Sabia que agora já temos Água Micelar L´Oréal aqui no Brasil? Amei essa novidade porque adoro água micelar e porque essa versão é super boa e mais barata que a Normaderm Solução Micelar, que era a que vinha usando há mais de 1 ano e já mostrei por aqui em alguns posts.

Pra quem ainda não conhece, a água micelar é uma “solução multiuso” que serve para limpar, demaquilar, purificar, suavizar e reequilibrar a pele, removendo direitinho os resíduos acumulados e podendo ser utilizada como tônico, coisa que expliquei detalhadamente no post Água Micelar: Pra Usar e Amar!

E garanto que a maioria já ouviu falar de uma que é bem famosa: a da Bioderma, que é o “demaquilante” queridinho das modelos, justamente porque limpa sem agredir, inclusive as peles mais sensíveis. Mas, vamos papear sobre essa belezinha da L´Oréal, né?

Água Micelar L´Oréal: promessas

De acordo com a marca, “a Água Micelar L´Oréal Paris foi especificamente desenvolvida para limpar a pele. Com um alto poder de limpeza e purificação, sua fórmula capta e elimina impurezas e maquiagem, revelando uma pele perfeitamente limpa, reequilibrada e suave, sem agredi-la.”

O segredo, diz a marca, está nas micelas, que agem como “imãs”, captando e eliminando as impurezas e a maquiagem dos olhos, da face e dos lábios. O produto é testado dermatologicamente e oftalmologicamente, não contém álcool, a fórmula é não oleosa e rende até 100 aplicações.

A embalagem é plástica, vem com 200 ml e conta com tampa de flip-top. A textura é líquida, o cheiro é suave e ele é “transparente”.

Diz na embalagem que ela deve ser usada de manhã e à noite, após o sabonete facial, aplicando o produto em um disco de algodão e passando suavemente na pele, sem necessidade de enxágue.

Também funciona para remover o filtro solar (exceto o Bioré), antes de reaplicá-lo, pra remover a maquiagem e para remover o excesso de oleosidade e impurezas ao longo do dia, dando uns “tapinhas” no rosto com o disquinho de algodão molhado com o produto.

Água Micelar L´Oréal é boa?

Pra limpar a pele e para usar como substituto para o tônico, ela funciona maravilhosamente bem, e dá show de bola em peles sensíveis, em quem está usando ácido ou coisas do tipo, porque não irrita nadinha. Na remoção da maquiagem básica ela também cumpre muito bem a sua função, mas quando usamos maquiagens mais resistentes, à prova d´água, ela até consegue remover boa parte, mas acho que o esfregão não compensa, sabe?

Não gosto dessa história de ficar esfregando o rosto, não gosto mesmo! rs Prefiro usar um óleo de limpeza ou um demaquilante bifásico e depois, pra finalizar, suavizar e reequilibrar a pele, finalizar com ele.

Outra coisa que vale avisar é que ele não deixa a pele oleosa nem nada do tipo, então vai bem em todo tipo de pele. E como é um produto que tem várias funções, acho uma boa opção!

Não é o que tenho usado no dia a dia, já que, por causa da oleosidade excessiva causada pela suspensão do anticoncepcional, tenho usado o tônico da Clinique e um óleo de limpeza para remover a maquiagem e o protetor solar, porque o Bioré só sai com “óleo”, mas, com certeza, é um produto que, assim que essa minha fase super oleosa passar, vou encaixar na rotina, porque adoro coisas com várias funções, que facilitam a vida!

Ele custa, em média, R$24,00 e é vendido em farmácias e lojas de produtos de beleza, inclusive virtuais. Alguém já usou? O que achou?

Beijos, Ju♥

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Prometi que atualizaria vocês sempre que possível sobre a suspensão da pílula, e como tiveram muitas perguntas, preferi esperar a consulta com o meu médico, pra ver o resultado de todos os exames e só depois vir aqui falar com vocês e, enfim, explicar porque parei de tomar pílula anticoncepcional.

Como já disse por aqui antes, tomei pílula por 18 anos de forma ininterrupta para não menstruar (veja aqui: Sobre não menstruar por 18 anos) e me recuso a demonizá-la, porque, gostem ou não, ela ajudou e ajuda milhões de mulheres em todo o mundo, e não dá pra negar isso, sabe? No mais, o fato de, nesse momento, ela ter causado problemas não é justificativa pra negar os inegáveis benefícios que ela proporcionou não só pra mim, mas para as mulheres do mundo todo.

E, antes de “começar” a falar sobre os meus motivos para suspender o uso do anticoncepcional, quero deixar claro que o que aconteceu comigo não vai, necessariamente, acontecer com todo mundo, porque cada organismo responde de uma forma, e eu não tenho a menor intenção de levantar bandeiras contra o uso da pílula. A minha bandeira é, e sempre será, a da escolha pessoal, desde que bem informada e responsável.

Porque Parei de Tomar Pílula Anticoncepcional

Há alguns anos comecei a ter problemas hormonais e precisei fazer a reposição da progesterona e do cortisol, esse último por causa da fadiga adrenal crônica, além de outras coisas, como melatonina, vitamina D, etc.

A reposição do cortisol foi uma benção na minha vida, porque vivia exausta sem motivo (Reposição de cortisol: eu faço), assim como a da melatonina, que regulou meu sono e acabou com a minha insônia (Reposição de melatonina: pra dormir muito melhor) e da progesterona, que estava muito baixa e, junto com o estrogênio alto, causava a minha TPM (Reposição de Progesterona), que era absurda e melhorou bastante com a reposição.

