Desde que li (e me apaixonei!) A Culpa é das Estrelas fiquei louca pra ler todos os livros do Green porque achei a escrita impecável, mas leve e fácil, e sobretudo porque ele me “pegou” pelas entrelinhas, pelas reflexões implícitas, sabe?
Acontece que, ao contrário do primeiro, esse “segundo” livro tem uma história que não “me convenceu”, que não me empolgou, que não me fez querer devorar as páginas.
O livro conta a história de Quentin, um garoto “certinho” e meio nerd que está no último ano do colégio e é apaixonado por sua vizinha, Margo, a garota mais popular da escola. Eles se conhecem desde quando eram pequenos e certa vez encontraram um homem morto em um parque, o que levou Margo a constatar que “os fios” dele haviam se arrebentado. Depois disso, mesmo sendo vizinhos e estudando na mesma escola, cada um segue um “caminho” diferente.
Acontece que, anos depois, numa noite qualquer, Margo aparece na janela de Quentin convidando-o pra uma “vingança”, e essa foi a parte mais divertida do livro. Eu ri e me imaginei fazendo cada uma daquelas coisas… hahahaha Pra Quentin aquela foi a “melhor noite de todas”, só que no dia seguinte Margo some, e aí a coisa começa a ficar chata e arrastada.
É fato que o Green tem uma “fórmula”, um padrão, e parece repetir a mesma coisa em todos os livros, mas isso não é problema, o problema é que a história é chata mesmo, sabe?
Contudo, as entrelinhas são bem interessantes. São, na verdade, a parte que “compensa” do livro. É fácil notar que ele quer mostrar que as pessoas, mesmo aquelas que colocamos em pedestais, são apenas pessoas, seres humanos iguais a todos os outros, que o que parece quase quase nunca é, que a vida do outro lado da “cerca”, aquela que julgamos perfeita, pode não ser nada do que imaginamos…
Nós somos meio que condicionados a olhar o outro como um reflexo de nós mesmos, e a julgá-lo de acordo com isso, mas a verdade é que cada pessoa é um universo imenso, e esse universo é, quase sempre, bem diferente do que a gente imagina.
Enfim, o livro não me “emocionou”, não me “pegou de jeito”, não me deixou com vontade de “quero mais”, sabe como é? Mas, vi várias resenhas positivas, tem muita gente que gostou, então vai de gosto mesmo.
Ele custa R$ 19,90 e é vendido em livrarias de todo país.
Beijos
Ju
Engraçado Ju, tambem tive a mesma impressao :(
Não gostei, me decepcionei. Primeiro porque li a Culpa é das Estrelas, e me apaixonei pelo John, em seguida li Quem é voce Alasca ( Tenho certeza que vc vai amar ) e ai comprei o Cidades de papel, e a cada pagina eu n acreditava, pq eu devoro livros, e esse simplesmente foi chato eu n conseguia ler, n via tanta emoção, nem graça… mas cheguei ate o fim, o pior que tambem comprei o Teorema KAtherine e agora estou c medo de começar a ler e nao gostar tal como o Cidades de papel rsrsrsrs
Mas acho q vc vai gostar do Quem é vc, Alasca? É muito lindo :)
Bjs
Tati, não li QEVA, mas você retratou certinho minha reação a Cidades de Papel, não entendi mesmooo como o livro foi tão sem graça… :(
Vou comprar já, valeu pela dica!
Beijos
Como passei vivi tanto tempo sem conhecer esse blog? Adoooro isso aqui! Minha bússola!haha
Ah, amo Martha Medeiros.Vc tem que ler!
“Um dia a gente acorda, os livros nos acordam, um anjo nos acorda, e somos avisados: não adianta mais olhar para trás. É ir em frente ou nada.”
Oi Carlinha! Pois é, como eu vivi tanto tempo sem uma leitora fofa que ama Martha Medeiros, assim como eu? Tá errado isso! rsrs
Beijos <3
Eu acabei de ler esse livro esses dias também, e pra falar a verdade, não via a hora de acabar, não tem nexo nenhum a história do “dorme com os peixes”, tudo que a Margo fez, para nada? Ela me pareceu uma adolescente mimada, que não sabe como é viver no Brasil, pq aqui, se saímos da casa dos pais do nada pra lugar algum seremos mortos com certeza! ( ou pelo menos passaremos uns bons perrengues), fui ler esse achando que seria bom, já que todo mundo falava de culpa das estrelas, que, fui ver o filme e não achei nada de mais, um romance adolescente daqueles bem meia boca, mas dei uma chance pro autor… e juro, acho que não dou mais nenhuma chance não… acredito que a intenção dele era ter criado uma personagem com “profundidade”, mas, deu certo não hahaha agora peguei “o chamado do cuco”, acho que é mais garantido… gosto bastante da jk rowling, embora o morte súbita tb tenha sido meio arrastado, ficando bom da metade pra frente apenas…
Deb, achei sem nexo também, e chato, e arrastado, e fora da realidade…
Concordo com tudo! Até hoje nenhum livro do John Green me pegou de jeito e olha que sou viciada em livros kkkk
Ju, vou me meter em lhe indicar um livro que me deixou muito mexida, passei semanas sem poder ler outro livro de tanto que me apeguei a um personagem… o livro chama-se Menino de Ouro da Abigail Tartteline… Se gostar me conte depois ;)
Ju, o primeiro livro que li de John Green foi A culpa é das estrelas e como quase todo mundo que leu me apaixonei. Daí fiz o mesmo que vc: fui atrás dos outros esperando me apaixonar tbm… Comecei a ler o Teorema Katherine e parei no meio do livro pq é muito chato e como assim o cara tem um padrão de mulher ideal: ela tem que se chamar Katherine? O cara teve um monte de namoradas todas com o mesmo nome?
Nem tenho certeza se é isso mesmo, talvez haja um mistério por trás disso, mas não quis ler tudo pra saber rsrs Aí li Quem é você, Alasca? que é lindo, amei amei. Comecei Cidades de papel depois e parei tbm… Qdo pesquisei por alto, vi que A culpa é das estrelas foi o último livro que ele escreveu, por isso ficou tão bom, a essa altura o John Green já estava mais experiente por isso acertou em cheio. Com o sucesso do livro a editora lançou esses títulos mais antigos aqui no Brasil, por isso nos apaixonamos para nos decepcionar depois hahahaha :)
Gennnte eu estou na mesma! Também morri de paixão pelo “A Culpa é das Estrelas” e comprei os outros. São todos fofinhos e o autor escreve bem, mas realmente não despertam o mesmo amor! Teorema Katherine é complicado demais pra minha cabeça, meio sem nexo… Cidades de Papel me dá raiva haahahahahahha e estou começando o “Quem é você Alasca”… Vamos ver no que dá! Mas definitivamente o primeiro foi o melhor, ele emociona quem lê!