11.01.2015

Os Quatro Compromissos, Don Miguel Ruiz

Uma (re)leitura que marcou muito meu final de ano foi Os Quatro Compromissos: o livro da filosofia tolteca, do Don Miguel Ruiz. Faz muitos anos que li esse livro e ter “me batido” com ele nesse momento foi bastante significativo.

Tenho amigos que acham muito engraçada minha vibe mais natureba e espiritualizada, mas tenho a sorte de ter por perto pessoas que, mesmo não concordando com o que eu penso e até tirando sarro às vezes, compreendem e respeitam, tanto que o PDF desse livro que vou compartilhar hoje veio da Mama (a mesma que me deu a carteira vermelha, cês lembram?), minha amiga mais cética, que não acredita em nada e  acha que essa história de “acordar”, de despertar a consciência é piada pronta.

Só que eu acredito verdadeiramente nisso, eu tento, todos os dias, estar mais consciente em relação a tudo, tento ser melhor, tanto pra mim quanto pro mundo, e isso me faz bem, e se é assim eu tô no caminho certo, porque é o meu caminho.

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Tem uma parte do livro, aliás, que fala do que  os antigos mestres iluminados, como Buda, Osho e tantos outros, chamavam de “acordar”, mas falo disso daqui a pouco!

O livro conta a “lenda” dos toltecas, um povo sábio que viveu no México há milhares de anos atrás. Os “xamãs” toltecas acreditavam que a vida era um sonho (tipo a Maya dos indianos, um véu de ilusão), que esse mundo material que nós vivemos e todo o universo ao nosso redor não passa de luz e, portanto, de energia. Pra eles existia o sonho coletivo, formado por milhões de sonhos menores, e os sonhos individuais.

O livro fala da domesticação do ser humano, um conceito bem parecido com o que Nietzsche e Osho já falaram , e das dezenas de compromissos que nós firmamos com a sociedade, com nossos pais, família e com nós mesmos.

O problema é que muitos desses compromissos são devastadores pra nós mesmos, porque nós acreditamos neles e eles vão moldando o que nós somos, como agimos, como nos sentimos e, assim, determinando nosso futuro.

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E é aí que entram os quatro compromissos que você deve fazer pra transformar sua própria vida.

1º Compromisso: A Impecabilidade da Palavra

Esse é o compromisso mais importante, porque a palavra é mágica,  é o seu poder de criar (lembram que no Gênesis está escrito que “no início havia o Verbo, e o Verbo era com Deus, e o Verbo era Deus?” pois é…), e ela pode criar o bom e o ruim também, e por isso é essencial ser impecável com ela.

Como diz o livro “ser impecável com sua palavra é não usá-la contra você mesmo. Se eu o vir na rua e o chamar de estúpido, parece que estou usando a palavra contra você. Na realidade, estou usando minha palavra contra mim
mesmo, pois você vai me odiar por isso, e o seu ódio não é bom para mim. Portanto, se eu ficar zangado e com minha palavra mandar todo o veneno emocional para você, estou usando minha palavra contra mim.”

E nós, infelizmente, fazemos um péssimo uso da palavra o tempo todo. Vivemos julgando, culpando, amaldiçoando, expressando raiva, ciúme, inveja, ódio e tantos outros venenos ao invés de espalhar o melhor, o mais bonito, o amor, a alegria, a generosidade, a gentileza…

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2º Compromisso: Não Leve Nada Para o Lado Pessoal

Já falei disso aqui uma vez e ó, caiu como uma luva esse “compromisso”, porque a verdade é que levamos tudo pro lado pessoal, como se tudo fosse sobre nós, e não, não é, mesmo quando parece ser.

Quando levamos pro lado pessoal, absorvemos o “veneno” alheio. Isso é um erro porque, como diz no livro, “nada do que os outros fazem é motivado por você. É por causa deles mesmos. Todas as pessoas vivem em seu próprio sonho, em sua própria mente; estão num mundo completamente diferente do que aquele no qual vivemos. Quando levamos algo para o lado pessoal, presumimos que os outros sabem o que está em nosso mundo e tentamos impor nosso mundo ao deles. Mesmo quando uma situação parece pessoal, mesmo que os outros o insultem diretamente, não tem nada a ver com você.”

É preciso entender que o que o outro diz ou faz é decorrente dos próprios compromissos dele, não tem nada a ver com você. Portanto, o que os outros pensam sobre você, o que os outros falam ou sentem em relação a você não deve ter nenhuma importância, não deve ser levado pro lado pessoal porque isso é problema deles e não seu.

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3º Compromisso: Não Tire Conclusões

Nisso eu já fui mestra mestra: analisava e tirava conclusões de tudo. Tudo, claro, de acordo com o que eu via, sentia e pensava.

Isso é um absurdo porque eu só posso tirar conclusões de acordo com o meu ponto de vista, que é fruto das minhas experiências, só que cada pessoa tem um conjunto de experiências e uma mesma coisa pode ter milhões de significados.

