Eu passei grande parte da minha vida irritada com a oleosidade da minha pele e envergonhada com o brilho excessivo, até que entendi que não existe mágica, que o que existe é rotina de tratamento e ponto final.

Como vejo que existem muitas dúvidas, resolvi fazer um post que explique as coisas de forma simples.

1. Pele Oleosa Não Tem Cura

Não existe até o momento nenhum produto que acabe com a oleosidade da pele, porque esse é um fator genético. É dizer, nada, nenhum produto fazer a sua pele deixar de ser oleosa pra sempre. Mas, larga de drama que a coisa é simples e tem como controlar. Como? Com uma rotina de cuidados constante.

É chato, dá preguiça, mas não existe outra solução! Já falei sobre esses cuidados nesse post aqui.

2. Algumas Coisas Pioram o Problema

São muitas as coisas que podem piorar a oleosidade da pele, mas vou citar as mais comuns, certo?

1. Uso de cosméticos e maquiagens inadequados: cremes, sabonetes, filtro solar, maquiagem ou qualquer coisa que você coloque na pele precisam ser específicos para pele oleosa, pois eles são, via de regra, isentos de óleo e possuem ativos que ajudam a controlar o problema ou, em último caso, a não piorar. Simplificando: só use produtos para peles oleosas!

2. O Calor: Quem vive em lugares quentes sofre mais com o problema, e no verão a coisa piora pra todo mundo, porque quanto maior o calor, maior a transpiração, maior a produção de sebo e maior a oleosidade da pele.

3. Lavar a pele em excesso: já falei sobre isso nesse post aqui, e esse é um erro comum! É que quanto mais a gente lava pra remover a a oleosidade, mais ressecada a pele fica, e aí acontece o efeito rebote, já que o organismo entende que o normal é que a pele seja oleosa, e se você remove essa oleosidade ele vai trabalhar mais pra fazer com que ela volte ao “normal”. O resultado disso é uma pele ainda mais oleosa. Ou seja: lave a pele duas, no máximo três vezes ao dia!

3. Aposte em um Bom Sabonete!

Um bom sabonete pra peles oleosas faz muita diferença e é, pra mim, o produto mais importante. Os que contém enxofre são excelentes, mas fedidos, e dá pra encontrar muitas opções boas e baratas. Os de ácido salicílico e argila também são boas pedidas, e já falei de alguns aqui no blog.

4. Produtos Seborreguladores

Quando a oleosidade não é tão grave, o uso de produtos com ação seborreguladora, ou seja, que regulam a produção de sebo (oleosidade), é bem indicado, já que eles ajudam a minimizar o problema, reduzir a produção de sebo e a pele fica, consequentemente, menos oleosa.

5. Os Retinoides

Os retinoides são bem vindos pra controlar a produção de sebo, mas, no caso dos medicamentos retinoides, são indicados para casos onde a oleosidade é mais intensa e por isso precisam ser receitados por um dermatologista.

Eu sou dependente do ácido retinoico (falei dele aqui) e é a melhor coisa pra minha pele, porque além de controlar a oleosidade, refina a pele, ajuda a uniformizar, a clarear pequenas manchas, deixa a pele mais viçosa e bonita.

Se a sua pele for muito oleosa, se você não consegue controlar o problema com as dicas mais básicas, converse com um dermatologista sobre a possibilidade de usar um retinoide tópico ou por via oral.

Dica Final: “Não é o Dinheiro Que Está Saindo, É a Beleza Que Está Entrando!”

Esse é o maior conselho da vida quando se trata de bons produtos pra pele (vale pra tudo) e de consultas dermatológicas. Não tem que ter canguinhagem, tem que ir no melhor médico que você puder pagar e comprar o que ele receitar. A minha dermato receita quase tudo manipulado, então acaba saindo mais barato que comprar produtos avulsos, sabe?

Não tenha dó de pagar, por que é um investimento em você, na sua autoestima,  e leve sempre esse mantra com você: “não é o dinheiro que está saindo, é a beleza que está entrando”. Aliás, gosto tanto desse mantra que já faço um post sobre isso!

