Pensei muito antes de escrever esse post, porque, afinal, falar sobre menstruação, ou melhor, sobre não menstruar,  é, digamos, íntimo demais. Mas, acredito que a gente já tem intimidade suficiente pra falar de tudo, porque é com vocês que passo a maior parte do meu dia, é pra vocês que conto não só quais são meus cosméticos preferidos, mas os meus medos, as minhas perdas,  as minhas neuras, as minhas dúvidas, as minhas conquistas e vitórias, a minha vida, enfim.

E essa semana, lendo uma matéria que compartilhei no meu perfil pessoal do Facebook, fiquei com muita vontade de falar sobre isso por aqui… Mas vou começar a história do começo, tá?

Sobre não menstruar

Menstruei pela primeira vez com 11 anos, e até os 15 vivia, mensalmente, dias de terror. Tinha cólicas absurdas, do tipo que a gente vai pro hospital e fica lá até a coisa melhorar, e minha TPM era monstruosa, uma coisa completamente fora do normal, porque eu surtava, literalmente.

Isso atrapalhava minha vida de muitas formas, porque se nem eu conseguia conviver comigo durante 10 dias do mês, imagino como era difícil para as outras pessoas, porque a coisa era mais ou menos nesse nível: se você olhasse pra mim eu chorava porque você olhou, se não olhasse eu chorava porque você não olhou.

E isso sem falar que eu não tinha a menor condição de sair de casa menstruada, porque sentia tanta, mas tanta cólica que vomitar e desmaiar de dor era de praxe. Ficava trancada no quarto, no escuro, porque enxaqueca era um daqueles “presentes” que jamais deixava de vir.

Lá pelos 15 anos descobri Elsimar Coutinho, li muito do que ele falava sobre a suspensão da menstruação e conversei com minha ginecologista, que, a princípio, foi contra. Ela sugeriu que eu começasse a usar anticoncepcional e disse que isso amenizaria todos os meus problemas de mocinha. Não funcionou, e aí, finalmente ela concordou que, mesmo eu sendo tão nova, essa era a melhor opção.

Então, suspender a menstruação, naquela época, era uma necessidade, e foi algo que me deu uma qualidade de vida que, até então, eu não tinha. Meu humor ficou estabilizado, não perdia mais vários dias do mês trancada em casa, não era mais frequentadora assídua de hospital e senti uma liberdade que é impossível explicar em palavras.

E foi assim por muitos anos, 18, pra ser mais exata (Namô que fez as contas, cês sabem, eu sou de humanas! hahaha) até que deixou de ser…

Continuo achando que a pílula anticoncepcional é uma vitória pra nós, mulheres, vitória essa que contribuiu (e contribui) muito para a liberdade sexual, para o  planejamento familiar e até pra emancipação feminina. E acho, também, que não menstruar é uma maravilha, e que ter essa opção é mais uma vitória.

Só que tudo tem seu preço,  e a minha conta resolveu chegar, infelizmente. E chegou em forma de descontrole hormonal absoluto, com níveis extremamente baixos de LH, FSH, Testosterona, Dehidroepiandrosterona, Estradiol e Progesterona, que, inclusive, eu já fazia reposição há mais de dois anos.

Fiz dezenas de exames e todos os meus médicos (nutrólogo, ginecologista, ortomolecular, etc) disseram a mesma coisa: que esse quadro, associado a vários outros sintomas, estava relacionado com o uso contínuo e prolongado da pílula anticoncepcional e que eu deveria pensar na possibilidade de suspender o uso, até pra ver como o meu organismo iria reagir.

Relutei absurdamente por muitos  motivos: detesto menstruar, tenho receio da TPM violenta voltar, assim como as cólicas, e gosto demais da liberdade que é ficar livre do que eu sempre chamei de sangria inútil (viva Elsimar Coltinho!).

Mas, depois de muito conversar com os meus médicos, decidi não só parar de usar a pílula de forma contínua, mas de suspender temporariamente o seu uso, por 6 meses, pra ver como o meu organismo reage.

E foi assim que ontem, depois de mais de 18 anos, eu parei de tomar a pílula. Tô me sentindo orfã! hahaha

Aos poucos vou atualizando vocês, contando como tô me sentindo, como estão meus níveis hormonais e coisas do tipo, mas antes de terminar quero que vocês saibam que o fato de uma coisa ter acontecido comigo não significa que vai acontecer com vocês, não significa que a pílula é o mal do mundo ou algo do tipo, porque não é, e prova disso é que, ao longo dos anos, ela ajudou e ajuda muita gente, e me ajudou absurdamente por muitos anos.

Alguém já passou por isso? Divide comigo!

Beijos, Ju♥

Fazia tempo que não testava nada da Monange e,  como tinha gostado bastante de uma máscara rosinha da marca, aproveitei o último passeio na farmácia pra comprar o Creme de Tratamento 7 Óleos Poderosos Pré e Pós Química, porque bastou falar em óleo que eu já fico toda interessada, né?

