveis, mas não são raras as vezes em que essas mudanças não acontecem, em que tudo permanece exatamente o mesmo e a gente continua com os mesmos desejos e frustrações, sem saber como e por onde começar.

A verdade é que, na teoria, nós sabemos que precisamos mudar, ou o que fazer para que as coisas mudem. Mas, somos criaturas de hábitos, nos acomodamos com o que estamos acostumados, mesmo que aquilo não seja bom, não seja o que queremos, não nos leve para o caminho desejado.

Mudanças? Sim, mas nem tanto… Né?

Na teoria e superficialmente, nós queremos a mudança. Mas quando ela envolve revirar a nossa rotina e alterar hábitos lapidados durante uma vida inteira quase sempre damos um passinho pra trás e nos escondemos atrás de tudo aquilo que nos faz sentir seguros.

Mas segurança, nesse caso, é bloqueio, é estagnação, é mais do mesmo.

Quando As Mudanças Não Acontecem...

Porque só existem dois caminhos: ou você segue em frente e pega a estrada desconhecida, irregular e, quem sabe, assustadora rumo a vida que você quer ter e a pessoa que você quer ser, ou você permanece na viela conhecida, que não é o que você quer, mas é “confortável”, é conhecida, e, se tem perigos, são aqueles com os quais você já sabe lidar.

Pra quê correr riscos, não é mesmo? Pra quê começar tudo de novo, dando um salto no desconhecido, podendo se machucar, perder tantas das coisas que a gente valoriza e até, quem sabe,  nos perder de nós mesmos? Isso, com certeza, vai doer. E dores novas sempre doem mais.

Melhor, então, continuar no aconchego do que é conhecido. É tão mais fácil, né? É. Por um tempo. Para alguns por uma vida inteira, quem sabe. Mas pra mim não, não mais.

As mudanças não acontecem porque não estamos dispostas a, diariamente, pagar o preço.

Eu fiz isso por muito tempo, até que me dei conta de que aquilo era uma forma silenciosa de desistir de mim. E eu não posso fazer isso, não mais, não dá.

Se quero que alguma coisa mude, qualquer coisa, isso tem que começar em mim, porque a mudança, como bem disse Terry Neil, “é uma porta que só pode ser aberta por dentro”.

Uma porta que a gente precisa abrir com força, mas cujo caminho se caminha lentamente, porque as mudanças só acontecem quando mudamos nossos hábitos diários, aqueles que, sem que a gente perceba, constroem (ou destroem) as nossas vidas e moldam o nosso destino.

Portanto, se a mudança não está acontecendo é porque não estamos fazendo, todos os dias, o que é preciso fazer. Não é o destino, não é a vida, não é Deus e não são os outros. É você.

Hoje decidi encarar mais uma mudança, uma daquelas que já tentei milhões de vezes. E falhei. E não posso, humana que sou, garantir que não vou falhar novamente, mas prometo que, todos os dias, vou dar o melhor de mim. Até o fim.

Daqui  há alguns dias, quando tudo estiver mais organizado, a gente conversa sobre isso, tá? E fiquem tranquilas que é mais uma coisa que, muito além de compartilhar, vou viver com vocês.

E, juntas, vamos fazer a mudança acontecer.

Ah, e pra ver mais textos como esse é só clicar em Comportamento e  em Mulher de 30.

Beijos, Ju♥

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03.03.2017

Tá Na Hora de Dizer Não Para as Pessoas Tóxicas

Todos nós somos luz e sombra, mas existem pessoas que, por algum motivo, em determinados momentos, passam a ser tóxicas pra nós, a nos fazer mal. E se tem uma coisa que me comprometi a fazer a partir de hoje é filtrar, dizer não, me afastar de pessoas tóxicas.

Acho que a depender do que estamos vivendo e, principalmente, sentindo, nossa energia muda, e devemos tentar, sempre, nos manter em equilíbrio, e isso implica em, muitas vezes, nos afastarmos de determinadas pessoas, porque estados emocionais são, pra mim, “contagiosos”, tanto para o bem quanto para o mal.

Tem pessoas que eu gosto verdadeiramente, mas que sinto que a recíproca não é tão verdadeira, e nunca me preocupei com isso, até parar e ver o tanto que estava errada, sabe? Da mesma forma, tenho por perto pessoas que sempre querem prioridade, mas não me priorizam. Que só aparecem pra, sutilmente, pedir: coisas, atenção, favores.

pessoas tóxicas

Também tem quem esteja num estado tão ruim que, mesmo com todas as mãos estendidas, não consegue sair. Alguns porque não conseguem, outros porque não querem ajuda, querem platéia. E, gente, como isso é difícil… Porque a mudança só acontece quando a gente quer, é interna, e por mais ajuda que você tenha, o passo inicial só depende de você. E se esse passo não é dado, chega um momento em que não existe outra opção a não ser se afastar.

É triste, mas é real. E não é egoísmo não, é auto amor.

Não faz sentido ter por perto quem te procura apenas quando precisa de algo, como se você fosse um banco de coisas ou emoções. Não faz sentido estar perto de quem não te apoia, não te aplaude, não te aponta os erros nos momentos certos, de quem, enfim, não é teu amigo. De quem não vibra por e com você. De quem só existe quando é conveniente, de quem espera que você esteja disponível o tempo todo e diga apenas sim, como se a sua função fosse sempre “servir”.

A vida é efêmera demais pra perder tempo (e vida!) com qualquer coisa que não seja incrível. Não gaste seu tempo, sua energia, sua vida com quem não vale a pena, com quem não é recíproco com você. Corte, corte mesmo, pela sua saúde emocional fique longe de quem te suga, te usa, te trata como se descartável fosse.

Diga sim pra quem te faz bem. Pra quem te inspira a ser maior e melhor. Pra quem, quando está presente, está de corpo e alma. Para todo o resto diga não, e tchau.

Beijos, Ju♥

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