08.10.2013

Não Ter Filhos Também É Uma Opção

É engraçado como, quando a gente vai ficando mais velha, as pessoas, principalmente familiares e amigos, começam a cobrar determinadas coisas, como casar e ter filhos.

Mais engraçado ainda é quando a gente não tem a menor intenção de fazer nenhuma dessas coisas e a pessoa não entende que aquilo é uma escolha pessoal e não um script que todo mundo tem que seguir.

Eu nunca quis me casar (mas já fui noiva, porque contradição é meu sobrenome!) e nunca quis ter filho (um dia, quem sabe…), apesar de ser louca por crianças, e jamais me passou pela cabeça fazer qualquer uma dessas coisas simplesmente porque é o que se espera de mim ou porque é o que todo mundo faz.

não ter filhos

O que “todo mundo faz” não me diz respeito e não significa que seja certo pra mim, porque o certo depende de cada pessoa, e o que é certo pra mim pode ser errado pra você e vice-versa.

A decisão de ter um filho é uma escolha que não deve ser influenciada por nada nem por ninguém. Trata-se da sua vida, e a sua vida tem que ser regida pelas suas escolhas, porque é você que vai arcar com cada uma delas  e ponto final.

Acho que as pessoas precisam abrir um pouco a cabeça e entender que cada pessoa tem um caminho, e que as possibilidades são múltiplas, de forma que nem todo mundo se encaixa no “casar e ter filhos”, e que isso não tem nada demais, pois é um direito de cada um, e, sendo assim, todo mundo tem que respeitar, concordando ou não.

Não ter filhos também é uma opção!

não ter filhos

É muito mais bonito a pessoa assumir pra si mesma que não quer, nesse momento ou “para sempre”, ter um filho do que ter pra seguir um roteiro, sem ter, em resumo, a menor estrutura mental, emocional, financeira ou familiar pra ser mãe.

Ter filhos é uma escolha que vai te acompanhar todos os dias da tua vida, para o resto da vida, então é bom que você esteja certa do que está fazendo, porque uma criança precisa de dedicação, de amor, de disciplina, de cuidado e de carinho, dentre muitas outras coisas.

Não vou falar da parte boa, porque essa a gente já sabe e é mesmo maravilhosa, mas a vida não é feita só de coisas boas… Aquele bebê lindo e rosadinho que, por muito tempo, precisará de cuidado 24 horas por dia vai crescer e fazer escolhas com as quais você não concorda. Ele vai cometer erros, ele vai te decepcionar, ele vai te deixar louca de preocupação quase todos os dias e mesmo assim você precisará estar emocionalmente equilibrada para amá-lo, apoiá-lo, defendê-lo, protegê-lo e oferecer seu colo, seu ombro, suas mãos…

não ter filhos

Respeite, apenas isso!

E você tem que saber que vai precisar renunciar a muitas coisas, porque cada escolha nessa vida é uma renúncia,  isso pode sim gerar frustrações, e você não pode jogar o peso das suas frustrações, que foram fruto de suas escolhas, nas costas dos seus filhos (isso é o que mais vejo acontecer…).

Filho é pra sempre, então só tenha se você estiver certa de que é “isso mesmo”, porque ser mãe não é “parir” e deixar pra babá criar. Ser mãe é mais, infinitamente mais do que isso, porque filho a gente tem por amor, não pra tapar buraco, pra seguir script,  por medo da solidão ou da velhice.

Assim como ter filhos é um ato de amor, não tê-los também é, porque significa que você, mesmo querendo, mesmo desejando, sabe que não pode, naquele momento, oferecer tudo o que uma criança quer, precisa e merece.

E isso precisa ser respeitado.

Beijos, Ju

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06.10.2013

Aprendendo a Envelhecer…

Até dois anos atrás eu tinha uma super neura de envelhecer, e já até falei sobre isso nesse post aqui, mas passar pela “cancela” dos 30 me deu uma certa serenidade pra encarar a passagem do tempo como uma aliada e não como inimiga.

Isso, de certa forma, me tranquiliza um pouco, porque maior que o medo de envelhecer sempre foi o medo de não saber envelhecer e, por isso, acabar sendo uma caricatura mal acabada do que fui um dia.

Claro que envelhecer não é exatamente o nosso desejo de beleza, mas já que é impossível evitar que isso ocorra, porque não aprender a parar de brigar com o inevitável e tornar o processo menos doloroso e mais suave?

saber envelhecer

Pra que abusar e cometer excessos que nos deixe tal e qual uma “boneca de cera” deformada?

Sou super  a favor de plástica e de procedimentos estéticos, porque, afinal, ninguém é obrigado a conviver com algo que cause incômodo, mas é essencial que se tenha bom senso para que qualquer tratamento tenha como resultado o “auto melhoramento”, uma coisa que é extremamente saudável. O que não é saudável, ao menos pra mim, é ter  50 e querer aparentar boca de 5, pele de 10 e aparência geral de 15. Não dá, é feio, é forçado, é ridículo…

Uma puxadinha aqui, uma esticadinha ali e um preenchimento acolá são ótimos, mas mudanças radicais, daquelas em que o rosto fica tão esticado que a pessoa perde a expressão, ou que a boca fica tão grande que mais parece de peixe são feios  e irreais, porque a juventude eterna não existe, simples assim.

