Se tem uma coisa que aprendi é que a gente não pode fazer nada pela metade, e isso vale pra tudo na vida, sabe?
Não vale amar pela metade, entrar numa relação com outra pessoa ainda na cabeça ou sem ter certeza de que, naquele momento, é aquilo que você quer. Não se fica com alguém pra “passar o tempo”, porque tem “pena” de terminar, medo de magoar o outro ou algo do tipo. É injusto com você, é desonesto com o outro, e atrasa a vida de ambos.
Não se tem amigos “mais ou menos”, só pra não ficar sozinho. Ou é amigo ou não é, ou tá junto ou não tá, não tem que ter meio termo. Gaste seu tempo construindo relações de verdade, com pessoas que também queiram estar com você, e que estejam na queda ou no auge.
Não trabalhe com o que você não gosta, não assuma o que você não quer, não tenha medo de dizer não. O talvez é, sempre, a maior das prisões.
Claro que nem sempre a gente pode fazer o que quer, no momento em que quer, e tá tudo bem, porque primeiro a gente faz o que pode, pra depois fazer o que quer.
O problema é que a grande maioria das pessoas se acomoda com “o que pode” e deixa de lado o que realmente quer, porque tem medo de arriscar, de sair da zona de conforto, de perder o que já conquistou, de desagradar, de mudar.
E aí, bom, gasta-se uma vida inteira vivendo mais ou menos, sentindo pela metade, fragmentado, insatisfeito, sem jamais estar completo. E isso lá é vida, minha gente? Isso é, no máximo”, morrer aos pedaços, se matando um pouco a cada dia.
Não, eu já não sou tão ingênua e bem sei que “ser inteira” dá um trabalho danado e exige uma coragem absurda, mas aprendi que preciso, todos os dias, fazer isso por mim, porque se é pra viver, que eu viva de verdade, não pela metade.
Beijos, Ju ♥