Pisquei os olhos e já era dezembro… Esse ano passou rápido, né? Foi um sopro, como todos os outros, aliás. E agora tá na hora de limpar a casa e alma pra esperar o ano novo, esse livro em branco que daqui a pouquinho chega em nossas vidas.
Sempre começo dezembro com uma faxina, daquelas que duram quase um mês inteiro, porque eu, tão partidária das mudanças, bem sei que não dá pra começar nada novo de verdade guardando, sabe lá pra quê, tantas coisas que não servem mais.
É hora de tirar roupas, sapatos, acessórios e tudo aquilo que a gente já não usa, que não nos representa mais. Mas, mais que isso, é hora de olhar pra dentro e ver, sem medo, o que não cabe mais.
E não é fácil não, eu bem sei, mas quase nada é tão sufocante e paralisante quanto manter na vida coisas que não fazem mais sentido, histórias que foram lindas sim, mas que não servem mais, fatos, pessoas, sentimentos e situações que, por algum motivo, precisam deixar as nossas vidas.
Se não fizermos isso, acabamos paralisadas, estagnadas, presas em um passado que deixou de fazer sentido, em um presente que não é o que deveríamos estar vivendo, e construindo um futuro que, nem de longe, é o que sonhamos pra nós.
E pra que isso não aconteça mais, eu te convido pra “faxina de dezembro”, para aquele momento em que a gente empacota e tira da vida tudo o que trava o riso, que sufoca, que, enfim, “não dá” mais.
Vai dar medo sim. Você vai ficar insegura e sem chão um milhão de vezes, porque é isso o que acontece quando a gente “solta” o passado, o que é cômodo, o que é seguro. Mas, não dá pra ter uma vida nova estando presa a um passado, qualquer que seja ele, que já não faz mais sentido. É hora de soltar, de abrir espaço, de deixar ir, porque o novo só chega quando o velho vai embora.
Bora, tira a tralha toda, se dê essa chance, menina..
E quando começar a tirar as peças que não servem mais, tire também pessoas, relacionamentos e sentimento que, por mais incríveis que tenham sido, “não são” mais. Só guarde o que te faz feliz e não finja, nem por um segundo, que aquela peça, pessoa ou situação, ainda te servem quando você sabe, bem lá no fundo, que não dá mais.
Sabe aquela mania que a gente tem de guardar uma coisa porque ela pode ser útil algum dia, porque a gente pode precisar ou porque, sei lá, ainda vai dar pra usar? Não guarda não, se ela não te serve agora, não tem que estar com você. E isso vale pra tudo, viu?
A gente só deve ter amigos que saibam ser, ter amores que nos amem também, só deve construir e manter relações onde existam trocas que façam sentido, que façam bem. Já passou da hora de parar de viver para o outro, de parar de tentar agradar.
A gente precisa viver pra gente, para o que é de verdade, para a nossa verdade. A gente precisa viver.
E pra viver de verdade a gente tem que soltar tudo aquilo que não serve mais. Tem que deixar viver o que precisa viver, e morrer o que precisa morrer. E tem que fazer isso agora, perdoar o outro e a si mesmo, e seguir em frente.
Então, limpa tudo, a casa e alma, abre espaço, e deixa a vida nova entrar. Mais que libertador, é transformador, garanto!
Beijos, Ju♥
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