17.02.2016

Sobre Assumir o Cabelo Natural

Só se você quiser!

Desde que cortei o cabelo e comecei a usá-lo natural, algumas meninas pediram pra falar um pouco mais sobre isso, sobre assumir o cabelo natural, e o post demorou a sair porque precisei parar um tiquinho pra pensar qual era a minha real opinião sobre isso, e talvez ela não seja exatamente o que algumas pessoas desejam ouvir.

Cabelo natural? Só se você quiser!

Passei a vida brigando com meu cabelo e, controladora que sou, sempre achei um absurdo que ele não me obedecesse, porque, veja bem, o que custava ficar liso e lindo como eu queria heim? Custou caro, custou meu cabelo quase todo, que caiu pela metade num corte químico, custou um couro cabeludo queimado e uma alergia absurda (falei disso nesse post aqui).

Como ele, menino birrento, não quis ficar liso e lindo na marra, ou seja, com química, eu, leonina teimosa, decidi que seria na mão mesmo, com secador, escova e chapinha, porque é desaforo demais ele ter vontade própria, ora!

E assim, com secador, chapinha e dezenas de produtos passei os últimos anos tentando fazer com que o meu cabelo ficasse como eu queria, como eu achava bonito, e não vejo nada demais nisso. Era um desejo meu, era legítimo, e isso tem que ser respeitado.

assumir o cabelo natural

 

Acontece que chegou um momento em que eu cansei dessa trabalheira toda, cansei de cabelo comprido, cansei de escova, de secador, de chapinha… Cansei de gastar tanto tempo pra cuidar do cabelo e decidi que queria uma coisa mais prática, queria acordar com o cabelo pronto,  coisa que, aliás, expliquei nesse post aqui.

E aí eu decidi cortar e assumir o tal do cabelo natural. Mas, eu já tinha cortado curto antes e não deu certo. Eu já tinha tentado o cacheado antes e também não deu certo. Porque o corte não era o certo? Provavelmente. Porque não usei os produtos certos? Pode ser. Porque não cuidei como deveria? É um ponto interessante… Mas também porque, em outros momentos, eu não gostava do meu cacheado, do meu ondulado, do meu volume e o que eu queria era um cabelo liso e sem volume.

Então, acho que isso de que “tem que assumir o cabelo natural” a qualquer custo, você querendo ou não, gostando ou não, como já vi em vários posts e comunidades pela net, é invasivo e ditatorial demais pro meu gosto. Você tem que assumir o que você quiser, o que te deixa confortável, o que te faz bem, o que te faz sentir poderosa.  P O N T O  F I N A L.

Se é o liso que te faz bem, corra atrás dele e segure as consequências. Se é o cacheado que você quer, que maravilha. Quer longo, ele é curto e tá afim de um alongamento? Se joga, amiga! Quer um curtinho poderoso? Vamos cortar já! O cabelo é seu, as vontades suas suas, quem decide é você, só você, sabe?

Essa história de que “você tem que o que quer que seja” é um saco, e isso de que a menos de que você assuma seu cabelo natural você não está se aceitando é absolutamente falacioso, fosse assim ninguém poderia colocar aparelho nos dentes, por exemplo, ninguém poderia fazer luzes ou qualquer outra mudança no próprio corpo, porque isso seria não se aceitar. Ou seja, a coisa toda é um absurdo, pra dizer o mínimo.

Então, assuma o que você quiser, do jeito que você quiser, no momento em que você achar que deve, se é isso que te faz bem. Pra mim tem feito, e muito! Tô me sentindo livre, tô me sentindo outra pessoa. Não porque “assumi o cabelo natural” ou porque cortei o cabelo, mas sim porque isso tudo veio a calhar com outras mudanças que já vinham ocorrendo, e que eram internas, e acabaram refletindo aqui fora.

Enfim, natural ou não, assuma o que te faz bem. Simples assim!

Beijos, Ju♥

17.02.2016

Um Ano de Esmalte Vermelho

Porque vermelho é poder!

Quando escrevi o post sobre minhas promessas de beleza para 2016 (veja aqui), comentei que uma das coisas que queria fazer era sair da zona de conforto do esmalte clarinho e me jogar no esmalte vermelho, principalmente nas unhas dos pés, porque eu adoro, mas quase nunca usava.

Nesse mesmo post falei que iria brincar com umas misturinhas mais claras nas unhas das mãos, mas mudei de ideia por dois motivos. Primeiro, e mais importante,  porque vermelho é poder, eu comecei a me sentir muito bem de unhas vermelhas e acho muito legal sair da minha zona de conforto, mesmo que seja em coisas “pequenas” e simples como essa. Dá uma sensação boa fazer ou usar coisas diferentes do que estamos acostumadas, sabe?

Passei a vida toda usando esmaltes clarinhos, arriscando no vermelho vez ou outra, mas comecei a achar que os clarinhos não me representam mais, pelo menos nesse momento. Quero mais cor, por favor!

