Pra mim, muito mais importante do que falar de produtos de beleza é falar sobre autoestima, porque o que eu mais vejo é o quanto nós, mulheres, nos depreciamos, o quanto nossa autoestima é baixa e o quanto deixamos que nos digam que não somos boas o suficiente por não sermos magras, por não termos o cabelo assim ou assado e por aí vai. Pior de tudo, nós acreditamos nisso.
Até um certo período da vida eu tive sim problemas de autoestima, eu era insegura, como quase todo mundo, mas o engraçado é que isso nunca esteve relacionado com o meu peso, porque magra eu nunca fui e, sinto informar, jamais serei por uma razão simples: a minha estrutura óssea é grande, é larga, e isso não tem como mudar.
Quando digo que minha autoestima nunca esteve relacionada com meu peso é porque nunca me depreciei por causa disso e nunca permiti que ninguém o fizesse, porque, aliás, uma coisa é certa, a gente está onde a gente se coloca, onde a gente se permite, então ninguém vai falar nada de você se você não permitir. E eu nunca permiti.
Eu não sei exatamente como e quando isso aconteceu, mas conheço poucas pessoas nessa vida tão seguras quanto eu, e isso não tem nada a ver com o externo, isso vem de dentro. Isso é auto valorização, ou, como costumo dizer, “autoamor”. Não importa se eu não sou magra, não importa se a minha pele não está perfeita, não importa se o meu cabelo não é isso ou aquilo, nada disso importa, porque eu aprendi a me amar exatamente como eu sou e, sinceramente, a opinião de quem quer que seja não muda em nada isso, porque o que os outros acham de mim é problema deles e não meu. E o engraçado é que quando a gente age assim, as pessoas começam a nos enxergar de outra forma… É, você “se sabe” bonita de tal forma que os outros te enxergam do mesmo jeito!
Minha mãe fala muito, em tom de alerta, que eu sou “autossuficiente” demais, que eu deveria ouvir os outros, mas não acho que seja isso… Quem me acompanha a mais tempo sabe que eu tenho um lado espiritual muito forte, que isso é essencial pra mim, e uma das coisas que a espiritualidade me ensinou é que nada pode te afetar se você não permitir que isso penetre em seu interior. Então, não é questão de ser ou me achar autossuficiente, é só não permitir que a opinião de terceiros moldem a forma como eu me sinto. É fácil? Não, mas é libertador.
O intuito do post é só mostrar que vocês precisam se amar, se valorizar e não permitir jamais que ninguém “diminua” vocês pelo que quer que seja. Vocês são maravilhosas exatamente do jeito que são, e se quiserem melhorar algo, será por vocês e não pela opinião de terceiros.
E, outra coisa, nenhum produto, seja de cabelo, de beleza ou de maquiagem, levanta a autoestima de ninguém. Então, antes de sair comprando o mundo (e se embolando no cartão de crédito), invista em você, no seu interior, e enxergue a mulher linda que você é. Sim, porque você é, só anda meio cega!
Tenho alguns livros bem legais sobre o tema e essa semana ainda começo a compartilhar aqui, tá?
Beijos
Ju