Tem um trecho do livro que fala assim: ” Presumimos que todos enxergam a vida da mesma forma que nós. Presumimos que os outros pensam da mesma forma que nós,sentem da mesma forma que nós, julgam como nós julgamos e sofrem como nós sofremos. Essa é a maior presunção que o ser humano pode ter. Por isso, temos medo de ser nós mesmos em presença dos outros. Porque achamos que todos estarão julgando, nos vitimando, nos fazendo sofrer e nos culpando, como fazemos a nós mesmos. Portanto, antes que os outros tenham uma chance de nos rejeitar, nós já nos rejeitamos. É assim que funciona a mente humana.”

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4º Compromisso: Dê sempre o melhor de si

Esse é um compromisso que eu já tenho faz tempo e quero que ele se torne ainda maior porque ele só me trouxe coisas boas, sabe?

No livro fala que sob qualquer circunstância, sempre faça o melhor possível, nem mais nem menos. Porém, tenha em mente que o seu “melhor” nunca será o mesmo de um instante para outro. Independente da qualidade, continue dando o melhor de si, nem mais nem menos. Se você se esforçar demais para conseguir seu “melhor”, irá gastar
mais energia do que é necessário, e ao final seu “melhor” não será o suficiente. Quando você exagera, esgota seu corpo e vai contra si mesmo, sendo assim necessário mais tempo para alcançar seu objetivo. Se fizer menos do que seu “melhor”, vai sujeitar-se a frustrações, autojulgamento, culpas e arrependimentos.

Tem algumas partes do livro que, claro, eu não concordo, mas isso não invalida tudo de bom que ele tem. São coisas simples, que no fundo todo mundo sabe, mas que acaba “esquecendo” .

Claro que, no início, vez ou outra a gente tropeça, até pelo hábito, mas já firmei esses “compromissos” comigo e eles só têm me feito bem!

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Alguém já leu? O que achou?

Beijos

Ju

05.01.2015

Em 2015 Seja Mais, Queira Mais, Faça Mais!

Pensei com muito cuidado em tudo o que eu  queria falar com vocês no primeiro dia do ano, porque  ainda acredito no poder da palavra, no quanto ela pode impulsionar, emocionar, transformar, curar e fazer “mágica” nas nossas vidas.

Rabisquei esse post algumas vezes, apaguei muitas outras, deixei pra lá e na madrugada de ontem acordei com ele pronto na cabeça… Vamos lá!

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Todo dia 31 de dezembro a gente deseja que os próximos 365 dias sejam incríveis, mas poucas são as vezes em que a gente se levanta e faz a coisa acontecer, e sem isso, sinto muito, nada funciona. Portanto, não espere que a vida te traga o que você tanto quer, levante e vá buscar, nem que seja na marra, mas vá e faça acontecer.

Pare de esperar dos outros, quem faz sua vida é você, e é só você quem pode escrever a história que você quer viver. E viva, apesar de tudo, acima de tudo.

Não, não acredite em limites, eles não existem. Não se planeje em torno disso. Você pode tudo, você pode mais, é só dar o primeiro passo.

Não se acomode com nada ou ninguém que não te faça feliz. Tire da sua vida o que não te dê alegria e um motivo pra sorrir. Tire mesmo, sem dó nem piedade.

2015

Se cerque de pessoas que te impulsionem, que te coloquem pra cima, que celebrem a pessoa fabulosa que, tenho certeza, você é.

Não entre nem absorva os problemas alheios. Deixe pra trás tudo o que te fez mal. Pare de se preocupar com coisas pequenas. Pare de jogar seu tempo e sua vida fora. Ao invés disso, abra os braços pra vida e vá viver!

Celebre, todos os dias, o fato de estar aqui. Essa é uma oportunidade sagrada, é a dádiva de criar a vida que a sua alma deseja há, quem sabe, tantas e tantas eras.

Não perca essa chance, não desvie a sua atenção. Aproveite e seja melhor, faça melhor, sonhe cada vez mais, corra atrás e tenha uma vida extraordinária.

Começou errando? Isso não importa. Só o que existe é o agora, o que passou não existe mais, são bolhas de sabão que estouraram lá atrás. Passou, acabou. E no agora você pode ser quem quiser, pode fazer o que quiser, é só começar.

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E pra começar, comece perdoando, mas perdoe principalmente a si mesmo pra que sua vida possa, finalmente, andar. E peça perdão, no seu coração, a todas as pessoas que você já fez mal.

Sim, todos nós cometemos erros, grandes e pequenos, e faz parte do jogo. Estamos aqui pra viver, e isso inclui errar e aprender. Só que esses erros não definem quem você é, então não se prenda a eles, mas não os repita.

Alguém te machucou? Siga em frente. O que os outros fazem contra você não é problema seu, é o karma deles, mas como você reage a isso é responsabilidade sua. Não dê a outra pessoa, seja ela quem for, o poder de moldar as suas reações, o poder de estragar os seus dias.

Acabou, passou, pronto, não pense mais nisso, se ocupe de você, da vida incrível que você pode (e vai, eu sei!) construir. É pra isso que você está aqui.

