A livro dessa semana é de uma autora que eu amo, a Jojo Moyes, que escreveu “Como eu era antes de você”. Tinha ido comprar Anexos, da Rainbow, mas acabei trazendo “O Livro do bem” e “A Garota que você deixou para trás” porque é impossível não desejar um livro com esse título, né? rs

O livro é dividido em duas partes, e a primeira é apaixonante. Pra começar, é narrado em primeira pessoa, coisa que eu amo, pela Sophie, uma francesa que mora com os irmãos e sobrinhos numa pequena cidade ocupada pelos alemães durante a primeira guerra mundial.

Sophie não é uma mocinha de contos de fada. É humana, é forte, comete erros, se engana, e por isso mesmo me identifiquei tanto, sabe? É fácil “se enxergar” na personagem, sentir suas dores, comprar suas brigas. É fácil mergulhar na história e quase impossível não se apaixonar.

A narrativa é muito bem escrita, a história é bem conduzida e os personagens são bem construídos, são reais.

Já a segunda parte do livro, já em 2006,  é narrada em terceira pessoa e conta a história da Liv, uma viúva que ganhou do marido falecido o quadro ” A garota que você deixou para trás”, que é Sophie pintada pelo marido. Essa segunda parte gira em torno da disputa por esse quadro e, sinceramente, não me empolguei tanto, e demorei pra “entrar” na história.

De qualquer forma, é um livro lindo, principalmente pela primeira parte e pelo finalzinho da segunda, onde a gente fica sabendo um pouco mais do que aconteceu com Sophie e seu Édouard.

Tem 379 páginas, que são lidas “num tapa”, é da editora Intrínseca e custa R$20,71.

Alguém já leu? Tô querendo ler A Última Carta de Amor, da Jojo, avisem aí se é bom! Ah, e clicando nesse link aqui dá pra ver todos os livros que já foram resenhados aqui no blog!

Beijos

Ju

Talvez seja mais uma das minhas manias, mas acredito piamente que o ambiente que nos cerca influencia no nosso estado de espírito, sabe? Tem lugares que entro e fica imediatamente mais animada ou mais tranquila, e tem outros que parecem sugar toda a minha energia, já notaram algo parecido? Pois é, como eu gosto de ambientes que me façam bem, tenho “pequenos truques” pra deixar minha casa mais feliz!

1. Acabe com a bagunça e a sujeira

Não dá pra se sentir bem em um lugar bagunçado, cheio de coisas que a gente não usa e sujo. Pra energia circular direitinho, a casa precisa estar limpa, arrumada e sem excessos, sabe?

Portanto, crie o hábito de, vez ou outra, fazer “uma limpa” na casa, tirando tudo que você já não usa, que não te serve mais, coisas quebradas, coisas que te lembrem momentos ruins e doe. A gente só precisa ter por perto coisas que nos fazem bem, que nos lembrem coisas boas e momentos felizes.

Depois disso é hora da faxina, pra deixar tudo limpinho. Arrumou tudo? Abra as janelas pro sol entrar!

2. Casa perfumada é tudo de bom!

Cês sabem que eu sou doida por cheiros, né? E, de verdade, tem coisa melhor que chegar em casa depois de um dia cansativo de trabalho e encontrar tudo cheiroso? É bom demais!

E pode parar com essa história de que precisa gastar muito pra isso, porque já deixei por aqui 10 truques super fáceis pra deixar a casa perfumada.

3. Plantas, flores, vida…

Não sei vocês, mas eu adoro uma planta, adoro! Planto um monte de coisas aqui em casa, tenho vários tipos de flores, daquelas simples, e adoro espalhar todas elas pela casa.

Planta é vida e, dizem, “limpa” a energia da casa, fazendo tudo fluir melhor. E, bom, quer coisa mais legal que ter flores na mesa, por exemplo? E, gente, não precisa “comprar” flor toda semana, sou muito mais plantar ou comprar violeta, por exemplo, daí é só colocar num vasinho fofo e a mesa fica mais bonita, mais convidativa, mais alegre.

Falando em vasinhos, depois vou mostrar por aqui uns que fiz de corda e que ficaram lindos, e também os espelhados, que são fáceis de fazer e saem muito barato!

4. Acrescente cores e luz

Pode parecer besteira, mas acho que cor ” anima” a gente, sabe? E quando entro num lugar todo branco, sem objetos ou paredes coloridas, me sinto bloqueada. Sério!

Se pintar uma parede não é uma opção nesse momento, acrescente móveis ou objetos coloridos, porque isso, com certeza, “muda o clima” do lugar. E não, não precisam ser coisas grandes, às vezes um jarrinho ou quadro já são suficientes, sabe?

E falando em cor, que tal umas velas coloridas? Amo! Se for colorida e perfumada então, gosto mais ainda! Velam não só decoram, mas “aquecem” o ambiente, deixando o clima mais intimista, mais aconchegante, bem o que a gente deseja ter em casa, né?

