Êta que agosto começou acelerado, viu? Adoro o mês de agosto, claro, porque é o mês do meu aniversário (tá chegando!), mas é sempre um mês corrido pra mim, porque são três aniversários num espaço curto de tempo (eu e minha mãe no dia 14 e Ozzynho dia 08), e tem que providenciar presentes, comes e bebes, e tudo o mais, o que sempre demanda aquilo que eu não tenho: tempo!

Foi tudo tão corrido que não consegui organizar nada pro meu aniversário, o que é até bom, porque não tem bagunça nem preguiça no dia seguinte. Tá, pode parecer sem graça, mas o fato é que meu tempo é muito cronometrado e se saio do meu “roteiro”, passo dias tentando colocar tudo em ordem, o que é bem cansativo. Zero de glamour né? Mas assim é, na maior parte do tempo,  a minha vida!

Na quinta foi aniversário de Ozzynho, e acho super justo que ele tenha um dia especial, porque ele me faz tão bem…Daí ele fez tudo que todo cachorro gosta: passeou muito, comeu muito e recebeu muito dengo. Ozzy é super sociável e adora gente, então sempre levo ele pra uma praça que tem aqui, que é no centro e fica cheia de noite, e na quinta fomos todossss pra lá dar risada da comilança dele. É que lá tem duas coisas que ela ama, que é o churrasquinho e o açaí, e embora não dê isso a ele nos dias “normais”, no aniversário pode.

Aí ele comeu muitoooo churrasco, o suficiente pra deitar no canteiro de barriga pra cima, e tomou açaí no final, porque, mesmo de barriga cheia, ele tem síndrome de Magali e nunca  resiste a uma comidinha a mais.

Nesse dia aconteceu uma coisa muito legal… A Lu, que é uma leitora lá do Rio, enviou uma carta e um porta retrato com uma foto que eu havia publicado no Face, que sou eu beijando a patinha de Ozzynho. Fiquei muito feliz com a cartinha,  o carinho,  o cuidado e muito feliz em conhecer um pouco mais da vida dela, sabe? Sinto falta disso, de conhecer mais as pessoas que estão aqui todos os dias…

Obrigada, viu Lu? Você, com certeza, fez meu dia mais feliz!

Recebi algumas coisas pra testar durante a semana e fiquei bem curiosa com a linha nova da Pantene. Recebi também dois colares lá da Mega Divas, um com o “olho grego” e um com os utensílios de cozinha, que dei pra Deide. Adorei!

Também foi lá no Mangiare, um bar/restaurante que adoro aqui em Jee. Aliás, é o que mais gosto, porque o espaço é legal, a comida é gostosa e Bruno (o garçom) já sabe certinho de tudo o que eu gosto, do jeito que eu gosto, então nem precisa fazer pedido, ele só pergunta se é o mesmo de sempre, e sempre é, porque criatividade gastronômica não se vê por aqui! A roska de kiwi de lá é vida na terra (vem com muito kiwi  e vodka na medida certa), as pizzas são deliciosas, o japonês (quando eu ainda comia carne branca…) é maravis e a comida mexicana é dos deuses!

Arrumando as fotos antigas encontrei uma de um aniversário meu e de Ênio, e fiquei bem melancólica… O Ênio foi meu colega de colégio, meu amigo na facu, meu “parceiro” de farras, festas e viagens, e a gente fazia aniversário no mesmo dia, e esse aí foi o último aniversário que passamos juntos…No ano seguinte nós estávamos brigados por alguma besteira que eu não lembro e comemoramos separado… Aí, na comemoração do aniversário,  veio o acidente e acabou tudo… Só não acabou a saudade e as lembranças boas… Essas não acabam nunca, e basta lembrar dele que imediatamente começo a dar risada, porque se existiu uma coisa que ele disseminou em vida foi a alegria… Nisso ele foi mestre!

P.s: o tempo, graças, me fez bem, porque eu era feinha demais! P.s.2 :Esse aniversário foi comemorado em algum boteco (adoro!) e eu quero saber quem levou esse bolo torto, porque não lembro! P.s.3: depois que fiz 20 anos só apago vela de número 0! huahuahua

Bom, a  semana passou rápido, eu não tive tempo pra nada de muito interessante, e dormi sábado o dia todo. Como de noite ainda estava me sentindo cansada, fiquei em casa de cara lavada, deitada, lendo e de pernas pro ar! Sinceramente? Não tem melhor! Já fui boa na farra, mas cada vez mais fico com preguiça de final de semana, porque todos os lugares ficam cheios, é muito barulho e muita música alta, tudo o que eu detesto!

Como foi a semana de vocês?

Beijos

Ju

Eu detesto tarde de domingo porque a gente nunca tem o que fazer, fica cheia de preguiça e, consequentemente, pensando besteira. E foi isso que fiz hoje, parei um pouquinho pra pensar  que daqui a 10 dias faço 31 anos.

É engraçado isso de idade porque quando, anos atrás, me imaginava com essa idade tinha uma ideia completamente diferente do que realmente está sendo. Tá sendo muito melhor, aliás.