Pare de se cobrar, pare de se julgar, pare de se comparar. Você é único, é perfeito como é. Tá vendo o respeito que a vida tem por você? No meio de milhões de possibilidades ela escolheu criar você, justo você! E sabe porquê? Porque você é feito do divino, é um pedaço desse universo extraordinário, do Deus que existe no coração de cada um de nós.

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Honre, honre o sagrado em todos os teus atos, em teus pensamentos e em teu coração.

Não aponte o dedo nem julgue os erros alheios, você não pode saber o que faria se vivesse aquela vida, se estivesse naquela situação. Abençoe, de todo coração, a todas as pessoas e só deseje o melhor, principalmente nas piores situações.

Não se limite a apenas acreditar no seu Deus (ou Deuses). Saiba e sinta o seu Deus no seu coração, em cada passo dado, e vive em comunhão com ele. Sim, você é parte dEle, do que te criou e te sustenta.

Sorria, sorria muito, um riso que vem da alma, porque essa é a maior prece de agradecimento a esse universo absolutamente maravilhoso que te mantém aqui.

Ouça a música da vida e dance no mesmo ritmo. Confia, confia na força da vida e tenha certeza de que todas as forças do bem estão se movimentando por você.

Queira muito, queira mais e não tenha medo nem vergonha de pedir. Já viu o tamanho desse mundo? Já notou quantas milhões de coisas maravilhosas existem aqui? Por aí a gente vê que o universo gosta de abundância. Ele oferece isso a você.

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Sonhe, acredite em seus sonhos, deseje muito e não se contente com o que é pouco pra você. Não se contente com migalhas, você não foi feito pra isso.

Sim, esse mundo é todo seu. E é por isso que eu desejo que em cada dia desse ano (e do resto da sua vida) você seja mais, queira mais, faça mais. Só depende de você!

Que seu 2015 seja muito maior e melhor do que você sonhou… Essa é a minha “prece” pra cada uma de vocês!

Beijos

Ju

 

25.12.2014

Sobre o Vício em Celular e a Eterna Falta de Educação

Se tem uma coisa que me deixa retada da vida é ser “trocada” por um celular. Acho de uma falta de educação absurda, sabe? Não só de educação, mas de gentileza.

Como assim que você sai com as pessoas e não presta atenção no que elas estão falando? Como assim não olha pra elas, não interage, não se interessa pelo que elas falam?

Celular é ótimo, Whatsapp é fantástico e não vivo sem Instagram, Facebook, Twitter, Pinterest e por aí vai. Passo o dia inteiro conectada e, no meu caso, é essencial, só que quando estou com alguma pessoa ao lado (ok, exceto aquelas que não gosto rs) evito usar o celular e prefiro cultivar aquela relação,  porque, afinal, aquela pessoa está ali “gastando” o tempo dela comigo e o mínimo que posso fazer é retribuir na mesma moeda.

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Ou seja, o problema não é o celular ou as redes sociais, o problema é o mal uso que se faz deles.

E esse “mal uso” tem chegado a níveis lastimáveis, e não é raro ver duas pessoas em uma mesa sem que uma sequer olhe pra outra. Diálogo então, nem pensar!

Cadê as risadas, as conversas calorosas, o partilhar a vida? Cadê o jogar conversa fora, o bater resenha ou coisas do tipo? Não existe mais, exceto por uma fração de segundo, pra uma foto no instagram, pra gerar a ilusão de que as pessoas estão realmente se divertindo, quando, na verdade, cada uma está teclando com fulano ou sicrano e deixando os outros de lado.

Não, não tem nada demais postar uma foto ou outra, responder uma mensagem urgente ou atender a um telefonema, mas acontece que a coisa está bem longe disso, né?

Eu já fui muito tolerante com isso e já tive um quase vício também, mas anotei, como uma das minhas “resoluções de ano novo”, não participar mais desse tipo de coisa. Se estiver em uma mesa, em grupo, e a pessoa não olhar pra mim, não conversar, não se interessar pelo que está acontecendo ali naquele momento, dou as costas e ponto final.

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Se estiver com uma só pessoa e ela me ignorar pra ir brincar de internet, levanto e vou embora. Vou mesmo, até porque não tenho cara de figurante de rede social, né?

Acho que as pessoas estão tão viciadas na vida virtual que estão esquecendo a vida real, esquecendo de construir e alimentar relações fora da telinha, como se a vida virtual tivesse tomando – mesmo – o espaço da vida real, o que é uma pena.

E é pensando nisso que faço aqui um pedido: quando estiver com alguém, esteja realmente com esse alguém. Converse, pergunte, compartilhe, viva aquele momento, tenha a gentileza de ceder o seu tempo e a sua atenção pra pessoa que está ao seu lado, e tenha a educação de não agir como se o outro fosse um enfeite.

A internet é maravilhosa desde que se faça bom uso dela, mas passa a ser uma prisão, e das piores, quando te escraviza, porque não existe prisão pior do que aquelas que a gente não consegue ver. E sim, mesmo que de ouro, grilhões ainda são grilhões.

Beijos

Ju

O que você acha do JV?
Fiz a escova da Marie Luise e amei. Só faço ela.
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