23.09.2013

Livro da Semana: Comprometida

Comprei esse livro semanas atrás e, claro, fui super influenciada por “Comer, Rezar e Amar”, que adorei. Confesso que o “pavor” da autora pelo casamento também me deixou curiosa em relação ao livro, porque eu compartilho do mesmo sentimento, então foi um livro bem útil pra mim, sabe?

Quem leu Comer, Rezar e Amar sabe que a Elizabeth se apaixonou pelo Felipe, “um brasileiro de passaporte australiano que morava na Indonésia”, e depois disso eles se mudaram, numa espécie de “arranjo”, para os Estados Unidos, onde prometeram, além de amor eterno, nunca se casarem.

comprometida

Acontece que, um belo dia, após voltarem de uma viagem, um oficial da imigração deu a singela notícia de Felipe nunca mais poderia estrar nos EUA, a menos que se casasse com Liz. Como problema pouco é bobagem, eles foram obrigados a passar mais de 10 meses vagando pelo sudeste asiático enquanto esperavam a autorização do governo para que pudessem se casar e voltar ao país.

Nesse lapso temporal, a autora aproveitou para fazer uma pesquisa das boas sobre o casamento e, por fim, fez as pazes com ele.

A história é essa, mas o livro é muito interessante e gostoso de ler. Aliás, os livros da Elizabeth são sempre fáceis de ler, engraçados e bem honestos, sinceros, e por isso cativam tanto.

Esse é  um livro bom pra que a gente reflita, sabe?  Acho legal ler a história de quem tem receios parecidos com os meus, sobretudo no caso da Elizabeth, que tem o bom senso de mostrar os vários ângulos da mesma história.

comprometida

Eu sempre fui da opinião de que, no casamento, o homem ganha muito e a mulher perde demais, porque é altamente improvável que uma pessoa consiga cuidar de si, do marido, dos filhos, da casa e ainda consiga trabalhar, ter uma carreira. Já o homem só sai ganhando, porque ganha uma “governanta” pra cuidar da casa e das coisas dele, uma esposa e filhos, tendo que se preocupar somente com a carreira. Ou seja, a balança não favorece a mulher nem um pouco!

E, acreditem, até isso foi abordado no livro, e muitas outras coisas que sempre questionei, o que deixou tudo muito mais interessante, porque parecia que ela estava falando “pra mim”, sabe como é?

O livro é da Editora Objetiva e custou coisa de 30 Dilmas. Gostei demais e indico muito!

Beijos

Ju 

08.09.2013

Livro da Semana: A Culpa é das Estrelas

Vi, uns dias atrás, um post lá da Vivi, do Pop Topic, sobre os livros do John Green e acabei correndo na livraria no dia seguinte pra comprar um dos livros do autor, A Culpa é das Estrelas.

A Culpa é das Estrelas

A Culpa é das Estrelas

Não acompanhei o burburinho em torno do livro (só li sobre isso depois), o que foi ótimo, porque se tivesse começado cheia de expectativas, ficaria analisando tudo o tempo todo e dificilmente teria gostado tanto. Aliás, se tivesse visto a quase unanimidade de opiniões  em relação ao livro, não teria sequer comprado, porque sou daquelas chatas que deixa de gostar de uma coisa simplesmente porque todo mundo gosta. É, pra mim o clichê é válido e toda unanimidade é burra!

a culpa é das estrelas

A história do livro é simples, até  real e, de certa forma, “comum”, sem nada de muito extraordinário,  ou de, a primeira vista, muito profundo.

A construção dos personagens foi bem feita, embora ache  pouco crível que alguém de verdade fosse como Hazel, “protagonista da história”, e o autor se mostra, em cada capítulo, muito mais inteligente do que eu imaginava (que bom!). Sabe inteligência que pega a gente na rasteira, de surpresa, sem que a gente espere? Foi desse jeito!

A Hazel é uma menina de 16 anos que convive já faz tempo com um tipo de câncer terminal que está mais ou menos sob controle, mas que não tem chances de cura. Ou seja, pra ela o futuro não existe, só o aqui e agora (e não é assim com todo mundo?), e sem muitas expectativas.

a culpa é das estrelas

Acontece que essa menina tem um grau de aceitação bem alto  da doença, das limitações e da vida, e, como falei antes, isso é  pouco crível pra qualquer pessoa, o que dirá para uma menina de 16 anos. Contudo, o humor ácido, a inteligência,  a ironia e a personalidade forte  da personagem são bem interessantes.

