11.07.2016

Diga Sim Pra Si Mesma!

Já parou pra pensar na quantidade de vezes que você deixou de dizer sim pra si mesma? Eu nunca tinha pensado, até que dois dias atrás a Ale Garattoni falou de um livro no Instagram, O Ano Em Que Disse Sim, da Shonda Rhimes, e me identifiquei tanto com o pouco que li dele (que comprei 10 minutos depois, mas ainda não chegou!rs) que chega fiquei assustada.

A ideia do livro surgiu depois que a irmã da Shonda disse 6 palavrinhas pra ela, mas que poderia muito bem ter sido pra mim: ” você nunca diz sim pra nada”. Prazer, eu!

Não posso, não tenho tempo, sou muito ocupada, isso vai bagunçar toda a minha rotina, com quem meus bichos vão ficar, vou perder muito tempo, a logística disso é complicada demais e coisas do tipo são frases que repito todos os dias e nunca tinha me dado conta do tanto que isso estava atrapalhando a minha vida, porque, bom, eu realmente sou muito ocupada (e quem não é?).

Sim, sim, sim!

Até que parei pra pensar na quantidade de oportunidades que deixei escapar pelos dedos simplesmente porque “não tinha tempo”, porque acreditei que não conseguiria fazer caber nos meus dias, e até por um certo comodismo, e fiquei chocada, principalmente por nunca ter entendido que, ao fazer isso, estava dizendo não pra mim mesma.

Sabe quantas vezes me dei conta de que tudo era uma questão de me organizar e fazer essas coisas caberem no meu dia? Nenhuma! Nunca sequer pensei nisso… Nunca parei pra ver o óbvio: eu faço meus horários, posso trabalhar em qualquer lugar, a qualquer hora, e quanto aos meus bichos, bom, existem pessoas em quem confio que podem ficar aqui com eles enquanto eu estiver fora, existem hotéis (aqui tem 2!) onde posso deixá-los.

Ou seja, a coisa já estava tão impregnada na minha cabeça, eu já estava tão acostumada em repetir toda essa ladainha que simplesmente não avaliava outras possibilidades, não conseguia olhar as coisas por um outro ângulo.

E não para por aí, porque por mais que tenha entendido, e faz é tempo, que minha prioridade sou eu, que tenho sempre que me colocar em primeiro lugar e dizer não quantas vezes for preciso, não tinha me tocado que, no meio disso tudo, estava dizendo não principalmente pra mim. Pior: por puro hábito.

E agora estou aqui escrevendo esse post e torcendo pra que esse livro chegue logo, porque por mais que saiba que hábitos podem ser mudados, substituídos por outros ou, como disse a Alê, reprogramados, não faço ideia de como fazer isso, e livros sempre me inspiram, me dão “aquele empurrãozinho”, sabe?

Ou melhor, faço sim, e acho até que a coisa é, de certa forma, bem simples, eu tô é assustada mesmo, porque o não já é familiar, me dá um certo controle das coisas, e o sim, bom, o sim faz tudo mudar, tira as coisas do lugar, inclusive o controle, aquele que eu finjo acreditar que tenho, das minhas mãos.

Vamos ver no que isso vai dar!

Beijos, Ju♥

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27.05.2016

Mude Quantas Vezes Quiser

Não sei quando foi que ficou decretado que a gente tinha que ser, querer, fazer, sonhar ou desejar sempre a mesma coisa, como se a mudança não fosse uma constante na vida, mas o fato é que sempre que a gente tira uma peça do lugar as pessoas ao redor começam a questionar e, não raras vezes, mudam completamente a forma de nos tratar.

Eu, que sempre fui partidária das mudanças, e que mudo o tempo todo, consigo lidar com isso numa boa, mas não deixo de achar engraçado como isso impacta algumas pessoas, como se as nossas mudanças fossem um grito de guerra contra elas. E não, não são.

Você tem total liberdade pra mudar e escolher novamente quantas vezes achar que deve, e esse é um direito seu, diz respeito a você e a mais ninguém. Ninguém, porque até onde sei o seu compromisso principal, o mais importante, é com você mesma, com quem você é, com o que sua alma quer.

Já me disseram que isso é egoísta, que é cruel, mas, pra mim, a pior forma de crueldade é a que fazemos com nós mesmas quando tapamos os ouvidos para os anseios do nosso coração, quando vamos contra nós mesmas para manter o que não nos faz mais feliz, porque isso é escravidão.

É escravidão quando você mantém qualquer coisa que não queira mais por compromissos que você firmou lá atrás, como se você pudesse garantir que fosse continuar sempre a mesma e, assim, fosse desejar sempre o mesmo. Mas a gente faz isso o tempo todo, porque precisamos de estabilidade, precisamos de certezas, precisamos de garantias.

Porque é mais fácil se iludir e fingir que a vida não é instável, que muda o tempo todo, que mudamos o tempo todo. Porque é mais cômodo acreditar nas redomas que construímos pra manter o nosso mundinho protegido que encarar o fato de que não temos controle da grande maioria das coisas. Porque tudo isso é muito mais confortável que encarar as verdades que a gente deveria, mas não quer, ver.

Mas, se formos bastante sinceras e corajosas, veremos claramente que não dá pra garantir nada quando se trata de sonhos, desejos e vontades. Quando se trata de sentimentos. Porque a gente muda, a vida muda, o outro muda e, de repente, o que era deixa de ser.

