E eis que, dessa vez, a listinha de favoritos “veio” em vídeo! Mas, minha gente, ô trem difícil! Sabe uma pessoa atrapalhada, que fica sem saber se o troço está ou não aparecendo direitinho, que acha que tá na sala de casa proseando com as amigas e ao invés de “chamar” o produto pelo nome, fala “trocinho”? Prazer, eu! rs
Ah, gente, cês disseram que eu tinha que ficar á vontade, daí me espalho logo, tem jeito não! haha
E gravei esse vídeo na teimosia, porque ainda estava com cara de songamonga por causa da dengue, e fui tentar gravar sentadinha perto da bancada e a iluminação ficou esquisita, mas vou ajustar, pode deixar!
Mostrei tudo no vídeo mas vou dar uma “geral” por aqui:
Pra começar, o Pré Shampoo Antirresíduos da Pantene, que é um achado e pode ser usado em cabelos quimicamente tratados (resenha aqui). Também adorei o condicionador da linha Vitality Rejuvenated, da Dove, que é do tipo que “derrete” o cabelo (resenha aqui).
O “trocinho”, que na verdade é o Booster da Elseve, foi um dos produtos mais legais que testei esse mês (resenha aqui), mas não posso esquecer do Esfoliante de Castanha da Natura, que eu amo, amo e amo (resenha aqui).
Fiquei em dúvida sobre colocar ou não o kit da Pantene entre os favoritos, porque gostei mesmo foi da ampola, e decidi que só ela entraria na lista, porque essa ampola é do babado (resenha aqui).
Gostei muito também do Shampoo Color Recharge, da Wella, que é pra cabelos loiros (resenha aqui), e amei com todas as minhas forças a máscara Hair Growth Treatment, do Lee Stafford, que resenhei hoje de manhã! Essa máscara é puro poder e é, com certeza, minha preferida dessa lista (resenha aqui)!
Tô devendo a resenha da MáscaraHair Growth Treatment faz tempo, mas queria testar por uns meses antes de dar o “veredito final”, já que a grande promessa dela é ajudar no crescimento capilar, e pra avaliar isso preciso de mais tempo. Mas, já testei bastante e chegou a hora de resenhar!
Máscara Hair Growth Treatment Lee Stafford: promessas
De acordo com o rótulo, trata-se de uma máscara fortalecedora, formulada com ativos que auxiliam na prevenção da queda, tornando os fios mais fortes, saudáveis e bonitos. Sua fórmula calmante reduz a irritação no couro cabeludo, hidratando-o, reduz a queda dos fios, trata o envelhecimento capilar, melhora a elasticidade e a textura, e dá “corpo” aos fios.
A embalagem é bojudinha e conta com tampa de rosquear. A textura é cremosa e não muito densa, a cor é um “creme rosado” que não interfere na pigmentação dos fios, e o cheiro é bemmm bom, doce sem ser enjoativo, e lembra suavemente o do perfume Angel.
Quando usei a primeira vez, ainda com a máscara no cabelo, detestei, porque o efeito foi o mesmo que “água”, sabe? Não amaciou, não amoleceu, nada. Só que aí achei que o cabelo secou mais bonito, e como foi na época do desastre capilar (final de 2014/início de 2015) e meu cabelo tava bem fraco, achei que era um “bom sinal” e continuei usando. Que sorte!
Máscara Hair Growth: resenha
Sorte porque a máscara é um complexo dos bons de proteínas, uma daquelas máscaras bem balanceadas e cheias de ativos que realmente tratam os fios, fortalecendo-os, e embora continue não gostando do efeito no momento da aplicação, porque no meu cabelo ele simplesmente não existe, me apaixonei pelo tanto que ela trata os fios, e isso a gente vê é com o cabelo seco!
Fortalece bastante o cabelo, é excelente pra quem está com os fios elásticos ou pra quem faz química regularmente, e dá uma boa encorpado nos fios! Esse efeito, de deixar o cabelo mais encorpado, só notei no segundo pote, e vejo que ele é progressivo, porque quanto mais uso, mais encorpado (e saudável!) o cabelo fica!
Quanto ao crescimento, vamos por partes: sim, ela ajuda, mas não no sentido de estimular o crescimento, e sim de tratar e fortalecer, recuperando os fios, evitando que eles quebrem e dando força pra que eles possam crescer. Ou seja, a máscara não vai fazer o cabelo crescer (expliquei os motivos nesse post aqui), mas vai fortalecer pra que ele possa crescer, reduzindo a quebra e deixando o cabelo muito mais saudável.
De janeiro pra cá, essa foi a máscara que mais usei, e quando não estava testando alguma outra máscara pra resenhar, usava ela, já que a indicação é de usar toda vez que lavar o cabelo até que os fios melhorem, e a partir daí a indicação é de usar uma vez na semana, mas como vivo fazendo arte nesse caso, uso sempre!
Compensa? Preço e onde comprar
O rendimento é bom e é essencial deixar agir pelos 5 minutos recomendados, e é claro que eu “abafo” com aquelas toucas de hidratação (pode usar papel alumínio ou filme também), porque isso ajuda na penetração do produto e, consequentemente, no efeito.
Ela não pesa no cabelo, e com o uso a melhora dos fios é visível, o cabelo vai ficando mais saudável e brilhoso, porque cabelo estragado não brilha!