Daí que a Hazel conhece o Gus, que perdeu uma perna por conta do câncer,  que é um fofo, que é lindo e super cativante, e, como não poderia deixar de ser, eles se apaixonam, e vivem, na medida do possível, uma história que, embora não seja aparentemente (só aparentemente)  profunda, é tocante…

Não vou contar o final da história pra não perder ” a graça”, mas o livro, que  tem uma escrita impecável, mas nada rebuscada, e uma leitura que flui facilmente, me pegou de jeito e eu chorei horrores quando ele disse ” eu acendi como uma árvore de Natal, Hazel Grace” (eu já vi isso antes…). E chorei até o final do livro, que li de um  “único suspiro”, até às três da manhã.

a culpa é das estrelas

Tá aí uma coisa interessante do John Green: mesmo achando, a princípio, pouco crível as reações e a personalidade dos personagens (eu sou uma chata que analisa tudo!), eu acreditei na história que ele contou, eu me emocionei com os personagens, eu ri e chorei com eles, e isso é essencial pra que eu goste de um livro, claro. Mas foi mais que isso, bem mais…

Me surpreendi com as “entrelinhas” e com as reflexões implícitas da história, e achei fantástico que, pra quem conseguir observar com um pouquinho mais de cuidado, tenham tantos  outros  (tão amplos e até tão profundos) conteúdos inseridos dentro da história principal. E essa é, com certeza, a melhor parte da história!

Outra coisa que gostei muito é que o livro não é um conto de fadas e não existe nele o ” e foram felizes para sempre”. Odeio livros em que os personagens são fantoches nas mãos do autor, porque os personagens precisam ter, como dizia Jorge Amado, “vida própria”, pois só assim eles podem tocar, emocionar, fazer pensar…

a culpa é das estrelas

Resumindo: o melhor do que o livro não é a história em si, mas o que se extrai dessa história.

Separei uns trechos legais do livro, vejam só:

1- Alguns infinitos são maiores que outros… Há dias, muitos deles, em que fico zangada com o tamanho do meu conjunto ilimitado. Eu queria mais números do que provavelmente vou ter.

2- Meus pensamentos são estrelas que eu não consigo arrumar em constelações.

3- Você está tão ocupada sendo você mesma que não faz ideia de quão absolutamente sem igual você é.

4- As marcas que os seres humanos deixam são, com frequência, cicatrizes.

5- Esse é o problema da dor, ela precisa ser sentida.

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6- Tentar me manter a distância não vai diminuir o que eu sinto por você. (…) Todos os esforços para me proteger de você serão inúteis.

7- Eu não estava mentindo de todo. Estava só escolhendo uma das verdades.

8- Amar é isso. Amar é cumprir a promessa mesmo assim.

9- Eu fiquei pensando no verbo lidar, e em todas as coisas não  lidáveis com que se tem que lidar.

O livro é da Editora Intrínseca e qui em Jee é possível achar o livro na Nobel da Hiper, e, é claro, dá pra comprar pela net.

Paguei menos de 30 Dilmas nele e gostei demais!

Beijos

Ju

14.07.2013

Livro: Vida, Amor e Riso – Osho

Um dos livros que mais gosto do Osho, pela simplicidade e fácil compreensão, mas também pela profundidade, é o Vida, Amor e Riso. É um livro que todo mundo deveria, ler, sabe?

Existe muito preconceito em relação ao Osho, e eu mesma não concordo com muitos dos posicionamentos dele, mas uma coisa é certa: a vida da qual ele fala é a vida que todos deveriam viver, uma vida onde você aceite o que você é, onde você não precise fingir, onde você não se compare com quem quer que seja, onde  não precise tentar ser o que você não é, uma vida onde você seja exatamente o que é e ponto.

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Só que o que acontece não é isso. Desde cedo somos “treinados” pra agradar, pra sermos aceitos, pra sermos apreciados,  pra sermos o que os outros esperam que nós sejamos,   e com isso escondemos quem realmente somos e, não raras vezes, nos perdemos de nós mesmos, o que é uma lástima.

Vou colocar alguns trechos desse livro, que foi escrito em forma de “perguntas e respostas”, tá?

“Somente os corajosos podem viver. A coragem é o primeiro passo a ser aprendido. Apesar de todos os medos, temos que começar a viver. E por que é preciso coragem para viver? Porque a vida é insegurança. Se você fica preocupado demais com proteção, você permanecerá confinado em um pequeno cantinho, quase em uma prisão, construída por você mesmo. Será seguro, mas não será vivo. Não terá aventura nem êxtase.”

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“O único elemento da vida é o risco; quanto mais você arrisca, mais você está vivo. E, uma vez que compreenda isso – não por desespero, não por impotência, mas a partir de uma consciência meditativa – uma vez que compreenda isso, você fica arrebatado pela absoluta beleza da possibilidade.”

“Tudo que você faz deveria estar expressando você, deveria ter sua assinatura. Então a vida se tornaria uma celebração continua. A vida deveria ser uma celebração contínua, um festival de luzes durante todo o ano. Somente então você pode crescer, você pode florescer. ”

“O homem nasceu para se realizar na vida, mas tudo depende dele. Ele pode não alcançar. Pode continuar respirando, pode continuar comendo, pode continuar envelhecendo, pode continuar indo em direção à sepultura – mas isso não é vida. Isso é uma morte gradativa, do berço à sepultura, uma morte gradual ao longo de setenta anos.”

Pra quem quiser ler o livro, o PDF está AQUI.

Beijos

Ju

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