Já parou pra pensar na quantidade de vezes que você deixou de dizer sim pra si mesma? Eu nunca tinha pensado, até que dois dias atrás a Ale Garattoni falou de um livro no Instagram, O Ano Em Que Disse Sim, da Shonda Rhimes, e me identifiquei tanto com o pouco que li dele (que comprei 10 minutos depois, mas ainda não chegou!rs) que chega fiquei assustada.
A ideia do livro surgiu depois que a irmã da Shonda disse 6 palavrinhas pra ela, mas que poderia muito bem ter sido pra mim: ” você nunca diz sim pra nada”. Prazer, eu!
Não posso, não tenho tempo, sou muito ocupada, isso vai bagunçar toda a minha rotina, com quem meus bichos vão ficar, vou perder muito tempo, a logística disso é complicada demais e coisas do tipo são frases que repito todos os dias e nunca tinha me dado conta do tanto que isso estava atrapalhando a minha vida, porque, bom, eu realmente sou muito ocupada (e quem não é?).
Sim, sim, sim!
Até que parei pra pensar na quantidade de oportunidades que deixei escapar pelos dedos simplesmente porque “não tinha tempo”, porque acreditei que não conseguiria fazer caber nos meus dias, e até por um certo comodismo, e fiquei chocada, principalmente por nunca ter entendido que, ao fazer isso, estava dizendo não pra mim mesma.
Sabe quantas vezes me dei conta de que tudo era uma questão de me organizar e fazer essas coisas caberem no meu dia? Nenhuma! Nunca sequer pensei nisso… Nunca parei pra ver o óbvio: eu faço meus horários, posso trabalhar em qualquer lugar, a qualquer hora, e quanto aos meus bichos, bom, existem pessoas em quem confio que podem ficar aqui com eles enquanto eu estiver fora, existem hotéis (aqui tem 2!) onde posso deixá-los.
Ou seja, a coisa já estava tão impregnada na minha cabeça, eu já estava tão acostumada em repetir toda essa ladainha que simplesmente não avaliava outras possibilidades, não conseguia olhar as coisas por um outro ângulo.
E não para por aí, porque por mais que tenha entendido, e faz é tempo, que minha prioridade sou eu, que tenho sempre que me colocar em primeiro lugar e dizer não quantas vezes for preciso, não tinha me tocado que, no meio disso tudo, estava dizendo não principalmente pra mim. Pior: por puro hábito.
E agora estou aqui escrevendo esse post e torcendo pra que esse livro chegue logo, porque por mais que saiba que hábitos podem ser mudados, substituídos por outros ou, como disse a Alê, reprogramados, não faço ideia de como fazer isso, e livros sempre me inspiram, me dão “aquele empurrãozinho”, sabe?
Ou melhor, faço sim, e acho até que a coisa é, de certa forma, bem simples, eu tô é assustada mesmo, porque o não já é familiar, me dá um certo controle das coisas, e o sim, bom, o sim faz tudo mudar, tira as coisas do lugar, inclusive o controle, aquele que eu finjo acreditar que tenho, das minhas mãos.
Vamos ver no que isso vai dar!
Beijos, Ju♥
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