5. Segure a língua!

Eu sei que não é fácil ter uma vida corrida e estressante. Eu sei que isso esgota a nossa paciência e o nosso humor, mas quanto pior a gente fica, piores as coisas ficam, não tem jeito!

Ninguém quer ficar perto de gente implicante, que grita, briga e xinga o tempo todo, ninguém. E isso cria um clima muito ruim em casa, porque as pessoas se afastam emocionalmente,  ficam na defensiva.

Portanto, por mais difícil que seja, se controle, porque é clichê, mas é real: nada muda se você não mudar! E se você quer um lar feliz e alegre, precisa começar a criar isso a sua volta, com atitudes e palavras boas, que façam bem.

Beijos

Ju

Quero muito começar a falar sobre como tem sido a maternagem por aqui, mas, para isso, preciso encerrar o ciclo das 40 semanas de gravidez, pois, quando voltei a escrever, fiquei muito feliz ao saber que várias meninas, mesmo não comentando nos outros posts, acompanharam minha gravidez.

Vocês acompanharam até o final do 5º mês da minha gravidez. Vou elencar os acontecimentos marcantes de todo o período.

A partir da 28ª semana já era impossível dormir confortavelmente. Quase que meu marido teve que sair da cama, porque estava muito apertado, ele, eu com barrigão e 4 travesseiros. Também comecei a ter câimbras nas panturrilhas.

Daniel começou a se movimentar muito e os chutes eram muito frequentes.

Em março, por volta de 32 semanas, aconteceu o chá de bebê. Não quis nada surpresa, aliás, quis fazer tudo. Eu mesma fiz a decoração com E.V.A. e junto com meu marido preparamos as lembrancinhas. Minha família ajudou muito no cardápio e no local. Fizeram o bolo doce, o salgado, antepasto de berinjela e torta. Como boa mineira (exagerada no quesito comida) ainda encomendei salgados assados e casadinhos.

Estava tão quente no dia e eu tão cansada de montar tudo que nas fotos estou descabelada e suada, mas muito feliz! As pessoas que amo compareceram nesse momento especial e além do presente que foi esse momento dividido com quem amamos, ainda ganhamos bastante coisa! Fralda compramos só por volta de 6 meses.

Com 37 semanas que uma amiga perguntou se eu não ia fazer fotos em estúdio, eu tinha esquecido completamente! Fiz as fotos com 38 semanas e estava um pouco contrariada porque não queria estar de aparelho ortodôntico, mas não foi possível tirar antes.

Desde 37 semanas já estava com tudo arrumado, quartinho, mala da maternidade, minha mala e já andava com tudo no carro. Trabalhei e ia dirigindo sozinha até 38 semanas e 4 dias, após isso veio o final de semana e em seguida um feriado prolongado que antecedeu o nascimento.

A cada manhã que me arrumava para trabalhar pensava se não era o dia em que entraria em trabalho de parto, que a bolsa iria estourar e fazia um filme na cabeça do marido correndo nervoso para a maternidade.

Daniel nasceu no dia 5 de maio de 2014, às 11h48min, quando eu estava com 39 semanas e 5 dias de gestação. Ao longo das 39 semanas e 5 dias engordei exatos 6kg.

A via de nascimento foi a cesárea (depois se vocês quiserem falo disso especificamente, mas já adianto, minha cesárea foi eletiva – eu escolhi – e sou muito feliz e bem resolvida com isso, não tenho nenhuma frustração e nada foi feito sem que eu conhecesse, estudasse previamente e optasse) e foi realizada dentro da data provável de parto (que se iniciou com 39 semanas e 4 dias, no dia 4 de maio, segundo os dados dos ultrassons).

Meu bebezão nasceu com 51cm de comprimento, 3.910kg e apgar 9/10. Mamou na primeira hora de vida e ficou comigo o tempo todo, somente ficou longe de mim durante 10 minutos para realização dos primeiros exames, sendo que meu marido acompanhou tudo e vestiu a primeira roupinha.

Não há palavra que descreva o que senti quando vi aquele menininho rosado e cabeludo, um cabelo bem preto e lisinho, fiquei muito surpresa, pois na ultra o médico afirmava que ele iria parecer comigo, mas achei a cara do meu marido.

Minha recuperação foi maravilhosa, meu gordinho se mostrou um mamador profissional e cumpri meu objetivo de amamentá-lo exclusivamente sem uso de complemento ou mamadeira.

Eu fico muito feliz de dividir isso tudo com vocês!

Se tiver algo que vocês queiram saber sobre tudo isso é só perguntar, e pra ver como foram as primeiras semanas, é só clicar aqui.

Agora, vamos embarcar em outra viagem: a vida com um recém-nascido.

Um beijo,

Dani