21.05.2016

Quando é Preciso Mudar…

Nunca foi fácil pra mim falar de qualquer coisa que eu sinta. Eu escrevo, racionalizo, tento entender e resolver tudo internamente pra só depois tomar alguma atitude, sabe? A impressão, pra quem está de fora, é que tudo sempre está bem, e talvez por isso as pessoas mais próximas se assustem quando decido mudar alguma coisa, porque parece que a coisa é brusca, é do nada, mas nunca é. E é nessa fase que tô agora, de muitas, muitas mudanças, porque quando é preciso mudar, a gente tem que mudar, não tem pra onde correr!

Já faz tempo que venho sentindo uma ansiedade muito maior que o normal, que venho analisando coisas, pessoas, sentimentos e, sobretudo, a minha vida, e depois de umas duas ou três crises fortes de ansiedade, daquelas que a gente fica meio que desesperada e chora descontroladamente sem saber o motivo, entendi que a “barragem estava pra romper” e que eu precisava parar de fazer “reparos emergenciais” e mudar.

Mas mudar o que, exatamente? Quase tudo talvez seja a resposta mais adequada, e aos poucos vou falando disso por aqui…

Quando é preciso mudar, a gente tem que mudar!

E como sempre acho que arrumando por fora fica mais fácil arrumar por dentro, comecei a mudar meus hábitos e minha rotina, mas tudo no meu ritmo, porque minha cobrança em relação a mim mesma não tem limites, ela sempre exige mais.

Passei os últimos 3 anos me dedicando exclusivamente ao blog, dormindo e acordando pensando nele, fazendo dele a prioridade da minha vida, quando, na verdade, minha prioridade deveria ser eu mesma. E isso, em algum momento, me fez começar a questionar tudo isso aqui, porque, por mais louco que seja, comecei a ficar ressentida pelo espaço que criei e alimentei com tanto amor e tanta dedicação.

Até que uma pessoinha muito especial, que tem o dom de me dar banhos de água fria e me fazer enxergar as coisas como elas são e não como quero que sejam, me fez entender que o problema não estava no blog, estava em mim, na minha falta de limites quando foco em alguma coisa e esqueço de todo o resto, inclusive de mim.

Daí sentei com uma folha de papel e um lápis, e fui tentando lembrar quais eram as coisas que eu gostava muito de fazer, que me faziam muito bem, que me davam muita alegria, mas que tinham ficado pra escanteio, e resolvi voltar a fazer cada uma delas, mas fazer agora.

quando é preciso mudar juro valendo

E não, eu sei que isso não é “a solução”, mas é o começo.

O primeiro passo foi voltar a fazer coisas acompanhada, porque, ao contrário da grande maioria, que não faz nada só, sempre tive a tendência de ser autossuficiente, de sair só, de viajar só, de fazer minhas coisas só, de ficar só. Ao invés de fazer atividade física com um fone no ouvido, tô indo com a Nanda (todo mundo no Snap já conhece hahaha) todos os dias. Ao invés de passar horas lendo (sim, tudo demais é sobra), tenho usado meu tempo livre pra ficar com as pessoas que gosto, falando besteira e dando risada.

Saí ontem e, pela primeira vez em muito tempo, comprei coisas pra mim e não pro blog (ou pra testar pro blog). Comprei roupa de academia, roupa de sair, besteirinhas naturais (Clorofila líquida, chás, etc), óculos lindos e entrei na farmácia pensando em mim, coisa que, cês sabem, vai contra minha natureza, porque já entro na farmácia pensando em produtinhos pra testar por aqui.

Resolvi voltar a fazer trilha e já tô organizando a ida pro Vale do Pati, lá na Chapada. Voltei a dançar. Vou pro Coffee, que é a festa da época de São João (na verdade é no São Pedro, mas tudo bem…rsrs) que mais gosto, mas que não ia há anos. Tirei dois sonhos, daqueles gigantes, do papel e comecei a dar os primeiros passinhos para realizá-los.

quando é preciso mudar juro valendo

Reorganizei os meus horários pra passar 6 horas me dedicando ao blog, ao invés das 10 ou mais dos últimos anos, e isso, tenho certeza, vai me fazer render mais e melhor, porque tendo tempo pra mim, pra fazer e viver coisas diferentes, tiro meu cérebro da zona de conforto e tenho muito mais assuntos pra falar por aqui.

Com isso, consigo me alimentar sem pressa e nos horários certos, fazer atividade física todos os dias, fazer acupuntura, reiki e meditação,  ir ao médico, ao salão, descansar. Prosear na casa dos tios, dar risada com os amigos, ter tempo pra brincar com os meus bichos, cuidar das minhas plantas, fazer coisas novas, cuidar de mim, por dentro e por fora, e, principalmente, pra viver.