Eu jurava que 30 anos era tipo “a porta do envelhecimento”  e morria de medo de passar por esse marco porque achava que não poderia fazer as coisas que sempre gostei  por não ser  “adequado” pra idade, mas hoje vejo o quanto isso é besteira, porque continuo sendo tão “menina”  como sempre fui e continuo fazendo as coisas que gosto, do jeito que gosto sem sequer lembrar que o tempo passou. Quem lembra disso, sempre,  são os outros.

Sim, a pele muda, o corpo muda, o metabolismo muda, e isso pode não ser lá muito bom, mas tem uma coisa que muda, e muda pra melhor: a cabeça!

Eu não tenho as inseguranças que tinha aos 20. Eu não tenho as dúvidas que tinha aos 20. Eu não paraliso de medo como já paralisei muitas vezes, e passei a ter a força e a coragem que nunca imaginei que teria. Eu me conheço muito mais e me permito muito mais também. Eu sei exatamente o que quero e, principalmente, o que não quero. Eu aprendi a dizer “não” e aprendi que era muito mais importante ser quem eu realmente era do que ceder aos desejos e vontades alheias pra ser “aprovada ou aceita”, porque isso me isolava de mim mesma, e esse era o maior erro que eu poderia cometer.

Aprendi, finalmente, a “deixar ir”, a “deixar viver o que precisa viver e morrer o que precisa morrer”. Eu não sou mais tão ingênua quanto era antes, mas continuo acreditando no bem.  Parei de me cobrar tanto, de me criticar tanto e de me punir tanto. Parei de olhar para os lados e comecei a olhar pra dentro e a cuidar de dentro, que é onde, afinal, tudo acontece.

Aos 20 eu me achava a dona da verdade e me ofendia quando alguém me criticava ou pensava diferente de mim. Aos 30 eu aprendi, e cada vez aprendo mais, que eu sei muito pouco e que isso é maravilhoso, porque me permite aprender cada vez mais. Passei a aceitar as críticas e valorizá-las como atos pontuais de cuidado, e valorizo e respeito   quem pensa diferente de mim, porque sem discordâncias não existe crescimento e cada um tem o direito de pensar o que quiser. Aprendi, enfim,  a aceitar as pessoas como elas são e a amá-las sem “se” e independente “de”.

Aprendi que não preciso de muito pra ser feliz e que tudo o que eu acreditava que me traria felicidade era pura ilusão. Aprendi que nada pode me fazer feliz se eu não estiver feliz, e isso só depende de mim.

Aprendi que querer esganar uma pessoa não me impede de amá-la. Ao contrário, porque já quis esganar meus amigos mais queridos pelo menos uma dúzia de vezes (e tenho certeza que eles quiseram me esganar 10 vezes mais!) e continuo dizendo que eles são os melhores do mundo.

Aprendi que não preciso “ir longe” pra viver bons momentos, porque não foram poucas as vezes em que tomar vinho quente de garrafão  com meus amigos na calçada da rua ou num boteco qualquer me fez infinitamente mais feliz, proporcionou  as melhores risadas e me divertiu  milhões de vezes mais do que o melhor vinho no melhor restaurante de Paris (que eu nem achei tão bom assim…).

Ainda preciso aprender muitas coisas, conhecer muitas coisas e viver muitas outras coisas, mas hoje, muito mais do que 10 anos atrás, eu tenho certeza que estou no caminho certo, fazendo as coisas do jeito certo e, melhor, não tenho a afobação que tinha antes, e isso, sinto muito, não tem preço!

E, falando em preço, se envelhecer é o preço que se paga pra  não morrer de ansiedade todos os dias, tenho que dizer que vale demais e que não troco isso por nada no mundo!

É… A  verdade é que  não trocaria a Ju de hoje pela Julliana de 10 anos atrás “nem a pau”, porque  quanto mais a gente vive, mais experiências tem, e nada no mundo é mais interessante e mais bonito do que uma pessoa que vive muito, experimenta muito e conhece muito.

E que venham os 31…

Beijos

Ju

Ideias não faltam para organizar bijus, makes e cosméticos, mas uma que tenho gostado muito é a que usa aquelas bandejas “de andar”, que parecem fruteiras, para organizar esses itens.

Acho que fica muito legal, deixa o ambiente charmoso e organiza direitinho. Além disso, dá pra encontrar esse tipo de bandeja de vários materiais, como louça, prata, madeira e plástico, por exemplo.

Quem não encontrar esse tipo de bandeja pode improvisar uma usando um “castiçal” e dois pratos ou duas bandejas que fica bem legal, sobretudo se o castiçal for de vidro, prata ou tiver detalhes mais charmosinhos.

Montei essa aí de cima  com duas bandejas de vidro, que é onde ficam meus perfumes, e um castiçal também de vidro, mas só pra mostrar pra vocês, porque quero encontrar uma espelhada!

Boa ideia, né?

Beijos

Ju