20.05.2016

Eu não quero que você concorde comigo…

Não mesmo!

Tenho achado interessante o clima cada vez mais crescente de “ou isso ou aquilo”, “ou preto ou branco”, como se as coisas na vida fossem simples assim, como se concordar com uma coisa significasse ser contra outra, com as pessoas agindo como doutrinadores (ou seriam ditadores?), buscando sempre aqueles que concordem com suas ideias e digam amém para seus pontos de vista… Acho interessante porque eu não quero que você concorde comigo, quero que você pense com a própria cabeça, que discorde quantas vezes achar que deve, que a gente cresça com as divergências e continue convivendo bem apesar delas.

E sabe porque? Porque isso é saudável. Porque isso torna tudo mais interessante, mais vivo, mais real. Porque isso gera crescimento. E, por fim, porque isso mostra o quão capazes somos de agir como adultos e não como crianças mimadas que batem o pé e viram a cara quando são contrariadas.

Eu não quero que você concorde comigo…

eu não quero que você concorde comigo juro valendo

Quando digo que não concordo com você, não significa que não gosto de você, que sou melhor ou pior que você, que estou contra você. Significa somente que tive experiências de vida diferentes das suas, e que isso me deu uma visão diferente, e que você, se tiver o mínimo de bom senso, não vai tentar rotular e invalidar as minhas experiências para que o seu ponto de vista pareça mais certo que o meu.

Não vai porque isso é baixo, porque isso é raso, porque você pode ser melhor que isso, eu sei.

É preciso entender o óbvio: não existe, e jamais existirá, num mundo com bilhões de pessoas vivendo realidades completamente diferentes, tendo valores e experiências mais diferentes ainda, consenso sobre a grande maioria das coisas.

Para cada caso concreto, onde a gente espera que seja meio lógico que todos concordem conosco, existe uma multiplicidade imensa de valores e fatores envolvidos, o que admite a feitura de análises a partir de perspectivas completamente diferentes e, não raras vezes, inconciliáveis, e não tem nada demais nisso. É maravilhoso, aliás, que seja assim.

eu não quero que você concorde comigo juro valendo

Sim, isso é bom, e desde que você não ache que a sua verdade é a única verdade possível, você é o tipo de pessoa que sempre quero ao meu lado, e que todos deveriam querer. Porque quem diz amém e concorda com tudo o que eu digo não me ajuda em nada. Não me faz pensar, olhar o mesmo fato sob ângulos diferentes, abrir os olhos para outras realidades. Não me faz crescer, não me mostra o quão pouco eu sei, e não me faz exercer as mais importantes virtudes: tolerância, humildade e generosidade.

Virtudes que, diga-se de passagem, evitam que eu me torne uma ditadorazinha de quinta categoria, daquelas que vivem de aplausos, todos falsos, evidentemente, e que finge acreditar neles.

Quem quiser ler mais posts com essa vibe, já escrevi esses aqui ó:

Beijos, Ju♥

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10.05.2016

Zona de Conforto: A Pior das Prisões!

Mesmo!

Dia desses “abri” o Instagram (@jurovalendo, segue lá!) e dei de cara com uma frase do sempre maravilhoso Zack Magiezi que dizia exatamente isso: ” Vi os sonhos se prostituindo na zona de conforto”.

Sabe tapa na cara, banho de água fria, soco no estômago e coisas do tipo? Foi o efeito dessa frase em mim. Não que eu seja conformista, porque faz tempo que deixei de ser, e tive que ter muita coragem pra jogar um mundo de coisas pro ar pra viver os meus sonhos, mas o fato é que em alguns aspectos da vida eu tô, literalmente, estacionada.

Estacionada porque fiquei tão ocupada cuidando dos sonhos, que, veja só, andei esquecendo de mim e fui levando quase todo o resto no piloto automático, sem parar pra pensar no que eu realmente queria ou, pior ainda, sem tomar decisões simplesmente para não ter que gastar tempo e energia com o que viria depois.

Zona de conforto: a pior das prisões!

zona de conforto juro valendo

Talvez seja mais que isso. Talvez seja covardia mesmo, porque no fundo eu continuo com aquela mania boba de querer agradar, de não ser a que causa tristeza, a mensageira das notícias ruins. Porque, pra muitas coisas, e por mais absurdo que seja, eu continuo esperando que a vida faça o que eu deveria fazer.

E foi pensando nisso, e nas dezenas de certezas que eu achava que tinha, que passei uns dias olhando pra dentro, bem mais fundo do que costumava olhar, e fazendo perguntas que há tempos não fazia. E depois de tirar alguns filtros, principalmente os chamados “filtros do conforto”, aqueles que fazem com que a gente enxergue somente o que quer, ou que acha que quer, porque já é conhecido e seguro, pude abrir os olhos e enxergar com muito mais clareza o quanto mudei nesses últimos anos.

Porque sim, a gente muda e, quando isso acontece, os sonhos, quereres e vontades mudam também, e foi aí que me dei conta de que muitas das coisas que eu queria ontem são completamente diferentes das que quero hoje, e que preciso tomar decisões e mudar alguns rumos já. Não amanhã ou depois, mas agora.

Agora porque a vida não espera, porque não dá mais pra ficar em cima do muro, porque o tempo passa rápido demais pra que a gente perca um segundo sequer com coisas que não queremos mais, que não nos representem mais, que não façam o coração vibrar.

