03.05.2015

5 Coisas Que Eu Quis Ser

Já quis ser tanta coisa que quando vi essa sugestão de post lá do Rotaroots decidi fazer por aqui, porque acho engraçado observar o quanto a gente muda e, com isso, o quanto nossos sonhos mudam também, sabe? Daí me peguei pensando como seria a minha vida agora se eu tivesse “sido” cada uma dessas coisas que eu já quis ser

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1. Eu já quis ser… Historiadora!

Fiz vestibular pra Direito porque achei que era uma área que me daria um leque maior de opções, mas sempre fui apaixonada por História e queria muito ter feito esse curso, só que não pra dar aulas, mas pra conhecer mais, pesquisar mais, saber mais.

Desde pequena lia muitos livros de História, até porque minha mãe sempre trabalhou numa universidade e eu tinha acesso a muita coisa, já que passava as tardes na biblioteca da Uesb lendo (filha única e meio nerd, pois é… rs). Aí, no segundo grau, tive dois professores incríveis de História (Zé Nilton e Garrido) e a paixão aumentou mais ainda, mas acabei não encarando o curso porque achava que o mercado de trabalho era bem ruim.

2. Também quis ser… Cientista!

Isso é “culpa da Uesb”, porque imagine o que é pra uma criança extremamente curiosa passar as tardes em uma universidade, em meio a livros e laboratórios? Eu era apaixonada por microscópios, tinha vários daqueles “joguinhos de cientista” e chorava (ô criança chata! rs) pros amigos de minha mãe, que eram professores da Uesb, me deixarem assistir as aulas no laboratório.

Não tinha muito noção do que um cientista fazia ou de que área queria, mas lá pelos 8 anos jurava que seria cientista! rs

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3. Confesso: Já quis ser paquita!

E quem nunca? hahaha Não assitia muita TV e não tinha uma ideia muito clara do que uma paquita fazia, mas achava que usar botas brancas e longas todos os dias era a coisa mais incrível da vida!

Pois é, eu não só usava bota branca (queria ir pra escola com a bendita! rs), como achava a danada maravilhosa… O tempo me fez bem, viu? rsrs

4. Achava que seria… Delegada Federal!

Já na faculdade, o único concurso que realmente me interessava era o de delegada federal, que eu romantizava pra caramba e achava sensacional, tadinha de mim!

Quando vi que a realidade era bem diferente do que eu imaginava, meus planos mudaram e eu simplesmente não sabia mais o que queria fazer… Achei que faria algum concurso desses “de tribunal”, tipo analista de alguma coisa, e seria infeliz até descobrir o que realmente queria fazer, mas aí veio e blog e toda aquela história que vocês já conhecem.

5. Sempre quis ser… Escritora!

Já quis ser meio mundo de coisas, já quis fazer muitas coisas diferentes, mas no fundo o que mais queria mesmo era escrever, contar histórias, “falar com as pessoas”, só que nunca soube exatamente “o que”, e muito menos como faria isso, se saberia fazer isso.

Foi na época da monografia que “descobri” que sabia escrever e, mais que isso, que aquilo era natural pra mim, e até hoje é assim: mesmo não tendo a menor ideia do que escrever, basta encostar o dedo no teclado que a coisa “brota”. Acho até engraçado, porque nunca “penso” no que escrever, não é uma coisa planejada, simplesmente flui.

E escrever é o que quero fazer por muito tempo, e é o que vou fazer, de uma forma ou de outra, sabe? Quero escrever posts, quero escrever contos, quero escrever livros, quero escrever, simples assim…

Agora que já contei algumas das coisas que já quis ser, quero saber quais eram os “planos” de vocês!

Beijos, Ju ♥

* Esse post foi uma sugestão do grupo Rotaroots, lá do Facebook. O Rotaroots é um grupo bem legal criado por blogueiras das antigas pra trazer de volta a parte mais legal do mundo dos blogs, ou seja, posts mais pessoais e originais, e todo mundo que tem blog pode participar.

22.04.2015

Eu Gosto é de Gente!

Ando sentindo falta de gente de verdade, falta mesmo, porque ultimamente, até nos meus círculos mais íntimos, só encontro os “perfeitos do mundo”, semideuses de todas as coisas.

Ninguém mais erra, paga mico, comete uma gafe, se engana ou desconhece alguma coisa. Todo mundo quer (e demonstra) ser perfeito em tudo, e nós, muitas vezes, exigimos essa perfeição.

Dia desses estava com minha turminha, que costumava ser do tipo “de bater resenha”, onde a gente não tinha medo de se expor, não tinha vergonha de mostrar nossas falhas, derrapadas e as tantas imperfeições. Na verdade, a gente ria disso tudo, e era tão bom…

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Tão bom poder se mostrar sem máscaras. Tão bom poder ser normal. Tão bom poder gargalhar dos nossos micos sem se preocupar se vão achar que somos bobos ou algo do tipo… Porque sim, somos todos bobos vez ou outra, somos todos “Macabéas” aqui ou ali, e não tem nada demais nisso.

Mas aí essa mesma turminha “mudou”… Estavam (quase) todos ávidos por mostrar que eram incríveis e bem-sucedidos em tudo. Todos ostentando o que tinham e até o que não tinham, mas fingiam ter. Todos incrivelmente inteligentes, “por dentro” de tudo. Todos com relacionamentos de sonho, numa vida daquelas de comercial de margarina.