Com o tratamento, passei um tempão super bem, mas nessa de “tô sem tempo” acabei deixando a coisa meio de lado, meio capenga, e no final do ano passado comecei a sentir um monte de coisas, inclusive febre com hora marcada, apatia, falta de concentração e uma dificuldade enorme para emagrecer, dentre outras coisas que comentei lá no Snapchat (jurovalendo, segue lá!).

Como febre baixa com hora marcada é meio que um alarme, procurei meu médico e fiz todo tipo de exame que vocês puderem imaginar, até pra descartar alguma coisa mais séria, mas não deu nada (exceto níveis hormonais extremamente baixos), e a febre desapareceu quando fui pra Porto Seguro e passei vários dias de pernas pro ar (Existe febre chantagista? Tô desconfiada…).

Só que os outros sintomas continuaram, e cada vez mais fortes. Acontece que nessa agonia de começo de ano acabei protelando as coisas e enrolando pra marcar consulta, mas pelo menos segui a recomendação de suspender o anticoncepcional, já que todos os meus médicos achavam que os meus sintomas estavam relacionados ao meu descontrole hormonal, e que isso tinha relação com o uso ininterrupto do anticoncepcional por tanto tempo.

Nos exames do final do ano passado meus níveis de Estradiol, Progesterona (que eu já fazia reposição), LH, FSH, Testosterona e Dehidroepiandrosterona (DHEA) estavam absurdamente baixos, então além de suspender o anticoncepcional pra ver como o meu organismo reagiria, comecei a fazer a reposição dos hormônios, e aí é uma novela porque o DHEA, por exemplo, não pode ser vendido no Brasil (assim como a melatonina…), então sobre algumas coisas eu nem posso falar por aqui.

Mas, o fato é que a suspensão do anticoncepcional e a suplementação dos hormônios têm me ajudado muito, e a diferença mais visível é no meu ânimo, na minha alegria e no meu humor, o que afeta diretamente a minha qualidade de vida, porque eu estava tão apática que cheguei a cogitar que isso era um quadro depressivo.

Mas não era, era carência hormonal mesmo, e existem dezenas de estudos que falam exatamente sobre isso, sobre a “depressão hormonal”, então acho que vale o alerta, sabe?

Claro que nem tudo são flores, principalmente no início, e é lógico que tô odiando ter que menstruar e detestando essa oleosidade louca na pele e no couro cabeludo (falei disso nesse post: Vivendo sem pílula), mas os benefícios que tenho tido superam isso aí de lavada.

A cada dia me sinto melhor, mais viva e mais animada (a libido melhora muitoo, viu, gente? Acho digno avisar! rs), e enquanto estiver me sentindo assim não passo nem perto da pílula e não largo, por nada no mundo, meus hormônios!

Alguma de vocês já passou por isso? Divide aí com a gente! E fiquem tranquilas que quando sentir qualquer coisa diferente volto aqui e conto pra vocês!

Beijos, Ju♥

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Um livro que jamais sai da minha cabeceira e que fez e faz muito por mim é Os Quatro Compromissos, do Don Miguel Ruiz, que já falei aqui no blog, e quando vi que ele havia lançado, junto com o filho, O Quinto Compromisso, corri pra comprar. Que sorte!

Sorte porque, assim como o anterior, ele é maravilhoso pra quem busca estar mais consciente a cada dia, em todos os sentidos.

Sendo bastante honesta, não é um livro que “desce fácil” pra quem, ao contrário de mim, tem um sistema de crenças mais rígido, porque ele desconstrói tudo isso “com dois tapas na cara”. Mas, pra quem tem já tem uma noção da chamada “domesticação do ser humano” ou até mesmo das três fases ou transformações do espírito defendida por Nietzsche (camelo, leão e criança) e até pelo Osho, esse livro tem muito a acrescentar.

O Quinto Compromisso

O quinto compromisso fecha com chave de ouro os quatro compromissos anteriores, que, pra quem não lembra, são esses: seja impecável com a sua palavra, não leve nada para o lado pessoal, não tire conclusões e sempre dê o melhor de si.

A proposta dele é bem simples: seja cético, mas aprenda a escutar, porque a maior parte do que a gente ouve não é verdade, já que o sistema de crenças de cada pessoa é baseado em símbolos, e os símbolos são factuais, só se tornam verdadeiros se a gente concordar com eles, e como cada cultura é baseada em símbolos diferentes, o que é verdadeiro para você pode não ser para mim.

Um desses livros que marcam a vida!

Mas, mesmo sabendo disso, mesmo não acreditando, é preciso aprender a escutar pra compreender o outro com todas as suas verdades e saber lidar com isso sem gerar atritos, porque a única verdade para cada pessoa é a que ela percebe em seu próprio mundo, e isso é intransferível.

E aí ele começa a falar dos sonhos da primeira, segunda e terceira atenção (as vítimas, os guerreiros e os mestres), que é bemmm parecido com o que Nietzsche falava, mas não vou detalhar isso senão o post vai ficar imenso.

O que posso dizer é que O Quinto Compromisso foca no desapego do próprio “sonho pessoal”, porque “o seu ser autêntico, que é a única realidade existente, está bem além disso”, e na completa aceitação de si mesmo, em você se aceitar exatamente como você é, e também na aceitação do outro, seja lá como ele for, sem julgamento de qualquer tipo, porque ele baseia a verdade não no poder dos símbolos e das palavras, mas no que está além delas.

Tentei explicar a coisa de uma forma bem simples, rasa até, mas o livro não tem nada de superficial, ao contrário. É profundo, coloca muita coisa de cabeça pra baixo, faz pensar e, para aqueles que desejam, mudar.

Don Miguel Ruiz é amor!

Custa R$25,00 e dá pra encontrar facilmente em qualquer livraria (compre aqui).

Alguém já leu? O que achou? O que vocês estão lendo?

Beijos, Ju♥

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