E já que é pra fazer, que seja de vez, com força e coragem, porque não se salta uma fenda com dois pulinhos, né? É preciso abrir os olhos e se jogar. Se jogar em tudo o que te faz feliz, saboreando cada gota de vida e fazendo tudo aquilo que você quer, que você é.

E é bem isso que, a partir de hoje, eu vou fazer. Mesmo que cause dor. E vai causar. Mesmo que faça sofrer. E vai fazer. Mesmo que tire muitas coisas do lugar. E vai tirar. Mas se é pra ser leal a mim, se é pra manter minha integridade de alma, vai valer a pena!

Beijos, Ju♥

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04.05.2016

Eu tenho o direito de ser diferente… E você também!

Sim, sempre!

Não sei quando foi que ficou estabelecido que todo mundo precisa ser igual, quando o diferente, além de natural,  é tão mais legal, mas o fato é que no grande teatro que a vida se transformou, com as pessoas agindo, e esperando que as outras também ajam, como bonecos de cera, o direito de ser diferente, de ser o que se quer, o que se é, anda cada vez mais “ameaçado”

Por vias tortas aprendemos, lá no comecinho da vida, a nos comportar, a sentir, a pensar e agir de acordo com o que esperavam de nós. Nós fomos moldados na “fôrma do ideal” de nossa família, sociedade e cultura, e como o sistema de recompensas funcionava bem, a gente se adequava.

Se adequava pra ser aceito, pra ser querido, pra ser amado. Se adequava, tempos depois, pra “fazer parte”. E nos acostumamos tanto com o tal do se adequar, com as máscaras que aprendemos a usar, que “crescemos” e continuamos agindo de acordo com o que esperavam de nós, sem, uma vez sequer, olhar pra dentro e perguntar se era aquilo mesmo, se éramos aquilo mesmo.

O direito de ser diferente

direito de ser diferente juro valendo

E assim, pra “caber na caixinha” do socialmente aceito, perdemos, pouco a pouco, a pulsação. Esquecemos quem verdadeiramente somos, abafamos dentro do peito os nossos sonhos, as nossas vontades e nossos desejos mais profundos, e não só nos isolamos, mas nos perdemos de nós mesmas.

E quando isso acontece, quando você esquece de quem é pra ser quem o outro quer, por medo da rejeição, você morre por dentro, e morre, veja só, por causa da rejeição. Não a dos outros, mas a de si mesma.

Você se rejeita quando tem medo de mostrar quem você é e o que você quer. Você se rejeita quando cala a própria voz e acata tudo o que o outro diz por puro medo de ser julgada. Você se rejeita quando deixa de fazer o que quer, de correr riscos e de cometer erros por medo de ser apontada pelos outros. Você se rejeita quando vai contra o seu próprio ser pra agradar a quem quer que seja. E se rejeita tanto, e na maioria das vezes sem perceber, que a alma vai ficando oca, a vida vai ficando seca e, no fim, todo mundo acaba rejeitando você.

Sei bem pouco da vida e ainda tenho muita estrada pela frente, e nesse meio tempo já meti o pé pelas mãos muitas vezes, já fiz coisas das quais não me orgulho, já chorei litros, já me perdi, me culpei, me condenei e muitas coisas mais… Mas eu sou humana, vou cometer erros sempre, e, me perdoem os semi-deuses desse mundo, viver é isso mesmo.

E é por isso que hoje escolho viver do meu jeito, com as minhas próprias regras, sem sequer cogitar a possibilidade de ser o que esperam que eu seja, porque aprendi não só a me aceitar, mas, principalmente, a amar tudo o que me torna diferente, que é, no fim,  o que faz de mim o que realmente sou.

o direito de ser diferente juro valendo

E sim, eu bem sei o preço que se paga por isso, mas esse é um preço que pago com prazer, pois nada é tão valioso quanto a liberdade de ser o que se é, de sentir, pensar, falar, sonhar e fazer o que a gente realmente quer. E sabe porque? Porque essa é a minha vida, e ela deve ser pautada nos meus parâmetros, nas minhas vontades, nos meus sonhos, nas minhas crenças e não nos desejos, ideais e julgamentos alheios.

Serei julgada por isso? Com certeza, mas todo mundo (infelizmente…), inclusive eu e você, julgamos, condenamos e apontamos o dedo o tempo todo, e a gente não precisa se importar muito com isso, porque quando a gente se importa acaba dando poder ao outro. Poder de moldar as nossas ações, a nossa vida, o nosso destino…

Vou sofrer por ser “condenada”, por não ser aceita e outras coisas mais? Vou, em algum grau vou sim. Mas se esse é o preço, eu pago. Se essa é a consequência, eu aceito. O que eu não aceito é alterar, por nada nesse mundo, a pessoa que eu sou, é viver como um fantoche, sendo comandada e direcionada por alguém que não seja eu.

E mesmo que eu cometa mais um milhão de erros, e mesmo que eu perca 100 milhões de vezes, vou continuar teimando em ser quem sou, porque no fim não importa se vou ganhar ou perder com minhas escolhas, se vou errar ou acertar, porque todo mundo vai de um jeito ou de outro. O que importa é que eu tenha a liberdade de escolher cada um dos meus caminhos, de fazer cada uma das minhas escolhas, de ser  eu mesma, enfim.

Beijos, Ju♥

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