Acho lindo quem sabe envelhecer, sabe? Acho incrível quem envelhece se cuidando, tendo a pele bonita, iluminada, mas sem “olho nas têmporas”, sem nariz que mais parece um fiapo ou boca que toma quase todo o rosto, porque rugas são marcas do que se viveu, e isso não tem como apagar, embora possa  e deva ser suavizado caso a pessoa queira (e quase todo mundo quer!).

exagero de plástica

Uma ruga a mais ou uma ruga a menos não tira a beleza de ninguém, ao contrário, tornam a mulher, de certa forma, ainda mais bonita, porque significa que ela tem mais experiência, que é uma mulher muito mais interessante, e ser uma mulher interessante é muito mais “jogo” que ser uma mulher bonita, porque a beleza é efêmera, passa rápido, e até enjoa, porque rapidinho a gente se acostuma com ela, enquanto que uma mulher interessante fica cada vez mais interessante com o passar do tempo.

No mais, é com o tempo que a gente adquire um ingrediente básico que faz toda diferença: segurança! Sem segurança não há beleza que se sustente, e isso é coisa que a gente só aprende a ter com as experiências da vida.

Portanto, a cada ano não temos que nos sentir menos bonitas, mas sim mais, muito mais poderosas, porque é isso que nós somos, afinal!

Beijos e bom domingo!

Ju

05.09.2013

Seja Você, Seja Lá Quem Você For!

Essa semana li alguns textos do Osho (Mesmo não concordando com várias coisas que ele falava, admito que foi um dos mestres iluminados mais inteligentes e mais livres do mundo, e isso é louvável!) que gostei bastante sobre ter suas próprias regras, porque viver uma viva ditada pelos outros, todos os outros, é a coisa mais vazia do mundo.

Então, aproveitando o “gancho”, eu quero falar de regras, eu quero falar de julgamento e de todo esse mundo de “bagagem” que nos é empurrado, mas não vou falar muito  das regras impostas pelos outros ou do julgamento alheio. Prefiro olhar a coisa por outro ângulo e falar do quanto nós nos julgamos, do quanto nós nos limitamos, do quanto nós nos censuramos. Sim, porque ao contrário do que dizia Sartre, o inferno não são os outros, somos nós mesmo!

seja autêntico

Nós somos domesticados desde muito cedo, e aprendemos, por tortas vias, a nos comportar, pensar, sentir, querer e agir de acordo com o que esperam de nós. Mas o  pior não é sermos submetidos a isso, o pior, pra mim, é crescer e não conseguir  perceber o absurdo disso tudo e continuar agindo como é esperado, agindo de acordo com o que é socialmente aceito.

Cerceamos as nossas vontades, os nossos sonhos, nossos desejos mais profundos, nossa natureza, pra cabermos “na caixinha”, pra fazermos bonito para os outros, e com isso vamos “enfeiando” por dentro. Tem coisa mais triste e vazia do que isso?

liberdade

Eu aprendi, em um livro que toda mulher deveria ler (tem post sobre ele aqui), que “ser nós mesmas faz com que nos isolemos de muitos outros e, entretanto, ceder aos desejos dos outros faz com que nos isolemos de nós mesmos”. E eu, sinceramente, prefiro me isolar do mundo todo desde que continue próxima de mim mesma do que o contrário, porque o isolamento de si mesmo mata qualquer pessoa por dentro… A vida seca, a alma fica oca…

O grande problema é que  a partir do momento em que nos assumimos, em que passamos a viver do nosso próprio jeito e sob as nossas próprias “regras”, pagamos um preço, e um preço alto, porque passamos a ser  ainda mais julgadas, só que isso é muito pequeno diante do que conquistamos: a liberdade de ser nós mesmas.

liberdade

Pra mim, não importa se vou ganhar ou perder com minhas escolhas, desde que eu tenha a liberdade de fazer cada uma delas de forma consciente. Não importa o preço, eu pago. Não importa o sofrimento que isso gere, eu aceito. Não importa quem vai me julgar, me apontar ou condenar. Podem condenar (e todo mundo condena tudo mesmo, inclusive eu e você),  porque esse é um dos preços que se paga . Se a consequência é essa, eu aceito sem pestanejar, porque é impossível viver a própria vida seguindo a cabeça de quem quer que seja, seguindo as regras e imposições de outro que não você.

É a sua vida, sabe?  Trata-se da SUA vida e ela deve ser pautada nos seus parâmetros, nos seus sonhos, nas suas vontades, na sua experiência, na sua verdade e não nos desejos, julgamentos ou vontades alheias.

Liberdade1

Então, não se preocupe com o que os outros vão pensar. Todo mundo sempre pensa alguma coisa… Não se importe com o que vão falar. Todo mundo sempre fala de tudo… Apenas faça o que te faz feliz, o que te proporciona alegria, o que você quer fazer. Não importa se é ridículo (olha o julgamento aí…), não importa se “não tem cabimento”, não importa se é “sem pé nem cabeça”…

E, por favor, pare de se julgar, pare de se condenar, pare de achar que tudo é errado, que nada é adequado ou coisas do tipo.  Não seja uma cópia, não seja um fantoche… Esqueça as regras, esqueça os outros e seja apenas você. Seja autêntico, seja você, seja lá quem você for!

Beijos

Ju

O que você acha do JV?
Fiz a escova da Marie Luise e amei. Só faço ela.
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