28.06.2016

Ninguém é Feliz o Tempo Todo

E não tem nada demais nisso...

Sempre achei meio doida essa necessidade de felicidade constante, porque sim, a gente pode e deve ser feliz, mas ser feliz não significa estar feliz o tempo todo, como se a vida não fosse feita de momentos e sentimentos tão diferentes, como se as oscilações de sensações e sentimentos não fosse normal.

Mas, semana passada, numa conversa com algumas amigas, comecei a achar que a coisa estava meio fora do controle, porque me parece absurdo ver uma pessoa saudável se entupir de remédios simplesmente para não sentir tristeza, angústia, dor e solidão, como se isso não fizesse parte da vida. Como se isso não fosse, também, a vida.

Mais que isso: como se todas essas coisas não fossem absolutamente necessárias para o nosso crescimento, para o nosso amadurecimento, para a nossa evolução emocional e espiritual, e para tantas, tantas outras coisas. Como se fosse possível passar pela vida anestesiada, com um sorriso no rosto e uma euforia constante mesmo em momentos de perda, de luto, de dor.

Que loucura é essa, gente? Que vida de comercial de margarina é essa que estão tentando nos vender, nos convencer de que é normal? Porque não, não é.

Ninguém acorda feliz e saltitante todos os dias. Ninguém é absolutamente seguro e confiante em todos os momentos. Ninguém é feito só de qualidades e nenhuma vida, absolutamente nenhuma, é formada apenas de momentos bons. E se é assim, como é que a gente pode querer estar feliz o tempo todo?

Sinto muito, mas isso não existe, não é real, não é normal.

Não dá pra passar por cima do que a gente sente. Não dá pra, simplesmente, “esquecer”, assim, de uma hora pra outra, as nossas dores e os nossos medos. É essencial, aliás, que se viva cada um deles. É preciso aceitar todo esse pacote de sentimentos e não tentar apagá-los, porque tudo isso faz parte, porque é assim que a gente supera e, enfim, cresce.

Ao contrário do que andam dizendo por aí, não existem pílulas da felicidade e, cedo ou tarde, o que você tentou abafar vai voltar, só que muito mais forte, porque seja lá o que você estiver sentindo, você precisa realmente sentir, você tem que se permitir viver isso, olhar de frente, aprender a lidar e, no tempo certo, no seu tempo, seguir em frente.

Não tente pular etapas, não desrespeite seus sentimentos, não reprima a sua dor, a sua angústia ou seja lá o que for que esteja te atormentando agora. Isso é normal, isso faz parte, e não significa, de forma alguma, que você é infeliz. Significa que você é humano, apenas isso.

Porque ser feliz é muito, muito diferente de (fingir) estar feliz o tempo todo. Porque a gente pode ser feliz mesmo sentindo medo, mesmo sentindo dor, vergonha, tristeza, angústia e tantas outras coisas ruins. Porque felicidade não é, e jamais será, uma vida perfeita, até porque isso não existe. Felicidade é uma vida bem vivida, e isso todo mundo pode ter.

Beijos, Ju♥

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12.06.2016

Sobre a Mágoa e Outros Venenos Emocionais

Tempos atrás decidi fazer um detox na minha vida (Detox na vida, por favor!), mas um detox interno, de sentimentos mesmo, um faxinão daqueles, e fui obrigada a abrir certas portas dentro de mim que ficavam convenientemente fechadas, e nisso encontrei, pra minha surpresa, muita mágoa escondida.

Primeiro fiquei com vergonha de, tendo um pacto aberto com a alegria e a leveza, descobrir que tinha tanto veneno aqui dentro, mas depois de algum tempo observando aquela bagunça toda resolvi que era hora de fazer uma limpa, de pegar uma flanela, limpar e organizar tudo aquilo.

Não foi fácil… Não foi fácil porque, como bem diz minha amiga astróloga, com Marte em Escorpião no meio do céu, eu não esqueço. Mais que isso: eu espero pacientemente, sem pronunciar uma única palavra, o momento certo de dar o troco, mesmo que isso leve anos.

Não foi fácil admitir isso pra mim mesma e pro mundo, mas foi preciso, porque é assim que a gente transforma sombra em luz. E foi difícil, muito difícil  me ver como uma pessoa que acumulava tanto veneno e que, sim, no fundo, bem lá no fundo, era vingativa.

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Não era essa a pessoa que eu imaginava ser. Não era essa a pessoa que eu desejava ser. Mas o fato é que junto a tantas outras coisas boas existia sim uma parte “ruim”, e eu não queria mais essa parte dentro de mim.

Então, metódica que sou (Mercúrio em Virgem, né mores?rs), peguei várias folhas em branco e fui escrevendo o nome de todas as pessoas que já tinham me magoado a ponto de não me deixar esquecer,  relembrando, pela última vez, cada uma daquelas mágoas.