Porque chega uma hora em que a vida pede pra ser vivida e não empurrada com a barriga. E essa hora é agora.

Beijos, Ju♥

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20.05.2016

Eu não quero que você concorde comigo…

Não mesmo!

Tenho achado interessante o clima cada vez mais crescente de “ou isso ou aquilo”, “ou preto ou branco”, como se as coisas na vida fossem simples assim, como se concordar com uma coisa significasse ser contra outra, com as pessoas agindo como doutrinadores (ou seriam ditadores?), buscando sempre aqueles que concordem com suas ideias e digam amém para seus pontos de vista… Acho interessante porque eu não quero que você concorde comigo, quero que você pense com a própria cabeça, que discorde quantas vezes achar que deve, que a gente cresça com as divergências e continue convivendo bem apesar delas.

E sabe porque? Porque isso é saudável. Porque isso torna tudo mais interessante, mais vivo, mais real. Porque isso gera crescimento. E, por fim, porque isso mostra o quão capazes somos de agir como adultos e não como crianças mimadas que batem o pé e viram a cara quando são contrariadas.

Eu não quero que você concorde comigo…

eu não quero que você concorde comigo juro valendo

Quando digo que não concordo com você, não significa que não gosto de você, que sou melhor ou pior que você, que estou contra você. Significa somente que tive experiências de vida diferentes das suas, e que isso me deu uma visão diferente, e que você, se tiver o mínimo de bom senso, não vai tentar rotular e invalidar as minhas experiências para que o seu ponto de vista pareça mais certo que o meu.

Não vai porque isso é baixo, porque isso é raso, porque você pode ser melhor que isso, eu sei.

É preciso entender o óbvio: não existe, e jamais existirá, num mundo com bilhões de pessoas vivendo realidades completamente diferentes, tendo valores e experiências mais diferentes ainda, consenso sobre a grande maioria das coisas.

Para cada caso concreto, onde a gente espera que seja meio lógico que todos concordem conosco, existe uma multiplicidade imensa de valores e fatores envolvidos, o que admite a feitura de análises a partir de perspectivas completamente diferentes e, não raras vezes, inconciliáveis, e não tem nada demais nisso. É maravilhoso, aliás, que seja assim.

eu não quero que você concorde comigo juro valendo

Sim, isso é bom, e desde que você não ache que a sua verdade é a única verdade possível, você é o tipo de pessoa que sempre quero ao meu lado, e que todos deveriam querer. Porque quem diz amém e concorda com tudo o que eu digo não me ajuda em nada. Não me faz pensar, olhar o mesmo fato sob ângulos diferentes, abrir os olhos para outras realidades. Não me faz crescer, não me mostra o quão pouco eu sei, e não me faz exercer as mais importantes virtudes: tolerância, humildade e generosidade.

Virtudes que, diga-se de passagem, evitam que eu me torne uma ditadorazinha de quinta categoria, daquelas que vivem de aplausos, todos falsos, evidentemente, e que finge acreditar neles.

Quem quiser ler mais posts com essa vibe, já escrevi esses aqui ó:

Beijos, Ju♥

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15.05.2016

Sobre o Futuro dos Blogs

Lembro que quando cismei de criar o Juro Valendo, três anos atrás,  li uma matéria falando sobre o futuro dos blogs e ela não era nada otimista. Na verdade, ela previa o pior: o fim dos blogs, pela saturação do mercado, e o estouro do Youtube.

Como vídeo nunca foi a minha praia e o que gosto mesmo é de escrever, criei o blog. Não só criei, como apostei tudo nele, mesmo com todos os ventos contrários, porque, vamos combinar, morar numa cidade pequena, no interior da Bahia, onde não tem quase nada (sabe shopping, grandes lojas, cinema, aeroporto e coisas do tipo? Pois é, aqui não tem nada disso…), onde as novidades só chegam quando “já acabou a graça” e você não tem o que mostrar não é exatamente a fórmula do tal do sucesso.

Sobre o futuro dos blogs…

o futuro dos blogs juro valendo

Eu era só uma menina normal, com uma vida mais normal ainda, que gostava de escrever, e que mesmo não entendendo nada de internet, achou aquela matéria uma bobagem por vários motivos, mas principalmente porque uma nova mídia não significa a extinção da outra, a história tá aí pra provar isso (eu sou de humanas, né? rs), e também porque pessoas diferentes têm gostos diferentes, então não dá pra generalizar, e assim como tem gente que ama vídeos, tem gente que detesta, da mesma forma que tem gente que ama e gente que não gosta de ler.