Beijos

Ju

Já começo o post dizendo que eu amo colágeno, quero casar com ele, tomo todos os dias e não vou parar nunca, porque esperança é a última que morre!rs

O fato é que tomo o danado duas vezes ao dia desde os 28 anos, e minha prima, que é nutricionista, falou que eu estava jogando dinheiro fora porque ele,  seja em pó, em cápsulas ou de qualquer outro jeito não vai “entrar” no meu organismo e “correr pra pele” pra melhorar a flacidez.

Juro que fiquei chocada, porque eu sempre tomei acreditando que era isso o que acontecia, sabe? #MeJulguem

O que é colágeno?

A questão é que o colágeno nada mais é que uma proteína, proteína essa que é “quebrada” no estômago após a ingestão e  transformada em aminoácidos, que é a parte “menor”, por assim dizer, da proteína, sendo que essa parte é que absorvida pelo organismo.

Isso significa que ingerí-lo é o mesmo que ingerir aminoácidos, e o nosso organismo não identifica de onde veio esse aminoácido, se de colágeno, carne, ovo e por aí vai.

Claro que aminoácidos são bons, são essenciais, aliás, tanto pra pele, quanto pro cabelo e pras unhas, afinal eles compõem o tecido. Mas, o que é errado é achar que basta tomar o bonitinho pra que a flacidez da pele melhore, porque a coisa não é por aí!

Funciona Contra a Flacidez?

Simplificando: ele ajuda, como qualquer outra proteína, mas não é uma porção mágica que acaba com a flacidez, entende? E tão importante quanto o colágeno é uma dieta rica em proteínas, coisa um pouco complicada pra mim, que não consumo carnes de nenhum tipo.

Outra coisa importante pra quem consome colágeno é procurar opções que sejam enriquecidas com zinco,  vitamina A, C e E, já que esses micronutrientes potencializam a síntese de colágeno e possuem ação antioxidante.

Cápsulas de colágeno: atenção!

Ah, e colágeno não é tudo igual, e nisso vocês precisam prestar MUITA atenção! Aquelas cápsulas que contém 500 mg (Já achei até de 220 mg) de colágeno não compensam, porque essa quantidade é irrisória e não vai fazer a menor diferença.

Procurem produtos que ofereçam pelo menos 9 gramas por porção, e isso a gente só acha nas versões  em pó, porque o máximo que achei em cápsulas foi 1000 mg (1g).

Não faz milagre, mas não abro mão, porque gente, depois dos 30 a coisa complica, né? Vocês costumam usar? O que acham?

Beijos, Ju

Agora que todo mundo usa BB Cream, base com proteção solar e coisas do tipo, vem uma pergunta: a maquiagem pode substituir o filtro solar?

Supostamente substituiria sim, e seria uma “mão na roda”, afinal, quem não quer um produto que tenha todas as funções? Todas nós queremos, claro, mas será que isso funciona de verdade?

Não, não funciona por uma razão bem simples: pra efetivamente proteger a pele o produto precisa oferecer FPS e PPD adequados, e a grande maioria não oferece, e, mais que isso, precisa ser usado na quantidade correta, e é aqui que mora o problema.

Maquiagem Pode Substituir o Filtro Solar?

O problema é que ninguém usa o equivalente a uma colher de base ou BB cream no rosto, e é essa a medida adequada pra proteger a pele (2 gramas). Usamos uma camada fininha, até por questões estéticas mesmo, porque se passarmos as tais 2g a aparência da pele fica completamente artificial.

Ou seja, se não usarmos a quantidade adequada, o FPS “cai” e acaba não cumprindo a função de proteger a pele.

Assim, o filtro solar deve sempre ser usado, com maquiagem ou não. Ele é aplicado primeiro e em seguida aplica-se a maquiagem, que, independente de possuir ou não filtro solar, ajuda (ajudar é diferente de proteger) na proteção da pele, vez que mesmo a maquiagem que não possua filtro solar na sua formulação oferece uma proteção equivalente ao FPS 4, que, claro, não é suficiente.

Simplificando: maquiagem com filtro solar é complemento, é coadjuvante, e o ator principal continua sendo o filtro solar, que deve ser usado sempre!

Já fiz um post aqui, tempos atrás, sobre a eficácia do BB Cream no quesito proteção solar, e quem quiser conferir é só clicar aqui.

+ Maquiagem Com Proteção Solar

• BB Cream: Compensa ou Não?
• CC Cream Nude Magic
• Nude Magic BB Powder

Beijos

Ju