Sou a Dani e escrevi aqui no Juro Valendo quando ele ainda era um bebê recém-nascido.
Depois engravidei, fiz alguns posts sobre a gravidez (40 semanas) e como num passe de mágica, não escrevi mais! Simplesmente sumi!
Perdoem-me por isso, mas o universo materno tomou conta da minha vida, e, quando meu Daniel nasceu, renasci com ele e vivi a maternagem da forma mais intensa e participativa possível. Foi a melhor e mais feliz decisão da minha vida toda!
Meu pequeno (nem tão pequeno assim, aliás, nada pequeno) já está quase com 11 meses, indo à escola todo feliz e sorridente, e, cá estou eu, voltando à ativa e me comprometendo a agregar ainda mais conteúdo ao Juro Valendo, assim espero.
Vou falar sobre cabelos, como sempre, universo materno, e vários assuntos ligados à beleza, comportamento, alimentação. Enfim, assunto não vai faltar.
Talvez esteja um pouco enferrujada, e, confesso, insegura, mas tenho certeza que com a ajuda e compreensão de vocês logo tudo se ajeita.
Vocês já repararam como as pessoas andam reclamonas? Elas reclamam de tudo, da hora que acordam até o momento em que vão dormir, e acham que se os outros não ouvirem – trocentas vezes- suas reclamações não são amigos o suficiente. Pior, não entendem porque as pessoas se afastam. Oi?
Quem, afinal, quer ficar perto de um muro de lamentações? Ah gente, sinceramente, paciência tem limite e a minha anda bem curta pra esse tipo de coisa, sabe? Problemas todo mundo tem, frustrações também, mas você não pode transformar isso no centro da sua vida, você não pode passar o dia todo falando nisso, pensando nisso, dividindo isso porque ninguém aguenta.
Não aguenta nem é obrigado a conviver com isso, e não me digam que é egoísmo porque não é. Egoísmo, aliás, é transformar o outro em depósito de reclamações, é levar só coisas ruins, é esgotar as pessoas ao redor com tanta ladainha.
E como são vítimas do mundo as reclamonas, né? O outro é ruim, o outro é culpado, o outro “se aproveita”, o outro, enfim, é o responsável por todo e qualquer problema que aconteça em sua vida. É realmente muito conveniente colocar a “culpa” dos próprios problemas no outro, mas a verdade é que enquanto você não entender que é a responsável pela própria vida e que ninguém faz nada sem que você, de um jeito ou de outro, permita, você vai ter mais e mais motivos pra se lamentar, e isso não resolve nada.
Não resolve e só piora, porque a tendência é que você repita esse padrão e que as pessoas se afastem cada vez mais, o que se transforma num ciclo vicioso, porque quanto mais as pessoas se afastam mais você vai se vitimizar (porque é sozinha, porque não tem amigos de verdade, porque ninguém te estende a mão, etc, etc, etc), até chegar o momento em que ninguém vai querer estar perto de você. E não, isso não é culpa do outro, seja lá quem for, isso é responsabilidade sua.
É claro que todo mundo, vez ou outra, vai entrar na fossa e vai falar sobre isso, vai pedir ajuda, e isso é saudável. O que não é saudável é não conseguir enxergar a quantidade de coisas boas que existem na sua vida e ser grata por elas. É não entender que todo mundo tem problemas e sempre vai ter, mas que existe vida apesar disso. É não entender que ninguém é obrigado a conviver com um balaio de coisas ruins, porque toda relação é troca e se você só dá coisa ruim ninguém vai querer estar perto de você.
Eu já tive um grau enorme de tolerância com essas coisas, mas entendi que passar a vida absorvendo coisas ruins, sendo “vítima” (e conivente) desse parasitismo emocional não é justo comigo, sabe? Hoje “minha lei” é simples: quer ajuda? Minhas mãos estão estendidas pra você. Eu tô aqui pra te ouvir e, na medida do possível, te ajudar. Mas se o que você quer é plateia pro seu monólogo de sofrimento sem fim, onde você é a vítima do mundo, passa os dias reclamando e não faz nada pra mudar, lanço mão da surdez seletiva. Simples assim!
E se você estiver passando por isso aconselho fazer o mesmo, porque a ladainha de lamentações não tem fim, mas a sua energia emocional sim!
Desde que o mundo é mundo, e lá se vão milhares de anos, as pessoas falam umas das outras, julgam e condenam como se não houvesse amanhã. Sempre foi assim, provavelmente será assim pra sempre e, sinto informar, não tem como mudar isso.
O que você pode mudar é a forma como reage a tudo isso.
Você não tem a obrigação de ser amado por ninguém (falei sobre isso nesse post aqui), de agradar ninguém e muito menos de ser aceito. A sua obrigação é a de ser o que você é e ponto final. Alguns vão amar, alguns vão detestar, alguns vão ignorar e assim segue a roda da vida.
Só que se a pessoa não gosta de você, esse não é um problema seu, é dela. O que você sente é problema seu, é responsabilidade sua, mas o que sentem, pensam ou acham de você não é problema seu, simples assim.
E isso não é arrogância, egoísmo ou autossuficiência, é bom senso, porque passar a vida se preocupando com o que estão falando ou achando é um desperdício de tempo, de energia e vida, porque ó, sinto muito, sempre vão falar, vão achar.
Portanto, simplesmente não se importe. Não deixe que isso te atinja, que atrapalhe os seus dias, que polua seu coração, que dissipe suas energias e que interfira no conceito que você tem de si mesma.
Não se importe, não discuta, não bata o pé, não tente provar nada pra ninguém. Simplesmente vire a página e siga. As coisas só crescem quando damos atenção à elas, então não dê. As pessoas só nos atingem se dermos poder à elas, e isso se faz dando atenção pro que elas falam.
Ao invés de perder seu tempo se importando, invista em você, procure ser a cada dia melhor, maior, mais cheia de vida, porque mudar a opinião de todo mundo sobre você é impossível, mas mudar a sua opinião sobre você mesma, sendo a cada dia sua versão melhorada, só depende você!