E eu fiquei ali olhando para aquelas pessoas e me perguntando em que parte daquele amontoado de vaidade estavam os meus amigos, aqueles amigos pra quem eu podia me mostrar de cara e alma limpa. Aqueles que riam das minhas trapalhadas, e riam comigo, não de mim. Aqueles que passavam as tardes “falando besteira e dando risada”, sem a menor preocupação em serem os maiores, os melhores, os mais inteligentes, ricos e bem-sucedidos.

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Senti falta de meu amigo “cabeça“, não de Dr. Pedro, que agora parece ser advogado nas 24 hs do dia e passa todas as suas horas mostrando tudo que sabe e que tem. Senti falta do “ser” de cada um deles, daquela “coisa” que a gente é quando se despe do status, do dinheiro, do poder. Senti falta dos meus amigos, dos meus parceiros de tantas coisas boas e ruins, dos companheiros de uma vida…

Senti falta sim, senti falta deles como gente… Gente que costumava ser incrível justamente pelas imperfeições,  gente que achava graça dessa vaidade toda, que não entendia o sentido dessa guerra de egos e ria de se acabar da cafonice que é essa mania de perfeição.

Não sei vocês, mas eu cada vez mais gosto de gente, de “gente como a gente”.

Beijos, Ju ♥

 

14.04.2015

Mulher de 30: Um Brinde ao Surto!

Não tive crise dos 30 e até fiz um post aqui falando do quanto tava achando bom ser uma “mulher de 30”, do tanto de coisas que mudaram pra melhor, mas o fato é que, na esquina dos 33, tô surtando!

É claro que eu tô bem melhor, bem mais resolvida e mais segura que aos 20. Hoje eu me respeito muito mais. Respeito todos os “meus eus”, respeito minhas vontades e quereres, e respeito até aquilo que há de errado em mim, porque não, eu não sou perfeita, nem quero.

E como sou muito mais segura, como me aceito do último fio de cabelo ao dedão do pé, me acho muito mais bonita também, porque beleza tá bem longe de ser um conjunto de traços perfeitos. Ela é interna, e resplandece.

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Então, se tudo está muito melhor, qual é o problema? O problema é que não fiz a grande maioria das coisas que queria ter feito, que gostaria de já ter realizado.

Ter mudado meu rumo (falei disso no vídeo sobre o começo do blog) foi um salto no escuro que, com certeza, me fez um bem enorme, mas atrasou alguns planos… Cada escolha é uma renúncia, eu sei, e também sei que, no momento certo, tudo vai acontecer, mas isso não convence esse bicho que tem aqui na minha barriga, mais conhecido como “inquietação”.

Não, eu não gostaria de estar casada, com filhos, uma profissão estável e uma casa com flores na janela. Ok, a casa com flores na janela eu queria sim, mas todo o resto nunca me interessou de verdade. Eu sinto falta das experiências que ainda não tive, dos países que ainda não conheci, dos livros que ainda não publiquei. Eu sinto falta da vida que eu quero ter.

As viagens que quero não são como as que eu já fiz, que foram sim incríveis, afinal não se pode dizer que não é incrível conhecer países tão diferentes do meu, mas “não foram eu”. Quero, ao menos uma vez na vida, colocar uma mochila nas costas (ok, uma mala gigante de rodinhas) e sair por aí, meio sem destino, decidindo a cada dia pra onde quero ir. Cansei de viajar como turista, quero viajar como viajante.

Quero viajar de bicicleta por algum país desconhecido. Quero plantar um “pé de lavanda” no quintal de casa e acompanhar todas as fases dele, aprendendo com cada uma delas. Quero “andar” de balão. Quero abraçar um urso e fazer amizade com um leão. Quero, quero muito visitar um vulcão.

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Quero adotar uma iguana que já sonhei até o nome: Teodoro.  Quero conhecer Grasse e sentir milhões de perfumes no ar. Quero conhecer todos os lugares sagrados do planeta (só conheço Fátima, em Portugal!). Quero ir pro México.

Quero visitar uma cidade que amo em cada uma das estações, só pra ver como ela muda, como se transforma. Quero morar em muitas cidades, e ir embora antes que possa me acostumar com o lugar. Quero subir uma montanha e dormir sob as estrelas. Quero passar semanas em silêncio em algum mosteiro, num lugar bem alto, só eu e Deus.

Quero uma biblioteca gigante, recheada de livros, alguns escritos por mim. Quero perder o controle, chorar de felicidade, gargalhar até ficar sem ar, ter crises de riso, aprender a pintar. Quero fazer aulas de circo e ter um balanço na árvore pra brincar.

Quero tudo isso e muito mais. E quero não ter que explicar pra cada pessoa que eu tenho o direito de não querer o que elas querem, de não me enquadrar no que esperam de mim.

Mas disso a gente fala no próximo post, porque o “Mulher de 30” tem tanto assunto que parece não ter mais fim!

Agora me digam, como estão vocês aos 30, meninas? As dúvidas, as insatisfações, os sonhos, as conquistas… Contem tudo!

Beijos, Ju ♥

O que você acha do JV?
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