Ahhh, o esmalte vermelho!

esmalte vermelho juro valendo

Além disso, e aí vem o segundo motivo, porque dia desses pedi pra tia Lu, a moça que vem pintar minhas unhas (pois é, não perco a mania de chamar todo mundo de tia hahaha), colocar vermelho nos pés e nas mãos e ela, que é um amor (mesmo!), disse que raramente as pessoas daqui colocam porque é “coisa de piranha”, porque acham vulgar e excessivamente chamativo.

Achei tão, mas tão interessante que em pleno 2016 ainda exista essa historinha besta de “coisa de piranha”, como se a cor de um esmalte definisse o que uma pessoa é, como se alguém tivesse o direito de julgar o nível de “piranhagem” (existe essa palavra?) de alguém, pior, como se isso fosse da conta de alguém,  que decidi passar o ano todo de esmalte vermelho nas mãos e nos pés.

Mas decidi não porque fiquei revoltadinha. Decidi porque eu acho lindo. Porque eu acho incrível. Porque eu me sinto poderosa. Porque eu me sinto confortável. E porque como eu me sinto é a única coisa que importa em relação a isso, simples assim.

esmalte vermelho

Portanto, toda semana, lá no insta (@jurovalendo, bora fofocar por lá!), cês vão ver os esmaltes vermelhos mais lindos, e já comprei alguns bem legais, mas preciso de indicações de outros maravilhosos, porque cada semana quero usar um diferente!

Vocês gostam de esmalte vermelho? Qual o preferido? Quero saber!

Beijos, Ju♥

12.02.2016

Pílula Anticoncepcional: As Primeiras Semanas Sem Usar

Depois de 18 anos!

Semanas atrás fiz um post aqui contando que, depois de 18 anos sem menstruar, precisei parar de tomar a pílula anticoncepcional por razões médicas (veja o post aqui) e estava, literalmente, travada de medo dos primeiros dias, porque li relatos bem ruins na net.

Na verdade era uma mistura de sentimentos: estava zangada por ter que voltar a menstruar, porque foi algo bem traumático na minha adolescência, estava chatada de perder a liberdade que não menstruar proporciona, e estava com medo de como ficaria o meu humor e o meu temperamento no início, porque hormônio é um troço problemático, e quando mexe nisso aí tudo é alterado.

Pílula Anticoncepcional

Créditos: Shutterstock

Pílula anticoncepcional: a odisseia!

E a coisa, na primeira semana, foi feia.

Fiquei bastante irritada, muito mais impaciente que o normal, extremamente sensível e completamente “armada”, pronta pra brigar, sabe como é? Pra completar, tive cólica por 2 dias seguidos, mesmo sem menstruar (quem explica?), fiquei enjoada, me sentindo cansada, sem ânimo pra nada, meio apática e com muito, muito sono.

A coisa passou meio como uma “névoa” e foi, basicamente, uma semana perdida, onde me senti mal e rendi pouco em todos os sentidos.

Acho que isso acontece porque o corpo reage a falta dos hormônios sintéticos, mas como estou fazendo a coisa com acompanhamento, e fazendo a reposição da progesterona, do estradiol e de outros hormônios que estavam muito baixos, a “era das trevas” durou pouco e na segunda semana a coisa virou.

Sabe criança com vontade de fazer tudo, com todo o ânimo e energia do mundo? É assim que tô me sentindo! A instabilidade dos primeiros dias deu lugar a uma sensação boa de equilíbrio e tranquilidade, tenho sentido o corpo desinchando e minha pele não teve nenhuma alteração na oleosidade, coisa que estava preocupada, já que o anticoncepcional ajuda nisso, né?

Pílula-Anticoncepcional

Créditos: Shutterstock

Uma coisa que tenho observado é que meu apetite tem mudado: aquela vontade doida de beliscar durante a noite reduziu muito e já não sinto tanta vontade de comer. Tô achando ótimooo!

Ainda não menstruei e não faço ideia de quando isso vai acontecer, porque depende exclusivamente do meu organismo, mas prefiro acreditar que a coisa será mais amena, que vai ficar tudo bem e que a decisão (forçada!) de voltar a menstruar foi, nesse momento, a melhor pra mim.

O fato é que, depois da turbulência,  estou me sentindo muito melhor em vários aspectos, e acredito que essas mudanças positivas vão se intensificar com o passar do tempo… Assim espero! rs

Enfim, só queria dividir isso com vocês, e a medida que o tempo for passando volto pra contar tudo o que for acontecendo, tá? Mas, antes de terminar quero deixar uma coisa bem clara: a pílula não deve ser “demonizada”, ela ajudou e ajuda milhões de mulheres em todo o mundo, é uma conquista nossa, e não é porque eu tive problemas que todo mundo vai ter!

E se alguém já passou ou está passando por isso, comenta aí! Me senti mais “confortável” com os comentários de vocês no post anterior sobre o assunto, fez com que eu me sentisse “menos só”, sabe?

Beijos, Ju♥

O que você acha do JV?
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