Aliás, eu fiquei tão interessada que arranquei o que achei que era um plástico de proteção e, na verdade, era o rótulo do produto, e por isso minha embalagem tá assim “sem nada escrito” hahaha Mas, não tem problema, o que importa é o conteúdo, é o que tem dentro da embalagem, né? rs

Creme de Tratamento 7 Óleos Poderosos Pré e Pós Química

Diz a marca que “a nova linha Monange Pré e Pós Química possui 7 Óleos Poderosos, que aliados à formulação, preparam o fio para receber a química e agem posteriormente na recuperação da textura dos fios. Seu uso contínuo repara danos futuros. Seus cabelos recebem o tratamento completo e ganham muito mais força, reparação e hidratação.”

Contém Hidra Ansolut, que hidrata e nutre até a segunda camada da fibra capilar, e os óleos poderosos são, respectivamente, o de macadâmia, coco, abacate, oliva, argan, linhaça e girassol.

A embalagem é plástica, conta com tampa de rosquear e vem com 300g de produto. A textura é cremosa e não muito densa, o produto é branco e não interfere na pigmentação dos fios, e o cheiro é suave e gostosinho.

Por ser um produto rico em óleos vegetais, já fui esperando um poder de nutrição maior, mesmo sabendo que tratava-se de uma máscara mais barata e que, portanto, não poderia esperar um resultado top de linha. Acontece que não vi, na prática, a nutrição que eu esperava de um produto com 7 óleos vegetais, inclusive alguns dos meus preferidos.

Pra começar, tenho que aplicar uma quantidade grande de produto pra que comece a ver efeito, porque parece que a coisa não espalha, não rende, não sei explicar direito, só sei que gastei muito mais produto do que costumo gastar, e como sou pão dura assumida, já fiquei cismada rs.

E aí fiquei esperando que o cabelo ficasse molinho e tal, mas não ficou, não desembaraçou facilmente, não amaciou… Depois de seco achei que a textura ficou estranha, que o cabelo não ficou alinhado e nem definido. A única coisa de positiva que notei, e tenho que ser justa, é que ele aumentou bastante o brilho dos fios.

Mas, no meu cabelo, o resultado não foi bom, o que é uma pena, porque é uma máscara que tinha tudo pra dar certo, que tem ativos bons, que tem óleos que eu amo e que, pra completar, é baratinha e de uma marca que eu tenho apego, porque usei por muitos anos.

Custa R$5,99, e é vendida em farmácias e mercados. Pra quem quiser opções de máscaras baratinhas e super dignas, indico essas aqui ó:

• Top 5 máscaras de mercado
• Máscaras de nutrição boas e baratas
• 5 Máscaras baratinhas que eu amo!
• Máscaras de hidratação boas e baratas

Alguém já usou e teve um resultado diferente? Conta aí!

Beijos, Ju♥

Quando fiz o post sobre como tô finalizando o cabelo (veja aqui), falei que antes de dormir fazia o truque do coque de touca, que era o que garantia aquele efeito  de “cabelo pão dormido” que eu adoro, com ondas bem mais largas, lembram? Pois ontem coloquei um vídeo fazendo o tal do coque lá no Instagram (@jurovalendo, segue lá!) e no Face (veja aqui), e como vi que ficaram algumas dúvidas, vou colocar o passo a passo por aqui também, até porque a imensa maioria de vocês não está por lá!

O Truque do Coque de Touca é poder!

Faço esse coque todos os dias de noite, antes de dormir, pra que o cabelo amanheça com ondas largas e sem aquele “fuá” tradicional de quando a gente dorme com ele solto.  E ele funciona melhor que prender com outras coisas porque não marca, então quando a gente solta o cabelo ele já tá pronto, sabe?

A única coisa que você vai precisar é de uma touca de nero, aquelas que sua mãe usava! Elas são vendidas em lojas de produtos pra cabelo e são super baratinhas, mas quem não encontrar pode fazer a sua em casa com meia-calça, que tem o mesmo tipo de “tecido”: fininho, que prende sem marcar.

Eu faço assim: primeiro coloco duas gotinhas de óleo vegetal ou, não tendo, óleo finalizador, qualquer um, na palma da mão e espalho no comprimento dos fios, mas sem pentear o cabelo. Depois, enrolo o cabelo com a mão, como se fosse um coque mesmo, só que ao invés de usar um prendedor, coloco a touca e vou dando voltas (no meu cabelo são três voltas) até que o coque, que é mais baixo, fique firme.

Durmo com ele, que não me incomoda, já que não aperta, e no dia seguinte é só soltar, não tem segredo nenhum! Meu cabelo fica muito mais bonito quando faço isso, porque as ondas ficam mais largas, fica “outro nível”, tipo puro poder, sabe como é? Amo! rs

Testem e voltem pra contar, tá? Quero saber!

Beijos, Ju♥