Lembrei da coleguinha que colou chiclete no meu cabelo na segunda série (não mexe no meu cabelo! hahaha),  da professora que disse que eu jamais aprenderia nada, das palavras ditas por pessoas amadas em momentos de raiva, dos silêncios que me feriram, de cada gesto, palavra ou olhar que tenham me causado dor.

Aproveitei e escrevi também o nome de todas as pessoas que eu lembrava de já ter magoado, e a lista foi grande… Mas, pra minha surpresa, maior ainda foi a lista das vezes em que eu mesma me magoei, em que fui negligente comigo, em que permiti que me magoassem.

Passei horas olhando pra tudo aquilo, chorando, soluçando, e me prometi que nunca mais, por motivo algum, guardaria tanta coisa ruim dentro de mim, que meu espaço interno seria morada de coisas boas, e só. Queimei cada uma daquelas listas e, internamente, perdoei e pedi perdão, sobretudo a mim mesma, por ter sido, sem ao menos perceber, tão cruel comigo, tão cruel com o mundo.

Cruel sim, porque o fato é que todas as vezes em que a gente se lembra de cada uma dessas mágoas, nós punimos o outro e a nós mesmos novamente, num ciclo que nunca se acaba, que só causa mais dor e que não é justo, porque punição infinita pelo mesmo erro pode ser qualquer coisa, menos justiça.

Talvez não seja muito fácil entender isso porque a dor cega e a gente quer que o outro pague, que ele sinta na pele tudo aquilo que nos fez sentir, mas que sinta pra sempre, que seja pra sempre “culpado”, e esse sentimento, tão humano, é legítimo, mas não é correto.

Não é, porque justiça é pagar uma vez pelo mesmo erro, e nós queremos que o outro pague pra sempre, e com isso nós também pagamos pra sempre. Não é, porque julgamos e condenamos o outro com base no que ele foi e fez, e não no que é e faz.

Não é, porque a verdade é que a gente passa a vida carregando o peso morto do passado nas costas sem enxergar que, seja lá o que tenha acontecido, passou, acabou, não existe mais. E já que é assim, é preciso “liberar” isso e seguir em frente, porque todo mundo vai errar o tempo todo, vai se magoar muitas vezes, mas a vida é isso mesmo, são experiências, a gente vive, aprende, solta o que tiver que soltar e continua a caminhar.

E assim, de coração limpo e alma leve, se vive muito melhor. Garanto!

Beijos, Ju♥

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07.06.2016

Com Quem Realmente Você Pode Contar?

Já parou pra pensar com quem realmente você pode contar? Em quem são as pessoas que verdadeiramente estão ao seu lado e torcem por você? Fazia tempo que não pensava nisso, mas li ontem um texto do Matheus Rocha que, de verdade, me fez chorar.

Chorei, primeiro, de gratidão pelos amigos que tenho, que são poucos, mas são de verdade. Que sempre estiveram ao meu lado, que nos momentos mais difíceis me estenderam as mãos, que não usam máscaras e se mostram como são, que vibram com minhas vitórias e torcem por mim.

Chorei pensando na sorte que tenho em ter essas pessoas tão especiais que, mesmo espalhadas pelo mundo, então perto, presentes. Chorei por saber que elas entendem a minha falta de tempo e essa rotina louca, que conhecem as minhas falhas e defeitos, e que estão comigo mesmo assim.

Chorei por todas as vezes em que elas acreditaram em mim, quando nem eu conseguia. Por todas as vezes em que elas não me deixaram jogar os meus sonhos pro ar, acalmando meu coração, segurando a minha mão. Por todos os esporros e “sacodes”, por todas as verdades que berraram quando eu teimava em não ouvir. Por todas as vezes em que vi olhinhos brilharem e corações vibrarem por mim. Chorei, chorei mesmo, porque isso é raro.

Mas chorei também pensando no tanto de energia e tempo desperdiçados com gente que, no fim, só aparece quando precisa de alguma coisa ou quando não está tão bem assim, que não soma, só suga, e que eu, desatenta, sequer percebia. Chorei por gastar vida com quem não tem um segundo pra mim. Chorei porque me senti usada e, pior que isso, porque me permiti ser usada. Porque sim, a responsabilidade é minha.

E aí fiquei pensando que droga de carência é essa que faz com que a gente finja não perceber determinadas coisas, sabe? O que é isso que faz com que a gente aceite menos, muito menos, do que dá? Que medo é esse que nos faz manter na vida, como protagonistas, aqueles que sequer deveriam estar por lá?

Não sei se é só o medo de estar só. Acho que é mais que isso, mas ainda não sei “que mais” é esse. O que sei é que não quero mais perder tempo com gente assim, porque se não for de verdade, não serve mais pra mim.

Beijos, Ju♥

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