Ah, e se você faz química nos fios, se tá com o cabelo estragado, quebrando, partindo ou elástico, pode se jogar nela com gosto, porque a bichinha é puro poder! Recomendo muito e entrou pra listinha de favoritas de todos os tempos!
Ela custa R$53,93 (compre aqui). Alguém já usou? O que achou? Conta aí menina!
Eu sou apaixonada por óleos, vivo falando deles aqui e cada vez mais percebo que existem muitas dúvidas, pois óleo não é tudo igual e é preciso saber as diferenças entre o óleo vegetal, o óleo essencial e o óleo mineral, porque só entendendo pra que serve cada um é que a gente pode tirar o melhor proveito de cada, né? Vamos conhecer cada um deles!
Óleo Vegetal
O óleo vegetal é composto, basicamente, por ácidos graxos e glicerol, e é extraído, quase sempre, de sementes e frutas, via de regra por prensagem a frio, não sendo solúveis em álcool nem evaporando. Cada óleo vegetal possui um complexo diferente de ácidos graxos e nutrientes, então cada um possui propriedades específicas e age de um jeito.
O mais importante, e isso precisa ficar claro, é que os óleos vegetais realmente tratam a pele e o cabelo.
Óleo Essencial
O óleo essencial, menos comum nas nossas conversas, é um blend de substâncias voláteis extraídos de cascas, flores, raízes, pétalas, frutos, caules e folhas, sendo que a sua extração se dá, via de regra, por compressão, destilação a vapor ou com o uso de solventes.
Esse tipo de óleo, muito utilizado na aromaterapia, é extremamente concentrado e deve ser usado em pouquíssima quantidade, sendo indicado não só no uso “estético”, mas também pra tratar doenças físicas e até emocionais. Ou seja, também é um tratamento.
Óleo Mineral
O óleo mineral (petrolatos, parafina líquida, etc) é produzido a partir da destilação do petróleo, e na indústria cosmética ele é amplamente utilizado, é só olhar o rótulo dos produtos que você vai encontrar o danado em produtos de cabelo, hidratantes corporais e muito mais. O fato de ser muito mais barato que os óleos vegetais é, com certeza, a maior razão do seu uso pela indústria, mas não é só isso, pois ele possui uma consistência que praticamente não se altera, o que é extremamente importante na produção dos cosméticos, ao contrário dos óleos vegetais, não interfere nas características organolépticas e é de fácil incorporação nas fórmulas dos produtos.
Acontece que o óleo mineral não trata nada, nem pele nem cabelo, não tendo valor terapêutico, funcionando como uma “maquiagem”. Ou seja, se a intenção é tratar de verdade, o certo é usar um óleo vegetal, já que o óleo mineral não oferece nutriente nenhum.
Existe muita polêmica sobre o uso de óleos minerais em produtos cosméticos, a Dani até fez um post aqui sobre isso, e a minha opinião, com base em todos os estudos que já li e de todas as conversas que já tive com quem trabalha com isso, é a seguinte: tudo depende da composição, porque ele funciona, também, como um veículo para os ativos de tratamento.
Assim, se a máscara tem óleo mineral mas tem uma composição balanceada e uma alta concentração de ativos que tratem os cabelos, eu vou continuar usando e gostando. Acontece que essa não é a regra e a grande maioria dos produtos contém muito óleo mineral e quase nada de ativos que tratem os fios, e nesse caso eles não passam de maquiagem.
Simplificando: o óleo mineral não trata, é fato, mas só pela sua presença em um produto não se pode afirmar que esse produto não vai tratar, tudo depende da composição e da concentração de ativos.
Resumindo: óleo não é tudo igual!
O óleo vegetal e o óleo essencial tratam de verdade, possuem potencial terapêutico e eu prefiro, claro, que um produto tenha óleo vegetal ao invés de óleo mineral, e já mostrei aquimeus preferidos.
O óleo mineral, ao contrário, não trata nada, é maquiagem, mas isso não significa, necessariamente, que ele seja tudo de ruim, pois pode ser útil pra muitas coisas.
Assim, por exemplo, se você quiser fazer umectações no cabelo ou quiser potencializar uma máscara, o certo é usar um óleo vegetal, que é um tratamento. Pode usar óleo mineral? Poder pode, mas não deve, porque sim, ele vai dar emoliência, mas não vai tratar, que é o que realmente importa, e falei disso nesse vídeo aqui.
Aí vocês perguntam: Ju, e os óleos finalizadores? Não indico usar óleo finalizador pra tratar o cabelo, com raríssimas exceções (esse da Nuxe pode!), porque quase todos são compostos por muito óleo mineral/silicones.
Então não é pra usar? Pode usar de outras formas, pra finalizar, que é a função deles, e é claro que se você puder escolher o melhor é procurar produtos que tenham alto teor de óleos vegetais pra realmente tratar o cabelo, só que a gente não pode esquecer que, infelizmente, ainda existem poucos produtos realmente livres de óleo mineral, e que eles tendem a ser mais caros, já que os óleos vegetais são mais caros, e muita gente não pode arcar com esses custos, não porque não queira, mas por não ter como mesmo.
Reduzindo o post em uma frase: quer tratar de verdade? Se jogue nos óleos vegetais. E o óleo mineral? Ele não trata nada, só maquia, mas olhe a composição e a concentração de ativos de cada produto, porque ele é usado como “veículo” para os ativos, e se esses ativos estiverem em alta concentração seus benefícios vão se sobrepor ao óleo mineral.