Quando, lá em 1950, a televisão começou a reinar, disseram que era o fim das revistas. Não foi, e as revistas cresceram ainda mais, inclusive com novos “formatos”, como revistas de celebridades, resumos de novelas e coisas do tipo. Aí quando a internet começou a se popularizar veio uma nova profecia sobre o fim das revistas, que novamente não vingou e ainda fez surgir as revistas virtuais. Ou seja, o que sempre existiu foi uma evolução, e o mesmo vai acontecer com os blogs, mas a evolução dos blogs não é o Youtube.

É claro que com essa evolução muita gente vai ficar pra trás, como acontece em todos os setores, mas não porque ninguém mais vai acessar os blogs, e sim porque as velhas fórmulas tendem a não funcionar mais e é preciso inovar sempre, mas num contexto reconhecível para o seu leitor.

Assim, é extremamente válido estar em todas as redes sociais e, também, no Youtube, mas nenhum deles substitui o blog ou é garantia de acessos nele, porque são coisas completamente diferentes, com públicos diferentes, e isso é fácil de comprovar analisando o índice de conversão das redes, principalmente do Instagram, e do Youtube para o blog, que é, na maioria dos casos, bem pequeno.

o futuro dos blogs juro valendo

Claro que as redes sociais e o Youtube são vitrines extremamente fortes, que garantem identificação rápida e muito mais visibilidade, já que a pessoa fica mais “conhecida”, e isso vende muito bem, o que é maravilhoso. Mas, para que um blog cresça todos os dias isso não é suficiente, tanto que não são poucos os exemplos de canais e redes sociais imensas com blogs relativamente pequenos.

É que nas redes as pessoas tendem a ter “seguidores”, que querem ver imagens bonitas, legendas curtas e acompanhar o dia a dia das blogueiras/celebridades. Já no blog, além de conteúdo relevante, é preciso,  via de regra, ter “leitores”, gente que não apenas “passe” pelo blog, mas leia o seu conteúdo e volte todos os dias porque sabe que ali vai encontrar o que quer, escrito por alguém em quem confia.

E essa é a parte mais difícil, mas bastante simples, porque pra que isso aconteça é preciso saber quem é o seu leitor, o que ele quer, do que gosta, quais suas atitudes e comportamentos. Quando você identifica isso e dá ao seu leitor o que ele quer, com o respeito e a credibilidade que ele merece, ele não só vai voltar todos os dias para ler o que você escreve como vai indicar pra todo mundo, e aí o blog cresce da forma mais “natural” possível, porque cresce sem depender de aparições em revistas, jornais, eventos ou programas de televisão, que, ressalte-se, garantem visibilidade temporária, mas não acesso constante.

Ou seja, você não depende de nada que não esteja ao seu alcance para crescer. É você, seu conteúdo e seus leitores, só.

Você não precisa seguir fórmulas, você não precisa copiar ninguém, você precisa simplesmente ter um relacionamento de verdade com o seu leitor, ter um vínculo que possibilite entender quem ele é e o que quer. Para isso, um bom painel de leitores protótipo, transformação desses protótipos em pessoas reais que você acompanha e conversa periodicamente, boa capacidade de observação e interpretação de dados estatísticos básicos, além de um pouco de intuição são mais que suficientes para “adivinhar” os desejos do leitor.

o futuro dos blogs juro valendo

Claro que não posso generalizar e falar de todo tipo de blog, porque só tenho experiência no meu, e no meu é isso que funciona, e funciona muito bem, porque apesar de ver, vez ou outra, matérias que falam que o acesso nos blogs está caindo dia após dia, a realidade aqui é completamente diferente, e mesmo não bombando nas redes e no Youtube, e estando bem afastada de tudo, minhas visualizações de página praticamente dobraram nos últimos 3 meses.

Isso pode acontecer com tudo mundo? Não. Acontece no meu caso porque conheço o meu público, sei o que ele quer, o que ele gosta e invisto exatamente nisso. Mas, no momento em que notar que o meu leitor começou a ter outros gostos ou necessidades, que, por exemplo, vídeo, pra ele, passou a ser algo essencial, vou me adequar a isso, porque blog se faz para o leitor, quem escreve quer ser lido e ponto final.

Portanto, essa história de que os blogs vão acabar é, pra mim, falaciosa, porque enquanto existirem pessoas que gostem de ler, que queiram ler o que o blogueiro que elas gostam e confiam escreve, e que encontrem nos blogs o que elas procuram, não vejo razão nenhuma para que os blogs acabem.

Mas, se alguém tiver alguma visão diferente, divide aí, e pode falar sem fricote, viu? É com opiniões diferentes que a gente aprende e cresce! E, no fim, eu continuo sendo só uma menina do interior que entende bem pouco de internet, mas, que, cada vez mais, procura “entender de gente”.

Beijos, Ju♥

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