E quando isso acontece você precisa ser honesta com você e com os outros, porque isso evita que todos sigam vivendo uma mentira. Porque você não tem que sacrificar a si mesma pra fazer ou manter ninguém feliz. Porque não é pra isso que você está aqui. Porque não é justo com você. Porque é desonesto com o outro. E com a vida.

É difícil, eu sei. E dói, dói muito. E assusta, dá medo, bagunça tudo, mas é a coisa mais bonita que você pode fazer com você, porque é a única forma de ser fiel a quem você realmente é, de construir a vida que você quer.

Beijos, Ju♥

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21.05.2016

Quando é Preciso Mudar…

Nunca foi fácil pra mim falar de qualquer coisa que eu sinta. Eu escrevo, racionalizo, tento entender e resolver tudo internamente pra só depois tomar alguma atitude, sabe? A impressão, pra quem está de fora, é que tudo sempre está bem, e talvez por isso as pessoas mais próximas se assustem quando decido mudar alguma coisa, porque parece que a coisa é brusca, é do nada, mas nunca é. E é nessa fase que tô agora, de muitas, muitas mudanças, porque quando é preciso mudar, a gente tem que mudar, não tem pra onde correr!

Já faz tempo que venho sentindo uma ansiedade muito maior que o normal, que venho analisando coisas, pessoas, sentimentos e, sobretudo, a minha vida, e depois de umas duas ou três crises fortes de ansiedade, daquelas que a gente fica meio que desesperada e chora descontroladamente sem saber o motivo, entendi que a “barragem estava pra romper” e que eu precisava parar de fazer “reparos emergenciais” e mudar.

Mas mudar o que, exatamente? Quase tudo talvez seja a resposta mais adequada, e aos poucos vou falando disso por aqui…

Quando é preciso mudar, a gente tem que mudar!

E como sempre acho que arrumando por fora fica mais fácil arrumar por dentro, comecei a mudar meus hábitos e minha rotina, mas tudo no meu ritmo, porque minha cobrança em relação a mim mesma não tem limites, ela sempre exige mais.

Passei os últimos 3 anos me dedicando exclusivamente ao blog, dormindo e acordando pensando nele, fazendo dele a prioridade da minha vida, quando, na verdade, minha prioridade deveria ser eu mesma. E isso, em algum momento, me fez começar a questionar tudo isso aqui, porque, por mais louco que seja, comecei a ficar ressentida pelo espaço que criei e alimentei com tanto amor e tanta dedicação.

Até que uma pessoinha muito especial, que tem o dom de me dar banhos de água fria e me fazer enxergar as coisas como elas são e não como quero que sejam, me fez entender que o problema não estava no blog, estava em mim, na minha falta de limites quando foco em alguma coisa e esqueço de todo o resto, inclusive de mim.

Daí sentei com uma folha de papel e um lápis, e fui tentando lembrar quais eram as coisas que eu gostava muito de fazer, que me faziam muito bem, que me davam muita alegria, mas que tinham ficado pra escanteio, e resolvi voltar a fazer cada uma delas, mas fazer agora.

quando é preciso mudar juro valendo

E não, eu sei que isso não é “a solução”, mas é o começo.

O primeiro passo foi voltar a fazer coisas acompanhada, porque, ao contrário da grande maioria, que não faz nada só, sempre tive a tendência de ser autossuficiente, de sair só, de viajar só, de fazer minhas coisas só, de ficar só. Ao invés de fazer atividade física com um fone no ouvido, tô indo com a Nanda (todo mundo no Snap já conhece hahaha) todos os dias. Ao invés de passar horas lendo (sim, tudo demais é sobra), tenho usado meu tempo livre pra ficar com as pessoas que gosto, falando besteira e dando risada.

Saí ontem e, pela primeira vez em muito tempo, comprei coisas pra mim e não pro blog (ou pra testar pro blog). Comprei roupa de academia, roupa de sair, besteirinhas naturais (Clorofila líquida, chás, etc), óculos lindos e entrei na farmácia pensando em mim, coisa que, cês sabem, vai contra minha natureza, porque já entro na farmácia pensando em produtinhos pra testar por aqui.

Resolvi voltar a fazer trilha e já tô organizando a ida pro Vale do Pati, lá na Chapada. Voltei a dançar. Vou pro Coffee, que é a festa da época de São João (na verdade é no São Pedro, mas tudo bem…rsrs) que mais gosto, mas que não ia há anos. Tirei dois sonhos, daqueles gigantes, do papel e comecei a dar os primeiros passinhos para realizá-los.

quando é preciso mudar juro valendo

Reorganizei os meus horários pra passar 6 horas me dedicando ao blog, ao invés das 10 ou mais dos últimos anos, e isso, tenho certeza, vai me fazer render mais e melhor, porque tendo tempo pra mim, pra fazer e viver coisas diferentes, tiro meu cérebro da zona de conforto e tenho muito mais assuntos pra falar por aqui.

Com isso, consigo me alimentar sem pressa e nos horários certos, fazer atividade física todos os dias, fazer acupuntura, reiki e meditação,  ir ao médico, ao salão, descansar. Prosear na casa dos tios, dar risada com os amigos, ter tempo pra brincar com os meus bichos, cuidar das minhas plantas, fazer coisas novas, cuidar de mim, por dentro e por fora, e, principalmente, pra viver.

Porque chega uma hora em que a vida pede pra ser vivida e não empurrada com a barriga. E essa hora é agora.

Beijos, Ju♥

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